quarta-feira, 8 de novembro de 2017
Mozinhos - Fernão Mendes Pinto
quinta-feira, 2 de novembro de 2017
Mozinhos - Sefarad: Investigadores de a brincar com coisas sérias...
Actual - 2017
1992
Nesta casa viveu o último morador:
Isaías Augusto Macena, solteiro, tendo emigrado e regressado de Angola, (falecido,1956), filho de José Joaquim Macena e de Maria dos Anjos da Costa Peixeira, neto de Manuel António da Costa Peixeira e de Leonor do Nascimento; bisneto de Alexandre José e de Maria José (Mozinhos), Francisco António da Costa e de Luísa Inácia Peixeira (Souto); trineto de Manuel Gregório e de Bárbara Maria (Mozinhos) - a casa foi construída em 1862... pela análise dos respectivos cadastros, nunca a casota terá pertencido a outras famílias - nada de judiarias, nem resquícios... Aliás nos Mozinhos, eventualmente, lugar do antigo mosteirinho "monaquinhos", não aponta para a influência judaica, sem qualquer juízo de valor , até porque foram terras do couto de Marialva.
Mozinhos: 24-06-1852, baptizou-se António Joaquim, filho de Manuel António da Costa e de Leonor do Nascimento, dos Mozinhos; neto paterno de Francisco António da Costa e de Luísa Inácia; neto materno de Alexandre José e de Maria José, dos Mozinhos; foram padrinhos Manuel António “de Alexandre?” e a avó da baptizada, Maria José; testemunharam Joaquim Gonçalves e Manuel António Martins, do Souto.
Mozinhos: 18-03-1887(Reg.13). Baptizaram Faustino, filho de José Joaquim Macena e de Maria dos Anjos. “Aos dezoito dias do mez de Março do anno mil oito centos oitenta e sete nesta egreja parochial de São Pedro do Souto, concelho de Penedono, diocese de Lamego baptizei solenemente um indivíduo do sexo masculino, a quem dei o nome de Faustino e que nasceu nesta freguesia pelas oito horas da manhã do dia dezoito do mez de Fevereiro do corrente anno; filho legítimo /e primeiro do nome/ de José Joaquim Macena e Maria dos Anjos, jornaleiros, naturaes, elle da freguesia de Costoias, concelho de Volla Nova de Foz Coa, deste bispado e ella desta freguesia, aqui recebidos e parochianos, moradores na povoação dos Mozinhos: nepto paterno de João Damasceno e Maria de Jesus e materno de Manuel António da Costa Peixeira e Leonor do Nascimento. Foram padrinhos Manuel António Macena e sua irmã Claudina de Jesus, solteiros, jornaleiros da supra citada freguesia de Costoias, os quaes sei, por informação, serem os próprios. E para constar lavrei em duplicado este assento que depois de ser lido e conferido perante os padrinhos só eu assigno, em razão d´elles não saberem escrever. Era ut supra. O Abb. Ignacio d´Almeida.
Mozinhos: 10-09-1876 (Reg.21). Baptizou-se Ermelinda, filha de José Joaquim Macena e de Maria dos Anjos Peixeira.”Aos dez dias do mês de Setembro do anno de mil oitocentos e setenta e seis, n´esta igreja parochial de S. Pedro do Souto, concelho de Penedono, bispado de Lamego, baptizei solenemente um indivíduo do sexo feminino, a quem dei o nome de Ermelinda, nascida nos Mosinhos, logar d´esta freguesia, no dia vinte e nove d´Agosto, do corrente anno, pelas quatro horas da tarde; filha legítima de José Joaquim e Maria dos Anjos, naturaes elle de Custoias, concelho de Villa Nova de Fozcôa, bispado de Lamego, e ella d´esta minha freguesia onde são moradores, jornaleiros: neta paterna de João Damasceno e Maria de Jesus; materna de Manuel António Peixeira e Leonor do Nascimento. Foram padrinhos Manuel António Peixeira e Leonor do Nascimento, proprietários, avós maternos da baptizada. E para constar lavrei em duplicado este assento que eu só assigno em razão dos padrinhos não saberem escrever. Erat ut supra. O Abb= Luís Clemente de Sequeira.”
1992
2017
Nesta casa nasceram e viveram os abaixo transcritos; faleceu, já no século XX, Teresa de Jesus Costa, natural de Bebeses, filha de Joaquim António Costa e de Josefa Maria, mulher de Francisco Manuel Aguiar (que até foi vogal da Paroquia do Souto); pela consulta dos respectivos cadastros, esta casa sempre foi pertença dos ascendentes de Luís Manuel de Sousa Peixeira, não se sabe quem construiu cuja família ali residiu, pelo menos a partir de meados do século XVI, provavelmente, primeiros moradores: foram, então 2 habitações, de um lado da família Matias, do outro, dos Aguiar (Aguiar que baptizaram filhos cujos padrinhos foram sacerdotes, foram zeladores da Capela de Santa Bárbara, na qual efectuaram obras de restauro (Joaquim António Aguiar/Maria da Assunção Corrêa) e, também detentores da Capela de São Francisco, ruína no monte do mesmo nome e a restante estatueta em Bebeses: traços de judaísmo? Como? onde?
Mozinhos:10-06-1788, baptizaram Francisco José Aguiar, filho de Pedro Aguiar e de Ana Maria. “Em os dez dias de Junho do anno de mil setecentos oitenta e oito baptizei solenemente Francisco José filho legítimo de Pedro d´Aguiar natural de Arriolla e sua mulher Anna Maria natural da quinta dos Mozinhos desta Paroquia fica sendo nepto paterno de Joam Rodrigues da Cruz e de sua mulher Eufemia de Aguiar natuares de Arriolla; e materno de Manoel Jorge e de sua primeira mulher Anna Ribeiro natuares da dita quinta dos Mozinhos; forao padrinhos Manoel de Seixas e sua mãe Anna Fernandes da villa do Soito. O Encomendado João Carlos Fonseca Lopes Ferreira.”
Mozinhos: 19-01-1815: baptizou-se José Bento, filho
de Francisco António, natural de Freixo de Numão e de sua mulher Ana Joaquina,
natural dos Mozinhos; neto paterno de Pedro Aguiar e de Ana Maria, moradores
nos Mozinhos; neto materno de Joaquim José e de Bárbara Maria, naturais de
Freixo de Numão: Foram padrinhos José Bento e sua mulher, ambos dos Mozinhos.
Mozinhos: 07-06-1817, baptizou-se Joaquim, filho de Francisco António e de Ana Joaquina, aquele de Freixo de Numão e ela, dos Mozinhos; neto paterno de Joaquim Rodrigues e de Bárbara Maria, de Freixo de Numão; neto materno de Pedro Aguiar e de, sua mulher, Ana Maria, da quinta de Arcas.
Mozinhos: 05-08-1843, baptizou-se Francisco, filho
de João António Freixo, dos Mozinhos; neto paterno de Francisco, de Freixo de
Numão, e de Maria, dos Mozinhos; neto materno de Manuel Bernardo e de Luísa de
Aguiar, dos Mozinhos (neste registo está repetido também como avós maternos
José Miguel e Maria da Conceiçam, do dito lugar dos Mozinhos e não foram
referidos padrinhos, nem testemunhas e foi assinado por Abb. Manoel de
Figueiredo).
Mozinhos: 03-03-1849, “ Aos três dias do mês de Março de mil oito centos e quarenta e nove, nesta Parochial Igreja de Sam Pedro do Soito, de licença do R. Parocho bapti-zei solemnenemente e pus os santos oleus a Manoel de Jesus, filho legitimo de Joaquim Freixo, e de sua molher Maria da Conceição do lugar dos Mozinhos desta Freguesia, Nepto Paterno de Francisco Freixo, e de sua molher Anna de Aguiar do dito lugar, e materno de António Correia, e de Maria da ReSurreição do lugar de Bubezes da Freguesia de Santa Margarida da Povoa, foi Padrinho o R. Padre José de Figueiredo desta Freguesia do Souto, e Testemunhas o R. Padre Manoel da N. Senhora do Carmo, e Claudio da Silva de Lima da Freguesia de Penedono, e para constar fiz este termo que aSinei, dia, mês, era, ut supra” (Padre José Lopes; Padre Manoel de N. Sª do Carmo; Claudio da Silva de Lima).
Mozinhos: 29-11-1888(Reg.36). Baptizaram Ana, filha de Matias Trindade e de Maria da Assunção. “Aos vinte e nove dias do mez de Novembro do anno mil oito centos oitenta e oito nesta egreja parochial de São Pedro do souto, concelho de Penedono, diocese de Lamego baptizei solenemente um indivíduo do sexo feminino, a quem dei o nome d`Anna, e que nasceu nesta freguesia pelas duas horas da tarde do dia vinte e quatro do corrente mez e anno; filha ligítima /e primeira do nome/ de Mattias Trindade, alfaiate, e Maria d´Assumpção, governante de sua casa, naturaes desta freguesia, aqui recebidos e parochianos, moradores na povoação dos Mosinhos: nepta paterna de João António e Maria Theresa e materna de José Ramos da Costa e Umbelina de Jesus. Foram padrinhos os avós maternos, José Ramos da Costa e Umbelina de Jesus, jornaleiros desta freguesia, os quaes sei serem os próprios. E para constar lavrei em duplicado este assento que depois de ser lido e conferido perante os padrinhos só eu assigno em razão d´elles não saberem escrever. Era ut supera. O Abb. Ignacio d´Almeida”.
Mozinhos: 18-02-1887(Reg.7). Baptizaram Maximina, filha de Matias
Trindade e de Maria da Assunção. “Aos dezoito dias do mez de Fevereiro do anno
mil oito centos oitenta e sete nesta egreja parochial de São Pedro do Souto,
concelho de Penedono, diocese de Lamego baptizei solenemente um indivíduo do
sexo feminino, a quem dei o nome de Maximina e que nasceu nesta freguesia pelas
onze horas da noito do dia cinco do corrente mez e anno; filho legítimo /e
primeira do nome/ de Mattias da Trindade e Maria d´Assunção, naturaes desta
freguesia, aqui recebidos e parochianos, moradores da povoação dos Mosinhos:
nepta paterna de João António e Maria Theresa e materna de José Ramos da Costa
e Umbelina de Jesus, o pai é alfaiate e a mãe governante da sua casa. Foram
padrinhos os avós maternos José Ramos da Costa e Umbelina de Jesus, os quaes
sei serem os próprios. E para constar lavrei este assento que depois de ser
lido e conferido perante os padrinhos só eu assigno só eu assigno, em razão
d´elles não saberem escrever. Era ut supra. O Abb. Ignacio d´Almeida.
Mozinhos: 16-11-1886(Reg.41). Baptizaram Filomena Aguiar, filha de Francisco Manuel Aguiar e de Teresa de Jesus. “Aos dezasseis dias do mez de Novembro do anno mil oito centos oitenta e seis nesta egreja parochial de São Pedro do Souto, concelho de Penedono, diocese de Lamego o Reverendo António Joaquim Paixão d´Andrade, residente nesta freguesia baptizou solenemente, com autorização minha, um indivíduo do sexo feminino, a quem deu o nome de Philomena e que nasceu nesta freguesia pelas dez horas da noite do dia treze do corrente mez e anno; filha legítima /e primeira do nome/ de Francisco Manuel d´Aguiar e Theresa de Jesus, proprietários, naturaes, elle desta freguesia e ella da freguesia da Póvoa, deste concelho e Bispado, ali recebidos e parochianos desta freguesia, moradores na povoação dos Mosinhos: nepta paterna de Joaquim António d´Aguiar e Maria d´Assunção e materna de Joaquim António da Costa e Josefa Maria. Fui eu o padrinho e foi madrinha Philomena Adelaide do Carmo Almeida, solteira, costureira, residente nesta freguesia. E para constar lavrei em duplicado este assento que depois de ser lido e conferido perante a madrinha, com ella assigno. Era ut supra. A Madª Philomena Adelaide do C. Almeida/ O Abb. Ignacio d´Almeida.
Mozinhos: 19-08-1872, às 9 horas da noite (23h), faleceu João António, de 75 anos, casado com Maria Teresa, proprietário, natural e morador nos Mozinhos, filho de Francisco Freixo e de sua mulher Ana Maria de Aguiar, já defunta, aquele natural de Freixo e esta dos Mozinhos, deixou filhos. Paraco António Manuel Fonseca Martinho.
Mozinhos: 21-02-1880, faleceu Manuel António da Costa Peixeira, às 9 horas da manhã, lavrador, morador nos Mozinhos, natural da freguesia, casado com Luísa Mar-garida, tinha 56 anos, era filho de Francisco Manuel da Costa, lavrador, da freguesia, e de Luísa Maria Peixeira, do Souto, deixou 2 filhos. Páraco Encomendado Francisco Manuel da Costa.
Mozinhos: 01-03-1880, às 10 horas da manhã, faleceu Maria da Assunção, de 70 anos, casada com Joaquim António de Aguiar, tecedeira, natural de Bebeses, filha de António José Correia, proprietário, e de Maria do Espírito Santo, governanta da sua casa, naturais de Bebese, deixou 2 filhos.
Filomena Aguiar, primeira morada, depois de casada com José Joaquim de Sousa (da Póvoa, 1919), ali teve 2 filhos, Manuel de Jesus Sousa (na foto) e Maria da Assunção Sousa.
Na confluência do Rio Bom, que outrora poderia ter outro nome, com o Rio Torto ficou situado um povoado designado Mozinhos. O étimo deste topónimo, antiquíssimo, está no latim: monachinos (de monachu: monge), talvez directamente, pois não se pode provar que tenha existido um termo como Mouzinho ou mozinho do nosso léxico arcaico ou proto-histórico, pelo que o significado do topónimo é monástico, ou seja, alusivo a um pequeno mosteiro que terá existido neste local profundo e remoto e quase rodeado de águas. Terá sido o lugar, pelo seu ambiente natural, grato a eremitas de Santo Agostinho ou monges negros. Este terá sido o mosteirinho (atente-se no diminutivo) que com a ermida é referido no testamento de D. Châmoa. Aqui nos Mozinhos ainda existe uma ermida dedicada a Santa Bárbara. Registe-se, ainda uma afirmação de Alexandre Herculano, ilustre historiador, liberal e notável vulto da cultura portuguesa da segunda metade do século XIX, segundo o qual mozinho significava, ainda nos anos de 1850/80, acólito ou petiz ajudante nas homilias, ou seja, jovem sacristão. De facto, apesar da ausência documental, há vários indícios, porventura, demasiadas coincidências, no sentido de nos levar a acreditar que o actual lugar dos Mozinhos terá sido sítio de antigo mosteiro, ou, provavelmente, de pequeno mosteiro (mosteirinho). Até que ponto, eventualmente, na sequência de ruínas, não corresponderá esta capela ao sítio do mosteirinho. Todavia, esta capela de Santa Bárbara, efectivamente, será uma construção recente, eventualmente, do século XVII. Na madeira do forro, cromado, aludindo a lendas bíblicas, paraidiziacas, esteve inscrita a data e o encomendador da obra de reconstrução, obras ou melhoramentos. Por incúria dos moradores, das entidades eclesiásticas, autárquicas e governamentais, deixou-se que o seu telhado quase se desmoronasse, ao ponto das águas pluviais penetrarem nas tais tábuas policromadas, detriorando-as. A reconstrução, embora, generosamente, promovida por Alcides Dinis de Sousa, não terá tido os cuidados necessários de modos a preservar os ditos elementos identificativos. De qualquer modo, é comumente aceite, segundo relatos geracionais, que se trata de um culto man-dado erigir pela família Aguiar, de quem descende o autor, cuja ascendência conhece-mos, através dos registos paroquiais, pelo menos, até finais do século XVII. Alguns relatos sugerem que o promotor da edificação foi Joaquim António de Aguiar, casado com Maria da Assunção Correia, esta natural de Bebeses que faleceu em 1 de Março de 1880, com a idade de 70 anos, tecedeira, filha de António José Correia e de Maria do Espírito Santo. No entanto, descobrimos no arquivo diocesano de Lamego que a capela de Santa Bárbara já existia por volta de 1700. Joaquim António Aguiar, faleceu nos Mozinhos a 26-8-1881, aos 66 anos, era filho de Francisco António Rodrigues (natural de Freixo de Numão) e de Ana Joaquina Aguiar, dos Mozinhos, esta filha de Pedro Aguiar, de Ariola, (falecido a 21-1-1815) e de Ana Maria, filha de Manuel Jorge e de Ana Ribeiro, dos Mozinhos; Joaquim António Aguiar e Maria da Assunção Correia eram pais de Manuel de Jesus Aguiar e de Francisco Manuel Aguiar (baptizado em Outubro de 1852), este casado com Teresa de Jesus Costa, de Bebeses, aquele casado, em segundas núpcias com Maria das Candeias Costa, irmã de Teresa de Jesus Costa. Francisco Manuel Aguiar e Teresa de Jesus Costa eram pais de Filomena Aguiar, por sua vez, casada com José Joaquim de Sousa (ambos falecidos em Dezembro de 1973), da Póvoa; avós de Luísa de Jesus Sousa e, por último, bisavós do autor deste texto. Todavia, e apesar de todos os relatos apontarem para o facto da edificação se associar à família referida, bem como a guarda da capela ter estado largo tempo sob a responsabilidade das mulheres desses Aguiar, nomeadamente Teresa de Jesus, Filomena Aguiar e Maria da Assunção (filha de Filomena), a verdade é que o nome de Bárbara aparece, pelo menos cerca de 1800, associado a esta e noutra família distinta também dos Mozinhos, ou seja, Bárbara Maria, ascendente de Francisco António Rodrigues (Freixo de Numão), genro de Pedro Aguiar e, por outro lado, Maria Bárbara, mulher de Manuel Gregório, mãe de Maria José (falecida a 1-10-1862, com 77 anos) que casou com Alexandre José, mãe de Leonor do Nascimento, trisavós paternos do autor. Também no Rio Bom existiu uma Maria Bárbara, afilhada de Maria José, residente nos Mozinhos, em casa dos padrinhos, por morte do seu pai, Joaquim Grelo, afogado no Rio Bom (21-1-1862), aos 40 anos, e, por curiosidade também esta Maria Bárbara aparecera afogada (28-2-1866), aos 8 anos, mas no Rio Torto, no lugar do Chão Vermelho, também por casualidade hoje propriedade do autor.
Conquanto, na pequena vertente da encosta defronte dos Mozinhos, na outra margem do Rio Bom ou ribeira do Rio Bom, quase na sua foz com o Rio Torto, houve um pequeno santuário, ainda temos memória de ruínas xistosas e episódios lendários correlativos, dedicado a São Francisco de Assis. Mesmo, à data deste apontamento, podemos observar, ao cimo, os restos da pequena ermida dita de São Francisco (que eventualmente terá dado nome ao topónomo do lugar actual) e, ligeiramente, abaixo, os restos das paredes xistosas de uma casa pequena, que se diz, antiga habitação do zelador permanente pelo templo. A estatueta de São Francisco, granítica, foi, entretanto, levada para a localidade de Bebezes, freguesia da Póvoa de Penela, permanecendo, descuidadamente numa parede da antiga fonte pública e, posteriormente, abrigada numa moradia particular, no Bairro da Soalheira, da mesma povoação, mas já degolada. Aqui poder-se-á colocar a tese se, a ter existido aí um mosteirinho, poderia não ter sido dos monges negros segundo a regra beneditina, mas, antes, um mosteirinho franciscano, até por ser, porventura, mais tardio, poderia fazer sentido. Umas das lendas relacionadas com o santuário de São Francisco, narra um episódio segundo o qual a população tinha por costume fazer oferendas em louvor do santo, um determinado pastor fez a promessa de um bode. Perante a graça concedida, o pastor procedeu à oferenda, amarrando o animal à estatuária, no interior da dita capela, pelo que o bode, de tão forte, arrasou as paredes, arrastando a estátua, fugindo e, assim, se danificou, por quase completo, o que então restava do santuário. A estatueta pertencente à capela de São francisco foi, posteriormente levada para o lugar de Bebeses e aí colocada na fonte comunitária do dito lugar, como atrás referimos. Por outro lado, as melhores terras, agricultáveis à beira do Rio Bom e do Rio Torto terão sido couto, assim como os limites da quinta adstrita, a Risca. A partir das reformas fundiárias e administrativas da década de 1830, na sequência da revolução liberal de 1834, quer nos Mozinhos, quer na Trancosã os bens foram adquiridos por particulares. A este propósito, importa aqui relembrar a resposta ao inquérito do reino, na sequência do terramoto de 1775, ou seja, as memórias paroquiais, adiante transcritas. De facto, como se verifica, a produção de batata era desconhecida à entrada para a segunda metado do século XVIII nesta região o que tolhia drasticamente a dieta alimentar, provocando subnutrição generalizada de onde se destaca o elevadíssimo índice de mortalidade infantil, numa época de crescimento demográfico, nomeadamente em redor dos moinhos do Rio Bom, onde se moia o grão quase todo o ano e, assim, não se aproveitava a água para rega de produtos mais tarde essenciais como a batata, o feijão, tomate, entre outros. O linho era, então a produção cimeira das margens do Rio Bom, a par da actividade moageira, por isso se dá conta de tecedeiras, nomeadamente em Bebeses e nos Mozinhos.
Mobiliário da capelo mandado construir por Joaquim António Aguiar
Capela Santa Bárbara
Casas de família Aguiar (Freixo)
Marcas nas rochas em frente ao monte São Francisco
Ruínas da capela de São Francisco
segunda-feira, 16 de outubro de 2017
Mozinhos - Património Religioso, Penedono, Penela
Igreja Matriz de Penedono / Igreja de São Pedro
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060018; Designação - Igreja Matriz de Penedo-no / Igreja de São Pedro; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - Rua Primeiro de Maio; WGS84: 40º59'23.03''N, 7º23'34.87''W; Protecção - inexistente; Enquadramento - periurbano, isolado e destacado, implantado numa zona periférica da povoação, não muito longe do Castelo de Penedono e junto à Pousada de Penedono, a qual está adossada à Residência Paroquial. Surge numa zona de pendor levemente inclinado, rodeada por um amplo adro, fechado por muros de alvenaria e cantaria na zona frontal e lateral, aberto para a via pública nas demais, estando parcialmente pavimentado a calçada de paralelepípedos de granito, rodeado por zonas de terra batida. Um pequeno passeio de calçada envolve todo o edifício. Na zona envolvente, surgem várias casas de habitação unifamiliares incaracterísticas. No adro, surgem espalhadas várias peças provenientes do interior e de outros templos, nomeadamente uma pia baptismal quinhentista ou seiscentista, hemisférica, de bordos boleados, assente em pequena coluna, surgindo a taça de uma segunda, com características semelhantes, duas lápides de sepultura, uma delas com inscrição delida; Descrição - planta longitudinal composta por nave, capela-mor ligeiramente mais estreita, com sacristia adossada no lado esquerdo, possuindo duas capelas laterais profundas, em cada um dos lados e, no lado direito, uma torre sineira, de volumes articulados e escalonados, possuindo coberturas diferenciadas, homogéna com telhado de duas águas na nave e capela-mor, de uma na sacristia, de três nas capelas laterais e de quatro na torre sineira. Fachadas em cantaria de granito aparente, em aparelho isódomo, em algumas zonas com embasamento saliente, de cunhais apilastrados, firmados por pináculos bolbosos, rematados por bola, e rematadas em cornija e beirada simples. Fachada principal virada a O., rematada em empena recortada em cortina, sobrepujada por friso e cornija e por cruz latina no vértice; possui os vãos rasgados em eixo, composto por portal em arco abatido com moldura saliente em cantaria, de arestas biseladas, encimado por janelão do coro-alto, ovalado e também emoldurado, encimado por cartela com as insígneas do orago, São Pedro, sobre o qual surge uma pequena pala que o protege. No lado direito, torre sineira quadrangular, de dois registos, o inferior rasgado por pequenas frestas de iluminação das escadas e o superior com quatro sineiras em arco de volta perfeita. Adossado a esta, um púlpito exterior, em cantaria, composto por alto embasamento, rematado por cornija, onde assentam quatro pilares toscanos, um friso e cornija, que sustentam a cobertura de cantaria, a quatro águas, com cruz latina do mesmo material, no vértice; possui guarda metálica vazada, aberta no lado direiro, mas já sem as escadas de acesso ao mesmo, encontrando-se desactivado. Fachada lateral esquerda, virada a N., marcada por vários orifícios no corpo da nave, revelando o adossamento de uma estrutura lateral, sendo rasgada por porta travessa de verga recta, de dupla moldura, a exterior saliente, rematada por friso e cornija. A capela lateral possui janelas em capialço nas fachadas laterais, à qual se adossa um pequeno anexo de arrumos e o corpo cego da sacristia. Fachada lateral direita, virada a S., mar-cada pelo corpo da capela adossada, em alvenaria de granito aparente, rasgada por janelas rectilíneas laterais, surgindo uma janela na nave e duas no corpo da capela-mor, todas em capialço e protegidas por grade metálica; entre as duas últimas, uma enorme cruz latina, gravada na cantaria. Fachada posterior cega, rematada por frontão triangular, em cuja tímpano integra a primitiva empena, de menores dimensões, possuindo cruz no vértice, tendo adossado o corpo da sacristia, em meia-empena e revelando, também, um alteamento, porta de verga recta dintelada e janela em capialço, protegida por rede metálica. INTERIOR com as paredes da nave rebocadas e pintadas de branco, com cobertura de madeira em masseira, possuindo tirantes metálicos, e pavimento em lajeado de granito. O portal axial encontra-se protegido por guarda-vento de madeira encerada e vidro, flanqueado por dois confessionários de madeira. Coro-alto em arco abatido, que descarrega directamente nos muros e em pequenas pilastras de alvenaria adossadas ao mesmo, com guarda de madeira torneada e acesso por pequena porta a partir da torre sineira. No lado do Evangelho, a Capela do Espírito Santo, com as paredes rebocadas e pintadas de branco, possuindo azulejos de padrão em monocromia, azul sobre fundo branco, formando silhar, com cobertura de madeira a quatro águas e pavimento em lajeado de granito, forrado a alcatifa vermelha. Possui sobre supedâneo de cantaria, com um degrau, uma mesa de altar, assente em duas colunas, a que se adossa a base do retábulo primitivo em alvenaria de granito, onde surge a imagem do orago. Fronteiro ao altar, a pia baptismal, com coluna galbada e taça hemisférica, estriada. No lado oposto, surge a Capela de Nossa Senhora de Fátima, com as paredes rebocadas e pintadas de branco, possuindo tecto e pavimento semelhantes aos anteriores. No topo, uma estrutura retabular de madeira em branco. Ambas as capelas são iluminadas por coroas de luzes. Arco triunfal composto por três arquivoltas plenas, assentes em pilar toscano. É ladeado por dois retábulos colaterais, dedicados ao Coração de Jesus e a Nossa Senhora das Dores. A capela-mor tem as paredes rebocadas e pintadas de branco, pavimento em lajeado de granito e tecto com 35 caixotões, com molduras de talha em branco, com florões nos ângulos e assentes em mísulas equidistantes, representando os Apóstolos, Santa Apolónia, Santa Luzia, Santa Eufémia, Santa Bárbara, Santa Quitéria, São Brás, São Félix, São Francisco, Santo Apolinário, Santa Ana e Santa Teresa de Ávila. Sobre supedâneo de três degraus de cantaria, forrados a alcatifa vermelha, o retábulo-mor de talha em branco e policroma, de planta recta e três eixos definidos por quarteirões de atlantes, com capitéis coríntios e encimados por friso e cornija, e por pilastras com os fustes de-corados por acantos e "putti", assentes em consolas; ao centro, nicho em arco abatido e com a boca da tribuna rendilhada, com o fundo preenchido por elementos fitomórficos entalhados, contendo trono expositivo de três degraus, com o fundo formado por amplo resplendor e protegido por baldaquino. Os eixos laterais formam dois falsos nichos, compostos por mísulas, protegidas por sanefa com fasos drapeados a abrir em boca de cena, onde se integra imaginária. A estrutura remata em cornijas, a central alteada e interrompida em volutas e elemento vegetalista volumoso, flanqueado por dois anjinhos de vulto, sobre os quais surge um baldaquino rendilhado e com falsos drapeados a abrir em boca de cena; os remates laterais são preenchidos com elmentos de talha fitomórfica e enrolamentos. No lado do Evangelho, porta em madeira de castanho, de acesso à sacristia; Descrição Complementar - o retábulo da Capela de Nossa Senhora de Fátima é de talha em branco, de planta recta e três eixos definidos por colunelos finos, pilastras no exterior, estas rematadas por pináculos rendilhados e orelhas recortadas; a zona central possui nicho em arco apontado, com cogulhos internos que decoram elementos lobulados, encimado por cornija e empena aguda, vazada por falso óculo circular com decoração fitomórfica; na basem surge sacrário embutido, flanqueado por colunas, que rematam por pináculos rendilhados, sobre uma porta de decoração Eucarística, rematada por frontão triangular, inferiormente lobulado, e com cruz no vértice. Os eixos laterais são compostos por mísulas, envolvidas por fina moldura, que remata em arco apontado, com cogulhos internos, onde se enquadra imaginária. Altar paralelepipédico, flanqueado por colunas. Junto à Capela, na parede do lado da Epístola, uma lápide com a inscrição: "CARVALHOS CERQUEIRAS ERA 1633". Os retábulos colaterais são semelhantes, de talha policroma, com azuis, vermelhos e dourados, de planta recta e três eixos definidos por colunas torsas, percorridas por espira fitomórfica, assentes em consolas com pequenos "putti" atlantes; ao centro, nicho rectilíneo, com o fundo pintado de azul e moldura fitomórfica dourada, encimado por bandeira envidraçada, de perfil em arco de volta perfeita, enquadrado por dois quarteirões de atlantes, que sustentam drapeados a abrir em boca de cena e cornija contracurva, sobre a qual surge uma cartela com alusão ao orago da estrutura retabular - nos eixos laterais, duas mísulas, protegidas por balda-quinos, de onde pendem drapeados a abrir em boca de cena, surgindo, sobre a coluna exterior, anjos de vulto; altar paralelepipédico com o frontal pintado por três elementos repetidos, envolvidos por moldura de talha, ornada por concheados e enrola-mentos. Na base do nicho do retábulo da Epístola, surgem uma série de Santos em relevo, representando Nossa Senhora da Conceição, São Sebastião, Santo António e São Francisco, ladeados por florões de grandes dimensões; Utilização Inicial - religiosa: igreja matriz; Utilização Actual - religiosa: igreja matriz; Propriedade - privada: Igreja Católica (Diocese de Lamego); Afectação - Sem afectação; Época Construção - séc. 17 / 18 / 20; Arquitecto | Construtor | Autor – desconhecido; Cronologia - 1148 - a administração religiosa da povoação pela diocese de Braga é confirmada pelo Papa Eugénio II; época medieval - construção do imóvel; 1321 - a igreja é taxada em 50 libras; séc. 16, 2.º quartel - a igreja rende 64$000, constituindo uma abadia da Casa de Marialva; com o falecimento do último Conde, passa para D. Luís, sendo herdade pelo filho, D. António, prior do Crato; séc. 17 / 18 - reconstrução da igreja; 1633 - data numa lápide junto à Capela de Nossa Senhora de Fátima, que assinala a data de sepultura dos Carvalhos Cerqueira, da Casa da Praça; 1679, 25 Abril - instituição da Capela de Nossa Senhora da Conceição, actual Senhora de Fátima, por testamento de D. Leonor Coutinho, para efeitos de enterramento; 1697, 26 Julho - enterrramento do capitão-mor Luís Pereira Coutinho, na Capela de Nossa Senhora da Conceição; séc. 18 - o actual baptistério é ocupado pela Capela da Santíssima Trindade, propriedade, nesta data, do Padre Félix Caldeira; 1703, 3 Dezembro - sepultamento de D. Leonor Coutinho, na Capela de Nossa Senhora da Conceição; 1708 - Penedono tinha duas paróquias - São Pedro e São Salvador -, ambas abadias do Padroado Real; 1758 - nas Memórias Paroquiais, refere-se que pertence ao rei, tendo 50 fogos; a igreja fica fora da vila, a pouca distância, junto a um penhasco; tem cinco altares, três da Igreja, com o Santíssimo na capela-mor, e os colaterais com Nossa Senhora do Rosário (Evangelho) e Nosso Senhor Crucificado (Epístola), estando todos os retábulos por dourar; a capela-mor foi feita recentemente, com pedraria e fez-se um novo retábulo para os oragos, tendo São Pedro e São Paulo em imagens de vulto; está tudo por dourar, porque quando se pretendia fazê-lo o dinheiro foi desviado para o Colégio Patriarcal, só estando estofadas as imagens de Santo António e São Silvestre; tem duas capelas particulares, a de Nossa Senhora da Conceição, no lado da Epístola, com altar dourado e imagem perfeita, administrada por João Bernardo Coutinho de Vilhena, onde a família tem o seu jazigo; no lado oposto, a Capela do Divino Espírito Santo, administrada por Pedro de Aguiar Caldeira, sendo muito pobre; na igreja funcionava a Irmandade das Almas, com protecção do Senhor dos Passos, sendo muito pobre; o pároco é abade, apresentado pelo rei, e colado pelo ordinário do bispado, com 250$000, que reparte com o abade da freguesia de São Salvador; séc. 20, início - execução do retábulo da Capela de Nossa Senhora de Fátima; 1989 - no púlpito exterior, tinha uma imagem de Nossa Senhora, em mármore branco;Tipologia - arquitectura religiosa, barroca. Igreja matriz de reconstrução setecentista, de planta longitudinal composta por nave, capela-mor mais estreita, com capelas laterais particulares adossadas, sacristia no lado esquerdo e torre sineira no direito, com coberturas interiores diferenciadas, de feitura recente, em madeira na nave e capelas laterais, e, na capela-mor, em caixotões de talha dourada e pintados com cenas hagiográficas, de feitura barroca. Fachada principal em empena recortada em cortina com os vãos rasgados em eixo composto por portal em arco abatido e janelão do coro-alto com os extremos curvos. Fachadas circunscritas por cunhais apilastrados, firmados por pináculos, rematadas em cornija e beirada simples, as laterais rasgadas por janelas em capialço e a lateral direita por porta travessa de verga recta. Cada uma das capelas laterais possui uma janela de iluminação directa. Interior com coro-alto em arco abatido, embebido nas paredes laterais e suportado por pequenas pilastras de alvenaria, com acesso através da torre sineira - arco triunfal de volta perfeita, assente em pilares, flanqueados por retábulos de talha policroma do barroco joanino, dispostas em ângulo. A capela-mor possui, sobre supedâneo de degraus centrais, o retábulo-mor, de talha dourada em branco, do estilo joanino, com alguns marmoreados fingidos, de planta recta e três eixos, com remate em baldaquino central e possuindo váriso drapeados a abrir em boca de cena; Características Particulares - igreja de fundação antiga, de restarão alguns silhares e muros, sendo evidente, nas fachadas, o alteamento sofrido pelo imóvel, quer na fachada lateral esquerda, onde surgem pequenos orifícios de uma antiga estrutura adossada ou do arranque da cobertura, quer na posterior, onde o remate em frontão triangular integra a primitiva empena. A fachada é simples, evidenciando-se o recorte do remate e o púlpito que existe adossado ao lado direito, actualmente desactivado, mas composto por embasamento de cantaria, de onde arrancam pilares toscanos, que sustentam uma cobertura em cantaria, de quatro águas. A torre sineira é anterior à reforma da igreja, podendo ser seiscentista, tendo sido ampliada posteriormente, o que originou ao aparecimento de novas ventanas, em arco de volta perfeita. A fachada lateral direita possui, insculpida, uma enorme cruz latina, sendo possível que integrasse a procissão da Via Sacra da povoação. No interior, subsistem, apesar de muito adulteradas, duas capelas particulares laterais, ambas seiscentistas, uma delas com um retábulo revivalista neogótico. O arco triunfal apresenta um perfil interessante, usual na região, composto por várias arquivoltas, que se apoiam num pilar facetado, também existente na Igreja Matriz de Mêda (v. PT020909090045). O mais relevante do imóvel consiste na decoração entalhada, visível na cobertura da cabeceira, com caixotões pintados com cenas hagiográficas, datados do mesmo período em que foi executado um retábulo, um excelente espécime de talha barroca joanina, evidenciando um conhecimento profundo da gramática decorativa daquele estilo, com o recurso a quarteirões, com atlantes, drapeados, folhagem profusa, baldaquinos e sanefas, estando, ainda, por dourar. Assim, acaba por contrastar com os colaterais, um pouco mais tardios, mas com características semelhantes, já policromos; Dados Técnicos - sistema estrutural de paredes portantes; Materiais - estrutura em alvenaria e cantaria de granito aparente, rebocada e pintada no interior; modinaturas, pináculos, cunhais, cornijas, púlpito, torres sineira, cruzes, pavimentos interiores, pia de água benta, pia baptismal em cantaria de granito; guarda-vento, portas, tectos, confessionários de madeira; cobertura da nave de madeira entalhada e pintada; retábulos de madeira entalhada; janelas com vidro simples ou colorido e protegidas por rede; guarda-vento com vidraças simples; cobertura em telha; Bibliografia - ALVES, Alexandre, Penedono - apontamentos de História e de Arte. Os Coutinhos, Penedono, 1989; Foz Côa Inventário e Memóra, [coord. de SOALHEIRO, João], Porto, 2000; CD Portugal Séc. XXI - Distrito de Viseu, CD 1, Matosinhos, 2001; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - IHRU: DGEMN/DSID; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - PROPRIETÁRIO: séc. 20, década de 80 - restauro dos retábulos colaterais, por douradores de Braga; limpeza e remodelação do pavimento da Capela de Nossa Senhora da Conceição, com remoção das lajes sepulcrais, depositadas no exterior da igreja, no antigo cemitério; Observações; Autor e Data - Paula Figueiredo 2008; Actualização - não definido.
Igreja Paroquial de São Salvador/ Capela de São Salvador
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060019; Designação - Igreja Paroquial de São Salvador/ Capela de São Salvador; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - Largo de São Salvador, WGS84: 40º59'23.12''N, 7º23'39.31''W; Protecção - incluído na Zona Especial de Protecção do Castelo de Penedono (v. PT011812060001);
Enquadramento - urbano, isolado e destacado, implantado num largo de pendor inclinado, onde se inscreve um adro, protegido por muro em alvenaria de granito, capeado a cantaria e com grades metálicas, com acesso frontal, através de escadas de cantaria; o adro encontra-se pavimentado a terra batida. Encontra-se rodeado por via pública, pavimentada a cubos de granito e por casas, a maioria incaracterísticas, surgindo, na zona posterior, um fontanário integrado num muro divisório de propriedade e circunscrito por arco de volta perfeita. Este é compsoto por um pilar embebido na estrutra, assente em dado, a que se adossa um elemento de cantaria semiesférico, para assentar o vasilhame; é encimado por remate piramidal, onde surge a inscrição "CM 1930";
Descrição - planta longitudinal simples, de espaço único, com cobertura homogénea em telhado de duas águas. Fachadas em alvenaria de granito aparente, em aparelho isódomo, com cunhais perpianhos, rematados por pequenos pináculos piramidais, alguns fragmentados, percorrida por embasamento saliente, servindo de banco corrido, e rematadas em cornija assente em cachorrada e beirada simples. Fachada principal virada a O., em empena com cruz latina no vértice, rasgada por portal de verga recta e dupla moldura, a interior boleada e a exterior rectilínea, protegido por duas folhas de madeira almofadadas; está encimado por cornija, onde assenta um pequeno nicho em arco de volta perfeita, flanqueado por pilastras toscas, ladeado por fragmentos de cantaria lavrada e por pequenas volutas; sobre este, um óculo circular, asob o qual surgem as iniciais "INSH"; o conjunto encontra-se envolvido por vestígios de um arco de volta perfeita, o antigo arco triunfal, assente em pilastras toscanas e tendo, no fecho, a inscrição "1719", encontrando-se parcialmente entaipada. Fachada lateral esquerda, virada a N., cega. Fachada lateral direita, virada a S., com vestígios de dois vãos rectilíneos, correspondentes a uma porta travessa e uma janela, actualmente entaipados. Fachada posterior cega, rematada em frontão triangular. INTERIOR com pavimento em lajeado de granito, contendo lápide funerária de Lourenço Freire de Andrade e obertura de 21 caixotões pintados com motivos florais. Sobre supedâneo de granito, retábulo-mor de planta recta e três eixos definidos por seis colunas torsas, com fustes ornados por pâmpanos, assentes em consolas, excepto as duas interiores, em plintos paralelepipédicos, ornadas de acantos; as interiores prolongam-se em duas arquivoltas torsas, unidas no sentido do raio, ladeadas por apainelados. Ao centro, tribuna de volta perfeita coberta por caixotões, com trono expositivo de cinco degraus, o inferior saliente e com sacrário embutido com a figura de Cristo Redentor. Lateralmente, nichos com mísulas, o do Evangelho com moldura de volta perfeita rendilhada.
Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - religiosa: igreja matriz; Utilização Actual - religiosa: capela; Propriedade - privada: Igreja Católica; Afectação -sem afectação; Época Construção - séc. 18; Arquitecto | Construtor | Autor – desconhecido;
Cronologia - séc. 13 / 14 - provável construção do imóvel, como igreja paroquial; 1624 - falecimento de Lourenço Freire de Andrade, fidalgo da Casa Real, sepultado na capela-mor, o que hoje subsiste da capela; 1719 - obras na capela, conforme data no arco triunfal; 1758 - nas Memórias Paroquiais é referido que a freguesia tem 67 fogos, tendo a igreja três altares, o mor, com tribuna dourada, com o Santíssimo Sacramento, com São Salvador no Evangelho e Santo António, bem estofado, no lado oposto; osa retábulos colaterais são dedicados a Nossa Senhora do Rosário (Evangelho) e Menino Jesus (Epístola), com a Irmandade das Almas; ambos os retábulos estão dourados; o abade é de apresentação real e tem 150$000; séc. 19 / 20 - destruição da nave e feitura de novo portal axial.
Tipologia - arquitectura religiosa, vernácula e barroca. Igreja paroquial medieval de planta longitudinal composta por nave e capela-mor mais estreita, a única subsistência, com coberutra em telhado de caixotões pintados, de execução barroca e escassamente iluminada por uma janela que se rasgava na fachada lateral direita, junto ao altar. Fachada principal, correspondente ao primitivo arco triunfal, em empena com cruz no vértice, rasgada por portal de feitura mais recente, de verga recta, encimado por nicho e óculo ciruclar. Fachadas com cunhais perpianhos e remate em cornija assente em cachorrada, provavelmente os únicos elementos medievais, a lateral direita rasgada pro porta travessa. Interior com retábulo-mor de talha dourada do estilo barroco nacional.
Características Particulares - capela de pequenas dimensões que resultou da amputação da primitiva Igreja Paroquial do Salvador, de cuja nave subsistem alguns vestígios no adro, possuindo, na fachada principal, o primitivo arco triunfal, de volta perfeita e assente em pilastras toscanas, datado do início do séc. 18, correspondendo ao período de renovação do templo. Possui alguns elmentos insólitos, como o reaproveitamento do pequeno óculo da fachada principal primitiva, bem como um nicho, de tratamento ingénuo, em arco de volta perfeita, flanqueado por pilastras, assentando numa cornija; este encontra-se rodeado por elementos de cantaria lavrada, reaproveitados da decoração primitiva do templo. Mantém uma cachorrada no remate, talvez indícios da construção medieval e a fachada posterior rematada por frontão triangular. No interior, possui uma lápide funerária de um dos padroeiros da capela-mor e um interessante retábulo de talha dourada.
Dados Técnicos - sistema estrutural de paredes portantes; Materiais - estrutura em alvenaria de granito, aparente, com as juntas preenchidas com argamassa de cimento; modinaturas, nicho, cunhais, pináculos, cornija, cachorros e pavimento em cantaria de granito; porta, retábulo e cobertura de madeira; cobertura exterior em telha;
Bibliografia - ALVES, Alexandre, Penedono - apontamentos de História e de Arte. Os Coutinhos, Penedono, 1989; CD Portugal Séc. XXI - Distrito de Viseu, CD 1, Matosi-nhos, 2001; SOUSA, Júlio Rocha e, Vila de Penedono, Viseu, 2001.
Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - IHRU: DGEMN/DSID; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - PROPRIETÁRIO: séc. 20, finais - limpeza das fachadas e refechamento das juntas; arranjo das coberturas; Observações; Autor e Data - Paula Figueiredo 2008; Actualiza-ção - não definido.
Capela da Senhora do Desterro / Capela de Santa Luzia
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060021; Designação - capela da Senhora do Desterro / Capela de Santa Luzia; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - Rua de Santa Luzia; WGS84: 40º59'16.12''N, 7º23'37; Protecção – inexistente; Enquadramento - urbano, isolado, implantado no centro de um pequeno largo com forte pendor de inclinação, pavimentado a cubos de granito. O largo encontra-se conformado por casas de habitação unifamiliar, de um ou dois pisos, a maioria incaracterísticas. O acesso ao edifício processa-se por dois degraus de granito, em leque, vencendo o desnível do terreno.
Descrição - planta longitudinal simples com um dos topos, o da fachada posterior, semicircular, com cobertura homogénea em telhado de três águas. Fachadas em cantaria de granito aparente, em aparelho isódomo, rematadas em cornija e beirada simples. Fachada principal virada a O., rematada em empena truncada por cornija e sineira em arco de volta perfeita, com cruz latina no topo, flanqueada por dois plintos paralelepipédicos, firmados por pináculos piramidais; é rasgada por portal em arco de volta perfeita, com aresta estriada e a moldura formada pelas aduelas, flanqueado pelos fustes de duas pilastras, assentes em plintos; na pedra de fecho, surge inscrita a data "1607". Fachada lateral esquerda, virada a N., rasgada por porta travessa, de verga recta e dintelada, com acesso por um degrau, vencendo o desnível do terreno. Fachada lateral direita, virada a S., com uma janela em capialço, rasgada na zona do altar-mor. Fachada posterior curva e cega. INTERIOR rebocado e pintado de branco, com pavimento de madeira. Na parede testeira, altar em forma de urna com decoração de concheados e a inscrição "J.M.D. 1897", que se encosta a um paralelepipédico, com escudo no lado direito. Sobre ele, maquineta de madeira pintada de branco, flanqueada por colunas do tipo balaústre, encimadas por pináculos fusiformes.
Descrição Complementar; Utilização Inicial - religiosa: capela; Utilização Actual - religiosa: capela; Propriedade - privada: Igreja Católica; Afectação - sem afectação; Época Construção - séc. 17 / 19; Arquitecto | Construtor | Autor - desconhecido;
Cronologia - 1604 - Construção, conforme data no portal; 1758 - segundo as Memórias Paroquiais, pertence ao capitão Manuel Filipe, com obrigação de dar pousada aos pere-grinos; séc. 18, final - na História do Bispado de D. Joaquim de Azevedo, vem referido como sendo administrada por João Rodrigues de Matos, de Leomil; séc. 19 – execução do oratório envidraçado; 1897 - feitura do antigo altar-mor, em forma de urna.
Tipologia - arquitectura religiosa, vernácula e oitocentista. Capela de planta longitudinal simples, de espaço único, com fachada principal truncada por sineira, assente em cornija e em arco de volta perfeita, rematada por cruz latina. As fachadas rematam em cornija, a lateral esquerda com porta travessa de verga recta dintelada e a direita com janela em capialço, rasgada na zona do altar-mor. Interior com simples altar, onde surge uma estrutura de madeira, a servir de maquineta.
Características Particulares - capela muito simples, com a zona posterior semicircular, onde se destaca o tratamento da fachada, truncada por uma sineira, assente sobre cornija, esta última o elemento mais erudito de todo o conjunto, possuindo a data de construção no portal axial. No interior, encontra-se desvirtuada, possuindo um altar novecentista e uma maquineta de talha. Possui o portal, tipicamente seiscentista, parcialmente ladeado por uma moldura rectilínea, na forma de fustes de pilastras, denotando que se pretendia reformar esta zona de entrada, dando-lhe um carácter mais erudita, que não viria a ser concluído.
Dados Técnicos - sistema estrutural de paredes portantes; Materiais - estrutura sineira, degraus, cornija em cantaria de granito; portas e pavimento de madeira; janela com vidro simples; cobertura com telha; Bibliografia - ALVES, Alexandre, Penedono - apontamentos de História e de Arte. Os Coutinhos, Penedono, 1989; CD Portugal Séc. XXI - Distrito de Viseu, CD 1, Matosinhos, 2001; SOUSA, Júlio Rocha e, Vila de Penedono, Viseu, 2001; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - IHRU: DGEMN/DSID; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - PROPRIETÁRIO: séc. 20, 2.ª metade - limpeza de cantarias; tratamento de caxilharias; arranjo das coberturas e colocação de novas portas; Observações; Autor e Data - Paula Figueiredo 2008; Actualização - não definido.
Capela de Santa Bárbara
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060020; Designação - capela de Santa Bárbara; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - Largo de Santa Bárbara;
Protecção - incluído na Zona Especial de Protecção do Castelo de Penedono (v. PT011812060001);
Enquadramento - urbano, isolado e destacado, assente sobre plataforma horizontalizada artificialmente, constituindo um pódium de granito, que a eleva relativamente aos imóveis que a rodeiam, constituídas por casas unifamiliares, de piso único, algumas em alvenaria aparente, e, no lado direito, sobre afloramento granítico. Forma um pequeno largo, em forte declive, pavimentado a calçada de paralelepípedos de granito. O recinto da capela encontra-se envolvido por grades metálicas pintadas de verde, constituindo um pequeno adro frontal, pavimentado a lajeado de granito, com acesso por portal do mesmo material, que se implanta a meio da escadaria de acesso com cinco degraus.
Descrição - planta longitudinal simples, de espaço único, com cobertura uniforme em telhado de duas águas. Fachadas com vestígios de reboco, percorridas por embasamento de alvenaria de granito, salientem e encimado por faixa pintada de cinza, flanqueadas por cunhais de cantaria em aparelho isódomo e rematadas em beirada simples. Fachada principal virada a O., em empena truncada por sineira assente em cornija e de perfil em arco de volta perfeita, rematado por pináculos piramidais e cruz latina central; é rasgada por portal de verga recta, com moldura tripla, rematando em friso e cornija, surgindo, no primeiro, uma inscrição latina, alusiva à construção. Fachada lateral esquerda, virada a N., rebocada e pintada de branco, sendo a oposta rasgada por fresta em capialço, a iluminar a zona da capela-mor. Fachada posterior em empena cega. INTERIOR rebocado e pintado de branco, percorrido por lambril pintado de preto, com pavimento lajeado e cobertura de madeira em masseira. Sobre supedâneo de um degrau, retábulo de talha policroma azul, beje e dourada, de planta recta e um eixo definido por duas colunas de fuste liso, sem capitéis, assentes em plintos cúbicos e quatro pilastras com fustes concheados com a mesma decoração, as interiores com mísulas. Ao centro, nicho de perfil contracurvo com fecho em forma de cartela recortada, com o fundo pintado de azul e contendo mísula. Remate em friso e cornija e altar em forma de urna.
Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - religiosa: capela; Utiliza-ção Actual - religiosa: capela; Propriedade - privada: Igreja Católica; Afectação - sem afectação; Época Construção - séc. 17; Arquitecto | Construtor | Autor – desconhecido; Cronologia - 1672 - construção da capela pelo abade António Morais; 1758 - nas Memórias Paroquiais, é referida como sendo uma capela particular, administrada por Manuel Rodrigues Fontes Barreiros;
Tipologia - arquitectura religiosa, vernácula e rococó. Capela de espaço único, com cobertura homogénea, de madeira em masseira, iluminada unilateralmente por fresta rasgada na fachada lateral direita. Fachada principal em empena truncada por sineira em arco de volta perfeita, assente em cornija e rematada por pináculos e cruz, rasgada por portal de verga recta. Fachadas percorridas por embasamento saliente e flanqueadas por cunhais em cantaria, rematadas por beirada simples. Interior com retábulo de talha rococó, de planta recta e um eixo definido por colunas e pilastras.
Características Particulares - capela muito simples, de fundação particular, certamente com fins funerários, tendo alusão à sua edificação em inscrição latina sobre o portal axial. Este apresenta a particularidade de possuir moldura tripla, o único elemento que se destaca no exterior do imóvel. No interior, o retábuloa presenta algum dinamismo no recurso à tribuna de perfil contracurvo e à decoração de concheados.
Dados Técnicos - estrutura autoportante; Materiais - estrutura em alvenaria de granito, rebocada e parcialmente pintada; embasamento, cunhais, sineira, modinaturas e pavi-mento em cantaria de granito; porta, cobertura e retábulo de madeira; janela com vidro simples; telhado com telha; Bibliografia - ALVES, Alexandre, Penedono - apontamen-tos de História e de Arte. Os Coutinhos, Penedono, 1989; CD Portugal Séc. XXI - Dis-trito de Viseu, CD 1, Matosinhos, 2001; Documentação Gráfica - não definido;
Documentação Fotográfica - IHRU: DGEMN/DSID; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - proprietário: séc. 20, final - Arranjo das cobertu-ras e tratamento do reboco e pinturas de algumas fachadas; Observações; Autor e Data - Paula Figueiredo 2008; Actualização - não definido.
Capela do Calvário
IPA - Monumento; Nº IPA - PT011812060022; Designação - Capela do Calvário; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - Largo da Devesa; WGS84: 40º59'16.87''N, 7º23'39.31''W; Protecção - inexistente; Enquadramento: urbano, isolado e destacado, implantado num amplo largo de pendor inclinado, onde se encontra a actual Câmara Municipal de Penedono, o antigo terreiro da Casa dos Freixos (v. PR011812060047). O largo, flanqueado por vias públicas e casas de habitação unifamiliar e pelo edifício da Câmara, encontra-se arborizado, com canteiros de relva, protegidos por pequenas guardas metálicas. A fachada posterior confina com o principal eixo viário da povoação, que liga o Castelo (v. PT011812060001) à Câmara e outros organismos locais, pavimentada a calçada de cubos de granito. O acesso à capela é feito por escadaria ampla, vencendo o desnível do terreno, em cantaria, com seis degraus, o inferior de maior altura.
Descrição:
Planta longitudinal simples, de espaço único, com cobertura homogénea em telhado de duas águas. Fachadas em alvanaria de granito aparente, flanqueadas por cunhais apilastrados toscanos, sobrepujados por pináculos, e rematadas por entablamento. A fachada principal, virada a O., tem, sobre o entablamento, empena contracurva, interrompida por enorme cruz latina, possuindo, nos ângulos, pináculos de bola, assente em plintos galbados. É rasgada por portal em arco abatido, com moldura de cantaria, ostentando exteriormente um filete saliente, com falso fecho, ostentando símbolos da Paixão de Cristo; é flanqueado por pilastras toscanas, de fuste almofadado, que sustentam friso e frontão triangular interrompido por cartela ornada por concheados assimétricos. É ladeado por dois amplos vãos em arco abatido e com moldura semelhante à do portal, o do lado direito formando uma janela entaipada e a do lado esquerdo protegido por porta de madeira pintada de verde, que abre para púlpito quadrangular, com bacia de cantaria, sustentada por enorme consola e guarda plena do mesmo material, tendo as faces ornadas por losangos. As fachadas laterais são semelhantes, rasgadas por porta travessa em arco abatido e moldura saliente em cantaria, protegidas por porta de uma folha de madeira almofadada, pintada de verde, surgindo, na zona do altar-mor, janelas rectilíneas, em capialço e protegidas por caixilharias metálicas e vidro simples. Fachada posterior em empena, com cruz latina no vértice, tendo os cunhais rematados por pináculos piramidais; ao centro, vestígios do antigo arco triunfal, de volta perfeita e assente em pilastras toscanas, entaipado por cantaria de granito, em aparelho isódomo. INTERIOR em alvenaria de granito aparente, com as juntas pintadas de branco, com pavimento em lajeado de granito e cobertura em vigamento de madeira. As portas estão ladeadas por pias de água benta em cantaria de granito, com bordo boleado. Na parede da Epístola são visíveis várias pedras salientes, que sustentariam a primitiva cobertura. Parede testeira com estrutura retabular, muito deteriorada, assente sobre supedâneo de um degrau de cantaria, de planta recta e três eixos definidos por pilares, os exteriores com colunas coríntias, ostentanto o terço inferior do fuste com folhagens, assentes em plinto paralelepipédico almofadado e em consola, que se prolongam numa arquivolta ornada por pâmpanos, criando um falso tímpano decorado por rosetões, tendo, ao centro, tabela com a inscrição "REFUGIO DOS AFFLICTOS 1874 Sendo Abbade Felix do Nascimento"; na base, altar paralelepipédico com o frontal decorado por cartela assimétrica e concheados, sobre o qual surge o sacrário. Encontra-se flanqueado por duas mesas de castanho, de apoio, sobre as quais surgem duas maquinetas de talha pintada de branco e vermelho, compondo pilares com colunas de fuste liso e capitéis coríntios adossadas, rematando em cornijas contracurvas;
Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - religiosa: capela da Misericórdia; Utilização Actual - religiosa: capela; Propriedade - privada: Igreja Católica; Afectação - sem afectação; Época Construção - séc. 17 / 18 / 20; Arquitecto | Construtor | Autor – desconhecido;
Cronologia:
Séc. 17, final - Carvalho da costa refere uma Capela do Calvário, pertencente à Miseri-córdia, provavelmente esta; a Misericórdia administra, ainda, um Hospital; séc. 19 - a capela-mor é demolida para fazer a estrada; 1874 - recuperação da capela pelo abade Félix dos Santos Pereira, com readaptação do primitivo retábulo-mor; séc. 20 - construção das maquinetas e das mesas de apoio.
Tipologia:
Arquitectura religiosa, maneirista e barroca. Capela da Misericórdia, de planta longitu-dinal compsota por nave e capela-mor mais estreita, esta actualmente desaparecida, com cobertura interior recente, de vigamento de madeira, iluminada uniformemente pelas janelas rasgadas nas fachadas laterais, junto à zona do altar-mor. Fachada principal remata em empena recta, com entablamento, que sustenta uma empena contracurva, barroca, interrompida por cruz e flanqueada por plintos galbados que sustentam pináculos de bola. É rasgada por porta em arco de volta perfeita, com moldura saliente e flanqueado por pilastras toscanas que sustentam frontão triangular interrompido. Possui púlpito exterior, no lado esquerdo, assente em consola e com guardas plenas de cantaria. Fachadas circunscritas por cunhais apilastrados, a posterior com os primitivos pináculos piramidais seiscentistas, rematadas em entabalmento e rasgadas por portas travessas de verga recta e moldura saliente. Interior com reaproveitamento de uma estrutura retabular, de estilo nacional, de que subsistem duas colunas e uma arquivolta, de planta recta e três eixos.
Características Particulares:
Capela muito adulterada, pelo desaparecimento da capela-mor, ostentando os vestígios do arco triunfal na parede testeira e na fachada posterior, o qual era em arco de volta perfeita e assentava em pilastras toscanas. A fachada principal, de estrutura maneirista, foi alterada no final do séc. 18, com a introdução de uma empena contracurva, inter-rompida por cruz latina, por pináculos que assentam em plintos bolbosos, contrastando com os primitivos, piramidais; também o portal foi alterado, com a feitura de um com novo perfil, abatido, possuindo moldura saliente com filete exterior; mantém a estrutura maneirista primitiva, composta por pilastras toscanas e rematada por frontão interrompido por cartela onde surgem símbolos da Paixão de Cristo. é flanqueado por dois vãos, o do lado direito entaipado e o do esquerdo aberto para enorme púlpito de cantaria, setecentista, assente em consola e com guardas plenas. No interior, encontra-se muito adulterada, mantendo o pavimento lajeado e vestígios dos elementos onde assentava o antigo forro, talvez um tecto em caixotões. O retábulo foi remodelado no séc. 19, conforme inscrição, preservando alguns elementos do estilo barroco nacional, desconhecendo-se se era o antigo retábulod a Capela ou se é proveniente de outro imóvel. Está ladeado por maquinetas com imaginária de roca; Dados Técnicos - sistema estrutural de paredes portantes; Materiais- estrutura em alvenaria de granito aparente; modinaturas, púlpito, pináculos, pilastras, frontão, empena e pavimento em cantaria de granito; tecto, portas e retábulo de madeira; janelas com caixilharia metálica e vidro simples; cobertura em telha.
Bibliografia - ALVES, Alexandre, Penedono - apontamentos de História e de Arte. Os Coutinhos, Penedono, 1989; CD Portugal Séc. XXI - Distrito de Viseu, CD 1, Matosi-nhos, 2001; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica -IHRU: DGEMN/DSID; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - PROPRIETÁRIO: séc. 20, final - remoção do reboco e refechamento de juntas; pintura das juntas do interior; execução de uma nova cobertura, em madeira; Observações; Autor e Data - Paula Figueiredo 2008; Actualização - não definido.
Solar dos Freixos / Câmara Municipal de Penedono
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060047; Designação - Solar dos Freixos / Câmara Municipal de Penedono; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - Largo da Devesa; 40º59'15.89''N., 7º23'40.04''O; Protecção – Inexistente; Enquadramento; Urbano, isolado e destacado, implantado num amplo largo de pendor inclinado, correspondente ao antigo terreiro da Casa dos Freixos (v. PR011812060047). O largo, flanqueado por vias públicas e casas de habitação unifamiliar e pelo edifício da Câmara, encontra-se arborizado, com canteiros de relva, protegidos por pequenas guardas metálicas. A fachada lateral esquerda confina com o principal eixo viário da povoação, que liga o Castelo (v. PT011812060001) à Câmara e outros organismos locais, pavimentada a calçada de cubos de granito. No mesmo largo, situa-se a Capela do Calvário (v. PT011812060022);
Descrição - planta rectangular simples, com pátio interno, rectangular estreito, em torno do qual surgem duas alas, as viradas a NO. e a SO., mais estreitas, com coberturas de duas águas em cada ala. Fachadas em cantaria aparente em aparelho isódomo, percorridas por embasamento do mesmo material, flanqueadas por cunhais apilastrados, da ordem colossal toscana, rematadas por friso e cornija. Fachada principal virada a NE., de dois pisos divididos por um amplo friso de cantaria e em dois panos, tendo, no lado esquerdo, o correspondente à capela. Esta apresenta fachada em empena recta, rasgada por portal de verga recta com moldura simples e rematado por friso e cornija; sobre estes, ao centro, pequeno friso e cornija servem de mísula a um nicho em arco de volta perfeita e abóbada de concha, envolvido por moldura com almofadados, fingindo um ar rústico; a estrutura remata em cornija, sobre a qual surge uma pedra lisa, que corresponderia às armas da família proprietária da casa, que interrompiam a cornija do remate. Ao lado do portal, surge um amplo tanque rectangular, em cantaria e de bordos lisos. O pano correspondente à casa, com os vãos rasgados de forma simétrica, possui, no primeiro piso, portal de verga recta e moldura simples, ladeado por seis janela rectilíneas, emoldurada e gradeadas. Ao nível do segundo piso, surgem seis janelas de peitoril, com molduras de cantaria, com panos de peito ornados por almofadados, em losango, surgindo, na central, uma vieira, ladeada por concheados; contudo, mantém os vestígios das antigas sacadas, com bacias em cantaria de granito, assentes em consolas estriadas. Fachada lateral esquerda, virada a SE., de um piso único, sendo marcada, no lado direito por um pequeno ressalto cego, correspondente ao corpo da capela. É rasgada por amplo portão, protegido por duas folhas metálicas, por uma porta de verga recta, com moldura de cantaria e encimada por bandeira, surgindo, ainda, cinco janelas de peitoril rectilíneas. Fachada lateral direita, virada a NE., de dois pisos, com o inferior rasgado por nove janelas de peitoril, rectilíneas e de moldura simples, protegidas por grades metálicas, pintadas de preto; no piso superior, surgem quatro janelas de peitoril, com vestígios de sacada, semelhan-tes às da fachada principal, surgindo, ao centro, uma de sacada, com guarda metálica, pintada de preto; no lado direito, surge um óculo quadrilobado, actualmente vazado. Fachada posterior de um e dois pisos, adaptando-se ao desnível do terreno, surgindo, no lado esquerdo, um corpo adossado, cego, encimado por quatro janelas de peitoril rectilíneas, protegidas por grades metálicas; no lado direito, três janelas de peitoril. INTERIOR com amplo vestíbulo, com paredes rebocadas e pintadas de branco, com azulejos de padrão monocromo, azul sobre fundo branco, formando silhar, pavimentado a lajeado de granito e tecto plano de madeira. Possui duas janelas conver-sadeiras e portas laterais, de acesso a zonas de atendimento e, fronteiro à entrada, um arco de volta perfeita, assente em pilastras toscanas, com fecho saliente na face de acesso ao pátio. Este, pavimentado a calçada de cubos de granito, encontra-se fechado por quatro alas, em alvenaria de granito aparente, excepto na zona da escadaria, em que surge cantaria, em aparelho isódomo. A fachada virada a SO. está marcada por um alpendre de betão, assente num pilar, sustentando uma varanda fechada por caixilharia de alumínio e vidraças simples, formando um pequeno vestíbulo de acesso à zona da secretaria, vereação e salão nobre. A fachada virada a NE. encontra-se marcada por uma janela jacente e as escadas de acesso a esta varanda, com guarda plena de cantaria, tendo colunas de arranque volutadas, onde assentam os elementos de betão, que prolongam a varanda. Possui, ainda, uma porta de verga recta e, no piso intermédio, duas janelas de peitoril rectilíneas, todas com molduras de cantaria; entre estas e a escadaria, surge uma ampla chaminé. A fachada virada a SE. possui porta de verga recta e duas janelas de peitoril, na correspondência das quais surgem três, no piso superior, todas com molduras de cantaria. Na fachada virada a NE., uma porta de verga recta e duas janelas de tamanhos distintos, encimadas por três janelas de peitoril, todas com molduras de cantaria. A varanda encontra-se rebocada e pintada de branco, percorrida por azulejos de padrão monocromo, azul sobre fundo branco, formando silhar, com cobertura de um pano, rebocado e pintado, ostentando vigotas de madeira. Possui portas nos topos, de acesso a vários serviços, a do lado direito ligando a um corredor e ao salão nobre, com paredes semelhantes às da varanda, mas ostentando azulejos policromos, com pavimento em soalho e tecto de quatro panos de madeira.
Descrição Complementar - no pátio, a pedra esquartelada dos Carvalho, Cerqueira, Vasconcelos e Freire de Andrade, proveniente do edifício antigo, onde funciona a Pousada. O portal da capela possui a imagem de São João Baptista, menino, em pedra de Ançã; Utilização Inicial - residencial: solar; Utilização Actual - política e a dministrativa: Câmara Municipal; Propriedade - pública: municipal; Afectação - sem afectação; Época Construção - séc. 17 / 18 / 20; Arquitecto | Construtor | Autor – desconhecido; Cronologia - 1415, 6 Outubro - a Capela de São João, que se encontrava fronteira ao palácio e pertencente aos fregueses, foi doada por estes a Gonçalo Vasques Coutinho; séc. 15 - referência ao palácio dos Coutinho, Condes de Marialva; séc. 17 / 18 - construção do actual imóvel; séc. 18 - colocação das guardas pétreas nas janelas; 1758 - nas Memórias Paroquiais refere-se que a Capela de São João Baptista tem porta para o palácio de João Bernardo Pereira Coutinho de Vilhena, com muitas alfaias de ouro e prata e rica paramentaria; a tribuna era dourada e pintada e na fachada existia um nicho com a imagem de São João com seis palmos de altura; séc. 20, década de 80 - remodelação do imóvel, para o adaptar à instalação dos serviços camarários.
Tipologia - arquitectura residencial, seiscentista. Solar de planta em L, reformado no séc. 20, criando duas novas alas, que formam um pátio interno, tendo capela adossada num dos extremos da fachada principal. Evolui em um e dois pisos, adaptando-se ao desnível do terreno, com fachadas em cantaria aparente, de aparelho isódomo, com cunhais apilastrados, da ordem colossal, rematadas em friso e cornija, possuindo, nas fachadas mais antigas, os vãos rasgados de forma simétrica, rectilíneos e com molduras de cantaria, possuindo portais e janelas de peitoril no piso inferior, surgindo de sacada no superior, assentes em consolas, com os vãos encimados por frisos e cornijas. Fachada principal de dois panos, o do lado esquerdo correspondente à capela, com portal de verga recta e rematado por friso e cornija, encimado por nicho concheado com a imagem do orago, São João Baptista, sobre o qual existiam as armas da família, entretanto removidas. No lado direito, a casa, com acesso por um vestíbulo amplo, pavimentado a lajeado e cobertura de madeira, com janelas conversadeiras e um arco de acesso ao pátio central, assente em pilastras toscanas. Neste, a escada de acesso ao piso superior, setecentista, com guardas plenas e arranques volutados.
Características Particulares - solar de construção seiscentista, bastante simples, de planta em L, conservando, em duas das alas, o ritmo de vãos e o portal em simples verga recta. O andar nobre é mais rico, com os vãos rematados em friso e cornija, possuindo a evidência das primitivas sacadas, com a manutenção das bacias e consolas, transformado no período setecentista, em janelas de varandim, talvez devido aos rigores invernais, dando origem a panos de peito decorados com almofadados, destacando-se, no central, a existência de uma concha, ladeada por concheados recortados. No lado esquerdo, a capela, constituindo um volume separado, actualmente desactivada;
Dados Técnicos - sistema estrutural de paredes portantes;
Materiais - estrutura em cantaria de granito; modinaturas, sacadas, mísulas, pavimentos, escadas, chaminé, cornijas em cantaria de granito; tectos, pavimentos, portas em madeira; janelas com caixilharia de alumínio e vidro simples; portão em ferro; alpendre em betão; silhares de azulejo industrial; telhado em telha;
Bibliografia - ALVES, Alexandre, Penedono - apontamentos de História e de Arte. Os Coutinhos, Penedono, 1989; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - IHRU: DGEMN/DSID; Documentação Administrativa - IHRU: DGEMN/DSID; Intervenção Realizada - PROPRIETÁRIO: séc. 20, década de 80 - reforma do imóvel, com remodelação da zona de acesso, criando-se uma varanda de betão, fechada por vidro; colocação de silhares de azulejos; tratamento das cantarias; colocação de caixilharias de alumínio; Observações – em estudo; Autor e Data - Paula Figueiredo 2008; Actualização - não definido.
Fonte em Penedono
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060048; Designação - Fonte em Penedono – Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - Avenida Adriano Almei-da; WGS84: 40º59'14.84''N, 7º23'38.46''W; Protecção – inexistente;
Enquadramento - urbano, adossado a um pequeno muro que sustenta os terrenos da via posterior, com a face principal a abrir para um pequeno largo de planta triangular que confina com a principal via da povoação. Este encontra-se totalmente murado, a cantaria de granito, de aparelho isódomo, pontuado por arbustos topeados e uma árvore de médio porte; entre a zona mais elevada e a estrutura, surge umas escadas de ligação no lado esquerdo. Nas imediações, surgem casas de habitação unifamiliares, maioritariamente incaracterísticas;
Descrição - chafariz de planta rectangular simples, em cantaria de granito aparente, em aparelho isódomo, com as juntas preenchidas a cimento, ostentando alguns gatos de ferro. Espaldar rectilíneo, rematado por cornija, encimado por três pináculos piramidais, com as faces frontais dos plintos almofadadas. Neste, surge, ao centro, um escudo português, encimado por coronel aberto, e uma placa de ângulos curvos com inscrição delida. Na base, uma bica em forma zoomórfica, reproduzindo, talvez, um leão, que verte para um pequeno tanque rectangular de bordos simples, a que se adosssa um frontal, de grandes dimensões, constituindo um bebedouro para animais, para onde a água corre por orifícios no topo do tanque principal;
Descrição Complementar - não definido - Utilização Inicial - infraestrutural: chafariz; Utilização Actual - infraestrutural: chafariz; Propriedade - pública: municipal; Afecta-ção - sem afectação; Época Construção - séc. 16 / 17; Arquitecto | Construtor | Autor – desconhecido; Cronologia - séc. 16, início - provável construção da fonte primitiva; séc. 17 - remodelação da mesma, reutilizando elementos da estrutura anterior; 1758 - nas Memórias Paroquiais, surge referida, como sendo alimentada por um aqueduto, bem lavrada de cantaria, debaixo de um arvoredo, com assentos de pedra;
Tipologia - arquitectura infraestrutural, seiscentista. Chafariz de espaldar, de planta rectangular simples, com espaldar rectilíneo, rematado por cornija e pináculos, onde se inscreve um escudo português, encimado por coronel, e uma bica de forma zoomórfica, que verte para tanque rectangular com bordos simples, à frente do qual surge um bebe-douro para animais, de maiores dimensões, mas igualmente simples; Características Particulares - chafariz de construção seiscentista, reaproveitando elementos de construção anterior, nomeadamente a bica de forma antropomórfica, e o escudo manuelino, talvez reformado em data posterior. Possui, sobre a linha de remate do espaldar, três pináculos piramidais, monolíticos, com os plintos almofadados; Dados Técnicos - estrutura autoportante; Materiais - estrutura e elementos em cantaria de granito; juntas preenchidas a cimento e consolidadas com gatos de ferro; Bibliografia - não definido; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - IHRU: DGEMN/DSID; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada -
PROPRIETÁRIO: Séc. 20, final - arranjo da zona envolvente; construção de umasesca-das de acesso à fonte e do muro de suporte da mesma; consolidação da estrutura; Observações; Autor e Data - Paula Figueiredo 2008; Actualização - não definido.
Fonte de Mergulho
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060049; Designação - Fonte de Mergulho; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - não definido; Protecção -não definido; Enquadramento - não definido; Descrição - não definido; Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - infraestrutural: fonte; Utilização Actual - não definido; Propriedade - não definido; Afectação - não definido; Época Construção - não definido; Arquitecto | Construtor | Autor - não definido; Cronologia - não definido - Tipologia - arquitectura infraestrutural. Fonte de mergulho; Características Particulares - não definido; Dados Técnicos - não definido; Materiais - não definido; Bibliografia - não definido; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - não definido; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - não definido; Observações - em estudo; Autor e Data - Paula Figueiredo 2002; Actualização - não definido.
Capela de Nosso Senhor da Agonia
IPA - Monumento; Nº IPA - PT011812060050; Designação - capela de Nosso Senhor da Agonia; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - WGS84 (graus decimais) lat.: 40,988016, long.: -7,395734 ; Protecção - não definido; Enqua-dramento - não definido; Descrição - não definido; Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - religiosa: capela; Utilização Actual – devoluto; Propriedade - não definido; Afectação - não definido; Época Construção - não definido; Arquitecto | Construtor | Autor - não definido; Cronologia - não definido; Tipologia - arquitectura religiosa; Características Particulares - não definido; Dados Técnicos - não definido; Materiais - não definido; Bibliografia - não definido; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - não definido; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - não definido; Observações – em estudo; Autor e Data - Paula Figueiredo 2002; Actualização - não definido.
Capela de Santa Eufémia
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060051; Designação - capela de Santa Eufémia;
Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - não definido; Protecção -não definido; Enquadramento - não definido; Descrição - não definido; Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - religiosa: capela; Utilização Actual -religiosa: capela; Propriedade - não definido; Afectação - não definido; Época Construção - não definido; Arquitecto | Construtor | Autor - PINTOR: Carlos Augusto Massa (séc. 19); Cronologia -1758 - nas Memórias Paroquiais, é referida que se situa a 1/4 de légua de Penedono, junto ao Monte do Cerro; é muito concorrida com romarias; tem três altares e uma tribuna dourada, muitos ex-votos; a capela-mor foi mandada fazer por João Pereira Coutinho, comendador da vila de Sernancelhe, sendo a tribuna paga por Luís Pereira Coutinho, da vila; tinha feira a 3 de Agosto; informa que terá sido fundada por Rui Freire de Andrade, capitão-mor general do Mar da Índia; séc. 19 - pintura de ex-votos por Carlos Augusto Massa; Tipologia - arquitectura religiosa; Características Particulares - não definido; Dados Técnicos - não definido; Materiais -não definido; Bibliografia - ALVES, Alexandre, Artistas e Artífices nas Dioceses de Lamego e Viseu, vol. II, Viseu, 2001; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - não definido; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - não definido; Observações – em estudo; Autor e Data - Paula Figueiredo 2002; Actualização - não definido.
Capela de Santa Quitéria
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060052; Designação - capela de Santa Quitéria; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - em Ferronha; Protecção - não definido; Enquadramento - não definido; Descrição - não definido; Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - religiosa: capela - Utilização Actual - religiosa: capela; Propriedade - não definido; Afectação - não definido; Época Construção - não definido; Arquitecto | Construtor | Autor - não definido; Cronologia - não definido; Tipologia - arquitectura religiosa; Características Particulares - não definido; Dados Técnicos - não definido; Materiais - não definido; Bibliografia - não definido; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - não definido; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - não definido; Observações - em estudo - Autor e Data - Paula Figueiredo 2002; Actualização - não definido.
Capela de Nossa Senhora da Conceição
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060053; Designação - capela de Nossa Senhora da Conceição; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - em Ado-bispo; Protecção - não definido; Enquadramento - não definido; Descrição - não definido; Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - religiosa: capela; Utilização Actual - religiosa: capela; Propriedade - não definido; Afectação - não definido; Época Construção - não definido; Arquitecto | Construtor | Autor - não definido; Cronologia - não definido; Tipologia - arquitectura religiosa; Características Particulares - não definido; Dados Técnicos - não definido; Materiais - não definido; Bibliografia - não definido; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - não definido; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - não definido; Observações – em estudo; Autor e Data - Paula Figueiredo 2002; Actualização - não definido.
Capela do Senhor da Estrada
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060054; Designação - capela da Senhora da Estrada; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - em Adobispo; Protecção - não definido; Enquadramento - não definido; Descrição - não definido; Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - religiosa: capela; Utilização Actual - religiosa: capela; Propriedade - não definido; Afectação - não definido; Época Construção - não definido; Arquitecto | Construtor | Autor - não definido; Cronologia - não definido; Tipologia - arquitectura religiosa; Características Particulares - não definido; Dados Técnicos - não definido; Materiais - não definido; Bibliografia - não definido; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - não definido; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - não definido; Observações – em estudo; Autor e Data - Paula Figueiredo 2002; Actualização - não definido;
Casa no Largo do Pelourinho
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060068; Designação - Casa no Largo do Pelou-rinho; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - Largo do Pelouri-nho. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,989272, long.: -7,393824; Protecção - não definido; Enquadramento - não definido; Descrição - não definido; Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - residencial: casa; Utilização Actual - residencial: casa / comercial: loja; Propriedade - privada: pessoa singular; Afectação -não definido; Época Construção -não definido; Arquitecto | Construtor | Autor - não definido; Cronologia -não definido; Tipologia - arquitectura residencial; Características Particulares -não definido; Dados Técnicos - não definido; Materiais - não definido; Bibliografia - Dicionário enciclopédico das freguesias, vol. III, Matosinhos, 1997, p. 621; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - IHRU: DGEMN/DSID; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - não definido; Observações – em estudo; Autor e Data - Paula Figueiredo 2002; Actualização - não definido.
Antigo Edifício de Subdelegação de Saúde de Penedono / Clínica Dentária de Penedono
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060073; Designação - antigo edifício de subde-legação de saúde de Penedono / clínica dentária de Penedono; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - Avenida Adriano Almeida. WGS84 (graus deci-mais) lat.: 40,986428, long.: -7,393939; Protecção - não definido; Enquadramento - não definido; Descrição - não definido; Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - saúde: centro de saúde; Utilização Actual - saúde: clínica dentária; Propriedade - não definido; Afectação - não definido; Época Construção - não definido; Arquitecto | Construtor | Autor - não definido; Cronologia - não definido; Tipologia - arquitectura de saúde; Características Particulares - não definido; Dados Técnicos - não definido; Materiais - não definido; Bibliografia - não definido; Documentação Gráfica - IHRU: DGEMN/DREMC/DE; Documentação Fotográfica - IHRU: DGEMN/DSID; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - não definido; Observações – em estudo; Autor e Data - Paula Figueiredo 2003; Actualização - não definido.
Forca em Penedono
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060078; Designação - forca em Penedono; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - não definido; Protecção - não definido; Enquadramento - não definido; Descrição - não definido; Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - judicial: forca; Utilização Actual - marco histórico-cultural: forca; Propriedade - não definido; Afectação - não definido; Época Construção - não definido; Arquitecto | Construtor | Autor - não definido; Cronologia - não definido; Tipologia - arquitectura judicial; Características Particulares - não definido; Dados Técnicos - não definido; Materiais - não definido; Bibliografia - CD Portugal Século XXI - Distrito de Viseu, CD I, Matosinhos, 2001; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - não definido; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - não definido; Observações – em estudo; Autor e Data - Paula Figueiredo 2006; Actualização - não definido.
Escola Primária em Penedono
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060095; Designação - Escola Primária em Penedono; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - Rua do Canti-nho, Rua Dr. João Cabral de Almeida. WGS84: 40º59'20.35''N., 7º23'41.66'' O; Protec-ção – inexistente;
Enquadramento - urbano, isolado, integrado na povoação, em zona de forte declive, rodeado por amplo terreiro protegido por muro em alvenaria de granito aparente, enci-mado, na fachada suprior, por rede metálica. O acesso é feito por portão na zona central da fachada principal, que leva aos portais principais por caminho betuminoso divergente. Possui, uma zona ajardinada na fachada principal, com canteiros em alvenaria de granito rebocada, onde surgem arbustos de pequeno porte, sendo a fachada rodeada por canteiros de flores. Junto ao edifício, situa-se, integrado num muro divisório de propriedade, rebocado e pintado de branco e faixa cinzenta, uma fonte de espaldar, em cantaria de granito de aparelho isódomo, rematada em dupla cornija e friso, encimados por pináculos piramidais angulares e amplo pináculo piramidal ao centro; no espaldar, surge uma primitiva bica saliente, encimada por cartela recortada inepígrafa, sob a qual surge a bica recente, em forma de bola, onde se inscreve uma torneira; na base, uma mísula para apoio do vaislhame. A escola é envolvida por residências unidamiliares;
Descrição - planta rectangular simples, composta pelos corpos das salas de aula e dos vestíbulos, a que se adossam, na fachada posterior, os alpendres e instalações sanitárias, com coberturas diferenciadas em telhados de duas águas no primeiro e de uma no segundo corpo. Fachadas de piso único, rebocadas e pintadas de branco, excepto na zona que envolve os portais, em cantaria de granito aparente, em aparelho isódomo com as juntas pintadas de branco, e rematadas em cornija de betão. Fachada principal virada a E., rasgada por dois portais nos extremos, com jambas convexas e bandeira vazada por cinco vãos quadrangulares, protegida por porta de madeira de duas folhas almofadadas; os portais encontram-se encimados por escudo português, envolvido por elementos volutados; possui, ainda, seis janelas, três por cada uma das salas de aula, com caixilhos metálicos, pintados de castanho e assentes em friso comum de cantaria granítica. As fachadas laterais são semelhantes, em empena cega, marcadas na zona posterior, pelo vão rectilíneo de acesso aos alpendres. Fachada posterior é marcada pelo corpo adossado das instalações sanitárias e alpendres, cada um assente em quatro pilares de cantaria, para onde abrem, de cada lado, a porta do vestíbulo, de acesso à zona do recreio, e três portas, correspondentes às instalações sanitárias, ventiladas por seis postigos de arejamento. No INTERIOR, os portais acedem aos vestíbulos, rebocados e pintados de branco, onde se rasgam, na parede testeira, as portas de acesso aos alpendres. As salas de aula estão rebocadas e pintadas de branco; nos ângulos, têm uma zona com ladrilhos, onde se implementava o aquecimento.
Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - educativa: escola primária; Utilização Actual - educativa: escola do ensino básico do 1.º ciclo; Propriedade - pública: municipal; Afectação - sem afectação; Época Construção - séc. 20; Arquitecto | Construtor | Autor - PROJECTISTA: Fernando Peres;
Cronologia -1956, Janeiro - resultante de um estudo do arquitecto Fernando Peres, são criadas dois tipos de escolas, visando a uniformização dos imóveis, o tipo urbano e o rural; 1956 - estudo da electrificação dos imóveis; 1959, 21 Junho - inauguração; 1961 - privilegia-se a construção do tipo rural, só surgindo nas maiores comunidades, o tipo urbano;
Tipologia - arquitectura educativa, modernista. Escola do Novo Plano dos Centenários do tipo urbano, de duas salas e para dois sexos. Edifício de planta rectangular, tendo as salas de aula rectangulares, rasgadas por três amplos vãos, e acedidas lateralmente por portais com jambas convexas e bandeira rasgada por vãos rectilíneos, com instalações sanitárias na zona central da fachada posterior e alpendres. No interior, as salas de aula conservam o arranjo frontal, com iluminação dominante unilateral da esquerda e impossibilidade de visualizar o exterior em posição sentada, com quadro no topo e o local da salamandra ou lareira para aquecimento elevado e revestido a tijolo cerâmico.
Características Particulares - escola de construção tardia, correspondendo a um período de simplificação do Plano dos Centenários, mas possuindo uma tipologia do tipo urbano, com duas salas de aula divididas por dois pisos, revelando a importância da povoação na época. O edifício mantém a estrutura primitiva; Dados Técnicos - estrutura autoportante; Materiais - cantaria de granito nas jambas e bandeira; reboco; betão na cornija; tijolo cerâmico na zona de aquecimento; metal nos caixilhos e divisórias do antigo alpendre; telha nas coberturas exteriores; vidro simples nas janelas; Bibliografia - Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério nos Anos de 1959, 1º Volume, Lisboa, 1960; Documentação Gráfica – não definido; Documentação Fotográfica - IHRU: DGEMN/ DSID; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - PROPRIETÁRIO: séc. 20, 2.ª metade - pavimentação da zona central em cimento; Observações; Autor e Data - Patrícia Costa 2004 / Paula Figueiredo 2008; Actualização - não definido.
Torre do Relógio de Penedono
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060100; Designação - Torre do Relógio de Penedono; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - não definido; Protecção - não definido; Enquadramento - não definido; Descrição - não definido; Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - comunicação: torre do relógio; Utilização Actual - comunicação: torre do relógio; Propriedade - não definido; Afectação - não definido; Época Construção - não definido; Arquitecto | Construtor | Autor - não definido; Cronologia - não definido; Tipologia - arquitectura de comunicação; Características Particulares - não definido; Dados Técnicos - não definido; Materiais - não definido; Bibliografia - não definido; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - IHRU: DGEMN/DSID; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - não definido; Observações - em estudo; Autor e Data - Paula Figueiredo 2005; Actualização - não definido.
Paços do concelho e cadeia comarcã de Penedono / Biblioteca Municipal e Posto de Turismo de Penedono
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060101; Designação - Paços do concelho e cadeia comarcã de Penedono / Biblioteca Municipal e Posto de Turismo de Penedono; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - WGS84 (graus decimais) lat.: 40,989550, long.: -7,394017 ; Protecção - não definido; Enquadramento - não definido; Descrição - possui escudo português de D. João V; Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - política e administrativa: paços do concelho / Judicial: cadeia; Utilização Actual - cultural: biblioteca municipal / Turística: posto de turismo e venda de artesanato; Propriedade - pública: municipal; Afectação - sem afectação; Época Construção - não definido; Arquitecto | Construtor | Autor - não definido;
Cronologia - 1291 - a povoação tinha tabelião, que pagava ao rei 3 libras; 1581, 12 Abril - confiscação dos bens do concelho por D. Filipe I, passando a integrar a Casa Real; séc. 18 - reconstrução do imóvel; 1708 - Penedono pertencia à comarca de Pinhel e tinha 350 vizinhos; 1758 - é referida a Casa da Câmara, com dois juízes ordinários, 3 vereadores, um procurador e um escrivão; na casa, fazem-se as audiências pelos juízes e, junto a esta, a cadeia, com o privilégio de ser cadeia da correição da comarca de Pinhel, tendo torre de cantaria e casa alta para o carcereiro; séc. 18, 2.ª metade - na História Eclesiástica de D. Joaquim de Azevedo, pertencia à Comarca de Trancoso e tinha uma cadeia comarcã; tinha dois juízes ordinários, vereadores, procuradores e oficiais da Câmara; 1873, 23 Dezembro - suprimido o julgado de Penedono; 1895, 7 Setembro - extinção do concelho;1898, 13 Janeiro - restauro do concelho; séc. 20, década de 80 - no edifício, estava instalado a EDP; Tipologia - arquitectura civil política, administrativa e judicial; Características Particulares - não definido;
Dados Técnicos - não definido; Materiais - não definido; Bibliografia - ALVES, Ale-xandre, Penedono - apontamentos de História e de Arte. Os Coutinhos, Penedono, 1989; COIXÃO, António do Nascimento Sá e TRABULO, António Alberto Rodrigues, Evo-lução político-administrativa na área do actual concelho de Vila Nova de Foz Côa, Vila Nova de Foz Côa, 1995; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - IHRU: DGEMN/DSID; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - não definido; Observações – em estudo; Autor e Data - Paula Figueiredo 2005; Actualização - não definido.
Núcleo urbano da vila de Penedono
IPA – conjunto; Nº IPA - PT011812060102; Designação - núcleo urbano da vila de Penedono; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - N 229 (Tran-coso/ São João da Pesqueira); em Penedono: Rua de Santa Eufémia, Av. Adriano de Almeida, Rua Dr. José Cabral de Almeida, Rua de São Pedro e Rua da Madalena. WGS84: 40º59'N, 7º23'O; Protecção - inclui o Castelo de Penedono (v. PT1812060001) e Pelourinho de Penedono (v. PT1812060002); Enquadramento - vila situada a N. do distrito de Viseu a uma distância de 75 km da capital do distrito. Capital de concelho, possui nove freguesias: Antas, Beselga, Castainço, Granja, Ourozinho, Penedono, Penela da Beira, Póvoa da Penela e Souto. O concelho tem uma área total de 125.08 km2 e uma população de 3450 residentes, tendo Penedono 1082 moradores. Implantado no topo de um monte rochoso na Serra de Sirigo, com domínio sobre o vale do rio Medreiro, numa posição estratégica para a defesa e consolidação do território;
Descrição - conjunto urbano estruturado em traçado semi-radioconcêntrico, com o castelo como pólo aglomerador mas não como pólo geométrico. O castelo (v. PT1812060001) implantado no ponto mais alto da vila, sobre afloramento rochoso, destaca-se da malha urbana que se estende nas vertentes S. e O. do morro, com quarteirões de tamanhos e formas irregulares. Os eixos estruturantes são a circular ao morro do castelo definido pela Rua do Castelo/ Rua das Alminhas/ Rua de São Salvador e o alinhamento da rua de São Miguel. Este poderá corresponder à única reminiscência da cerca do núcleo medieval, tal como acontece em Almeida com a Rua Direita. Duarte de Armas, no início do séc. 16 (reinado D. Manuel), representa Almeida sem cerca. Outro eixo fundamental mais recente é a Rua Adriano de Almeida, correspondente a uma fase de expansão do séc. 19. Esta avenida nasce na actual Praça 25 de Abril, onde se encontra implantado o Pelourinho manuelino (v. PT 1812060002). Esta terá sido desde cedo o centro cívico da vila, onde se edificou para além do Pelourinho, a Casa da Câmara e Cadeia (v. PT1812060101) actualmente a funcionar como Biblioteca e Posto de Turismo. Destacam-se ainda do edificado circundante da praça a Casa com varanda alpendrada (v. PT1812060068), a Casa Paroquial (v. PT1812060106) e a antiga Escola Primária (v. PT1812060104). É também por esta praça que se acede ao castelo, através de escadaria. Traço comum a todos os eixos é a ausência de alinhamento das fachadas. As frentes de rua são muito irregulares, sendo comuns os muros de quintal, as reentrâncias provocadas pela existência de escadas exteriores e as casas com implantação recuadas em relação ao alinhamento. Dos espaços públicos destacam-se o Largo de Santa Bárbara e o Largo de São Salvador, ambos associados a capelas com os mesmos nomes. A igreja de São Pedro é a igreja matriz e encontra-se numa localização periférica em relação á área identificada como centro histórico. Houve em Penedono três igrejas paroquiais. A Casa dos Freixos ou Solar dos Coutinhos acolhe actualmente a Câmara Municipal. O edifício aristocrático dos séculos 17 e 18 era o solar de residência 1º da família Coutinho, Condes de Marialva e foi construído fora da malha urbana mais antiga, para S., no eixo hoje definido pela Av. Adriano de Almeida, provavelmente traçado sobre um caminho pré - existente de acesso á vila. Da cerca urbana não restam vestígios. O edificado é composto por edifícios de 1 e 2 pisos predominantemente residenciais. A alvenaria de granito aparente domina a imagem da vila, que a par da eminência do castelo remetem inevitavelmente para a sua identificação com o conjunto das vilas de consolidação do território dos primeiros séculos da nacionalidade;
Descrição Complementar - a vila e em particular o castelo de Penedono, está ligada segundo a tradição, á figura de Álvaro Gonçalves Coutinho, o "Magriço" passado à imortalidade por Camões no canto VI dos "Lusíadas", que aqui terá vivido parte da sua vida. Este cavaleiro que fez parte do "grupo do 12 de Inglaterra" no séc. 15, ter-se-á tornado o modelo perfeito do cavaleiro medieval;
Utilização Inicial - militar /Política e administrativa / Residencial / religiosa; Utilização Actual - residencial / Política e adminitrativa / Religiosa / Comercial; Propriedade - não aplicável; Afectação - não aplicável; Época Construção - séc.12 / 16/ 19; Arquitecto | Construtor | Autor; Cronologia - período Neolítico - vestígios na região que informam da presença de primitivos habitantes deste período; 1000 a.C. - provável presença de um antigo castro da idade do bronze e vestígios de construção militar árabe de protecção a um povoado muçulmano implantado na zona envolvente; 960 - primeiro documento conhecido onde é referido o nome de Penedono na sua forma original "Pena de Dono" (testamento de D. Flâmula feito nesse ano); 987 - a fronteira cristã retrocede, passando os terrenos de Penedono a ser propriedade dos Maometanos; 1055 - os terrenos são libertados por Fernando Magno durante uma campanha de 10 anos que culmina com a tomada de Coimbra em 1064; 1059 - é referida a libertação das terras de Penedono no inventário dos bens do cenóbio Vimaranense; séc. XII, finais - as terras de Penedono pertencem à coroa; 1195 - é outorgada à Vila, por D. Sancho I, carta de foral pela qual são concedidos aos moradores privilégios iguais aos moradores de Trancoso; 1217 - o foral é confirmado por D. Afonso II; 1512 - último foral de Penedono, subscrito por Fernão de Pina; séc. XIV - data possível da construção do Castelo de Penedono por D. Vasco Fernandes Coutinho, senhor do Couto de Leomil e vassalo de el-rei; 1527 - consta no Cadastro da População do Reino, mandado elaborar por ordem de D. João III, que haviam 486 moradores ou fogos na vila, o que equivalia a cerca de 1500 habitantes; 1757 - a vila contava com 125 fogos; 1708 - a Vila contava com cerca de 350 vizinhos repartidos por duas paróquias, de S. Salvador e de S. Pedro; 2ª metade do séc. XVIII - Penedono deixa a comarca de Pinhel e passa para a de Trancoso; 1873 - por decreto de 23 de Dezembro, é suprimido o julgado de Penedono, ficando apenas a existir o concelho; 1895 - por decreto de 7 de Setembro, é extinto o concelho; 1898 - o concelho de Penedono é de novo restaurado por decreto do dia 13 de Janeiro com todas as freguesias que o constituíam antes da sua extinção; séc. XVIII - em Portugal Antigo e Moderno surge a seguinte descrição da vila: "A villa nada tem de notavel, senão a sua Historia e tradições, e as ruinas de alguns edificios, que nos revelam a antiga importancia d'esta povoação." E ainda "Tem um castello, que foi muito forte em outro tempo, e está hoje em ruinas. Dentro do Castello existe uma torre, ainda bem conservada, onde está o relógio da villa.";
Tipologia - traçado urbano de raiz medieval, de tendência concêntrica, polarizada pelo castelo. Dos espaços públicos, a actual praça 25 de Abril destaca-se enquanto centro cívico do núcleo, centralizando os edifícios públicos e o acesso ao castelo. Os edifícios religiosos distribuem-se ao longo dos eixos radiais pincipais, implantados em largos de localizações periféricas em relação ao centro definido pela praça da câmara e pelourinho na actual Praça 25 de Abril. O tecido parcelar é extremamente homogéneo, impossibilitando a leitura de uma regra, resultado de uma implantação não planeada, que se estendeu ao longo de muitos séculos, não revelando características de uma pressão urbana significativa, bem como de prováveis intervenções de emparcelamento. Predominam os lotes com forma tendencialmente quadrangular, frequentemente com a frente mais larga voltada á rua. É também frequente a presença de logradouros. A excepção encontra-se por exemplo em alguns lotes estreitos e longos na Rua de São Miguel e na Travessa do Outão. O edificado é maioritariamente composto por casa térreas e por casas de dois pisos, frequentemente com aproveitamento de semi-caves e de sótãos. Do quadro tipológico do núcleo destacam-se os exemplos remanescentes da tipologia tradicional beirã da casa sobradada com loja no piso térreo e habitação no piso com escadas exteriores, de um número significativo de casa com pátio lateral com muro alto e de um conjunto de casas abastadas. Estas representam um conjunto muito heterogéneo do ponto de vista formal, morfológico e cronológico, destacando-se pela dimensão e pelo trabalho mais cuidado de cantaria. A construção em alvenaria de granito tradicionalmente rebocada e caiada apresenta-se actualmente quase sempre aparente. Os telhados de 2 ou 4 águas são revestidos com telha de canudo salvo os casos de substituição desta por telha lusa;
Características Particulares - sede municipal. Núcleo urbano dominado pelo castelo que representa um testemunho do início da nacionalidade e da afirmação do seu território; Dados Técnicos - estrutura autoportante, paredes em cantaria, alvenaria de pedra, reboco de cal e areia, janelas de duas folhas, pavimentos urbanos com paralelipípedos de granito; Materiais - pedra: granito, cerâmica: telha de canudo, metal: ferro fundido, madeira: carvalho; Bibliografia - LOURENÇO, Mário A. P., Penedono - Forais, Câmara Municipal de Penedono, 1989; BASTOS, Rui Ferreira, Penedono e o seu Concelho, curriculum e modernidade, 1996; ALVES, Alexandre, Penedono: Apontamentos de História e de Arte, Os Coutinhos, Câmara Municipal de Penedono, Viseu, 2000; SOUSA, Júlio Rocha e, Antiga Vila de Penedono, Viseu, 2001; SOUSA, Júlio Rocha e, Castelo de Penedono, Viseu, 2001; Documentação Gráfica - IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMC; DGOTDU: Arquivo Histórico (Anteplano de Urbanização de Penedono - Estudos Preliminares, a.d., 1954; Anteplano de Urbanização do Penedono, Eng. Barata da Rocha, 1957); Documentação Fotográfica - IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMC; Documentação Administrativa - IHRU: DGEMN/DSARH (Anteplano de urbanização de Penedono, DSARH-005-3613/17), DGEMN/DREMC; Intervenção Realizada - não definido; Observações; Autor e Data - Maria Pais, Joana Leão 2005; Actualização - Anouk Costa, Cláudia Morgado, Rita Vale 2010.
Casa junto à Capela do Salvador
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060103; Designação - casa junto à Capela do Salvador; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - Rua das Almi-nhas; Protecção – inexistente; Enquadramento - não definido; Descrição - não definido; Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - residencial: casa; Utiliza-ção Actual - residencial: casa; Propriedade - não definido; Afectação - não definido; Época Construção - não definido; Arquitecto | Construtor | Autor - não definido; Cronologia - não definido; Tipologia - arquitectura residencial; Características Particulares - não definido; Dados Técnicos - não definido; Materiais - não definido; Bibliografia - não definido; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - não definido; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - não definido; Observações – em estudo; Autor e Data - Paula Figueiredo 2006;Actualização - não definido.
Antiga Escola Primária de Penedono
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060104; Designação - Antiga Escola Primária de Penedono; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - Praça Vinte e Cinco de Abril; Protecção – inexistente; Enquadramento - não definido; Descrição - não definido; Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - educativa: escola primária; Utilização Actual - não definido; Propriedade - não definido; Afectação - não definido; Época Construção - não definido; Arquitecto | Construtor | Autor - não definido; Cronologia - não definido; Tipologia - arquitectura educativa. Escola primária; Características Particulares - não definido; Dados Técnicos - não definido; Materiais - não definido; Bibliografia - não definido; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - não definido; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - não definido; Observações – em estudo; Autor e Data - Paula Figueiredo 2006; Actualização - não definido.
Casa com nicho de Santo António
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060105; Designação - casa com nicho de Santo António; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - Rua do Cabou-ço; Protecção - não definido; Enquadramento - não definido; Descrição - não definido; Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - residencial: casa; Utiliza-ção Actual - residencial: casa; Propriedade - privada: Pessoa singular; Afectação - sem afectação; Época Construção - não definido; Arquitecto | Construtor | Autor - não defi-nido; Cronologia - não definido; Tipologia - arquitectura residencial; Características Particulares - não definido; Dados Técnicos - não definido; Materiais - não definido; Bibliografia - não definido; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - não definido; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - não definido; Observações – em estudo;Autor e Data - Paula Figueiredo 2006; Actualização - não definido.
Casa Paroquial
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060106; Designação - Casa Paroquial; Localiza-ção - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - Rua Primeiro de Maio; Protecção - não definido; Enquadramento - não definido; Descrição - não definido; Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial – residencial; Utilização Actual - resi-dencial: residência paroquial; Propriedade - privada: Igreja Católica; Afectação - sem afectação; Época Construção - não definido; Arquitecto | Construtor | Autor - não defi-nido; Cronologia - não definido; Tipologia - arquitectura residencial; Características Particulares -não definido; Dados Técnicos - não definido; Materiais - não definido; Bibliografia - não definido; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - não definido; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - não definido; Observações – em estudo; Autor e Data - Paula Figueiredo 2006; Actualização - não definido.
Alminhas em Penedono
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060107; Designação - Alminhas em Penedono; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - Rua de São Miguel; Pro-tecção - não definido; Enquadramento - não definido; Descrição - não definido; Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - religiosa: alminhas; Utilização Actual - religiosa: alminhas; Propriedade - privada: Igreja Católica; Afectação - sem afectação; Época Construção - não definido; Arquitecto | Construtor | Autor - não definido; Cronologia - não definido; Tipologia - arquitectura religiosa; Características Particulares - não definido; Dados Técnicos - não definido; Materiais - não definido; Bibliografia - não definido; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - não definido; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - não definido; Observações – em estudo; Autor e Data - Paula Figueiredo 2006; Actualização - não definido.
CNS: 19429 - Tipo: Vestígios de Superfície - Distrito/Concelho/Freguesia: Viseu/Penedono/Penela da Beira - Período: Indeterminado (Pré-história) - Descrição: Achados a vulso de material lítico (Lascas e restos de talhe em sílex e quartzito.), sem contexto arqueológico - Meio: Terrestre - Classificação: - Conservação:
Dólmen 2 da Lapinha
CNS: 23007 - Tipo: Monumento Megalítico - Distrito/Concelho/Freguesia: Viseu/Penedono/Penela da Beira - Período: Neo-Calcolítico - Descrição: Trata-se de um pequeno dólmen de corredor com câmara megalítica onde se podem observar três esteios inteiros in situ, se bem que inclinados para o interior, e um deslocado. No corredor é visível um grande esteio enterrado segundo a sua base maior e fragmentos de mais ortostatos. Os vestígios da mamoa são muito parcos.
Meio: Terrestre - Classificação: - Conservação: - Processos:
Dólmen-Capela de Nossa Senhora do Monte (Senhora do Monte 3)
CNS: 891 - Tipo: Dolmen - Distrito/Concelho/Freguesia: Viseu/Penedono/Penela da Beira - Período: Neo-Calcolítico - Descrição: Dólmen de grandes dimensões que foi reaproveitado e cristianizado na Idade Média e períodos subsequentes através da cons-trução de uma capela. Dólmen de câmara poligonal e corredor diferenciado. A câmara, que serve de altar à capela, possui três esteios inteiros e a base do esteio de cabeceira (fracturado e aproveitado para lagear parte do espaço religioso). O corredor, tem quatro esteios do lado norte e três do lado sul e está orientado no sentido E-SE. Apresenta ainda a grande laje de cobertura da câmara e outra que cobre o princípio do corredor. Notam-se ainda vestígios da mamoa. Esta anta inclui-se numa necrópole que conta com seis monumentos. Meio: Terrestre - Classificação: Monumento Nacional - Conservação: - Processos: S – 00891.
Pombais
CNS: 22980 - Tipo: Recinto - Distrito/Concelho/Freguesia: Viseu/Penedono/Penela da Beira - Período: Idade do Bronze e Idade do Ferro - Descrição: Cabelo granítico, alon-gado na direcção Norte-Sul, com coberto arbustivo constituído essencialmente por giestas. Diversos cordões de blocos de granito (derrubes de estruturas murárias), de pequena e média dimensão, definindo, de modo não contínuo, vários troços que configuram o rebordo de uma plataforma habitável no topo do cabeço, no seu lado sul. O derrube observa-se entre (e sobre) afloramentos de granito e, num ponto da fachada leste, observou-se um empilhamento de pedras (mais recente?) formando um malhão subquadrangular, com 90 cm de altura. O derrube observa-se predominantemente do lado Este, com horizonte longínquo. No extremo sul da elevação existe uma plataforma de configuração semi-circular, suportada por muralha. Apesar de reduzida a visibilidade dos solos observam-se diversos fragmentos cerâmicos, muito rolados de caracteristicas pré-históricas. Meio: Terrestre - Classificação: - Conservação: - Processos: 2008/1(256).
Pombais/Serra de Sampaio
CNS: 31484 - Tipo: Abrigo - Distrito/Concelho/Freguesia: Viseu/Penedono/Penela da Beira - Período: Indeterminado (Pré-história) - Descrição: Abrigo sob rocha, formado por grandes afloramentos graníticos, de grão médio e fino. Este abrigo natural, de planta rectangular, possui na entrada, virada para Sudeste, alguns blocos de pedra soltos. Meio:Terrestre - Classificação: - Conservação: - Processos: 2009/1(008).
Ponte da Veiga
CNS: 31482 - Tipo: Estrutura - Distrito/Concelho/Freguesia: Viseu/Penedono/Penela da Beira - Período: Medieval Cristão (?) - Descrição: Para sul da AP 17, detectamos vestígios de estruturas derrubadas. Estas estruturas eram construídas com blocos de granito, de pequena e média dimensão. Na maior parte dos casos serviu de base de apoio às construções locais. Possível povoado medieval> (?). Meio: Terrestre -Classificação: - Conservação: Mau - Processos: 2009/1(008).
Quinta das Fontelas
CNS:31483 - Tipo:Vestígios de Superfície- Distri-to/Concelho/Freguesia:Viseu/Penedono/Penela da Beira - Período: - Descrição: Num campo com plantação de vinha, detectou-se à superfície alguns núcleos de quartzo e fragmentos de cerâmica a torno. Meio: Terrestre - Classificação: - Conservação: - Pro-cessos: 2009/1(008.
Senhora do Monte 1/Dólmen do Turgal
CNS: 7381 - Tipo: Anta - Distrito/Concelho/Freguesia: Viseu/Penedono/Penela da Bei-ra - Período: Neo-Calcolítico - Descrição: Monumento megalítico arruinado, com câmara poligonal e possível corredor ainda intacto e coberto por um muro delimitório de propriedade. Conserva a enorme laje de cobertura e a totalidade dos esteios da câmara. Nas terras contíguas periodicamente revolvidas pelos trabalhos agrícolas têm-se exumado diversoso materiais líticos e cerâmicos. Meio: Terrestre - Classificação: - Conservação: - Processos: 90/1(056).
Senhora do Monte 2/Dólmen do Carvalhal
CNS: 7382 - Tipo: Dolmen - Distrito/Concelho/Freguesia: Viseu/Penedono/Penela da Beira - Período: Neo-Calcolítico - Descrição: Este monumento funerário faz parte da 'Necrópole megalitica da Senhora do Monte'. Possuí câmara de 7 esteios, de planta poligonal, com 3 esteios enterrados- vestígios de mamoa. Tem corredor vestibular. A estrutura de contrafortagem esta bem delimitada por lajes. Meio: Terrestre - Classificação: - Conservação: - Processos: 90/1(056) e S – 07382.
Senhora do Monte 4/Dólmen 1 da Lapinha
CNS: 7383 - Tipo: Anta - Distrito/Concelho/Freguesia: Viseu/Penedono/Penela da Bei-ra - Período: Neo-Calcolítico - Descrição: Monumento megalitico apresentando três esteios visíveis, um dos quais em posição vertical e inteiro, o outro tombado mas tam-bém inteiro e um outro partido pela base. Conserva ainda a laje de cobertura e vestigios da mamoa. Meio: Terrestre - Classificação: - Conservação: - Processos: 90/1(056.
Senhora do Monte 6
CNS: 7385 - Tipo: Anta - Distrito/Concelho/Freguesia: Viseu/Penedono/Penela da Bei-ra - Período: Neo-Calcolítico - Descrição: A cerca de 300m a sul da Senhora do Monte, deparamos com um aglomerado de pedra miúda e alguns blocos graníticos que poderão pertencer a um monumento de grandes dimensões. Só uma escavação poderá tirar dúvidas. Meio: Terrestre - Classificação: - Conservação: - Processos: 90/1(056).
Tapada do Vento
CNS: 30752 - Tipo: Abrigo - Distrito/Concelho/Freguesia: Viseu/Penedono/Penela da Beira - Período: Indeterminado - Descrição: Pequeno abrigo de planta rectangular, adoçado a afloramento de granito, com entrada voltada a Oeste, parcialmente envolvido por silvado. Junto da entrada do abrigo existe um afloramento (?) de granito de grão fino, de configuração rectangular, e superfície lisa, sobre o qual foram insculpidas seis covinhas. Aquelas pequenas cavidades, com vestígios de abrasãp, têm diâmetros que variam entre 2,5 cm e 7,5 cm, tendo quatro delas 5 cm de diâmetro. Meio: Terrestre -Classificação: - Conservação: - Processos: 2008/1(256).
Tapada do Vento 2
CNS: 30753 - Tipo: Achado(s) Isolado(s) - Distrito/Concelho/Freguesia: Viseu/Penedono/Penela da Beira - Período: Paleolítico - Descrição: Identificaram-se vários nódulos de síex, de pequenas dimensões sob a forma de seixos. A avaliar pelas dimensões, quantidade e dispersão parece tratar-se de uma ocorrência natural corres-pondente a depósito detrítico (Terciário). Meio: Terrestre - Classificação: - Conservação: - Processos: 2008/1(256).
Processos Tribunal Santo Ofício – Inquisição
Processo de Francisco Lopes
Processo de Duarte Rodrigues
PROCESSO DE MARIA HENRIQUES
PROCESSO DE MIGUEL LOPES
PROCESSO DE DUARTE REBELO DE MENDONÇA
PROCESSO DE ÁLVARO DIAS
PROCESSO DE DOMINGOS DIAS
PROCESSO DE MIGUEL DE ANDRADE
PROCESSO DE JERÓNIMO NAVARRO
PROCESSO DE CLARA DE OLIVEIRA PROCESSO DE ANTÓNIO DIAS
PROCESSO DE CATARINA PEREIRA
Nível de descrição
Documento composto
Código de referência
PT/TT/TSO- IC/025/01991
Tipo de título
Atribuído
Datas de produção
1669-07-10 A data é certa a 1671-06-26 A data é certa
Dimensão e suporte
83 f.; papel
Âmbito e conteúdo
Estatuto social: parte de cristão-novo
Idade: 63 anos
Crime/Acusação: judaísmo
Cargos, funções, actividades: vivia de sua fazenda
Naturalidade: Orense, Galiza
Morada: Penela da Beira, bispado de Lamego
Pai: Miguel Lopes, parte de cristão-novo, mercador
Estado civil: viúvo
Cônjuge: Maria Mendes, parte de cristã-nova
Data da prisão: 29/07/1669
Sentença: auto-de-fé de 14/06/1671. Confisco de bens, abjuração em forma, cárcere e hábito penitencial perpétuo, instrução na fé, penitências espirituais.
Por despacho de 26/06/1671, foi dada licença ao réu para ir acabar de cumprir a penitência na vila de Penela da Beira, que lhe foi assinada por cárcere, cumprindo-a com o hábito penitencial sobre os seus vestidos.
O réu foi casado primeira vez com Ana Rodrigues, parte de cristã-nova.
Cota atual
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 1991
Existência e localização de cópias
Cópia em formato digital.
Nota ao elemento de informação "Âmbito e conteúdo": os elementos informativos da genealogia encontram-se referidos no f. 37v.
Nível de descrição
Documento composto
Código de referência
PT/TT/TSO-IC/025/02818
Tipo de título
Formal
Datas de produção
1685-05-07 A data é certa a 1685-05-08 A data é certa
Âmbito e conteúdo
Estatuto Social: 1/2 Cristão-Novo
Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia; Apostasia
Estatuto Profissional: Escrivão do Judicial de Serventia
Naturalidade: Penela da Beira
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Ranhados
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Pai: Francisco Lopes, Mercador
Mãe: Ana Rodrigues
Estado Civil: Casado
Nome do Cônjuge: Ana Rodrigues
Data da Apresentação: 07/02/1670
Data da Sentença: 07/05/1685
Outros Dados: R.C.; FOI OUVIDO, SENDO-LHE, NO MESMO DIA, PASSADO TERMO DE IDA; NOTIFICADO, APRESENTOU-SE, PELA 2ª VEZ, EM 1685-05-04 E FOI RECONCILIADO; NÃO FOI A AUTO-DE-FÉ PÚBLICO; FOI-LHE PASSADO TERMO DE IDA, PENITÊNCIAS E SEGREDO EM 1685-05-08.
Cota atual
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 2818
Caraterísticas físicas e requisitos técnicos
Razoável
Notas
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controlo de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.
NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO-IC/025/04252
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1671-06-14 a 1671-06-26
ÂMBITO E CONTEÚDO
Estatuto Social: Cristã-Nova
Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia; Apostasia
Naturalidade: Penela da Beira
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Penela da Beira
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Pai: Henrique Mendes, Rendeiro
Mãe: Domingas de Lucena
Estado Civil: Casada
Nome do Cônjuge: Manuel Lopes, Trapeiro
CARATERÍSTICAS FÍSICAS E REQUISITOS TÉCNICOS
Má
NOTAS
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivísticaData da Prisão: 14/02/1670
Data da Sentença: 14/06/1671
Data do Auto de Fé: 14/06/1671
Outros Dados: M.C., FOLHAS SOLTAS; FORAM PASSADOS À RÉ TERMOS DE SOLTURA E SEGREDO EM 1671-06-16 E DE IDA E PENITÊNCIAS EM 1671-06-26.
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 4252
NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO-IC/025/04593
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1671-06-14 a 1671-06-26
ÂMBITO E CONTEÚDO
Estatuto Social: 3/4 de Cristão-Novo
Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia; Apostasia
Estatuto Profissional: Trapeiro
Naturalidade: Penela da Beira
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Penela da Beira
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Pai: Francisco Lopes, Mercador
Mãe: Ana Rodrigues
Estado Civil: Casado
Nome do Cônjuge: Maria Henriques
Data da Prisão: 14/02/1670
Data da Sentença: 14/06/1671
Data do Auto de Fé: 14/06/1671
Outros Dados: M.M.C., MANCHADO; FORAM PASSADOS AO RÉU TERMOS DE SOLTURA E SEGREDO EM 1670-06-16 E DE IDA EM 1671-06-26.
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 4593
CARATERÍSTICAS FÍSICAS E REQUISITOS TÉCNICOS
Má
NOTAS
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.
NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO-IC/025/05247
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1725-06-21 a 1728-05-09
ÂMBITO E CONTEÚDO
Estatuto Social: Cristão-Novo
Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia; Apostasia
Estatuto Profissional: Tratante
Naturalidade: Penela da Beira
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Penela da Beira
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Pai: António Soares de Mendonça
Mãe: Maria Mendes de Abreu
Estado Civil: Solteiro
Data da Apresentação: 21/06/1725
Data da Prisão: 25/09/1725
Data da Sentença: 09/05/1728
Data do Auto de Fé: 09/05/1728
Outros Dados: R.C., FOLHAS SOLTAS; MAIS TARDE, FOI PRESO E RECONCILIADO; FOI-LHE PASSADO TERMO DE SOLTURA E SEGREDO EM 1728-05-10; EM 1728-05-21, CONFESSOU MAIS CULPAS; EM 1728-05-22, FOI-LHE PASSADO TERMO DE IDA E PENITÊNCIA.
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 5247
CARATERÍSTICAS FÍSICAS E REQUISITOS TÉCNICOS
Razoável
NOTAS
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.
NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO-IC/025/05689
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DESCRITIVAS
16/11/20-20/11/1619
ÂMBITO E CONTEÚDO
Estatuto Social: Cristão-Novo
Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia e apostasia
Estatuto Profissional: Sem Ofício/Vivia de Sua Fazenda
Naturalidade: Penela da Beira
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Penela da Beira
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Pai: Domingos Fernandes
Mãe: Isabel Rodrigues
Estado Civil: Viúvo
Nome do Cônjuge: Leonor Henriques
Data da Prisão: 29/11/1618
Outros Dados: M.C; MANCHADO; A DATA DE SENTENÇA ENCONTRA-SE INCOMPLETA; AUTO DE FALECIMENTO EM 20-11-1619.
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 5689
EXISTÊNCIA E LOCALIZAÇÃO DE CÓPIAS
Cópia microfilmada. Portugal, Torre do Tombo, mf.7554, Item 5
NOTAS
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.
NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO-IC/025/05707
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DESCRITIVAS
16/03/30-29/03/1620
ÂMBITO E CONTEÚDO
Estatuto Social: Cristão-Novo
Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia e apostasia
Estatuto Profissional: Tratante
Naturalidade: Penela da Beira
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Penela da Beira
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Código Idade: 42 Ou 43 Anos
Pai: Álvaro Dias
Mãe: Leonor Henriques
Estado Civil: Casado
Nome do Cônjuge: Maria Henriques
Data da Prisão: 29/11/1618
Data da Sentença: 29/03/1620
Data do Auto de Fé: 29/03/1620
Outros Dados: R.C; TERMO DE SOLTURA E SEGREDO EM 30-03-1620.
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 5707
EXISTÊNCIA E LOCALIZAÇÃO DE CÓPIAS
Cópia microfilmada. Portugal, Torre do Tombo, mf.7554, Item 4
NOTAS
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.
NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO-IC/025/06856
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1725-12-03 a 1728-05-13
ÂMBITO E CONTEÚDO
Estatuto Social: Cristão-Novo
Crime/Acusação: Judaísmo
Estatuto Profissional: Sem Ofício; Soldado de Cavalaria Na Província da Beira
Naturalidade: Penela da Beira
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Penela da Beira
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Pai: José de Andrade, Lavrador
Mãe: Ana Henriques
Estado Civil: Solteiro
Data da Prisão: 03/12/1725
Data da Sentença: 13/05/1728
Outros Dados: R.C.; FOI PASSADO AO RÉU TERMO DE SOLTURA E SEGREDO EM 1728-05-13.
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 6856
CARATERÍSTICAS FÍSICAS E REQUISITOS TÉCNICOS
Razoável
EXISTÊNCIA E LOCALIZAÇÃO DE CÓPIAS
Cópia microfilmada. Portugal, Torre do Tombo, mf.7554, Item 2
NOTAS
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.
NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO-IC/025/08212
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1724-12-15 a 1725-06-10
ÂMBITO E CONTEÚDO
Estatuto Social: Cristão-Novo
Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia; Apostasia
Estatuto Profissional: Mercador
Naturalidade: Trancoso
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Viseu
Morada: Penela da Beira
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Pai: Vicente de Gamboa, Mercador
Mãe: Isabel do Monte
Estado Civil: Casado
Nome do Cônjuge: Isabel Navarro (2º Casamento)
Data da Prisão: 15/12/1724
Data da Sentença: 10/06/1725
Data do Auto de Fé: 10/06/1725
Outros Dados: M.C.; O RÉU FOI CASADO, PELA 1ª VEZ, COM ISABEL LUÍSA; FORAM-LHE PASSADOS TERMOS DE SOLTURA E SEGREDO EM 1725-06-11 E DE IDA E PENITÊNCIAS EM 1725-06-20; DEPOIS DE RECONCILIADO, CONFESSOU MAIS CULPAS EM 1725-06-21.
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 8212
CARATERÍSTICAS FÍSICAS E REQUISITOS TÉCNICOS
Má
NOTAS
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.
NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO-IC/025/08971
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1618-11-29 a 1620-03-30
DIMENSÃO E SUPORTE
1 doc. (f.); papel
ÂMBITO E CONTEÚDO
Estatuto Social: Cristã-Nova
Idade: 33 anos
Crime/Acusação: Judaísmo
Naturalidade: Linhares
Morada: Penela da Beira
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Pai: Simão Nunes
Mãe: Leonor Rodrigues
Estado Civil: Casada
Nome do Cônjuge: António Dias, Sapateiro
Data da Prisão: 29/11/1618
Data da Sentença: 29/03/1620
Data do Auto de Fé: 29/03/1620
Outros Dados: M.M.C., COM AS 2 ÚLTIMAS FOLHAS SOLTAS; FOI PASSADO À RÉ TERMO DE SOLTURA E SEGREDO EM 1620-03-30.
Sentença: em 29/03/1620, ABJURAÇÃO DE VEEMENTE SUSPEITA NA FÉ; CÁRCERE A ARBÍTRIO; PENAS E PENITÊNCIAS ESPIRITUAIS.
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 8971
NOTAS
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.
NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO-IC/025/09085
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1620-03-29 a 1623-04-08
ÂMBITO E CONTEÚDO
Estatuto Social: Cristão-Novo
Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia; Apostasia
Estatuto Profissional: Sapateiro
Naturalidade: Penela da Beira
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Penela da Beira
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Pai: Álvaro Dias
Mãe: Leonor Henriques
Estado Civil: Casado
Nome do Cônjuge: Clara de Oliveira (2º Casamento)
Data da Prisão: 29/11/1618
Data da Sentença: 29/03/1620
Data do Auto de Fé: 29/03/1620
Outros Dados: M.C.; O RÉU FOI CASADO, PELA 1ª VEZ, COM ANA LOPES; FOI-LHE PASSADO TERMO DE SOLTURA E SEGREDO EM 1620-03-31; EM 1623-04-08, FOI-LHE LEVANTADO O CÁRCERE E TIRADO O HÁBITO PENITENCIAL, COMUTADOS EM PENITÊNCIAS ESPIRITUAIS.
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 9085
CARATERÍSTICAS FÍSICAS E REQUISITOS TÉCNICOS
Má
NOTAS
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.
NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO-IC/025/09903
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1734-11-22 a 1739-11-08
ÂMBITO E CONTEÚDO
Estatuto Social: Parte de Cristã-Nova
Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia; Apostasia
Naturalidade: Freixo de Numão
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Penela da Beira
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Pai: Luís Pereira, Sapateiro
Mãe: Maria Henriques
Estado Civil: Solteira
Data da Prisão: 22/11/1734
Data da Sentença: 08/11/1739
Data do Auto de Fé: 08/11/1739
Outros Dados: M.C., MANCHADO; FORAM PASSADOS À RÉ TERMOS DE SOLTURA E SEGREDO EM 1739-11-09 E DE IDA E PENITÊNCIAS EM 1739-11-17; EM 1740-01-05, A RÉ FOI INFORMADA DE QUE LHE COMUTAVAM O DEGREDO EM SILVES EM DEGREDO NO BISPADO DE MIRANDA.
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 9903
CARATERÍSTICAS FÍSICAS E REQUISITOS TÉCNICOS
Má
NOTAS
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060018; Designação - Igreja Matriz de Penedo-no / Igreja de São Pedro; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - Rua Primeiro de Maio; WGS84: 40º59'23.03''N, 7º23'34.87''W; Protecção - inexistente; Enquadramento - periurbano, isolado e destacado, implantado numa zona periférica da povoação, não muito longe do Castelo de Penedono e junto à Pousada de Penedono, a qual está adossada à Residência Paroquial. Surge numa zona de pendor levemente inclinado, rodeada por um amplo adro, fechado por muros de alvenaria e cantaria na zona frontal e lateral, aberto para a via pública nas demais, estando parcialmente pavimentado a calçada de paralelepípedos de granito, rodeado por zonas de terra batida. Um pequeno passeio de calçada envolve todo o edifício. Na zona envolvente, surgem várias casas de habitação unifamiliares incaracterísticas. No adro, surgem espalhadas várias peças provenientes do interior e de outros templos, nomeadamente uma pia baptismal quinhentista ou seiscentista, hemisférica, de bordos boleados, assente em pequena coluna, surgindo a taça de uma segunda, com características semelhantes, duas lápides de sepultura, uma delas com inscrição delida; Descrição - planta longitudinal composta por nave, capela-mor ligeiramente mais estreita, com sacristia adossada no lado esquerdo, possuindo duas capelas laterais profundas, em cada um dos lados e, no lado direito, uma torre sineira, de volumes articulados e escalonados, possuindo coberturas diferenciadas, homogéna com telhado de duas águas na nave e capela-mor, de uma na sacristia, de três nas capelas laterais e de quatro na torre sineira. Fachadas em cantaria de granito aparente, em aparelho isódomo, em algumas zonas com embasamento saliente, de cunhais apilastrados, firmados por pináculos bolbosos, rematados por bola, e rematadas em cornija e beirada simples. Fachada principal virada a O., rematada em empena recortada em cortina, sobrepujada por friso e cornija e por cruz latina no vértice; possui os vãos rasgados em eixo, composto por portal em arco abatido com moldura saliente em cantaria, de arestas biseladas, encimado por janelão do coro-alto, ovalado e também emoldurado, encimado por cartela com as insígneas do orago, São Pedro, sobre o qual surge uma pequena pala que o protege. No lado direito, torre sineira quadrangular, de dois registos, o inferior rasgado por pequenas frestas de iluminação das escadas e o superior com quatro sineiras em arco de volta perfeita. Adossado a esta, um púlpito exterior, em cantaria, composto por alto embasamento, rematado por cornija, onde assentam quatro pilares toscanos, um friso e cornija, que sustentam a cobertura de cantaria, a quatro águas, com cruz latina do mesmo material, no vértice; possui guarda metálica vazada, aberta no lado direiro, mas já sem as escadas de acesso ao mesmo, encontrando-se desactivado. Fachada lateral esquerda, virada a N., marcada por vários orifícios no corpo da nave, revelando o adossamento de uma estrutura lateral, sendo rasgada por porta travessa de verga recta, de dupla moldura, a exterior saliente, rematada por friso e cornija. A capela lateral possui janelas em capialço nas fachadas laterais, à qual se adossa um pequeno anexo de arrumos e o corpo cego da sacristia. Fachada lateral direita, virada a S., mar-cada pelo corpo da capela adossada, em alvenaria de granito aparente, rasgada por janelas rectilíneas laterais, surgindo uma janela na nave e duas no corpo da capela-mor, todas em capialço e protegidas por grade metálica; entre as duas últimas, uma enorme cruz latina, gravada na cantaria. Fachada posterior cega, rematada por frontão triangular, em cuja tímpano integra a primitiva empena, de menores dimensões, possuindo cruz no vértice, tendo adossado o corpo da sacristia, em meia-empena e revelando, também, um alteamento, porta de verga recta dintelada e janela em capialço, protegida por rede metálica. INTERIOR com as paredes da nave rebocadas e pintadas de branco, com cobertura de madeira em masseira, possuindo tirantes metálicos, e pavimento em lajeado de granito. O portal axial encontra-se protegido por guarda-vento de madeira encerada e vidro, flanqueado por dois confessionários de madeira. Coro-alto em arco abatido, que descarrega directamente nos muros e em pequenas pilastras de alvenaria adossadas ao mesmo, com guarda de madeira torneada e acesso por pequena porta a partir da torre sineira. No lado do Evangelho, a Capela do Espírito Santo, com as paredes rebocadas e pintadas de branco, possuindo azulejos de padrão em monocromia, azul sobre fundo branco, formando silhar, com cobertura de madeira a quatro águas e pavimento em lajeado de granito, forrado a alcatifa vermelha. Possui sobre supedâneo de cantaria, com um degrau, uma mesa de altar, assente em duas colunas, a que se adossa a base do retábulo primitivo em alvenaria de granito, onde surge a imagem do orago. Fronteiro ao altar, a pia baptismal, com coluna galbada e taça hemisférica, estriada. No lado oposto, surge a Capela de Nossa Senhora de Fátima, com as paredes rebocadas e pintadas de branco, possuindo tecto e pavimento semelhantes aos anteriores. No topo, uma estrutura retabular de madeira em branco. Ambas as capelas são iluminadas por coroas de luzes. Arco triunfal composto por três arquivoltas plenas, assentes em pilar toscano. É ladeado por dois retábulos colaterais, dedicados ao Coração de Jesus e a Nossa Senhora das Dores. A capela-mor tem as paredes rebocadas e pintadas de branco, pavimento em lajeado de granito e tecto com 35 caixotões, com molduras de talha em branco, com florões nos ângulos e assentes em mísulas equidistantes, representando os Apóstolos, Santa Apolónia, Santa Luzia, Santa Eufémia, Santa Bárbara, Santa Quitéria, São Brás, São Félix, São Francisco, Santo Apolinário, Santa Ana e Santa Teresa de Ávila. Sobre supedâneo de três degraus de cantaria, forrados a alcatifa vermelha, o retábulo-mor de talha em branco e policroma, de planta recta e três eixos definidos por quarteirões de atlantes, com capitéis coríntios e encimados por friso e cornija, e por pilastras com os fustes de-corados por acantos e "putti", assentes em consolas; ao centro, nicho em arco abatido e com a boca da tribuna rendilhada, com o fundo preenchido por elementos fitomórficos entalhados, contendo trono expositivo de três degraus, com o fundo formado por amplo resplendor e protegido por baldaquino. Os eixos laterais formam dois falsos nichos, compostos por mísulas, protegidas por sanefa com fasos drapeados a abrir em boca de cena, onde se integra imaginária. A estrutura remata em cornijas, a central alteada e interrompida em volutas e elemento vegetalista volumoso, flanqueado por dois anjinhos de vulto, sobre os quais surge um baldaquino rendilhado e com falsos drapeados a abrir em boca de cena; os remates laterais são preenchidos com elmentos de talha fitomórfica e enrolamentos. No lado do Evangelho, porta em madeira de castanho, de acesso à sacristia; Descrição Complementar - o retábulo da Capela de Nossa Senhora de Fátima é de talha em branco, de planta recta e três eixos definidos por colunelos finos, pilastras no exterior, estas rematadas por pináculos rendilhados e orelhas recortadas; a zona central possui nicho em arco apontado, com cogulhos internos que decoram elementos lobulados, encimado por cornija e empena aguda, vazada por falso óculo circular com decoração fitomórfica; na basem surge sacrário embutido, flanqueado por colunas, que rematam por pináculos rendilhados, sobre uma porta de decoração Eucarística, rematada por frontão triangular, inferiormente lobulado, e com cruz no vértice. Os eixos laterais são compostos por mísulas, envolvidas por fina moldura, que remata em arco apontado, com cogulhos internos, onde se enquadra imaginária. Altar paralelepipédico, flanqueado por colunas. Junto à Capela, na parede do lado da Epístola, uma lápide com a inscrição: "CARVALHOS CERQUEIRAS ERA 1633". Os retábulos colaterais são semelhantes, de talha policroma, com azuis, vermelhos e dourados, de planta recta e três eixos definidos por colunas torsas, percorridas por espira fitomórfica, assentes em consolas com pequenos "putti" atlantes; ao centro, nicho rectilíneo, com o fundo pintado de azul e moldura fitomórfica dourada, encimado por bandeira envidraçada, de perfil em arco de volta perfeita, enquadrado por dois quarteirões de atlantes, que sustentam drapeados a abrir em boca de cena e cornija contracurva, sobre a qual surge uma cartela com alusão ao orago da estrutura retabular - nos eixos laterais, duas mísulas, protegidas por balda-quinos, de onde pendem drapeados a abrir em boca de cena, surgindo, sobre a coluna exterior, anjos de vulto; altar paralelepipédico com o frontal pintado por três elementos repetidos, envolvidos por moldura de talha, ornada por concheados e enrola-mentos. Na base do nicho do retábulo da Epístola, surgem uma série de Santos em relevo, representando Nossa Senhora da Conceição, São Sebastião, Santo António e São Francisco, ladeados por florões de grandes dimensões; Utilização Inicial - religiosa: igreja matriz; Utilização Actual - religiosa: igreja matriz; Propriedade - privada: Igreja Católica (Diocese de Lamego); Afectação - Sem afectação; Época Construção - séc. 17 / 18 / 20; Arquitecto | Construtor | Autor – desconhecido; Cronologia - 1148 - a administração religiosa da povoação pela diocese de Braga é confirmada pelo Papa Eugénio II; época medieval - construção do imóvel; 1321 - a igreja é taxada em 50 libras; séc. 16, 2.º quartel - a igreja rende 64$000, constituindo uma abadia da Casa de Marialva; com o falecimento do último Conde, passa para D. Luís, sendo herdade pelo filho, D. António, prior do Crato; séc. 17 / 18 - reconstrução da igreja; 1633 - data numa lápide junto à Capela de Nossa Senhora de Fátima, que assinala a data de sepultura dos Carvalhos Cerqueira, da Casa da Praça; 1679, 25 Abril - instituição da Capela de Nossa Senhora da Conceição, actual Senhora de Fátima, por testamento de D. Leonor Coutinho, para efeitos de enterramento; 1697, 26 Julho - enterrramento do capitão-mor Luís Pereira Coutinho, na Capela de Nossa Senhora da Conceição; séc. 18 - o actual baptistério é ocupado pela Capela da Santíssima Trindade, propriedade, nesta data, do Padre Félix Caldeira; 1703, 3 Dezembro - sepultamento de D. Leonor Coutinho, na Capela de Nossa Senhora da Conceição; 1708 - Penedono tinha duas paróquias - São Pedro e São Salvador -, ambas abadias do Padroado Real; 1758 - nas Memórias Paroquiais, refere-se que pertence ao rei, tendo 50 fogos; a igreja fica fora da vila, a pouca distância, junto a um penhasco; tem cinco altares, três da Igreja, com o Santíssimo na capela-mor, e os colaterais com Nossa Senhora do Rosário (Evangelho) e Nosso Senhor Crucificado (Epístola), estando todos os retábulos por dourar; a capela-mor foi feita recentemente, com pedraria e fez-se um novo retábulo para os oragos, tendo São Pedro e São Paulo em imagens de vulto; está tudo por dourar, porque quando se pretendia fazê-lo o dinheiro foi desviado para o Colégio Patriarcal, só estando estofadas as imagens de Santo António e São Silvestre; tem duas capelas particulares, a de Nossa Senhora da Conceição, no lado da Epístola, com altar dourado e imagem perfeita, administrada por João Bernardo Coutinho de Vilhena, onde a família tem o seu jazigo; no lado oposto, a Capela do Divino Espírito Santo, administrada por Pedro de Aguiar Caldeira, sendo muito pobre; na igreja funcionava a Irmandade das Almas, com protecção do Senhor dos Passos, sendo muito pobre; o pároco é abade, apresentado pelo rei, e colado pelo ordinário do bispado, com 250$000, que reparte com o abade da freguesia de São Salvador; séc. 20, início - execução do retábulo da Capela de Nossa Senhora de Fátima; 1989 - no púlpito exterior, tinha uma imagem de Nossa Senhora, em mármore branco;Tipologia - arquitectura religiosa, barroca. Igreja matriz de reconstrução setecentista, de planta longitudinal composta por nave, capela-mor mais estreita, com capelas laterais particulares adossadas, sacristia no lado esquerdo e torre sineira no direito, com coberturas interiores diferenciadas, de feitura recente, em madeira na nave e capelas laterais, e, na capela-mor, em caixotões de talha dourada e pintados com cenas hagiográficas, de feitura barroca. Fachada principal em empena recortada em cortina com os vãos rasgados em eixo composto por portal em arco abatido e janelão do coro-alto com os extremos curvos. Fachadas circunscritas por cunhais apilastrados, firmados por pináculos, rematadas em cornija e beirada simples, as laterais rasgadas por janelas em capialço e a lateral direita por porta travessa de verga recta. Cada uma das capelas laterais possui uma janela de iluminação directa. Interior com coro-alto em arco abatido, embebido nas paredes laterais e suportado por pequenas pilastras de alvenaria, com acesso através da torre sineira - arco triunfal de volta perfeita, assente em pilares, flanqueados por retábulos de talha policroma do barroco joanino, dispostas em ângulo. A capela-mor possui, sobre supedâneo de degraus centrais, o retábulo-mor, de talha dourada em branco, do estilo joanino, com alguns marmoreados fingidos, de planta recta e três eixos, com remate em baldaquino central e possuindo váriso drapeados a abrir em boca de cena; Características Particulares - igreja de fundação antiga, de restarão alguns silhares e muros, sendo evidente, nas fachadas, o alteamento sofrido pelo imóvel, quer na fachada lateral esquerda, onde surgem pequenos orifícios de uma antiga estrutura adossada ou do arranque da cobertura, quer na posterior, onde o remate em frontão triangular integra a primitiva empena. A fachada é simples, evidenciando-se o recorte do remate e o púlpito que existe adossado ao lado direito, actualmente desactivado, mas composto por embasamento de cantaria, de onde arrancam pilares toscanos, que sustentam uma cobertura em cantaria, de quatro águas. A torre sineira é anterior à reforma da igreja, podendo ser seiscentista, tendo sido ampliada posteriormente, o que originou ao aparecimento de novas ventanas, em arco de volta perfeita. A fachada lateral direita possui, insculpida, uma enorme cruz latina, sendo possível que integrasse a procissão da Via Sacra da povoação. No interior, subsistem, apesar de muito adulteradas, duas capelas particulares laterais, ambas seiscentistas, uma delas com um retábulo revivalista neogótico. O arco triunfal apresenta um perfil interessante, usual na região, composto por várias arquivoltas, que se apoiam num pilar facetado, também existente na Igreja Matriz de Mêda (v. PT020909090045). O mais relevante do imóvel consiste na decoração entalhada, visível na cobertura da cabeceira, com caixotões pintados com cenas hagiográficas, datados do mesmo período em que foi executado um retábulo, um excelente espécime de talha barroca joanina, evidenciando um conhecimento profundo da gramática decorativa daquele estilo, com o recurso a quarteirões, com atlantes, drapeados, folhagem profusa, baldaquinos e sanefas, estando, ainda, por dourar. Assim, acaba por contrastar com os colaterais, um pouco mais tardios, mas com características semelhantes, já policromos; Dados Técnicos - sistema estrutural de paredes portantes; Materiais - estrutura em alvenaria e cantaria de granito aparente, rebocada e pintada no interior; modinaturas, pináculos, cunhais, cornijas, púlpito, torres sineira, cruzes, pavimentos interiores, pia de água benta, pia baptismal em cantaria de granito; guarda-vento, portas, tectos, confessionários de madeira; cobertura da nave de madeira entalhada e pintada; retábulos de madeira entalhada; janelas com vidro simples ou colorido e protegidas por rede; guarda-vento com vidraças simples; cobertura em telha; Bibliografia - ALVES, Alexandre, Penedono - apontamentos de História e de Arte. Os Coutinhos, Penedono, 1989; Foz Côa Inventário e Memóra, [coord. de SOALHEIRO, João], Porto, 2000; CD Portugal Séc. XXI - Distrito de Viseu, CD 1, Matosinhos, 2001; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - IHRU: DGEMN/DSID; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - PROPRIETÁRIO: séc. 20, década de 80 - restauro dos retábulos colaterais, por douradores de Braga; limpeza e remodelação do pavimento da Capela de Nossa Senhora da Conceição, com remoção das lajes sepulcrais, depositadas no exterior da igreja, no antigo cemitério; Observações; Autor e Data - Paula Figueiredo 2008; Actualização - não definido.
Igreja Paroquial de São Salvador/ Capela de São Salvador
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060019; Designação - Igreja Paroquial de São Salvador/ Capela de São Salvador; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - Largo de São Salvador, WGS84: 40º59'23.12''N, 7º23'39.31''W; Protecção - incluído na Zona Especial de Protecção do Castelo de Penedono (v. PT011812060001);
Enquadramento - urbano, isolado e destacado, implantado num largo de pendor inclinado, onde se inscreve um adro, protegido por muro em alvenaria de granito, capeado a cantaria e com grades metálicas, com acesso frontal, através de escadas de cantaria; o adro encontra-se pavimentado a terra batida. Encontra-se rodeado por via pública, pavimentada a cubos de granito e por casas, a maioria incaracterísticas, surgindo, na zona posterior, um fontanário integrado num muro divisório de propriedade e circunscrito por arco de volta perfeita. Este é compsoto por um pilar embebido na estrutra, assente em dado, a que se adossa um elemento de cantaria semiesférico, para assentar o vasilhame; é encimado por remate piramidal, onde surge a inscrição "CM 1930";
Descrição - planta longitudinal simples, de espaço único, com cobertura homogénea em telhado de duas águas. Fachadas em alvenaria de granito aparente, em aparelho isódomo, com cunhais perpianhos, rematados por pequenos pináculos piramidais, alguns fragmentados, percorrida por embasamento saliente, servindo de banco corrido, e rematadas em cornija assente em cachorrada e beirada simples. Fachada principal virada a O., em empena com cruz latina no vértice, rasgada por portal de verga recta e dupla moldura, a interior boleada e a exterior rectilínea, protegido por duas folhas de madeira almofadadas; está encimado por cornija, onde assenta um pequeno nicho em arco de volta perfeita, flanqueado por pilastras toscas, ladeado por fragmentos de cantaria lavrada e por pequenas volutas; sobre este, um óculo circular, asob o qual surgem as iniciais "INSH"; o conjunto encontra-se envolvido por vestígios de um arco de volta perfeita, o antigo arco triunfal, assente em pilastras toscanas e tendo, no fecho, a inscrição "1719", encontrando-se parcialmente entaipada. Fachada lateral esquerda, virada a N., cega. Fachada lateral direita, virada a S., com vestígios de dois vãos rectilíneos, correspondentes a uma porta travessa e uma janela, actualmente entaipados. Fachada posterior cega, rematada em frontão triangular. INTERIOR com pavimento em lajeado de granito, contendo lápide funerária de Lourenço Freire de Andrade e obertura de 21 caixotões pintados com motivos florais. Sobre supedâneo de granito, retábulo-mor de planta recta e três eixos definidos por seis colunas torsas, com fustes ornados por pâmpanos, assentes em consolas, excepto as duas interiores, em plintos paralelepipédicos, ornadas de acantos; as interiores prolongam-se em duas arquivoltas torsas, unidas no sentido do raio, ladeadas por apainelados. Ao centro, tribuna de volta perfeita coberta por caixotões, com trono expositivo de cinco degraus, o inferior saliente e com sacrário embutido com a figura de Cristo Redentor. Lateralmente, nichos com mísulas, o do Evangelho com moldura de volta perfeita rendilhada.
Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - religiosa: igreja matriz; Utilização Actual - religiosa: capela; Propriedade - privada: Igreja Católica; Afectação -sem afectação; Época Construção - séc. 18; Arquitecto | Construtor | Autor – desconhecido;
Cronologia - séc. 13 / 14 - provável construção do imóvel, como igreja paroquial; 1624 - falecimento de Lourenço Freire de Andrade, fidalgo da Casa Real, sepultado na capela-mor, o que hoje subsiste da capela; 1719 - obras na capela, conforme data no arco triunfal; 1758 - nas Memórias Paroquiais é referido que a freguesia tem 67 fogos, tendo a igreja três altares, o mor, com tribuna dourada, com o Santíssimo Sacramento, com São Salvador no Evangelho e Santo António, bem estofado, no lado oposto; osa retábulos colaterais são dedicados a Nossa Senhora do Rosário (Evangelho) e Menino Jesus (Epístola), com a Irmandade das Almas; ambos os retábulos estão dourados; o abade é de apresentação real e tem 150$000; séc. 19 / 20 - destruição da nave e feitura de novo portal axial.
Tipologia - arquitectura religiosa, vernácula e barroca. Igreja paroquial medieval de planta longitudinal composta por nave e capela-mor mais estreita, a única subsistência, com coberutra em telhado de caixotões pintados, de execução barroca e escassamente iluminada por uma janela que se rasgava na fachada lateral direita, junto ao altar. Fachada principal, correspondente ao primitivo arco triunfal, em empena com cruz no vértice, rasgada por portal de feitura mais recente, de verga recta, encimado por nicho e óculo ciruclar. Fachadas com cunhais perpianhos e remate em cornija assente em cachorrada, provavelmente os únicos elementos medievais, a lateral direita rasgada pro porta travessa. Interior com retábulo-mor de talha dourada do estilo barroco nacional.
Características Particulares - capela de pequenas dimensões que resultou da amputação da primitiva Igreja Paroquial do Salvador, de cuja nave subsistem alguns vestígios no adro, possuindo, na fachada principal, o primitivo arco triunfal, de volta perfeita e assente em pilastras toscanas, datado do início do séc. 18, correspondendo ao período de renovação do templo. Possui alguns elmentos insólitos, como o reaproveitamento do pequeno óculo da fachada principal primitiva, bem como um nicho, de tratamento ingénuo, em arco de volta perfeita, flanqueado por pilastras, assentando numa cornija; este encontra-se rodeado por elementos de cantaria lavrada, reaproveitados da decoração primitiva do templo. Mantém uma cachorrada no remate, talvez indícios da construção medieval e a fachada posterior rematada por frontão triangular. No interior, possui uma lápide funerária de um dos padroeiros da capela-mor e um interessante retábulo de talha dourada.
Dados Técnicos - sistema estrutural de paredes portantes; Materiais - estrutura em alvenaria de granito, aparente, com as juntas preenchidas com argamassa de cimento; modinaturas, nicho, cunhais, pináculos, cornija, cachorros e pavimento em cantaria de granito; porta, retábulo e cobertura de madeira; cobertura exterior em telha;
Bibliografia - ALVES, Alexandre, Penedono - apontamentos de História e de Arte. Os Coutinhos, Penedono, 1989; CD Portugal Séc. XXI - Distrito de Viseu, CD 1, Matosi-nhos, 2001; SOUSA, Júlio Rocha e, Vila de Penedono, Viseu, 2001.
Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - IHRU: DGEMN/DSID; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - PROPRIETÁRIO: séc. 20, finais - limpeza das fachadas e refechamento das juntas; arranjo das coberturas; Observações; Autor e Data - Paula Figueiredo 2008; Actualiza-ção - não definido.
Capela da Senhora do Desterro / Capela de Santa Luzia
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060021; Designação - capela da Senhora do Desterro / Capela de Santa Luzia; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - Rua de Santa Luzia; WGS84: 40º59'16.12''N, 7º23'37; Protecção – inexistente; Enquadramento - urbano, isolado, implantado no centro de um pequeno largo com forte pendor de inclinação, pavimentado a cubos de granito. O largo encontra-se conformado por casas de habitação unifamiliar, de um ou dois pisos, a maioria incaracterísticas. O acesso ao edifício processa-se por dois degraus de granito, em leque, vencendo o desnível do terreno.
Descrição - planta longitudinal simples com um dos topos, o da fachada posterior, semicircular, com cobertura homogénea em telhado de três águas. Fachadas em cantaria de granito aparente, em aparelho isódomo, rematadas em cornija e beirada simples. Fachada principal virada a O., rematada em empena truncada por cornija e sineira em arco de volta perfeita, com cruz latina no topo, flanqueada por dois plintos paralelepipédicos, firmados por pináculos piramidais; é rasgada por portal em arco de volta perfeita, com aresta estriada e a moldura formada pelas aduelas, flanqueado pelos fustes de duas pilastras, assentes em plintos; na pedra de fecho, surge inscrita a data "1607". Fachada lateral esquerda, virada a N., rasgada por porta travessa, de verga recta e dintelada, com acesso por um degrau, vencendo o desnível do terreno. Fachada lateral direita, virada a S., com uma janela em capialço, rasgada na zona do altar-mor. Fachada posterior curva e cega. INTERIOR rebocado e pintado de branco, com pavimento de madeira. Na parede testeira, altar em forma de urna com decoração de concheados e a inscrição "J.M.D. 1897", que se encosta a um paralelepipédico, com escudo no lado direito. Sobre ele, maquineta de madeira pintada de branco, flanqueada por colunas do tipo balaústre, encimadas por pináculos fusiformes.
Descrição Complementar; Utilização Inicial - religiosa: capela; Utilização Actual - religiosa: capela; Propriedade - privada: Igreja Católica; Afectação - sem afectação; Época Construção - séc. 17 / 19; Arquitecto | Construtor | Autor - desconhecido;
Cronologia - 1604 - Construção, conforme data no portal; 1758 - segundo as Memórias Paroquiais, pertence ao capitão Manuel Filipe, com obrigação de dar pousada aos pere-grinos; séc. 18, final - na História do Bispado de D. Joaquim de Azevedo, vem referido como sendo administrada por João Rodrigues de Matos, de Leomil; séc. 19 – execução do oratório envidraçado; 1897 - feitura do antigo altar-mor, em forma de urna.
Tipologia - arquitectura religiosa, vernácula e oitocentista. Capela de planta longitudinal simples, de espaço único, com fachada principal truncada por sineira, assente em cornija e em arco de volta perfeita, rematada por cruz latina. As fachadas rematam em cornija, a lateral esquerda com porta travessa de verga recta dintelada e a direita com janela em capialço, rasgada na zona do altar-mor. Interior com simples altar, onde surge uma estrutura de madeira, a servir de maquineta.
Características Particulares - capela muito simples, com a zona posterior semicircular, onde se destaca o tratamento da fachada, truncada por uma sineira, assente sobre cornija, esta última o elemento mais erudito de todo o conjunto, possuindo a data de construção no portal axial. No interior, encontra-se desvirtuada, possuindo um altar novecentista e uma maquineta de talha. Possui o portal, tipicamente seiscentista, parcialmente ladeado por uma moldura rectilínea, na forma de fustes de pilastras, denotando que se pretendia reformar esta zona de entrada, dando-lhe um carácter mais erudita, que não viria a ser concluído.
Dados Técnicos - sistema estrutural de paredes portantes; Materiais - estrutura sineira, degraus, cornija em cantaria de granito; portas e pavimento de madeira; janela com vidro simples; cobertura com telha; Bibliografia - ALVES, Alexandre, Penedono - apontamentos de História e de Arte. Os Coutinhos, Penedono, 1989; CD Portugal Séc. XXI - Distrito de Viseu, CD 1, Matosinhos, 2001; SOUSA, Júlio Rocha e, Vila de Penedono, Viseu, 2001; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - IHRU: DGEMN/DSID; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - PROPRIETÁRIO: séc. 20, 2.ª metade - limpeza de cantarias; tratamento de caxilharias; arranjo das coberturas e colocação de novas portas; Observações; Autor e Data - Paula Figueiredo 2008; Actualização - não definido.
Capela de Santa Bárbara
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060020; Designação - capela de Santa Bárbara; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - Largo de Santa Bárbara;
Protecção - incluído na Zona Especial de Protecção do Castelo de Penedono (v. PT011812060001);
Enquadramento - urbano, isolado e destacado, assente sobre plataforma horizontalizada artificialmente, constituindo um pódium de granito, que a eleva relativamente aos imóveis que a rodeiam, constituídas por casas unifamiliares, de piso único, algumas em alvenaria aparente, e, no lado direito, sobre afloramento granítico. Forma um pequeno largo, em forte declive, pavimentado a calçada de paralelepípedos de granito. O recinto da capela encontra-se envolvido por grades metálicas pintadas de verde, constituindo um pequeno adro frontal, pavimentado a lajeado de granito, com acesso por portal do mesmo material, que se implanta a meio da escadaria de acesso com cinco degraus.
Descrição - planta longitudinal simples, de espaço único, com cobertura uniforme em telhado de duas águas. Fachadas com vestígios de reboco, percorridas por embasamento de alvenaria de granito, salientem e encimado por faixa pintada de cinza, flanqueadas por cunhais de cantaria em aparelho isódomo e rematadas em beirada simples. Fachada principal virada a O., em empena truncada por sineira assente em cornija e de perfil em arco de volta perfeita, rematado por pináculos piramidais e cruz latina central; é rasgada por portal de verga recta, com moldura tripla, rematando em friso e cornija, surgindo, no primeiro, uma inscrição latina, alusiva à construção. Fachada lateral esquerda, virada a N., rebocada e pintada de branco, sendo a oposta rasgada por fresta em capialço, a iluminar a zona da capela-mor. Fachada posterior em empena cega. INTERIOR rebocado e pintado de branco, percorrido por lambril pintado de preto, com pavimento lajeado e cobertura de madeira em masseira. Sobre supedâneo de um degrau, retábulo de talha policroma azul, beje e dourada, de planta recta e um eixo definido por duas colunas de fuste liso, sem capitéis, assentes em plintos cúbicos e quatro pilastras com fustes concheados com a mesma decoração, as interiores com mísulas. Ao centro, nicho de perfil contracurvo com fecho em forma de cartela recortada, com o fundo pintado de azul e contendo mísula. Remate em friso e cornija e altar em forma de urna.
Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - religiosa: capela; Utiliza-ção Actual - religiosa: capela; Propriedade - privada: Igreja Católica; Afectação - sem afectação; Época Construção - séc. 17; Arquitecto | Construtor | Autor – desconhecido; Cronologia - 1672 - construção da capela pelo abade António Morais; 1758 - nas Memórias Paroquiais, é referida como sendo uma capela particular, administrada por Manuel Rodrigues Fontes Barreiros;
Tipologia - arquitectura religiosa, vernácula e rococó. Capela de espaço único, com cobertura homogénea, de madeira em masseira, iluminada unilateralmente por fresta rasgada na fachada lateral direita. Fachada principal em empena truncada por sineira em arco de volta perfeita, assente em cornija e rematada por pináculos e cruz, rasgada por portal de verga recta. Fachadas percorridas por embasamento saliente e flanqueadas por cunhais em cantaria, rematadas por beirada simples. Interior com retábulo de talha rococó, de planta recta e um eixo definido por colunas e pilastras.
Características Particulares - capela muito simples, de fundação particular, certamente com fins funerários, tendo alusão à sua edificação em inscrição latina sobre o portal axial. Este apresenta a particularidade de possuir moldura tripla, o único elemento que se destaca no exterior do imóvel. No interior, o retábuloa presenta algum dinamismo no recurso à tribuna de perfil contracurvo e à decoração de concheados.
Dados Técnicos - estrutura autoportante; Materiais - estrutura em alvenaria de granito, rebocada e parcialmente pintada; embasamento, cunhais, sineira, modinaturas e pavi-mento em cantaria de granito; porta, cobertura e retábulo de madeira; janela com vidro simples; telhado com telha; Bibliografia - ALVES, Alexandre, Penedono - apontamen-tos de História e de Arte. Os Coutinhos, Penedono, 1989; CD Portugal Séc. XXI - Dis-trito de Viseu, CD 1, Matosinhos, 2001; Documentação Gráfica - não definido;
Documentação Fotográfica - IHRU: DGEMN/DSID; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - proprietário: séc. 20, final - Arranjo das cobertu-ras e tratamento do reboco e pinturas de algumas fachadas; Observações; Autor e Data - Paula Figueiredo 2008; Actualização - não definido.
Capela do Calvário
IPA - Monumento; Nº IPA - PT011812060022; Designação - Capela do Calvário; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - Largo da Devesa; WGS84: 40º59'16.87''N, 7º23'39.31''W; Protecção - inexistente; Enquadramento: urbano, isolado e destacado, implantado num amplo largo de pendor inclinado, onde se encontra a actual Câmara Municipal de Penedono, o antigo terreiro da Casa dos Freixos (v. PR011812060047). O largo, flanqueado por vias públicas e casas de habitação unifamiliar e pelo edifício da Câmara, encontra-se arborizado, com canteiros de relva, protegidos por pequenas guardas metálicas. A fachada posterior confina com o principal eixo viário da povoação, que liga o Castelo (v. PT011812060001) à Câmara e outros organismos locais, pavimentada a calçada de cubos de granito. O acesso à capela é feito por escadaria ampla, vencendo o desnível do terreno, em cantaria, com seis degraus, o inferior de maior altura.
Descrição:
Planta longitudinal simples, de espaço único, com cobertura homogénea em telhado de duas águas. Fachadas em alvanaria de granito aparente, flanqueadas por cunhais apilastrados toscanos, sobrepujados por pináculos, e rematadas por entablamento. A fachada principal, virada a O., tem, sobre o entablamento, empena contracurva, interrompida por enorme cruz latina, possuindo, nos ângulos, pináculos de bola, assente em plintos galbados. É rasgada por portal em arco abatido, com moldura de cantaria, ostentando exteriormente um filete saliente, com falso fecho, ostentando símbolos da Paixão de Cristo; é flanqueado por pilastras toscanas, de fuste almofadado, que sustentam friso e frontão triangular interrompido por cartela ornada por concheados assimétricos. É ladeado por dois amplos vãos em arco abatido e com moldura semelhante à do portal, o do lado direito formando uma janela entaipada e a do lado esquerdo protegido por porta de madeira pintada de verde, que abre para púlpito quadrangular, com bacia de cantaria, sustentada por enorme consola e guarda plena do mesmo material, tendo as faces ornadas por losangos. As fachadas laterais são semelhantes, rasgadas por porta travessa em arco abatido e moldura saliente em cantaria, protegidas por porta de uma folha de madeira almofadada, pintada de verde, surgindo, na zona do altar-mor, janelas rectilíneas, em capialço e protegidas por caixilharias metálicas e vidro simples. Fachada posterior em empena, com cruz latina no vértice, tendo os cunhais rematados por pináculos piramidais; ao centro, vestígios do antigo arco triunfal, de volta perfeita e assente em pilastras toscanas, entaipado por cantaria de granito, em aparelho isódomo. INTERIOR em alvenaria de granito aparente, com as juntas pintadas de branco, com pavimento em lajeado de granito e cobertura em vigamento de madeira. As portas estão ladeadas por pias de água benta em cantaria de granito, com bordo boleado. Na parede da Epístola são visíveis várias pedras salientes, que sustentariam a primitiva cobertura. Parede testeira com estrutura retabular, muito deteriorada, assente sobre supedâneo de um degrau de cantaria, de planta recta e três eixos definidos por pilares, os exteriores com colunas coríntias, ostentanto o terço inferior do fuste com folhagens, assentes em plinto paralelepipédico almofadado e em consola, que se prolongam numa arquivolta ornada por pâmpanos, criando um falso tímpano decorado por rosetões, tendo, ao centro, tabela com a inscrição "REFUGIO DOS AFFLICTOS 1874 Sendo Abbade Felix do Nascimento"; na base, altar paralelepipédico com o frontal decorado por cartela assimétrica e concheados, sobre o qual surge o sacrário. Encontra-se flanqueado por duas mesas de castanho, de apoio, sobre as quais surgem duas maquinetas de talha pintada de branco e vermelho, compondo pilares com colunas de fuste liso e capitéis coríntios adossadas, rematando em cornijas contracurvas;
Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - religiosa: capela da Misericórdia; Utilização Actual - religiosa: capela; Propriedade - privada: Igreja Católica; Afectação - sem afectação; Época Construção - séc. 17 / 18 / 20; Arquitecto | Construtor | Autor – desconhecido;
Cronologia:
Séc. 17, final - Carvalho da costa refere uma Capela do Calvário, pertencente à Miseri-córdia, provavelmente esta; a Misericórdia administra, ainda, um Hospital; séc. 19 - a capela-mor é demolida para fazer a estrada; 1874 - recuperação da capela pelo abade Félix dos Santos Pereira, com readaptação do primitivo retábulo-mor; séc. 20 - construção das maquinetas e das mesas de apoio.
Tipologia:
Arquitectura religiosa, maneirista e barroca. Capela da Misericórdia, de planta longitu-dinal compsota por nave e capela-mor mais estreita, esta actualmente desaparecida, com cobertura interior recente, de vigamento de madeira, iluminada uniformemente pelas janelas rasgadas nas fachadas laterais, junto à zona do altar-mor. Fachada principal remata em empena recta, com entablamento, que sustenta uma empena contracurva, barroca, interrompida por cruz e flanqueada por plintos galbados que sustentam pináculos de bola. É rasgada por porta em arco de volta perfeita, com moldura saliente e flanqueado por pilastras toscanas que sustentam frontão triangular interrompido. Possui púlpito exterior, no lado esquerdo, assente em consola e com guardas plenas de cantaria. Fachadas circunscritas por cunhais apilastrados, a posterior com os primitivos pináculos piramidais seiscentistas, rematadas em entabalmento e rasgadas por portas travessas de verga recta e moldura saliente. Interior com reaproveitamento de uma estrutura retabular, de estilo nacional, de que subsistem duas colunas e uma arquivolta, de planta recta e três eixos.
Características Particulares:
Capela muito adulterada, pelo desaparecimento da capela-mor, ostentando os vestígios do arco triunfal na parede testeira e na fachada posterior, o qual era em arco de volta perfeita e assentava em pilastras toscanas. A fachada principal, de estrutura maneirista, foi alterada no final do séc. 18, com a introdução de uma empena contracurva, inter-rompida por cruz latina, por pináculos que assentam em plintos bolbosos, contrastando com os primitivos, piramidais; também o portal foi alterado, com a feitura de um com novo perfil, abatido, possuindo moldura saliente com filete exterior; mantém a estrutura maneirista primitiva, composta por pilastras toscanas e rematada por frontão interrompido por cartela onde surgem símbolos da Paixão de Cristo. é flanqueado por dois vãos, o do lado direito entaipado e o do esquerdo aberto para enorme púlpito de cantaria, setecentista, assente em consola e com guardas plenas. No interior, encontra-se muito adulterada, mantendo o pavimento lajeado e vestígios dos elementos onde assentava o antigo forro, talvez um tecto em caixotões. O retábulo foi remodelado no séc. 19, conforme inscrição, preservando alguns elementos do estilo barroco nacional, desconhecendo-se se era o antigo retábulod a Capela ou se é proveniente de outro imóvel. Está ladeado por maquinetas com imaginária de roca; Dados Técnicos - sistema estrutural de paredes portantes; Materiais- estrutura em alvenaria de granito aparente; modinaturas, púlpito, pináculos, pilastras, frontão, empena e pavimento em cantaria de granito; tecto, portas e retábulo de madeira; janelas com caixilharia metálica e vidro simples; cobertura em telha.
Bibliografia - ALVES, Alexandre, Penedono - apontamentos de História e de Arte. Os Coutinhos, Penedono, 1989; CD Portugal Séc. XXI - Distrito de Viseu, CD 1, Matosi-nhos, 2001; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica -IHRU: DGEMN/DSID; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - PROPRIETÁRIO: séc. 20, final - remoção do reboco e refechamento de juntas; pintura das juntas do interior; execução de uma nova cobertura, em madeira; Observações; Autor e Data - Paula Figueiredo 2008; Actualização - não definido.
Solar dos Freixos / Câmara Municipal de Penedono
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060047; Designação - Solar dos Freixos / Câmara Municipal de Penedono; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - Largo da Devesa; 40º59'15.89''N., 7º23'40.04''O; Protecção – Inexistente; Enquadramento; Urbano, isolado e destacado, implantado num amplo largo de pendor inclinado, correspondente ao antigo terreiro da Casa dos Freixos (v. PR011812060047). O largo, flanqueado por vias públicas e casas de habitação unifamiliar e pelo edifício da Câmara, encontra-se arborizado, com canteiros de relva, protegidos por pequenas guardas metálicas. A fachada lateral esquerda confina com o principal eixo viário da povoação, que liga o Castelo (v. PT011812060001) à Câmara e outros organismos locais, pavimentada a calçada de cubos de granito. No mesmo largo, situa-se a Capela do Calvário (v. PT011812060022);
Descrição - planta rectangular simples, com pátio interno, rectangular estreito, em torno do qual surgem duas alas, as viradas a NO. e a SO., mais estreitas, com coberturas de duas águas em cada ala. Fachadas em cantaria aparente em aparelho isódomo, percorridas por embasamento do mesmo material, flanqueadas por cunhais apilastrados, da ordem colossal toscana, rematadas por friso e cornija. Fachada principal virada a NE., de dois pisos divididos por um amplo friso de cantaria e em dois panos, tendo, no lado esquerdo, o correspondente à capela. Esta apresenta fachada em empena recta, rasgada por portal de verga recta com moldura simples e rematado por friso e cornija; sobre estes, ao centro, pequeno friso e cornija servem de mísula a um nicho em arco de volta perfeita e abóbada de concha, envolvido por moldura com almofadados, fingindo um ar rústico; a estrutura remata em cornija, sobre a qual surge uma pedra lisa, que corresponderia às armas da família proprietária da casa, que interrompiam a cornija do remate. Ao lado do portal, surge um amplo tanque rectangular, em cantaria e de bordos lisos. O pano correspondente à casa, com os vãos rasgados de forma simétrica, possui, no primeiro piso, portal de verga recta e moldura simples, ladeado por seis janela rectilíneas, emoldurada e gradeadas. Ao nível do segundo piso, surgem seis janelas de peitoril, com molduras de cantaria, com panos de peito ornados por almofadados, em losango, surgindo, na central, uma vieira, ladeada por concheados; contudo, mantém os vestígios das antigas sacadas, com bacias em cantaria de granito, assentes em consolas estriadas. Fachada lateral esquerda, virada a SE., de um piso único, sendo marcada, no lado direito por um pequeno ressalto cego, correspondente ao corpo da capela. É rasgada por amplo portão, protegido por duas folhas metálicas, por uma porta de verga recta, com moldura de cantaria e encimada por bandeira, surgindo, ainda, cinco janelas de peitoril rectilíneas. Fachada lateral direita, virada a NE., de dois pisos, com o inferior rasgado por nove janelas de peitoril, rectilíneas e de moldura simples, protegidas por grades metálicas, pintadas de preto; no piso superior, surgem quatro janelas de peitoril, com vestígios de sacada, semelhan-tes às da fachada principal, surgindo, ao centro, uma de sacada, com guarda metálica, pintada de preto; no lado direito, surge um óculo quadrilobado, actualmente vazado. Fachada posterior de um e dois pisos, adaptando-se ao desnível do terreno, surgindo, no lado esquerdo, um corpo adossado, cego, encimado por quatro janelas de peitoril rectilíneas, protegidas por grades metálicas; no lado direito, três janelas de peitoril. INTERIOR com amplo vestíbulo, com paredes rebocadas e pintadas de branco, com azulejos de padrão monocromo, azul sobre fundo branco, formando silhar, pavimentado a lajeado de granito e tecto plano de madeira. Possui duas janelas conver-sadeiras e portas laterais, de acesso a zonas de atendimento e, fronteiro à entrada, um arco de volta perfeita, assente em pilastras toscanas, com fecho saliente na face de acesso ao pátio. Este, pavimentado a calçada de cubos de granito, encontra-se fechado por quatro alas, em alvenaria de granito aparente, excepto na zona da escadaria, em que surge cantaria, em aparelho isódomo. A fachada virada a SO. está marcada por um alpendre de betão, assente num pilar, sustentando uma varanda fechada por caixilharia de alumínio e vidraças simples, formando um pequeno vestíbulo de acesso à zona da secretaria, vereação e salão nobre. A fachada virada a NE. encontra-se marcada por uma janela jacente e as escadas de acesso a esta varanda, com guarda plena de cantaria, tendo colunas de arranque volutadas, onde assentam os elementos de betão, que prolongam a varanda. Possui, ainda, uma porta de verga recta e, no piso intermédio, duas janelas de peitoril rectilíneas, todas com molduras de cantaria; entre estas e a escadaria, surge uma ampla chaminé. A fachada virada a SE. possui porta de verga recta e duas janelas de peitoril, na correspondência das quais surgem três, no piso superior, todas com molduras de cantaria. Na fachada virada a NE., uma porta de verga recta e duas janelas de tamanhos distintos, encimadas por três janelas de peitoril, todas com molduras de cantaria. A varanda encontra-se rebocada e pintada de branco, percorrida por azulejos de padrão monocromo, azul sobre fundo branco, formando silhar, com cobertura de um pano, rebocado e pintado, ostentando vigotas de madeira. Possui portas nos topos, de acesso a vários serviços, a do lado direito ligando a um corredor e ao salão nobre, com paredes semelhantes às da varanda, mas ostentando azulejos policromos, com pavimento em soalho e tecto de quatro panos de madeira.
Descrição Complementar - no pátio, a pedra esquartelada dos Carvalho, Cerqueira, Vasconcelos e Freire de Andrade, proveniente do edifício antigo, onde funciona a Pousada. O portal da capela possui a imagem de São João Baptista, menino, em pedra de Ançã; Utilização Inicial - residencial: solar; Utilização Actual - política e a dministrativa: Câmara Municipal; Propriedade - pública: municipal; Afectação - sem afectação; Época Construção - séc. 17 / 18 / 20; Arquitecto | Construtor | Autor – desconhecido; Cronologia - 1415, 6 Outubro - a Capela de São João, que se encontrava fronteira ao palácio e pertencente aos fregueses, foi doada por estes a Gonçalo Vasques Coutinho; séc. 15 - referência ao palácio dos Coutinho, Condes de Marialva; séc. 17 / 18 - construção do actual imóvel; séc. 18 - colocação das guardas pétreas nas janelas; 1758 - nas Memórias Paroquiais refere-se que a Capela de São João Baptista tem porta para o palácio de João Bernardo Pereira Coutinho de Vilhena, com muitas alfaias de ouro e prata e rica paramentaria; a tribuna era dourada e pintada e na fachada existia um nicho com a imagem de São João com seis palmos de altura; séc. 20, década de 80 - remodelação do imóvel, para o adaptar à instalação dos serviços camarários.
Tipologia - arquitectura residencial, seiscentista. Solar de planta em L, reformado no séc. 20, criando duas novas alas, que formam um pátio interno, tendo capela adossada num dos extremos da fachada principal. Evolui em um e dois pisos, adaptando-se ao desnível do terreno, com fachadas em cantaria aparente, de aparelho isódomo, com cunhais apilastrados, da ordem colossal, rematadas em friso e cornija, possuindo, nas fachadas mais antigas, os vãos rasgados de forma simétrica, rectilíneos e com molduras de cantaria, possuindo portais e janelas de peitoril no piso inferior, surgindo de sacada no superior, assentes em consolas, com os vãos encimados por frisos e cornijas. Fachada principal de dois panos, o do lado esquerdo correspondente à capela, com portal de verga recta e rematado por friso e cornija, encimado por nicho concheado com a imagem do orago, São João Baptista, sobre o qual existiam as armas da família, entretanto removidas. No lado direito, a casa, com acesso por um vestíbulo amplo, pavimentado a lajeado e cobertura de madeira, com janelas conversadeiras e um arco de acesso ao pátio central, assente em pilastras toscanas. Neste, a escada de acesso ao piso superior, setecentista, com guardas plenas e arranques volutados.
Características Particulares - solar de construção seiscentista, bastante simples, de planta em L, conservando, em duas das alas, o ritmo de vãos e o portal em simples verga recta. O andar nobre é mais rico, com os vãos rematados em friso e cornija, possuindo a evidência das primitivas sacadas, com a manutenção das bacias e consolas, transformado no período setecentista, em janelas de varandim, talvez devido aos rigores invernais, dando origem a panos de peito decorados com almofadados, destacando-se, no central, a existência de uma concha, ladeada por concheados recortados. No lado esquerdo, a capela, constituindo um volume separado, actualmente desactivada;
Dados Técnicos - sistema estrutural de paredes portantes;
Materiais - estrutura em cantaria de granito; modinaturas, sacadas, mísulas, pavimentos, escadas, chaminé, cornijas em cantaria de granito; tectos, pavimentos, portas em madeira; janelas com caixilharia de alumínio e vidro simples; portão em ferro; alpendre em betão; silhares de azulejo industrial; telhado em telha;
Bibliografia - ALVES, Alexandre, Penedono - apontamentos de História e de Arte. Os Coutinhos, Penedono, 1989; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - IHRU: DGEMN/DSID; Documentação Administrativa - IHRU: DGEMN/DSID; Intervenção Realizada - PROPRIETÁRIO: séc. 20, década de 80 - reforma do imóvel, com remodelação da zona de acesso, criando-se uma varanda de betão, fechada por vidro; colocação de silhares de azulejos; tratamento das cantarias; colocação de caixilharias de alumínio; Observações – em estudo; Autor e Data - Paula Figueiredo 2008; Actualização - não definido.
Fonte em Penedono
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060048; Designação - Fonte em Penedono – Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - Avenida Adriano Almei-da; WGS84: 40º59'14.84''N, 7º23'38.46''W; Protecção – inexistente;
Enquadramento - urbano, adossado a um pequeno muro que sustenta os terrenos da via posterior, com a face principal a abrir para um pequeno largo de planta triangular que confina com a principal via da povoação. Este encontra-se totalmente murado, a cantaria de granito, de aparelho isódomo, pontuado por arbustos topeados e uma árvore de médio porte; entre a zona mais elevada e a estrutura, surge umas escadas de ligação no lado esquerdo. Nas imediações, surgem casas de habitação unifamiliares, maioritariamente incaracterísticas;
Descrição - chafariz de planta rectangular simples, em cantaria de granito aparente, em aparelho isódomo, com as juntas preenchidas a cimento, ostentando alguns gatos de ferro. Espaldar rectilíneo, rematado por cornija, encimado por três pináculos piramidais, com as faces frontais dos plintos almofadadas. Neste, surge, ao centro, um escudo português, encimado por coronel aberto, e uma placa de ângulos curvos com inscrição delida. Na base, uma bica em forma zoomórfica, reproduzindo, talvez, um leão, que verte para um pequeno tanque rectangular de bordos simples, a que se adosssa um frontal, de grandes dimensões, constituindo um bebedouro para animais, para onde a água corre por orifícios no topo do tanque principal;
Descrição Complementar - não definido - Utilização Inicial - infraestrutural: chafariz; Utilização Actual - infraestrutural: chafariz; Propriedade - pública: municipal; Afecta-ção - sem afectação; Época Construção - séc. 16 / 17; Arquitecto | Construtor | Autor – desconhecido; Cronologia - séc. 16, início - provável construção da fonte primitiva; séc. 17 - remodelação da mesma, reutilizando elementos da estrutura anterior; 1758 - nas Memórias Paroquiais, surge referida, como sendo alimentada por um aqueduto, bem lavrada de cantaria, debaixo de um arvoredo, com assentos de pedra;
Tipologia - arquitectura infraestrutural, seiscentista. Chafariz de espaldar, de planta rectangular simples, com espaldar rectilíneo, rematado por cornija e pináculos, onde se inscreve um escudo português, encimado por coronel, e uma bica de forma zoomórfica, que verte para tanque rectangular com bordos simples, à frente do qual surge um bebe-douro para animais, de maiores dimensões, mas igualmente simples; Características Particulares - chafariz de construção seiscentista, reaproveitando elementos de construção anterior, nomeadamente a bica de forma antropomórfica, e o escudo manuelino, talvez reformado em data posterior. Possui, sobre a linha de remate do espaldar, três pináculos piramidais, monolíticos, com os plintos almofadados; Dados Técnicos - estrutura autoportante; Materiais - estrutura e elementos em cantaria de granito; juntas preenchidas a cimento e consolidadas com gatos de ferro; Bibliografia - não definido; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - IHRU: DGEMN/DSID; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada -
PROPRIETÁRIO: Séc. 20, final - arranjo da zona envolvente; construção de umasesca-das de acesso à fonte e do muro de suporte da mesma; consolidação da estrutura; Observações; Autor e Data - Paula Figueiredo 2008; Actualização - não definido.
Fonte de Mergulho
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060049; Designação - Fonte de Mergulho; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - não definido; Protecção -não definido; Enquadramento - não definido; Descrição - não definido; Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - infraestrutural: fonte; Utilização Actual - não definido; Propriedade - não definido; Afectação - não definido; Época Construção - não definido; Arquitecto | Construtor | Autor - não definido; Cronologia - não definido - Tipologia - arquitectura infraestrutural. Fonte de mergulho; Características Particulares - não definido; Dados Técnicos - não definido; Materiais - não definido; Bibliografia - não definido; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - não definido; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - não definido; Observações - em estudo; Autor e Data - Paula Figueiredo 2002; Actualização - não definido.
Capela de Nosso Senhor da Agonia
IPA - Monumento; Nº IPA - PT011812060050; Designação - capela de Nosso Senhor da Agonia; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - WGS84 (graus decimais) lat.: 40,988016, long.: -7,395734 ; Protecção - não definido; Enqua-dramento - não definido; Descrição - não definido; Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - religiosa: capela; Utilização Actual – devoluto; Propriedade - não definido; Afectação - não definido; Época Construção - não definido; Arquitecto | Construtor | Autor - não definido; Cronologia - não definido; Tipologia - arquitectura religiosa; Características Particulares - não definido; Dados Técnicos - não definido; Materiais - não definido; Bibliografia - não definido; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - não definido; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - não definido; Observações – em estudo; Autor e Data - Paula Figueiredo 2002; Actualização - não definido.
Capela de Santa Eufémia
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060051; Designação - capela de Santa Eufémia;
Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - não definido; Protecção -não definido; Enquadramento - não definido; Descrição - não definido; Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - religiosa: capela; Utilização Actual -religiosa: capela; Propriedade - não definido; Afectação - não definido; Época Construção - não definido; Arquitecto | Construtor | Autor - PINTOR: Carlos Augusto Massa (séc. 19); Cronologia -1758 - nas Memórias Paroquiais, é referida que se situa a 1/4 de légua de Penedono, junto ao Monte do Cerro; é muito concorrida com romarias; tem três altares e uma tribuna dourada, muitos ex-votos; a capela-mor foi mandada fazer por João Pereira Coutinho, comendador da vila de Sernancelhe, sendo a tribuna paga por Luís Pereira Coutinho, da vila; tinha feira a 3 de Agosto; informa que terá sido fundada por Rui Freire de Andrade, capitão-mor general do Mar da Índia; séc. 19 - pintura de ex-votos por Carlos Augusto Massa; Tipologia - arquitectura religiosa; Características Particulares - não definido; Dados Técnicos - não definido; Materiais -não definido; Bibliografia - ALVES, Alexandre, Artistas e Artífices nas Dioceses de Lamego e Viseu, vol. II, Viseu, 2001; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - não definido; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - não definido; Observações – em estudo; Autor e Data - Paula Figueiredo 2002; Actualização - não definido.
Capela de Santa Quitéria
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060052; Designação - capela de Santa Quitéria; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - em Ferronha; Protecção - não definido; Enquadramento - não definido; Descrição - não definido; Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - religiosa: capela - Utilização Actual - religiosa: capela; Propriedade - não definido; Afectação - não definido; Época Construção - não definido; Arquitecto | Construtor | Autor - não definido; Cronologia - não definido; Tipologia - arquitectura religiosa; Características Particulares - não definido; Dados Técnicos - não definido; Materiais - não definido; Bibliografia - não definido; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - não definido; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - não definido; Observações - em estudo - Autor e Data - Paula Figueiredo 2002; Actualização - não definido.
Capela de Nossa Senhora da Conceição
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060053; Designação - capela de Nossa Senhora da Conceição; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - em Ado-bispo; Protecção - não definido; Enquadramento - não definido; Descrição - não definido; Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - religiosa: capela; Utilização Actual - religiosa: capela; Propriedade - não definido; Afectação - não definido; Época Construção - não definido; Arquitecto | Construtor | Autor - não definido; Cronologia - não definido; Tipologia - arquitectura religiosa; Características Particulares - não definido; Dados Técnicos - não definido; Materiais - não definido; Bibliografia - não definido; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - não definido; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - não definido; Observações – em estudo; Autor e Data - Paula Figueiredo 2002; Actualização - não definido.
Capela do Senhor da Estrada
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060054; Designação - capela da Senhora da Estrada; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - em Adobispo; Protecção - não definido; Enquadramento - não definido; Descrição - não definido; Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - religiosa: capela; Utilização Actual - religiosa: capela; Propriedade - não definido; Afectação - não definido; Época Construção - não definido; Arquitecto | Construtor | Autor - não definido; Cronologia - não definido; Tipologia - arquitectura religiosa; Características Particulares - não definido; Dados Técnicos - não definido; Materiais - não definido; Bibliografia - não definido; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - não definido; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - não definido; Observações – em estudo; Autor e Data - Paula Figueiredo 2002; Actualização - não definido;
Casa no Largo do Pelourinho
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060068; Designação - Casa no Largo do Pelou-rinho; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - Largo do Pelouri-nho. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,989272, long.: -7,393824; Protecção - não definido; Enquadramento - não definido; Descrição - não definido; Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - residencial: casa; Utilização Actual - residencial: casa / comercial: loja; Propriedade - privada: pessoa singular; Afectação -não definido; Época Construção -não definido; Arquitecto | Construtor | Autor - não definido; Cronologia -não definido; Tipologia - arquitectura residencial; Características Particulares -não definido; Dados Técnicos - não definido; Materiais - não definido; Bibliografia - Dicionário enciclopédico das freguesias, vol. III, Matosinhos, 1997, p. 621; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - IHRU: DGEMN/DSID; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - não definido; Observações – em estudo; Autor e Data - Paula Figueiredo 2002; Actualização - não definido.
Antigo Edifício de Subdelegação de Saúde de Penedono / Clínica Dentária de Penedono
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060073; Designação - antigo edifício de subde-legação de saúde de Penedono / clínica dentária de Penedono; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - Avenida Adriano Almeida. WGS84 (graus deci-mais) lat.: 40,986428, long.: -7,393939; Protecção - não definido; Enquadramento - não definido; Descrição - não definido; Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - saúde: centro de saúde; Utilização Actual - saúde: clínica dentária; Propriedade - não definido; Afectação - não definido; Época Construção - não definido; Arquitecto | Construtor | Autor - não definido; Cronologia - não definido; Tipologia - arquitectura de saúde; Características Particulares - não definido; Dados Técnicos - não definido; Materiais - não definido; Bibliografia - não definido; Documentação Gráfica - IHRU: DGEMN/DREMC/DE; Documentação Fotográfica - IHRU: DGEMN/DSID; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - não definido; Observações – em estudo; Autor e Data - Paula Figueiredo 2003; Actualização - não definido.
Forca em Penedono
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060078; Designação - forca em Penedono; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - não definido; Protecção - não definido; Enquadramento - não definido; Descrição - não definido; Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - judicial: forca; Utilização Actual - marco histórico-cultural: forca; Propriedade - não definido; Afectação - não definido; Época Construção - não definido; Arquitecto | Construtor | Autor - não definido; Cronologia - não definido; Tipologia - arquitectura judicial; Características Particulares - não definido; Dados Técnicos - não definido; Materiais - não definido; Bibliografia - CD Portugal Século XXI - Distrito de Viseu, CD I, Matosinhos, 2001; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - não definido; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - não definido; Observações – em estudo; Autor e Data - Paula Figueiredo 2006; Actualização - não definido.
Escola Primária em Penedono
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060095; Designação - Escola Primária em Penedono; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - Rua do Canti-nho, Rua Dr. João Cabral de Almeida. WGS84: 40º59'20.35''N., 7º23'41.66'' O; Protec-ção – inexistente;
Enquadramento - urbano, isolado, integrado na povoação, em zona de forte declive, rodeado por amplo terreiro protegido por muro em alvenaria de granito aparente, enci-mado, na fachada suprior, por rede metálica. O acesso é feito por portão na zona central da fachada principal, que leva aos portais principais por caminho betuminoso divergente. Possui, uma zona ajardinada na fachada principal, com canteiros em alvenaria de granito rebocada, onde surgem arbustos de pequeno porte, sendo a fachada rodeada por canteiros de flores. Junto ao edifício, situa-se, integrado num muro divisório de propriedade, rebocado e pintado de branco e faixa cinzenta, uma fonte de espaldar, em cantaria de granito de aparelho isódomo, rematada em dupla cornija e friso, encimados por pináculos piramidais angulares e amplo pináculo piramidal ao centro; no espaldar, surge uma primitiva bica saliente, encimada por cartela recortada inepígrafa, sob a qual surge a bica recente, em forma de bola, onde se inscreve uma torneira; na base, uma mísula para apoio do vaislhame. A escola é envolvida por residências unidamiliares;
Descrição - planta rectangular simples, composta pelos corpos das salas de aula e dos vestíbulos, a que se adossam, na fachada posterior, os alpendres e instalações sanitárias, com coberturas diferenciadas em telhados de duas águas no primeiro e de uma no segundo corpo. Fachadas de piso único, rebocadas e pintadas de branco, excepto na zona que envolve os portais, em cantaria de granito aparente, em aparelho isódomo com as juntas pintadas de branco, e rematadas em cornija de betão. Fachada principal virada a E., rasgada por dois portais nos extremos, com jambas convexas e bandeira vazada por cinco vãos quadrangulares, protegida por porta de madeira de duas folhas almofadadas; os portais encontram-se encimados por escudo português, envolvido por elementos volutados; possui, ainda, seis janelas, três por cada uma das salas de aula, com caixilhos metálicos, pintados de castanho e assentes em friso comum de cantaria granítica. As fachadas laterais são semelhantes, em empena cega, marcadas na zona posterior, pelo vão rectilíneo de acesso aos alpendres. Fachada posterior é marcada pelo corpo adossado das instalações sanitárias e alpendres, cada um assente em quatro pilares de cantaria, para onde abrem, de cada lado, a porta do vestíbulo, de acesso à zona do recreio, e três portas, correspondentes às instalações sanitárias, ventiladas por seis postigos de arejamento. No INTERIOR, os portais acedem aos vestíbulos, rebocados e pintados de branco, onde se rasgam, na parede testeira, as portas de acesso aos alpendres. As salas de aula estão rebocadas e pintadas de branco; nos ângulos, têm uma zona com ladrilhos, onde se implementava o aquecimento.
Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - educativa: escola primária; Utilização Actual - educativa: escola do ensino básico do 1.º ciclo; Propriedade - pública: municipal; Afectação - sem afectação; Época Construção - séc. 20; Arquitecto | Construtor | Autor - PROJECTISTA: Fernando Peres;
Cronologia -1956, Janeiro - resultante de um estudo do arquitecto Fernando Peres, são criadas dois tipos de escolas, visando a uniformização dos imóveis, o tipo urbano e o rural; 1956 - estudo da electrificação dos imóveis; 1959, 21 Junho - inauguração; 1961 - privilegia-se a construção do tipo rural, só surgindo nas maiores comunidades, o tipo urbano;
Tipologia - arquitectura educativa, modernista. Escola do Novo Plano dos Centenários do tipo urbano, de duas salas e para dois sexos. Edifício de planta rectangular, tendo as salas de aula rectangulares, rasgadas por três amplos vãos, e acedidas lateralmente por portais com jambas convexas e bandeira rasgada por vãos rectilíneos, com instalações sanitárias na zona central da fachada posterior e alpendres. No interior, as salas de aula conservam o arranjo frontal, com iluminação dominante unilateral da esquerda e impossibilidade de visualizar o exterior em posição sentada, com quadro no topo e o local da salamandra ou lareira para aquecimento elevado e revestido a tijolo cerâmico.
Características Particulares - escola de construção tardia, correspondendo a um período de simplificação do Plano dos Centenários, mas possuindo uma tipologia do tipo urbano, com duas salas de aula divididas por dois pisos, revelando a importância da povoação na época. O edifício mantém a estrutura primitiva; Dados Técnicos - estrutura autoportante; Materiais - cantaria de granito nas jambas e bandeira; reboco; betão na cornija; tijolo cerâmico na zona de aquecimento; metal nos caixilhos e divisórias do antigo alpendre; telha nas coberturas exteriores; vidro simples nas janelas; Bibliografia - Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério nos Anos de 1959, 1º Volume, Lisboa, 1960; Documentação Gráfica – não definido; Documentação Fotográfica - IHRU: DGEMN/ DSID; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - PROPRIETÁRIO: séc. 20, 2.ª metade - pavimentação da zona central em cimento; Observações; Autor e Data - Patrícia Costa 2004 / Paula Figueiredo 2008; Actualização - não definido.
Torre do Relógio de Penedono
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060100; Designação - Torre do Relógio de Penedono; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - não definido; Protecção - não definido; Enquadramento - não definido; Descrição - não definido; Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - comunicação: torre do relógio; Utilização Actual - comunicação: torre do relógio; Propriedade - não definido; Afectação - não definido; Época Construção - não definido; Arquitecto | Construtor | Autor - não definido; Cronologia - não definido; Tipologia - arquitectura de comunicação; Características Particulares - não definido; Dados Técnicos - não definido; Materiais - não definido; Bibliografia - não definido; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - IHRU: DGEMN/DSID; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - não definido; Observações - em estudo; Autor e Data - Paula Figueiredo 2005; Actualização - não definido.
Paços do concelho e cadeia comarcã de Penedono / Biblioteca Municipal e Posto de Turismo de Penedono
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060101; Designação - Paços do concelho e cadeia comarcã de Penedono / Biblioteca Municipal e Posto de Turismo de Penedono; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - WGS84 (graus decimais) lat.: 40,989550, long.: -7,394017 ; Protecção - não definido; Enquadramento - não definido; Descrição - possui escudo português de D. João V; Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - política e administrativa: paços do concelho / Judicial: cadeia; Utilização Actual - cultural: biblioteca municipal / Turística: posto de turismo e venda de artesanato; Propriedade - pública: municipal; Afectação - sem afectação; Época Construção - não definido; Arquitecto | Construtor | Autor - não definido;
Cronologia - 1291 - a povoação tinha tabelião, que pagava ao rei 3 libras; 1581, 12 Abril - confiscação dos bens do concelho por D. Filipe I, passando a integrar a Casa Real; séc. 18 - reconstrução do imóvel; 1708 - Penedono pertencia à comarca de Pinhel e tinha 350 vizinhos; 1758 - é referida a Casa da Câmara, com dois juízes ordinários, 3 vereadores, um procurador e um escrivão; na casa, fazem-se as audiências pelos juízes e, junto a esta, a cadeia, com o privilégio de ser cadeia da correição da comarca de Pinhel, tendo torre de cantaria e casa alta para o carcereiro; séc. 18, 2.ª metade - na História Eclesiástica de D. Joaquim de Azevedo, pertencia à Comarca de Trancoso e tinha uma cadeia comarcã; tinha dois juízes ordinários, vereadores, procuradores e oficiais da Câmara; 1873, 23 Dezembro - suprimido o julgado de Penedono; 1895, 7 Setembro - extinção do concelho;1898, 13 Janeiro - restauro do concelho; séc. 20, década de 80 - no edifício, estava instalado a EDP; Tipologia - arquitectura civil política, administrativa e judicial; Características Particulares - não definido;
Dados Técnicos - não definido; Materiais - não definido; Bibliografia - ALVES, Ale-xandre, Penedono - apontamentos de História e de Arte. Os Coutinhos, Penedono, 1989; COIXÃO, António do Nascimento Sá e TRABULO, António Alberto Rodrigues, Evo-lução político-administrativa na área do actual concelho de Vila Nova de Foz Côa, Vila Nova de Foz Côa, 1995; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - IHRU: DGEMN/DSID; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - não definido; Observações – em estudo; Autor e Data - Paula Figueiredo 2005; Actualização - não definido.
Núcleo urbano da vila de Penedono
IPA – conjunto; Nº IPA - PT011812060102; Designação - núcleo urbano da vila de Penedono; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - N 229 (Tran-coso/ São João da Pesqueira); em Penedono: Rua de Santa Eufémia, Av. Adriano de Almeida, Rua Dr. José Cabral de Almeida, Rua de São Pedro e Rua da Madalena. WGS84: 40º59'N, 7º23'O; Protecção - inclui o Castelo de Penedono (v. PT1812060001) e Pelourinho de Penedono (v. PT1812060002); Enquadramento - vila situada a N. do distrito de Viseu a uma distância de 75 km da capital do distrito. Capital de concelho, possui nove freguesias: Antas, Beselga, Castainço, Granja, Ourozinho, Penedono, Penela da Beira, Póvoa da Penela e Souto. O concelho tem uma área total de 125.08 km2 e uma população de 3450 residentes, tendo Penedono 1082 moradores. Implantado no topo de um monte rochoso na Serra de Sirigo, com domínio sobre o vale do rio Medreiro, numa posição estratégica para a defesa e consolidação do território;
Descrição - conjunto urbano estruturado em traçado semi-radioconcêntrico, com o castelo como pólo aglomerador mas não como pólo geométrico. O castelo (v. PT1812060001) implantado no ponto mais alto da vila, sobre afloramento rochoso, destaca-se da malha urbana que se estende nas vertentes S. e O. do morro, com quarteirões de tamanhos e formas irregulares. Os eixos estruturantes são a circular ao morro do castelo definido pela Rua do Castelo/ Rua das Alminhas/ Rua de São Salvador e o alinhamento da rua de São Miguel. Este poderá corresponder à única reminiscência da cerca do núcleo medieval, tal como acontece em Almeida com a Rua Direita. Duarte de Armas, no início do séc. 16 (reinado D. Manuel), representa Almeida sem cerca. Outro eixo fundamental mais recente é a Rua Adriano de Almeida, correspondente a uma fase de expansão do séc. 19. Esta avenida nasce na actual Praça 25 de Abril, onde se encontra implantado o Pelourinho manuelino (v. PT 1812060002). Esta terá sido desde cedo o centro cívico da vila, onde se edificou para além do Pelourinho, a Casa da Câmara e Cadeia (v. PT1812060101) actualmente a funcionar como Biblioteca e Posto de Turismo. Destacam-se ainda do edificado circundante da praça a Casa com varanda alpendrada (v. PT1812060068), a Casa Paroquial (v. PT1812060106) e a antiga Escola Primária (v. PT1812060104). É também por esta praça que se acede ao castelo, através de escadaria. Traço comum a todos os eixos é a ausência de alinhamento das fachadas. As frentes de rua são muito irregulares, sendo comuns os muros de quintal, as reentrâncias provocadas pela existência de escadas exteriores e as casas com implantação recuadas em relação ao alinhamento. Dos espaços públicos destacam-se o Largo de Santa Bárbara e o Largo de São Salvador, ambos associados a capelas com os mesmos nomes. A igreja de São Pedro é a igreja matriz e encontra-se numa localização periférica em relação á área identificada como centro histórico. Houve em Penedono três igrejas paroquiais. A Casa dos Freixos ou Solar dos Coutinhos acolhe actualmente a Câmara Municipal. O edifício aristocrático dos séculos 17 e 18 era o solar de residência 1º da família Coutinho, Condes de Marialva e foi construído fora da malha urbana mais antiga, para S., no eixo hoje definido pela Av. Adriano de Almeida, provavelmente traçado sobre um caminho pré - existente de acesso á vila. Da cerca urbana não restam vestígios. O edificado é composto por edifícios de 1 e 2 pisos predominantemente residenciais. A alvenaria de granito aparente domina a imagem da vila, que a par da eminência do castelo remetem inevitavelmente para a sua identificação com o conjunto das vilas de consolidação do território dos primeiros séculos da nacionalidade;
Descrição Complementar - a vila e em particular o castelo de Penedono, está ligada segundo a tradição, á figura de Álvaro Gonçalves Coutinho, o "Magriço" passado à imortalidade por Camões no canto VI dos "Lusíadas", que aqui terá vivido parte da sua vida. Este cavaleiro que fez parte do "grupo do 12 de Inglaterra" no séc. 15, ter-se-á tornado o modelo perfeito do cavaleiro medieval;
Utilização Inicial - militar /Política e administrativa / Residencial / religiosa; Utilização Actual - residencial / Política e adminitrativa / Religiosa / Comercial; Propriedade - não aplicável; Afectação - não aplicável; Época Construção - séc.12 / 16/ 19; Arquitecto | Construtor | Autor; Cronologia - período Neolítico - vestígios na região que informam da presença de primitivos habitantes deste período; 1000 a.C. - provável presença de um antigo castro da idade do bronze e vestígios de construção militar árabe de protecção a um povoado muçulmano implantado na zona envolvente; 960 - primeiro documento conhecido onde é referido o nome de Penedono na sua forma original "Pena de Dono" (testamento de D. Flâmula feito nesse ano); 987 - a fronteira cristã retrocede, passando os terrenos de Penedono a ser propriedade dos Maometanos; 1055 - os terrenos são libertados por Fernando Magno durante uma campanha de 10 anos que culmina com a tomada de Coimbra em 1064; 1059 - é referida a libertação das terras de Penedono no inventário dos bens do cenóbio Vimaranense; séc. XII, finais - as terras de Penedono pertencem à coroa; 1195 - é outorgada à Vila, por D. Sancho I, carta de foral pela qual são concedidos aos moradores privilégios iguais aos moradores de Trancoso; 1217 - o foral é confirmado por D. Afonso II; 1512 - último foral de Penedono, subscrito por Fernão de Pina; séc. XIV - data possível da construção do Castelo de Penedono por D. Vasco Fernandes Coutinho, senhor do Couto de Leomil e vassalo de el-rei; 1527 - consta no Cadastro da População do Reino, mandado elaborar por ordem de D. João III, que haviam 486 moradores ou fogos na vila, o que equivalia a cerca de 1500 habitantes; 1757 - a vila contava com 125 fogos; 1708 - a Vila contava com cerca de 350 vizinhos repartidos por duas paróquias, de S. Salvador e de S. Pedro; 2ª metade do séc. XVIII - Penedono deixa a comarca de Pinhel e passa para a de Trancoso; 1873 - por decreto de 23 de Dezembro, é suprimido o julgado de Penedono, ficando apenas a existir o concelho; 1895 - por decreto de 7 de Setembro, é extinto o concelho; 1898 - o concelho de Penedono é de novo restaurado por decreto do dia 13 de Janeiro com todas as freguesias que o constituíam antes da sua extinção; séc. XVIII - em Portugal Antigo e Moderno surge a seguinte descrição da vila: "A villa nada tem de notavel, senão a sua Historia e tradições, e as ruinas de alguns edificios, que nos revelam a antiga importancia d'esta povoação." E ainda "Tem um castello, que foi muito forte em outro tempo, e está hoje em ruinas. Dentro do Castello existe uma torre, ainda bem conservada, onde está o relógio da villa.";
Tipologia - traçado urbano de raiz medieval, de tendência concêntrica, polarizada pelo castelo. Dos espaços públicos, a actual praça 25 de Abril destaca-se enquanto centro cívico do núcleo, centralizando os edifícios públicos e o acesso ao castelo. Os edifícios religiosos distribuem-se ao longo dos eixos radiais pincipais, implantados em largos de localizações periféricas em relação ao centro definido pela praça da câmara e pelourinho na actual Praça 25 de Abril. O tecido parcelar é extremamente homogéneo, impossibilitando a leitura de uma regra, resultado de uma implantação não planeada, que se estendeu ao longo de muitos séculos, não revelando características de uma pressão urbana significativa, bem como de prováveis intervenções de emparcelamento. Predominam os lotes com forma tendencialmente quadrangular, frequentemente com a frente mais larga voltada á rua. É também frequente a presença de logradouros. A excepção encontra-se por exemplo em alguns lotes estreitos e longos na Rua de São Miguel e na Travessa do Outão. O edificado é maioritariamente composto por casa térreas e por casas de dois pisos, frequentemente com aproveitamento de semi-caves e de sótãos. Do quadro tipológico do núcleo destacam-se os exemplos remanescentes da tipologia tradicional beirã da casa sobradada com loja no piso térreo e habitação no piso com escadas exteriores, de um número significativo de casa com pátio lateral com muro alto e de um conjunto de casas abastadas. Estas representam um conjunto muito heterogéneo do ponto de vista formal, morfológico e cronológico, destacando-se pela dimensão e pelo trabalho mais cuidado de cantaria. A construção em alvenaria de granito tradicionalmente rebocada e caiada apresenta-se actualmente quase sempre aparente. Os telhados de 2 ou 4 águas são revestidos com telha de canudo salvo os casos de substituição desta por telha lusa;
Características Particulares - sede municipal. Núcleo urbano dominado pelo castelo que representa um testemunho do início da nacionalidade e da afirmação do seu território; Dados Técnicos - estrutura autoportante, paredes em cantaria, alvenaria de pedra, reboco de cal e areia, janelas de duas folhas, pavimentos urbanos com paralelipípedos de granito; Materiais - pedra: granito, cerâmica: telha de canudo, metal: ferro fundido, madeira: carvalho; Bibliografia - LOURENÇO, Mário A. P., Penedono - Forais, Câmara Municipal de Penedono, 1989; BASTOS, Rui Ferreira, Penedono e o seu Concelho, curriculum e modernidade, 1996; ALVES, Alexandre, Penedono: Apontamentos de História e de Arte, Os Coutinhos, Câmara Municipal de Penedono, Viseu, 2000; SOUSA, Júlio Rocha e, Antiga Vila de Penedono, Viseu, 2001; SOUSA, Júlio Rocha e, Castelo de Penedono, Viseu, 2001; Documentação Gráfica - IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMC; DGOTDU: Arquivo Histórico (Anteplano de Urbanização de Penedono - Estudos Preliminares, a.d., 1954; Anteplano de Urbanização do Penedono, Eng. Barata da Rocha, 1957); Documentação Fotográfica - IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMC; Documentação Administrativa - IHRU: DGEMN/DSARH (Anteplano de urbanização de Penedono, DSARH-005-3613/17), DGEMN/DREMC; Intervenção Realizada - não definido; Observações; Autor e Data - Maria Pais, Joana Leão 2005; Actualização - Anouk Costa, Cláudia Morgado, Rita Vale 2010.
Casa junto à Capela do Salvador
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060103; Designação - casa junto à Capela do Salvador; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - Rua das Almi-nhas; Protecção – inexistente; Enquadramento - não definido; Descrição - não definido; Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - residencial: casa; Utiliza-ção Actual - residencial: casa; Propriedade - não definido; Afectação - não definido; Época Construção - não definido; Arquitecto | Construtor | Autor - não definido; Cronologia - não definido; Tipologia - arquitectura residencial; Características Particulares - não definido; Dados Técnicos - não definido; Materiais - não definido; Bibliografia - não definido; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - não definido; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - não definido; Observações – em estudo; Autor e Data - Paula Figueiredo 2006;Actualização - não definido.
Antiga Escola Primária de Penedono
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060104; Designação - Antiga Escola Primária de Penedono; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - Praça Vinte e Cinco de Abril; Protecção – inexistente; Enquadramento - não definido; Descrição - não definido; Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - educativa: escola primária; Utilização Actual - não definido; Propriedade - não definido; Afectação - não definido; Época Construção - não definido; Arquitecto | Construtor | Autor - não definido; Cronologia - não definido; Tipologia - arquitectura educativa. Escola primária; Características Particulares - não definido; Dados Técnicos - não definido; Materiais - não definido; Bibliografia - não definido; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - não definido; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - não definido; Observações – em estudo; Autor e Data - Paula Figueiredo 2006; Actualização - não definido.
Casa com nicho de Santo António
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060105; Designação - casa com nicho de Santo António; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - Rua do Cabou-ço; Protecção - não definido; Enquadramento - não definido; Descrição - não definido; Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - residencial: casa; Utiliza-ção Actual - residencial: casa; Propriedade - privada: Pessoa singular; Afectação - sem afectação; Época Construção - não definido; Arquitecto | Construtor | Autor - não defi-nido; Cronologia - não definido; Tipologia - arquitectura residencial; Características Particulares - não definido; Dados Técnicos - não definido; Materiais - não definido; Bibliografia - não definido; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - não definido; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - não definido; Observações – em estudo;Autor e Data - Paula Figueiredo 2006; Actualização - não definido.
Casa Paroquial
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060106; Designação - Casa Paroquial; Localiza-ção - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - Rua Primeiro de Maio; Protecção - não definido; Enquadramento - não definido; Descrição - não definido; Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial – residencial; Utilização Actual - resi-dencial: residência paroquial; Propriedade - privada: Igreja Católica; Afectação - sem afectação; Época Construção - não definido; Arquitecto | Construtor | Autor - não defi-nido; Cronologia - não definido; Tipologia - arquitectura residencial; Características Particulares -não definido; Dados Técnicos - não definido; Materiais - não definido; Bibliografia - não definido; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - não definido; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - não definido; Observações – em estudo; Autor e Data - Paula Figueiredo 2006; Actualização - não definido.
Alminhas em Penedono
IPA – Monumento; Nº IPA - PT011812060107; Designação - Alminhas em Penedono; Localização - Portugal, Viseu, Penedono, Penedono; Acesso - Rua de São Miguel; Pro-tecção - não definido; Enquadramento - não definido; Descrição - não definido; Descrição Complementar - não definido; Utilização Inicial - religiosa: alminhas; Utilização Actual - religiosa: alminhas; Propriedade - privada: Igreja Católica; Afectação - sem afectação; Época Construção - não definido; Arquitecto | Construtor | Autor - não definido; Cronologia - não definido; Tipologia - arquitectura religiosa; Características Particulares - não definido; Dados Técnicos - não definido; Materiais - não definido; Bibliografia - não definido; Documentação Gráfica - não definido; Documentação Fotográfica - não definido; Documentação Administrativa - não definido; Intervenção Realizada - não definido; Observações – em estudo; Autor e Data - Paula Figueiredo 2006; Actualização - não definido.
CNS: 19429 - Tipo: Vestígios de Superfície - Distrito/Concelho/Freguesia: Viseu/Penedono/Penela da Beira - Período: Indeterminado (Pré-história) - Descrição: Achados a vulso de material lítico (Lascas e restos de talhe em sílex e quartzito.), sem contexto arqueológico - Meio: Terrestre - Classificação: - Conservação:
Dólmen 2 da Lapinha
CNS: 23007 - Tipo: Monumento Megalítico - Distrito/Concelho/Freguesia: Viseu/Penedono/Penela da Beira - Período: Neo-Calcolítico - Descrição: Trata-se de um pequeno dólmen de corredor com câmara megalítica onde se podem observar três esteios inteiros in situ, se bem que inclinados para o interior, e um deslocado. No corredor é visível um grande esteio enterrado segundo a sua base maior e fragmentos de mais ortostatos. Os vestígios da mamoa são muito parcos.
Meio: Terrestre - Classificação: - Conservação: - Processos:
Dólmen-Capela de Nossa Senhora do Monte (Senhora do Monte 3)
CNS: 891 - Tipo: Dolmen - Distrito/Concelho/Freguesia: Viseu/Penedono/Penela da Beira - Período: Neo-Calcolítico - Descrição: Dólmen de grandes dimensões que foi reaproveitado e cristianizado na Idade Média e períodos subsequentes através da cons-trução de uma capela. Dólmen de câmara poligonal e corredor diferenciado. A câmara, que serve de altar à capela, possui três esteios inteiros e a base do esteio de cabeceira (fracturado e aproveitado para lagear parte do espaço religioso). O corredor, tem quatro esteios do lado norte e três do lado sul e está orientado no sentido E-SE. Apresenta ainda a grande laje de cobertura da câmara e outra que cobre o princípio do corredor. Notam-se ainda vestígios da mamoa. Esta anta inclui-se numa necrópole que conta com seis monumentos. Meio: Terrestre - Classificação: Monumento Nacional - Conservação: - Processos: S – 00891.
Pombais
CNS: 22980 - Tipo: Recinto - Distrito/Concelho/Freguesia: Viseu/Penedono/Penela da Beira - Período: Idade do Bronze e Idade do Ferro - Descrição: Cabelo granítico, alon-gado na direcção Norte-Sul, com coberto arbustivo constituído essencialmente por giestas. Diversos cordões de blocos de granito (derrubes de estruturas murárias), de pequena e média dimensão, definindo, de modo não contínuo, vários troços que configuram o rebordo de uma plataforma habitável no topo do cabeço, no seu lado sul. O derrube observa-se entre (e sobre) afloramentos de granito e, num ponto da fachada leste, observou-se um empilhamento de pedras (mais recente?) formando um malhão subquadrangular, com 90 cm de altura. O derrube observa-se predominantemente do lado Este, com horizonte longínquo. No extremo sul da elevação existe uma plataforma de configuração semi-circular, suportada por muralha. Apesar de reduzida a visibilidade dos solos observam-se diversos fragmentos cerâmicos, muito rolados de caracteristicas pré-históricas. Meio: Terrestre - Classificação: - Conservação: - Processos: 2008/1(256).
Pombais/Serra de Sampaio
CNS: 31484 - Tipo: Abrigo - Distrito/Concelho/Freguesia: Viseu/Penedono/Penela da Beira - Período: Indeterminado (Pré-história) - Descrição: Abrigo sob rocha, formado por grandes afloramentos graníticos, de grão médio e fino. Este abrigo natural, de planta rectangular, possui na entrada, virada para Sudeste, alguns blocos de pedra soltos. Meio:Terrestre - Classificação: - Conservação: - Processos: 2009/1(008).
Ponte da Veiga
CNS: 31482 - Tipo: Estrutura - Distrito/Concelho/Freguesia: Viseu/Penedono/Penela da Beira - Período: Medieval Cristão (?) - Descrição: Para sul da AP 17, detectamos vestígios de estruturas derrubadas. Estas estruturas eram construídas com blocos de granito, de pequena e média dimensão. Na maior parte dos casos serviu de base de apoio às construções locais. Possível povoado medieval> (?). Meio: Terrestre -Classificação: - Conservação: Mau - Processos: 2009/1(008).
Quinta das Fontelas
CNS:31483 - Tipo:Vestígios de Superfície- Distri-to/Concelho/Freguesia:Viseu/Penedono/Penela da Beira - Período: - Descrição: Num campo com plantação de vinha, detectou-se à superfície alguns núcleos de quartzo e fragmentos de cerâmica a torno. Meio: Terrestre - Classificação: - Conservação: - Pro-cessos: 2009/1(008.
Senhora do Monte 1/Dólmen do Turgal
CNS: 7381 - Tipo: Anta - Distrito/Concelho/Freguesia: Viseu/Penedono/Penela da Bei-ra - Período: Neo-Calcolítico - Descrição: Monumento megalítico arruinado, com câmara poligonal e possível corredor ainda intacto e coberto por um muro delimitório de propriedade. Conserva a enorme laje de cobertura e a totalidade dos esteios da câmara. Nas terras contíguas periodicamente revolvidas pelos trabalhos agrícolas têm-se exumado diversoso materiais líticos e cerâmicos. Meio: Terrestre - Classificação: - Conservação: - Processos: 90/1(056).
Senhora do Monte 2/Dólmen do Carvalhal
CNS: 7382 - Tipo: Dolmen - Distrito/Concelho/Freguesia: Viseu/Penedono/Penela da Beira - Período: Neo-Calcolítico - Descrição: Este monumento funerário faz parte da 'Necrópole megalitica da Senhora do Monte'. Possuí câmara de 7 esteios, de planta poligonal, com 3 esteios enterrados- vestígios de mamoa. Tem corredor vestibular. A estrutura de contrafortagem esta bem delimitada por lajes. Meio: Terrestre - Classificação: - Conservação: - Processos: 90/1(056) e S – 07382.
Senhora do Monte 4/Dólmen 1 da Lapinha
CNS: 7383 - Tipo: Anta - Distrito/Concelho/Freguesia: Viseu/Penedono/Penela da Bei-ra - Período: Neo-Calcolítico - Descrição: Monumento megalitico apresentando três esteios visíveis, um dos quais em posição vertical e inteiro, o outro tombado mas tam-bém inteiro e um outro partido pela base. Conserva ainda a laje de cobertura e vestigios da mamoa. Meio: Terrestre - Classificação: - Conservação: - Processos: 90/1(056.
Senhora do Monte 6
CNS: 7385 - Tipo: Anta - Distrito/Concelho/Freguesia: Viseu/Penedono/Penela da Bei-ra - Período: Neo-Calcolítico - Descrição: A cerca de 300m a sul da Senhora do Monte, deparamos com um aglomerado de pedra miúda e alguns blocos graníticos que poderão pertencer a um monumento de grandes dimensões. Só uma escavação poderá tirar dúvidas. Meio: Terrestre - Classificação: - Conservação: - Processos: 90/1(056).
Tapada do Vento
CNS: 30752 - Tipo: Abrigo - Distrito/Concelho/Freguesia: Viseu/Penedono/Penela da Beira - Período: Indeterminado - Descrição: Pequeno abrigo de planta rectangular, adoçado a afloramento de granito, com entrada voltada a Oeste, parcialmente envolvido por silvado. Junto da entrada do abrigo existe um afloramento (?) de granito de grão fino, de configuração rectangular, e superfície lisa, sobre o qual foram insculpidas seis covinhas. Aquelas pequenas cavidades, com vestígios de abrasãp, têm diâmetros que variam entre 2,5 cm e 7,5 cm, tendo quatro delas 5 cm de diâmetro. Meio: Terrestre -Classificação: - Conservação: - Processos: 2008/1(256).
Tapada do Vento 2
CNS: 30753 - Tipo: Achado(s) Isolado(s) - Distrito/Concelho/Freguesia: Viseu/Penedono/Penela da Beira - Período: Paleolítico - Descrição: Identificaram-se vários nódulos de síex, de pequenas dimensões sob a forma de seixos. A avaliar pelas dimensões, quantidade e dispersão parece tratar-se de uma ocorrência natural corres-pondente a depósito detrítico (Terciário). Meio: Terrestre - Classificação: - Conservação: - Processos: 2008/1(256).
Processos Tribunal Santo Ofício – Inquisição
Processo de Francisco Lopes
Processo de Duarte Rodrigues
PROCESSO DE MARIA HENRIQUES
PROCESSO DE MIGUEL LOPES
PROCESSO DE DUARTE REBELO DE MENDONÇA
PROCESSO DE ÁLVARO DIAS
PROCESSO DE DOMINGOS DIAS
PROCESSO DE MIGUEL DE ANDRADE
PROCESSO DE JERÓNIMO NAVARRO
PROCESSO DE CLARA DE OLIVEIRA PROCESSO DE ANTÓNIO DIAS
PROCESSO DE CATARINA PEREIRA
Nível de descrição
Documento composto
Código de referência
PT/TT/TSO- IC/025/01991
Tipo de título
Atribuído
Datas de produção
1669-07-10 A data é certa a 1671-06-26 A data é certa
Dimensão e suporte
83 f.; papel
Âmbito e conteúdo
Estatuto social: parte de cristão-novo
Idade: 63 anos
Crime/Acusação: judaísmo
Cargos, funções, actividades: vivia de sua fazenda
Naturalidade: Orense, Galiza
Morada: Penela da Beira, bispado de Lamego
Pai: Miguel Lopes, parte de cristão-novo, mercador
Estado civil: viúvo
Cônjuge: Maria Mendes, parte de cristã-nova
Data da prisão: 29/07/1669
Sentença: auto-de-fé de 14/06/1671. Confisco de bens, abjuração em forma, cárcere e hábito penitencial perpétuo, instrução na fé, penitências espirituais.
Por despacho de 26/06/1671, foi dada licença ao réu para ir acabar de cumprir a penitência na vila de Penela da Beira, que lhe foi assinada por cárcere, cumprindo-a com o hábito penitencial sobre os seus vestidos.
O réu foi casado primeira vez com Ana Rodrigues, parte de cristã-nova.
Cota atual
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 1991
Existência e localização de cópias
Cópia em formato digital.
Nota ao elemento de informação "Âmbito e conteúdo": os elementos informativos da genealogia encontram-se referidos no f. 37v.
Nível de descrição
Documento composto
Código de referência
PT/TT/TSO-IC/025/02818
Tipo de título
Formal
Datas de produção
1685-05-07 A data é certa a 1685-05-08 A data é certa
Âmbito e conteúdo
Estatuto Social: 1/2 Cristão-Novo
Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia; Apostasia
Estatuto Profissional: Escrivão do Judicial de Serventia
Naturalidade: Penela da Beira
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Ranhados
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Pai: Francisco Lopes, Mercador
Mãe: Ana Rodrigues
Estado Civil: Casado
Nome do Cônjuge: Ana Rodrigues
Data da Apresentação: 07/02/1670
Data da Sentença: 07/05/1685
Outros Dados: R.C.; FOI OUVIDO, SENDO-LHE, NO MESMO DIA, PASSADO TERMO DE IDA; NOTIFICADO, APRESENTOU-SE, PELA 2ª VEZ, EM 1685-05-04 E FOI RECONCILIADO; NÃO FOI A AUTO-DE-FÉ PÚBLICO; FOI-LHE PASSADO TERMO DE IDA, PENITÊNCIAS E SEGREDO EM 1685-05-08.
Cota atual
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 2818
Caraterísticas físicas e requisitos técnicos
Razoável
Notas
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controlo de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.
NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO-IC/025/04252
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1671-06-14 a 1671-06-26
ÂMBITO E CONTEÚDO
Estatuto Social: Cristã-Nova
Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia; Apostasia
Naturalidade: Penela da Beira
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Penela da Beira
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Pai: Henrique Mendes, Rendeiro
Mãe: Domingas de Lucena
Estado Civil: Casada
Nome do Cônjuge: Manuel Lopes, Trapeiro
CARATERÍSTICAS FÍSICAS E REQUISITOS TÉCNICOS
Má
NOTAS
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivísticaData da Prisão: 14/02/1670
Data da Sentença: 14/06/1671
Data do Auto de Fé: 14/06/1671
Outros Dados: M.C., FOLHAS SOLTAS; FORAM PASSADOS À RÉ TERMOS DE SOLTURA E SEGREDO EM 1671-06-16 E DE IDA E PENITÊNCIAS EM 1671-06-26.
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 4252
NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO-IC/025/04593
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1671-06-14 a 1671-06-26
ÂMBITO E CONTEÚDO
Estatuto Social: 3/4 de Cristão-Novo
Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia; Apostasia
Estatuto Profissional: Trapeiro
Naturalidade: Penela da Beira
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Penela da Beira
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Pai: Francisco Lopes, Mercador
Mãe: Ana Rodrigues
Estado Civil: Casado
Nome do Cônjuge: Maria Henriques
Data da Prisão: 14/02/1670
Data da Sentença: 14/06/1671
Data do Auto de Fé: 14/06/1671
Outros Dados: M.M.C., MANCHADO; FORAM PASSADOS AO RÉU TERMOS DE SOLTURA E SEGREDO EM 1670-06-16 E DE IDA EM 1671-06-26.
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 4593
CARATERÍSTICAS FÍSICAS E REQUISITOS TÉCNICOS
Má
NOTAS
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.
NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO-IC/025/05247
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1725-06-21 a 1728-05-09
ÂMBITO E CONTEÚDO
Estatuto Social: Cristão-Novo
Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia; Apostasia
Estatuto Profissional: Tratante
Naturalidade: Penela da Beira
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Penela da Beira
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Pai: António Soares de Mendonça
Mãe: Maria Mendes de Abreu
Estado Civil: Solteiro
Data da Apresentação: 21/06/1725
Data da Prisão: 25/09/1725
Data da Sentença: 09/05/1728
Data do Auto de Fé: 09/05/1728
Outros Dados: R.C., FOLHAS SOLTAS; MAIS TARDE, FOI PRESO E RECONCILIADO; FOI-LHE PASSADO TERMO DE SOLTURA E SEGREDO EM 1728-05-10; EM 1728-05-21, CONFESSOU MAIS CULPAS; EM 1728-05-22, FOI-LHE PASSADO TERMO DE IDA E PENITÊNCIA.
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 5247
CARATERÍSTICAS FÍSICAS E REQUISITOS TÉCNICOS
Razoável
NOTAS
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.
NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO-IC/025/05689
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DESCRITIVAS
16/11/20-20/11/1619
ÂMBITO E CONTEÚDO
Estatuto Social: Cristão-Novo
Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia e apostasia
Estatuto Profissional: Sem Ofício/Vivia de Sua Fazenda
Naturalidade: Penela da Beira
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Penela da Beira
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Pai: Domingos Fernandes
Mãe: Isabel Rodrigues
Estado Civil: Viúvo
Nome do Cônjuge: Leonor Henriques
Data da Prisão: 29/11/1618
Outros Dados: M.C; MANCHADO; A DATA DE SENTENÇA ENCONTRA-SE INCOMPLETA; AUTO DE FALECIMENTO EM 20-11-1619.
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 5689
EXISTÊNCIA E LOCALIZAÇÃO DE CÓPIAS
Cópia microfilmada. Portugal, Torre do Tombo, mf.7554, Item 5
NOTAS
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.
NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO-IC/025/05707
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DESCRITIVAS
16/03/30-29/03/1620
ÂMBITO E CONTEÚDO
Estatuto Social: Cristão-Novo
Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia e apostasia
Estatuto Profissional: Tratante
Naturalidade: Penela da Beira
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Penela da Beira
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Código Idade: 42 Ou 43 Anos
Pai: Álvaro Dias
Mãe: Leonor Henriques
Estado Civil: Casado
Nome do Cônjuge: Maria Henriques
Data da Prisão: 29/11/1618
Data da Sentença: 29/03/1620
Data do Auto de Fé: 29/03/1620
Outros Dados: R.C; TERMO DE SOLTURA E SEGREDO EM 30-03-1620.
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 5707
EXISTÊNCIA E LOCALIZAÇÃO DE CÓPIAS
Cópia microfilmada. Portugal, Torre do Tombo, mf.7554, Item 4
NOTAS
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.
NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO-IC/025/06856
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1725-12-03 a 1728-05-13
ÂMBITO E CONTEÚDO
Estatuto Social: Cristão-Novo
Crime/Acusação: Judaísmo
Estatuto Profissional: Sem Ofício; Soldado de Cavalaria Na Província da Beira
Naturalidade: Penela da Beira
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Penela da Beira
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Pai: José de Andrade, Lavrador
Mãe: Ana Henriques
Estado Civil: Solteiro
Data da Prisão: 03/12/1725
Data da Sentença: 13/05/1728
Outros Dados: R.C.; FOI PASSADO AO RÉU TERMO DE SOLTURA E SEGREDO EM 1728-05-13.
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 6856
CARATERÍSTICAS FÍSICAS E REQUISITOS TÉCNICOS
Razoável
EXISTÊNCIA E LOCALIZAÇÃO DE CÓPIAS
Cópia microfilmada. Portugal, Torre do Tombo, mf.7554, Item 2
NOTAS
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.
NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO-IC/025/08212
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1724-12-15 a 1725-06-10
ÂMBITO E CONTEÚDO
Estatuto Social: Cristão-Novo
Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia; Apostasia
Estatuto Profissional: Mercador
Naturalidade: Trancoso
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Viseu
Morada: Penela da Beira
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Pai: Vicente de Gamboa, Mercador
Mãe: Isabel do Monte
Estado Civil: Casado
Nome do Cônjuge: Isabel Navarro (2º Casamento)
Data da Prisão: 15/12/1724
Data da Sentença: 10/06/1725
Data do Auto de Fé: 10/06/1725
Outros Dados: M.C.; O RÉU FOI CASADO, PELA 1ª VEZ, COM ISABEL LUÍSA; FORAM-LHE PASSADOS TERMOS DE SOLTURA E SEGREDO EM 1725-06-11 E DE IDA E PENITÊNCIAS EM 1725-06-20; DEPOIS DE RECONCILIADO, CONFESSOU MAIS CULPAS EM 1725-06-21.
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 8212
CARATERÍSTICAS FÍSICAS E REQUISITOS TÉCNICOS
Má
NOTAS
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.
NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO-IC/025/08971
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1618-11-29 a 1620-03-30
DIMENSÃO E SUPORTE
1 doc. (f.); papel
ÂMBITO E CONTEÚDO
Estatuto Social: Cristã-Nova
Idade: 33 anos
Crime/Acusação: Judaísmo
Naturalidade: Linhares
Morada: Penela da Beira
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Pai: Simão Nunes
Mãe: Leonor Rodrigues
Estado Civil: Casada
Nome do Cônjuge: António Dias, Sapateiro
Data da Prisão: 29/11/1618
Data da Sentença: 29/03/1620
Data do Auto de Fé: 29/03/1620
Outros Dados: M.M.C., COM AS 2 ÚLTIMAS FOLHAS SOLTAS; FOI PASSADO À RÉ TERMO DE SOLTURA E SEGREDO EM 1620-03-30.
Sentença: em 29/03/1620, ABJURAÇÃO DE VEEMENTE SUSPEITA NA FÉ; CÁRCERE A ARBÍTRIO; PENAS E PENITÊNCIAS ESPIRITUAIS.
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 8971
NOTAS
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.
NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO-IC/025/09085
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1620-03-29 a 1623-04-08
ÂMBITO E CONTEÚDO
Estatuto Social: Cristão-Novo
Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia; Apostasia
Estatuto Profissional: Sapateiro
Naturalidade: Penela da Beira
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Penela da Beira
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Pai: Álvaro Dias
Mãe: Leonor Henriques
Estado Civil: Casado
Nome do Cônjuge: Clara de Oliveira (2º Casamento)
Data da Prisão: 29/11/1618
Data da Sentença: 29/03/1620
Data do Auto de Fé: 29/03/1620
Outros Dados: M.C.; O RÉU FOI CASADO, PELA 1ª VEZ, COM ANA LOPES; FOI-LHE PASSADO TERMO DE SOLTURA E SEGREDO EM 1620-03-31; EM 1623-04-08, FOI-LHE LEVANTADO O CÁRCERE E TIRADO O HÁBITO PENITENCIAL, COMUTADOS EM PENITÊNCIAS ESPIRITUAIS.
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 9085
CARATERÍSTICAS FÍSICAS E REQUISITOS TÉCNICOS
Má
NOTAS
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.
NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO-IC/025/09903
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1734-11-22 a 1739-11-08
ÂMBITO E CONTEÚDO
Estatuto Social: Parte de Cristã-Nova
Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia; Apostasia
Naturalidade: Freixo de Numão
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Penela da Beira
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Pai: Luís Pereira, Sapateiro
Mãe: Maria Henriques
Estado Civil: Solteira
Data da Prisão: 22/11/1734
Data da Sentença: 08/11/1739
Data do Auto de Fé: 08/11/1739
Outros Dados: M.C., MANCHADO; FORAM PASSADOS À RÉ TERMOS DE SOLTURA E SEGREDO EM 1739-11-09 E DE IDA E PENITÊNCIAS EM 1739-11-17; EM 1740-01-05, A RÉ FOI INFORMADA DE QUE LHE COMUTAVAM O DEGREDO EM SILVES EM DEGREDO NO BISPADO DE MIRANDA.
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 9903
CARATERÍSTICAS FÍSICAS E REQUISITOS TÉCNICOS
Má
NOTAS
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.
Subscrever:
Mensagens (Atom)