Mozinhos, mó descoberta na casita que foi de Isaías Augusto Macena (27/06/1896-27/06/1954), o pingarelho, talvez proveniente de antigo moinho do Rio Bom... poderá ter sido mó movente manual, já que ostenta um orifício onde se colocaria um apetrecho para a manobrar (manualmente). No entanto, falta análise capaz.
O que se pode afirmar, com segurança, é de que foi achada no pequeno quinteiro cuja última utilização foi do casal: Soledade dos Prazeres Peixeira (prima do Isaías) e Daniel de Jesus Aguiar (este natural de Britelo). A pequena casa com o respectivo quinteiro foi construída em 1862 - um esperto, espertalhão, sabichão qualquer do município de Penedono classificou-a como de herança judaica (o único processo de heresia que consta nos arquivos da inquisição, relativo à actual freguesia do Souto é o da moleira Maria Lopes do Rio Torto, 1728, mesmo este tal como a generalidade dos processos do concelho deve-se a acções de vingança e usura, excepto a dois de Penela que aí se verifica raiz judaica). Todavia, nada desses vestígios, nos Mozinhos, aliás, já ruiu por completo (a própria autarquia que a tinha classificado a arrasou (demolindo-a) na recente abertura de um caminho largo para combate a eventuais incêndios). Fazendo uma retrospectiva histórica e familiar do Isaías que a terá herdado dos seus pais (José Joaquim Macena - de Custóias- e Maria dos Anjos da Costa Peixeira); por sua vez, Maria dos Anjos da Costa Peixeira era filha de Leonor do Nascimento e de Manuel António da Costa Peixeira - este natural do Souto; Leonor do Nascimento era filha de Maria José e de Alexandre José ( este natural de Bebeses); Maria José era filha de Bárbara Maria e de Manuel Gregório. Tendo em conta a data de construção, que esteve inscrita na lage sobre a porta de entrada (1862), talvez essa data se reporte à época de Leonor do Nascimento (falecida em 1877)/ Manuel António da Costa Peixeira (falecido em 1880, depois de ter ainda casado, em segundas núpcias, com Luísa do Nascimento de Bebeses, da qual não deixou filhos, ficando, portanto, os dois do primeiro casamento (com Leonor): António Bernardo da Costa Peixeira e Maria dos Anjos da Costa Peixeira. Refira-se, a propósito, que a povoação dos Mozinhos só existe a partir do século de (XVII), porventura, por volta de 1630/50. Antes, segundo doação do século X (960), existiu aí um pequeno mosteiro. No primeiro inquérito demográfico de que há registo, 1527, habitavam nos limites da actual freguesia os seguintes moradores: 21 (Souto); 11(Arcas); 1(Trancosã).
Mozinhos - 24/09/2018.
.
O que se pode afirmar, com segurança, é de que foi achada no pequeno quinteiro cuja última utilização foi do casal: Soledade dos Prazeres Peixeira (prima do Isaías) e Daniel de Jesus Aguiar (este natural de Britelo). A pequena casa com o respectivo quinteiro foi construída em 1862 - um esperto, espertalhão, sabichão qualquer do município de Penedono classificou-a como de herança judaica (o único processo de heresia que consta nos arquivos da inquisição, relativo à actual freguesia do Souto é o da moleira Maria Lopes do Rio Torto, 1728, mesmo este tal como a generalidade dos processos do concelho deve-se a acções de vingança e usura, excepto a dois de Penela que aí se verifica raiz judaica). Todavia, nada desses vestígios, nos Mozinhos, aliás, já ruiu por completo (a própria autarquia que a tinha classificado a arrasou (demolindo-a) na recente abertura de um caminho largo para combate a eventuais incêndios). Fazendo uma retrospectiva histórica e familiar do Isaías que a terá herdado dos seus pais (José Joaquim Macena - de Custóias- e Maria dos Anjos da Costa Peixeira); por sua vez, Maria dos Anjos da Costa Peixeira era filha de Leonor do Nascimento e de Manuel António da Costa Peixeira - este natural do Souto; Leonor do Nascimento era filha de Maria José e de Alexandre José ( este natural de Bebeses); Maria José era filha de Bárbara Maria e de Manuel Gregório. Tendo em conta a data de construção, que esteve inscrita na lage sobre a porta de entrada (1862), talvez essa data se reporte à época de Leonor do Nascimento (falecida em 1877)/ Manuel António da Costa Peixeira (falecido em 1880, depois de ter ainda casado, em segundas núpcias, com Luísa do Nascimento de Bebeses, da qual não deixou filhos, ficando, portanto, os dois do primeiro casamento (com Leonor): António Bernardo da Costa Peixeira e Maria dos Anjos da Costa Peixeira. Refira-se, a propósito, que a povoação dos Mozinhos só existe a partir do século de (XVII), porventura, por volta de 1630/50. Antes, segundo doação do século X (960), existiu aí um pequeno mosteiro. No primeiro inquérito demográfico de que há registo, 1527, habitavam nos limites da actual freguesia os seguintes moradores: 21 (Souto); 11(Arcas); 1(Trancosã).
Mozinhos - 24/09/2018.
.