quinta-feira, 19 de outubro de 2023
Mozinhos - Guerra Colonial
segunda-feira, 11 de setembro de 2023
Chanceler da índia: Os problemas da Europa não são os problemas do mundo.
sábado, 17 de junho de 2023
Mozinhos - Os Mitos
Os
Mitos
O Ocidente procura impor-se no planeta sob o mito fantasmagórico da democracia – o paladino da verdade única, à laia da profecia da fé.
EUA (Estados Unidos da Améria do Norte/imigrantes europeus, colonizadores do território ameríndio) e a União Europeia/ organização política e económica da Europa Ocidental e Central, acenam com o estandarte do neoliberalismo económico e político, metaforicamente apelidado de democracia.
Ora, nada de novo no contexto da política continental, nomeadamente, após o advento do Império Romano do Ocidente.
Assim, os mitos históricos são uma forma de consciência fantasmagórica com que um povo define a sua posição e a sua vontade na História planetária.
O primeiro grande mito colectivo português, que aliás é um mito Ibérico, foi o da cruzada, fixado eloquentemente por Luís Vaz de Camões no poema nacional dos portugueses. Portugal era o paladino da fé católica e a expansão mundial da fé era a sua vocação própria, a razão de ser da sua História. Em relação especial com deus que o favorecia desde o seu nascimento. Portugal realizava um plano divino que culminaria na conversão do planeta.
Esse mito nasce na guerra santa que travavam entre si os mouros e os cristãos de todas as nacionalidades. Santiago, que aparecia nas batalhas sob a aparência de um cavaleiro resplandecente, foi inicialmente, para os povos espanhóis, o arauto da guerra santa (o ajudador) e já no século XII, pelo menos, a campanha dos príncipes católicos da Península Ibérica foi comparada pela igreja à guerra na Palestina.
Aqui, segundo o mesmo prisma, analisemos: a batalha de Ourique, o aparecimento da virgem em Fátima e a conversão da Rússia – comecemos por ler Camões, João de Barros (Décadas), Bandarra (profecia da conversão do mundo), Gil Vicente (Alferes da Fé) e por aí, a Demanda do Santo Graal, até o mito do magriço…