segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Luís de Sousa Peixeira - Trancosã

Trancosã, romance dado à estampa em 2005, corresponderá à reminiscência da meninice, entre ribeiras, montes e aradas.
Da desertificação do interior Centro Norte de Portugal, urge resgatar hábitos e cararacterísticas de um tempo não totalmente diferente, mas cujo modus vivendi não perdura como soía.
As personagens desta história conduzem-nos a um percurso que, centrando-se nas margens do rio Torto, afluente do Douro, se alonga às terras de França, pela emigração forçada; embarcando, concomitantemente, ao mar Atlântico, em direcção às garimpagens nas florestas do Brasil, até à dolorosa Guerra Colonial, em Angola.
Entre um emaranhado de vidas e sentimentos, cruzam-se utopias e perspectivas economica-sociais, sincronocamente balizadas entre 1959-1980.
Se tivéssemos que particularizar um aspecto da narrativa, esse seria o da problemática da emancipação da mulher. O feminino, nas suas vicissitudes, com particular incidência sobre a condição de mãe solteira, sobremodo ante o imperativo dramático da interrupção voluntária de uma gravidez. Daí a focagem de três ulheres, simbolicamente, extensível às demais

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Luís de Sousa Peixeira - Aquilino


Luís de Sousa Peixeira - Aquilino

Nas Terras do Demo descobrimos a geografia sentimental de Aquilino Ribeiro. É a casa modesta de um escritor culto, preso durante o republicanismo, exilado em Paris e Berlim, mas cuja literatura viveu sempre nesta aldeia beirã
Diz-se que Aquilino Ribeiro é um escritor difícil. Há quem tenha começado um livro seu, resistido e desistido. Já não está nos programas de Português desde os anos 80 apesar de ter sido um dos escritores mais populares do seu tempo. Lê-lo, hoje, só acompanhado de dicionário para as "palavras difíceis", tal a quantidade de regionalismos, léxico popular, linguajar e ladainhas da Beira, paisagem humana da sua literatura.
Não é barroco ou extravagante. Pelo contrário: etnólogo, naturalista, cronista, capta o potencial fenomenológico da língua. A riqueza do léxico está na novidade com que retrata o mundo rural que, disse o ensaísta Eduardo Lourenço, "não estaria apenas no olhar quase etnográfico que será o seu acerca da realidade beirã em que ele mesmo enraíza, mas na textura verbal igualmente mimética, tradutora, com a mais crua fidelidade, do falar serrano". Aquilino dizia: "A madre é na aldeia; ali está o puro idioma."
É na aldeia que está a sua Casa-Museu, Fundação Aquilino Ribeiro criada em 1988 pelo filho mais velho do escritor, Aníbal. Lugar de Soutosa, Moimenta da Beira, Viseu. Segundo Aquilino, no coração das Terras do Demo (romance de 1919). São "do demo" porque por aqui "nem Cristo" "nem el-Rei" passaram. É terra brava, agreste, esquecida de Deus, "penedia, aldeias tristes e obtusas, pinhais, uma impressão de tormento telúrico" (Geografia Sentimental, 1951). Onde os homens e os bichos são como irmãos, onde faunos, demos e gentes das fábulas se cruzam com o beirão, "camponeses, almocreves e outros tipos esmagados na base da pirâmide social, contra todas as opressões que lhes tolhem os impulsos vitais" - figuras da sua obra (segundo Óscar Lopes e António José Saraiva).
"O homem das serras traz chumbado ao tornozelo todos os grilhões da servidão forjados nos tempos bárbaros. Passam os reinados, as vagas políticas de democracia e de emancipação social, e ele queda escravo, miserável, para seu bem, não tendo conceito algum da igualdade humana", escreveu Aquilino.
O cheiro das tílias
Chega-se por estradas impiedosas, curva e contracurva, recta com limite de velocidade, subindo e descendo a serra e contornando o penedo, "lanços perigosos e ziguezagues mortais" (Aquilino), agora rasgadas pelas rotundas do desenvolvimento. Percebe-se por que escreve que, apesar da distância, da imensidão da paisagem, da presença da Estrela nevada, aqui era o centro de tudo: "Estas viagens eram até certo ponto o ersatz do caminho marítimo para a Índia. Largava-se de Viseu com a tardinha e era emocional como despedir-se um homem para o cabo do mundo."
A casa está como quando o escritor a habitou. Humilde, modesta, de pedra, ainda a mesma estrutura de madeira escura, do seu tempo. Aquilino nasceu em Sernancelhe em 1885, filho de padre. A mãe, camponesa, trouxe-o para esta casa em Soutosa aos dez anos. Aqui cresceu até estudar em Lamego, depois em Viseu, e depois em Beja, no seminário, de onde foi expulso "por falta de vocação". Em 1906 vai para Lisboa. Mas, na verdade, desta aldeia nunca mais saiu.
Não era ainda o romancista que, no furor do republicanismo, começa a escrever em jornais e que em 1907 é preso após a explosão de uma bomba no seu quarto. Consegue fugir da prisão e refugia-se em Paris em 1908, meses depois do regicídio de D. Carlos, em que se suspeita que Aquilino Ribeiro estivesse envolvido (não directamente, mas conhecia o plano dos assassinos). Estudou na Sorbonne, onde conheceu Grete Tiedemann, alemã, com quem casaria em 1913. Mas o começo da I Guerra Mundial obrigou o escritor, a mulher e o filho recém-nascido, Aníbal, a regressar a Portugal. As primeiras publicações, Jardim das Tormentas (prefácio de Carlos Malheiro Dias) sai em 1914 e Via Sinuosa em 1918. Seguem-se Terras do Demo (1919) e Malhadinhas (1922). Em 1924 publica o clássico infantil O Romance da Raposa, hoje talvez o único texto seu lido em algumas escolas do concelho de Moimenta da Beira.
Em 1921, enquanto director da Biblioteca Nacional, participou no lançamento da revista Seara Nova, dirigida por Raul Proença, onde colaboraram Jaime Cortesão, António Sérgio, Raul Brandão ou Augusto Casimiro. A revista de crítica e intervenção pretendia "contribuir para formar, acima das pátrias, a união de todas as pátrias - uma consciência internacional bastante forte para não permitir novas lutas fratricidas". A revista resistiu durante o Estado Novo, enfrentou a censura e, apesar da irregularidade das publicações, foi sempre símbolo de oposição ao regime.
A Soutosa, Aquilino Ribeiro regressava todos os Verões e aí escrevia em comunhão com a natureza. "Quando me instalo na aldeia - e nunca será para menos do que os três meses de Verão - hei-de levantar-me infalivelmente com a alba", disse. A propriedade, de cerca de três hectares, está como a deixou (apesar de agora não ser cultivada): as figueiras "com grandes folhas esparramadas em jeito de esperar outra vez Adão e Eva", a uva moscatel que "tão biblicamente cobre o poço a dois passos da cozinha". Ao centro, as grandes árvores de tília que "recobrem de sombras e perfume" a entrada da casa foram plantadas pelo escritor. "Ano por ano as fui acalentando e tutelando. Por isso, quando arribo de Lisboa, recebem-me luxuriantes, sonoras das abelhas que lhe chupam o pólen." O escritor chegava em Junho quando migravam os cucos que lhe recordavam que "estão a findar os meus ócios e também eu tenho de me separar das aves que são sedentárias, das minhas árvores".
Regressar a Soutosa era voltar ao espaço bucólico de pertença. Conclui o escritor em Geografia Sentimental, revelando a sua proximidade com a natureza: "A visita matinal que faço a estas queridas e prosaicas coisas, com as rolas a ensaiar, após a traviata sobre o pinhal, suas sarabandas de amor, trocando o bom-dia com os jornaleiros, vale uma volta pelo Chiado ao cair da tarde."
Grete morre em Soutosa em 1927. Procurado por participar numa revolta contra a Ditadura Militar, Aquilino refugiara-se na Beira. Envolve-se na sublevação do Regimento de Pinhel contra o novo Governo, mas é preso. Conseguindo novamente fugir, exila-se em Paris em 1928. Casa uma segunda vez, com Jerónima Dantas Machado, filha do ex-Presidente Bernardino Machado (terceiro e oitavo Presidente da primeira República), que também vivia no exílio (e de quem teve um segundo filho).
Na Fundação Aquilino Ribeiro, há pouca informação sobre esta fase da vida de Aquilino, a mesma em que, anos depois, escreverá as suas obras mais populares, A Casa Grande de Romarigães (1957) e Quando os Lobos Uivam (1958), apreendido pela censura e mais tarde amnistiado, num processo que durou mais de dois anos. A casa de Romarigães, solar dos "Menezes e Montenegros", pertencia à família de Jerónima Machado, em Paredes de Coura, Minho. No prefácio, Aquilino explica como resolveu contar a história de Portugal através desta grande casa, parte em ruínas, quando nela encontrou manuscritos e correspondência de 1680 a 1828 entre antigos habitantes da casa. Decidiu continuar a contar a história. Por isso, "as últimas e extravagantes páginas do livro são da minha lavra. Às outras, sacudi o bolor do tempo e reatei o fio de Ariadna".
Na casa de Aquilino há muitas fotografias da primeira mulher, Grete, mãe de Aníbal (mas não da segunda). Ali estão os seus óculos, os seus livros, muita arte, como o retrato que Abel Manta lhe pintou, agora no seu quarto reconstituído - modesto, uma cama de ferro branco e uma cómoda com fotografias. Há pinturas de Amadeo Souza-Cardoso, escultura de Anjos Teixeira, caricaturas de Santana e de Stuart Carvalhais. Há correspondência de Óscar Lopes, Teixeira de Pascoaes e ainda um postal de Beatriz Costa com o seguinte destinatário: Aquilino Ribeiro. Morada: Brasileira do Chiado.
No escritório está uma pequena parte da sua biblioteca - a restante, cerca de 8 mil volumes, está numa sala anexa à Casa do Caseiro, reconstruída na propriedade, que apresenta um museu etnográfico sobre "o aldeão da Beira". O espólio pessoal do escritor, que morreu em 1963, está em depósito na Biblioteca Nacional. A secretária veio de Santo Amaro de Oeiras, onde vivia. À época, custou 1100 escudos.
Aqui escrevia a sua "aldeia mítica onde são tão presentes os homens e a vida ancestral do nosso povo como os seres de fábula ou memória, faunos ou santos da sua particular legenda", como escreveu Eduardo Lourenço numa edição especial da Colóquio-Letras (1985) dedicada ao escritor. O seu mundo não é o do "refinado Eça", por quem "fez sempre gala em se definir por oposição", explica Lourenço. A sua êxtase perante o mundo rural não é a de Fradique ou de Jacinto, continua: ele era o "artista rude, filho da minha serra" que retrata nessa "aldeia-memória" o mundo "primitivo" e "bárbaro", "à margem da civilização".
Continua a não ser lido. Continua a dizer-se que é difícil. E de resistência em resistência, também a sua casa, isolada em Soutosa, Moimenta da Beira, parece esquecida. Daí que a Fundação esteja a trabalhar para se abrir aos visitantes: uma nova loja na casa vende vinho da região da cooperativa de Távora-Varosa, espumante "Terras do Demo" que adoptou textos de Aquilino no rótulo, e outros vinhos. Aí se vendem também algumas edições dos livros que a Bertrand tem vindo a reeditar, e o recente Guia das Aves, antologia de excertos aquilinianos nos quais se descrevem mais de 60 aves selvagens (edição da Boca).
Aquilino tinha "extraordinárias faculdades inatas para tirar partido da expressividade sensorial do idioma"; a sua linguagem é tão rica, de "graça idiomática" que na literatura portuguesa "é a mais exuberante de Camilo para cá" (dizem Lopes e Saraiva). É aliás sobre Camilo Castelo Branco a biografia romanceada Romance de Camilo (1956), história do "filho do Senhor Manuel Botelho e da sua criada Jacinta Rosa". Mas não se pense que, apesar de existir um Glossário Sucinto para Melhor Compreensão de Aquilino Ribeiro (de Elviro Rocha Gomes, 1930), a obra de Aquilino se possa resumir à de um escritor regionalista.
Para Óscar Lopes, Aquilino deverá ser lido ao lado os seus contemporâneos: Raul Brandão, Camilo Pessanha e Fernando Pessoa. A sua literatura é de "rompimento com a sensibilidade literária anterior". Cada um à sua maneira, "dão-se conta de que já não acreditam naquilo em que em 1913 julgavam acreditar monárquicos ou republicanos, católicos ou positivistas". Mas apesar de ser contemporâneo da Geração de Orpheu, com quem conviveu (Almada Negreiros e Mário de Sá-Carneiro) em Paris, nas vésperas da I Guerra Mundial, Aquilino Ribeiro acabou por ser, segundo Óscar Lopes, ofuscado por Pessoa e esquecido pela "consagração do Modernismo" da crítica.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Luís de Sousa Peixeira

Há dias assim: parece que tudo ou quase tudo está contra os nossos gostos, os nossos anseios. ainda para mais parece que só temos tendência para a asneira. Num destes fins-de-semana o meu querido Sporting perdeu em toda a linha: fútebol, hoquei, atletismo, eu sei lá, ainda por cima foi batido, sem contestação, pelos lampiões, carago...
Fui à cozinha, aquilo saiu mesmo mal. Abeirei-me da TV (pantalha miserável) e estive horas a (regarder) coisas que nem adjectivo merecem : manhãs querida júlia, a tarde é sua de fátima sei lá quê, conversas de jambujal da treta da bola, teleconversa de economistas da falácia. camilo não sei quê: mercados, mercados, janelas de transferências: não tens emprego, saúde e ensino mal? - Vai para fora, emigra (como se do outro lado estivesse alguém à  nossa espera de mesa posta, cama aberta e um empreguinho à maneira. Queres fazer pela vida e pela tua saúde? - Olha, torna-te empreendedor, abre o teu próprio negócio, pede um crédito à tua medida: olha, faz o teu próprio plano de saúde numa companhia privada...
Fui ler um livreco do caraças, daqueles que vende que nem castanhas no dia de S. Martinho. Que coisa mais triste e desenxabida, eu sei que que nem todos podem estar para a escrita como o Cristiano Ronaldo, o Jordão, o Manel Fernandes ou o Damas para o pantapé na bola, isso é preciso muito, muito trabalhinho e muito talento ao género de Saramago, Migueis, Aquilino, Bessa-Luís entre outros craques que mesmo assim necessitam de um Mourinho das letras como a Maria do Rosário Pedreira: venham agora para cá com a treta de: publica o teu próprio livro... Tenho saudades, mesmo saudades daqueles artigos de Oscar Lopes e de Armando Castro naquelas revistas que agora faliram, parece que a Vertice ainda resiste...

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Luís de Sousa Peixeira


Acabei de ler este "O Legado de Nhô Filili" de Luís Urgais, pseudónimo de Luís Manuel de Sousa Peixeira.



Fui atraído à leitura desta obra por um post da sua editora, Maria do Rosário Pedreira, que transcrevo:
Recentemente, publiquei um livro que é uma delícia e cuja leitura, antes de falar de coisas mais profundas, dispõe bem – o que, numa época em que andamos um bocado zangados com o mundo, não deixa de ser importante mencionar. Trata-se de O Legado de Nhô Filili, de Luís Urgais, um romance que, podendo denominar-se «histórico» por se referir a um episódio histórico de relevo – a abolição da escravatura em Portugal –, vai claramente além de um relato dos factos que podem ser conhecidos através de ensaios ou manuais, construindo uma ficção primorosa à roda de um casal bastante improvável (e da sua descendência): o branco João Bento Rodrigues, funcionário régio nascido na ilha do Fogo de família minhota (conhecido como Nhô Filili) e a guineense Maguika, uma escrava negra como o carvão, trazida por negreiros para Cabo Verde já depois da proibição do tráfico. Mas não se pense que é a história de amor, como nas telenovelas, que aqui importa (embora seja de uma ternura extraordinária e suscite uma inegável empatia por parte do leitor), pois o romance atravessa quase um século de história e traz-nos, de mão beijada, ao embrião dos primeiros movimentos pela independência das Colónias, bem como à história da mestiçagem cultural e biológica e à questão do racismo, protagonizada não só pela elite branca da cidade da Praia (escandalizada com o casamento misto), mas, de forma bastante mais inovadora, pelos mulatos emergentes e interesseiros (e, note-se, nem sempre bastardos). Uma série de histórias e lendas locais, excelentemente articulada com a intriga do romance, fazem dele uma leitura de grande prazer.

Obra de leitura fácil, muito interessante para quem queira começar a saber um pouco mais sobre como se construiu a sociedade de Cabo Verde.

Podem (e devem, digo eu...) acompanhar a leitura desta obra com esta belíssima peça musical na voz de Mayra Andrade - Tunuka.
  1. Parece que vamos ter novidades!
    Feira Gastronómica - comidinhas!...
    e Artesanato!

    (clique na imagem para ampliar)
  2. do Carnaval de Vilarandelo 2014!

    Ora, então... recordemos o Baile de 2010.
    (clique na imagem para ampliar)
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  3. da Comissão de Festas: apesar do frio e da chuva houve rancho...



    e frango de churrasco. Nós, lá em casa, apostámos no churrasco que estava bem bom!

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  4. Será dia de comer as Filhós (ou... Filhozes) de jirimu!(#)

    (estas são as comemos no ano passado!!)
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    (#)

    Pesquisa global  Enciclopédia  22 Dicionários 
    AJUDA
    A pesquisar em: Língua Portuguesa
                                    com Acordo Ortográfico (Gratuito)

    Dicionário da Língua Portuguesa - com Acordo Ortográfico

    22 Dicionários 

    jerimu
    nome masculino
    1.Brasil BOTÂNICA planta da família das Cucurbitáceas que produz uma abóbora amarela e é também conhecida por jirimu e jirimum
    2.outras plantas da mesma família
    3.abóbora destas plantas
    (Do tupi yuru'mu, «idem»)

    jerimu In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2014. [Consult. 2014-02-08].
    Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/lingua-portuguesa/jerimu>.
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  5. (esta imagem é de fevereiro de 2010)
    Mas este ano não tem faltado a chuva!
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  6. Com o friozinho que está vai mesmo saber bem o rancho da Comissão de Festas.
    Façam o favor de ir aguçando o apetite!!
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  7. Sonhos... para comer!!
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  8. Recordamos outros Carnavais: a cena de USPRIGOZUS em 2010 (11 imagens)
    "Se Ká nevasse fazia-se Ká Sky!"

    (clique nas imagens para ampliar)










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  9. Estamos na época certa para este acepipe!
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  10. (clique na imagem para ampliar)
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