quinta-feira, 27 de abril de 2017

Mozinhos: Publicações e outras coisas

Nenhum dos grupos intervenientes na formação do povo caboverdiano, podia apresentar uma cultura enraizada no terreno. Também não podia sobreviver independentemente do outro, face às condições adversas socio-económicas e alimentares. 

Surge a Mestiçagem, uma comunidade de tolerância que, apesar das contradições, se estabilizaria, fazendo nascer um sentimento de lealdade para com a terra, aliado a uma cultura partilhada na língua, na música, nos costumes e na expressão literária, eclodindo uma nova identidade.
Ficha Técnica
236 páginas.


 Editor: Chiado Editora
 Mozinhos
de Luís Manuel de Sousa Peixeira    
Edição ou reimpressão: 2014
ISBN: 9789895112494
SINOPSE
Mozinhos é uma narrativa que contribui para universalização da literatura de cariz regional "onde a Beira acaba e o Douro começa". A trama romanesca, urdida num contexto local, regional e familiar, de repente, extravasa regiões e fronteiras geográficas. Alarga-se ao mundo, através de modos migratórios, a par de personagens de carne e osso que, em busca de necessidades básicas e de quimeras, cruzam caminhos e sulcam mares. O apego telúrico e a aventura humanizam e dramatizam, tornando, a cada passo, personagens de maior densidade psicológica. Dos campos, das feiras e das romarias uns partem, outros ficam, porém perdura em todos a saudade, o amor e os fortes laços humanos.




Penedono no contexto da Reconquista

Das origens à afirmação concelhia

de Luís Manuel de Sousa Peixeira 

     
Editor: Edições Colibri
Edição ou reimpressão: 2005
ISBN: 978972772517

SINOPSE
Penedono no contexto da Reconquista pressupõe um estudo dessas terras, das origens à sua afirmação concelhia. Do longo período entre o Paleolítico e a prefiguração de um condado, relevámos: a civilização megalítica e a civilização castreja; realçámos aspectos da romanização no que toca à administração local, nomeadamente à constituição dos concelhos; fomos ao encontro da herança árabe, para melhor entendermos o processo da Reconquista.

 Editor: Palimage
Edição ou reimpressão: 2005
ISBN: 9789728575885
SINOPSE
Trancosã, romance que agora se dá à estampa, corresponderá a reminiscências da meninice, entre ribeiras, montes e aradas, palmilhando quilómetros para a escola da vida que levariam o autor a andarilho do mundo.
Da desertificação do interior Centro Norte de Portugal, urge resgatar hábitos e características de um tempo não totalmente diferente, mas cujo modus vivendi não perdura como soía.
As personagens desta história conduzem- -nos a um percurso que, centrando-se nas margens do rio Torto, afluente do Douro, se alonga às terras de França, pela emigração forçada; embarcando, concomitantemente, ao mar Atlântico, em direcção à garimpagem nas florestas do Brasil, até à dolorosa Guerra Colonial, em Angola.
Entre um emaranhado de vidas e sentimentos, cruzam-se utopias e perspectivas economico-sociais, sincronicamente balizadas entre 1959 - 1980.
Se tivéssemos que particularizar um aspecto da narrativa, esse seria o da problemática da emancipação da Mulher. O do feminino, nas suas vicissitudes, com particular incidência sobre a condição de mãe solteira, sobremodo ante o imperativo dramático da interrupção voluntária de uma gravidez.
Daí a focagem de três mulheres, simbolicamente, extensível às demais

 O Legado de Nhô Filili
URGAIS,LUÍS

Filho de minhotos, João Bento Rodrigues - que ficaria conhecido por Filili - nasceu na ilha do Fogo no ano da abolição da escravatura. O decreto não bastou, porém, para que se extinguisse o tráfico, até porque os negreiros tinham a cumplicidade das autoridades; e foi assim que Maguika, capturada nas matas da Guiné, se tornou propriedade de Nhô Filili, trazida por um negociante desejoso de, com presentes, o conquistar para genro. Contudo, assim que pôs os olhos na negrinha, João Bento Rodrigues já não voltou a olhar para outra mulher, afrontando a elite da capital ao entrar na igreja de braço dado com a escrava e, mais tarde, unindo-se a ela pelo santo matrimónio, desafiando preconceitos e convenções. Mas, se é verdade que as pretendentes não gostaram de se saber preteridas, quem mais sofreu foi Leila, a concubina com quem Filili mantinha laços íntimos e que, de repente, se viu sozinha na Cidade Velha com um segredo. O passado tem, no entanto, maneiras de regressar quando menos se espera. E, às vezes, ainda bem. Tendo por cenário o arquipélago de Cabo Verde entre a segunda metade do século xix e a primeira do século xx, O Legado de Nhô Filili é o retrato de uma África bela e sedutora, mas também dura e miserável, e bem assim uma metáfora da história da mestiçagem biológica e cultural e da génese dos movimentos pela independência das Colónias.


Género(s): Literatura
Páginas: 224
ISBN: 9789895559664

 Editor: Edições Ecopy
Edição ou reimpressão: 2008
ISBN: 9789898080769

SINOPSE
Luís Urgais é o pseudónimo de Luís Manuel de Sousa Peixeira nascido em 1957, nos Mozinhos - Souto de Penedono - Viseu. Licenciado em História é autor da primeira tese de Mestrado em Cultura e Formação Autárquica realizada numa Universidade Portuguesa. Apresentada na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 2003, constituiria título da sua primeira publicação.

 Coleção Coleção Imagens de Hoje

Género Contos
Ano 2007
ISBN 978-972-8999-37-7
Idioma Português
Formato brochura | 164 páginas | 15 x 21 c

Do Tempo da 'Outra Senhora' é um livro de contos. Ficções de uma época real, em que a ruralidade se cruza com a paisagem urbana numa época que atravessa o tempo entre o fim do Estado Novo e o advento de uma liberdade tão desejada.
Nestas páginas cruzam-se, também, vivências actuais com as vicissitudes de uma sociedade colonial que encarnava a mundividência de um regime obtuso e autista.
As mentalidades, no entanto, não mudam repentinamente, e muito do imaginário social de então permanece até aos nossos dias...





de Luís Manuel de Sousa Peixeira 
   
Editor: Edições Colibri
Edição ou reimpressão: 2011
ISBN: 9789727729791
SINOPSE

Esta obra recorda os almocreves, as primeiras feiras e os tipos de mercados e feiras no reinado de D. Dinis, figura incontornável da história de Portugal e alma simbólica do Centro Histórico de Odivelas. Mas também relembra os diversos mercados do termo de Lisboa e os seus regulamentos, alguns deles ainda persistindo metamorfoseados e relocalizados, tendo constituído ao longo de séculos a rede abastecedora primária da capital.


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