segunda-feira, 17 de julho de 2017

Mozinhos: Não nos querem Lá!


Pois é, pá: não nos querem lá. Anda uma pessoa a lutar, por esse mundo fora, penando, a comer o pão que o diabo amassou, com aquela ideia: deixa lá que, se tiver sorte e saúde, ainda farei alguma coisa pela minha terra...
Já sabemos que muitos de nós foram por aí fora: Brasil, África Central e do Sul, Ilhas, EUA, Canadá e, sobretudo, para França e Alemanha e nem deram sinal de regresso, porventura, as agruras foram tamanhas e para lá ficaram, a estiolar... Outros ficaram, labutando, dando continuidade a gerações e gerações de guerreiros da lavoura e da pecuária, construindo, criando riqueza...
 Isto vem a propósito, de em pleno século XXI, num dos concelhos mais desertificados de Portugal, Penedono, oficiosamente, as autoridades locais, afirmarem ou deixarem transparecer que, perante a necessidade de recuperar caminhos e mandar proceder, urgentemente, à correcção da água de abastecimento público, fazerem de cegos, surdos e mudos: deixa andar, deixa rolar.
Alguém alertou: cuidado, já houve uns quantos que tiveram furos e rasgos no pneus das suas viaturas; cuidado que a água da Risca, Trancosã, Quinta do Vale e dos Mozinhos, de abastecimento, está imprópria para consumo doméstico - já uns quantos tiveram desarranjos intestinais, diarreias, vómitos: tudo por que a água apresenta resultados de contaminação, susceptíveis de causar problemas de saúde pública!

HE PÁ, NO ACTUAL CONTEXTO ORÇAMENTAL NÃO HÁ CABIMENTAÇÃO, TAMBÉM SÃO POUCO MORADORES: OLHA QUE AGUENTEM, PODE SER QUE ALGUÉM OS ATENDA...


Rio Bom: 23-04-1906(Reg.23). Baptizaram Amável Augusto, filho de Manuel da Assunção e de Lúcia Soledade, moleiros. “Aos vinte e trez dias do mez d´abril do anno de mil novencentos e seis n´esta igreja parochial do Souto, concelho de Penedono, diocese de Lamego pus os santos óleos num indivíduo do sexo masculino que tinha sido baptizado privativo pelo padrinho a quem dei o nome de Amável Augusto, que nasceu nesta freguesia, no logar do Rio Bom, às quatro horas da manhã do dia seis do mez de maio do anno supra; filho ligítimo, primeiro do nome, de Manuel d´Assumpção, natural da Póvoa de Penedono, e de Lúcia de Soledade natural desta freguesia, recebidos na Póvoa, moleiros, parochianos desta freguesia, residentes no Rio Bom; nepto paterno de Francisco Manuel da Costa e de Maria do Nascimento; materno de Francisco António Machado e de Anna Joaquina. Foram padrinhos, que sei serem os próprios, Júlio Augusto Ribeiro e Maria Soledade Costa, casados, proprietários: E para constar lavrei em duplicado este assento que depois de lido e conferido perante os padrinhos comigo assignam, colhi o sello legal. Era ut supra.


Mozinhos/Trancosã: 23-05-1743 “Aos vinte e três dias do mez de Maio da era de mil sette centos, e quarenta e três anos nesta Igreja de São Pedro da villa do Souto se receberão em face de Igreja com minha presença e de muyta parte do povo Manoel Martins filho de José Martins da quinta dos Mozinhos desta freguesia, e de sua molher Maria Rodriguez da mesma quinta dos Mozinhos Maria Aguiar filha legitima filha de Manoel de Aguiar, e de sua molher Catherina Francisca ambos da quinta de Trancosaã freguesia desta villa a que assistiu muyta gente alem das testemunhas abaixo assignadas conforme hum capitulo sevirita veluiz Manoel Martins, e Manoel de Proença ambos desta villa do Souto, e que assim ser verdade passei, eu fiz este termo; que assignei, dia, mez, e era ut supra. O Encomdº João da Costa Sarayva.”
  
Rio Bom: 12-12-1799, faleceu João (menor), filho natural de Magdalena Maria, do Rio Bom (pai incógnito) – assina Abade João Niculau Villela.

Rio Torto: 14-12-1799, faleceu Miguel (menor), filho de José Ribeiro e de sua mulher, Maria, naturais do Rio Torto – assina Ab. João N. Villela.

Rio Torto: 08-01-1800, faleceu Francisco (tinha 12 anos), filho de José Pereira e de Ana Maria, natural do Rio Torto, recebeu os sacramentos – as. Ab. João N. Villela.
Trancosã: 02-08-1800, faleceu Maria José, não recebeu extrema-unção por ter morrido repentinamente – as. J.N. V.

Mozinhos: 08-12-1800, faleceu Maria Barbosa, foi casada com Manoel António, ambos naturais dos Mozinhos, não recebeu sacramentos, morreu em sua casa com um “tubérculo”, não fez testamento. João Niculau Villela.

Trancosã: 30-12-1800, faleceu (Carlos Joaquim?) (menor), filho de Manuel Fernandes e de Anna Maria, natural da Trancosã. João Niculau Villela.

Rio Bom: 31-12-1800, faleceu Manoel Ribeiro que foi casado com Antónia Maria, natural do Rio Bom, recebeu extrema-unção. Ab. João Niculau Villela.

Trancosã: 22-01-1801, faleceu Anna de Araújo, viúva de Manoel Fernandes, recebeu sacramentos. Ab. João Niculau Villela.

Trancosã: 18-02-1801, faleceu Manoel (menor), filho de João Manoel e de Bernarda Maria, natural da Trancosã. Ab. J.N. V.

Mozinhos: 09-05-1801, faleceu Manoel Gregório, era viúvo de Anna Barbosa, natural dos Mozinhos, recebeu sacramentos e não fez testamento. Ab. J. N. V.

Rio Torto: 05-08-1801, faleceu Madalena, solteira, filha de Estêvão Almeida e de Teresa Lopes, não recebeu sacramento por ter morrido rápido, de um “tubérculo”. Ab. J. N. V.
Trancosã: 01-09-1801, faleceu Joana da Fonseca, viúva de Manoel Martins, recebeu sacramentos e fez testamento (ilegível). Ab. João Niculau Villela.

Trancosã: 20-11-1801, faleceu Manoel Ribeiro, casado com Maria da Trindade, confessou-se, mas não recebeu a extrema-unção por morrer antes do confessor chegar, não fez testamento. Ab. J.N. V.

Trancosã: 19-12-1803, faleceu Maria José, casada com José Bernardo, recebeu sacra-mentos, sem testamento. Ab. João Niculau Villela.

Trancosã: 30-01-1804, faleceu Luísa, menor, filha de João Manoel e de Leonarda Maria. Ab. J.N.V.

Trancosã: 16-09-1804, faleceu Teresa, menor, filha de João Manoel e de Leonarda Maria. Ab. J.N.V.

Rio Bom: 18-09-1804, faleceu Leonor, menor, filha de Joaquim José e de Maria Teresa. Ab. J.N.V.

Rio Bom: 25-10-1804 “em os vinte e sinco dias do mês de Outubro de mil outo centos e coatro foi sepultado nesta Igreja Bernardo José Farinha sem receber os necessários sacramentos, por que vivendo só, em huã manha o acharão morto na sua cama, e por isso não fez testamento era viúvo de Teresa da Fonseca do Rio bom desta freguesia do Souto” Abb. João Niculau Villela. (o documento foi selado com 10 reis).

Mozinhos: 18-11-1805, faleceu Maria (menor) filha de francisco António e de sua mulher Anna Joaquina. Ab. J.N.V.

Rio Bom: 07-04-1806, faleceu José de Amaral, casado com Maria Fonseca, recebeu sacramentos e não fez testamento. Ab. J.N.V.

Mozinhos: 01-04-1809, faleceu francisco José, casado com Leonor Maria, recebeu sacramentos, sem testamento. Ab. J.N.V.

Mozinhos: 24-08-1810, faleceu Anna Teresa, casa com José Rois (Rodrigues), recebeu sacramentos e fez testamento (não explícito). Ab. J.N.V.

Rio Bom: 28-10-1810, faleceu António Ribeiro Jorge, viúvo de Ângela Maria, recebeu extrema-unção e não fez testamento. Ab-J.N.V.

Mozinhos: 19-01-1811, Faleceu Anna Branca, viúva de Manoel Proença, recebeu sacramentos, sem testamento. Ab. J.N.V.

Mozinhos: 20-02-1811, Anna Maria, viúva, não recebeu sacramentos, nem fez testa-mento por já estar morta á chegada do abade João Niculau Villela.

Trancosã: 15-10-1812, faleceu Manoel Martins Sobral, recebeu sacramentos e está descrito o lugar no qual foi sepultado, no interior da igreja, junto de outros familiares, denotando aqui especial relevância, o que pressupõe primeira categoria social. Assina novo padre da paróquia do Souto (Joaquim António).
Souto: 29-06-1813, faleceu João Niculau Villela, abade da paróquia, foi sepultado na capela-mor. Termo assinado por Feliciano de Almeida.

Rio Bom: 16-01-1814, faleceu José Silva, menor, filho de Joaquim Silva e da sua mulher. Assina o termo Joaquim António.

Rio Bom: 19-04-1814, faleceu Maria da Conceição. Joaquim António
Mozinhos: 10-05-1814, faleceu Maria, criança, filha de Francisco António e de sua mulher. Joaquim António.

Trancosã: 27-08-1814, Luiz António, criança, filho de Francisco Fernandes e da sua mulher Angelica. Joaquim António.

Rio Bom: 03-11-1814, faleceu Antónia, criança, filha de Manoel Ignácio e de Angelica Maria. Joaquim António.

 Mozinhos: 25-06-1815, faleceu Pedro Aguiar (o termo apresenta selo de 10 reis) assina o encomendado Joaquim António.

Mozinhos: 25-06-1816, faleceu Antónia Maria, não recebeu sacramentos por ter morri-do repentinamente (este termo ostenta a indicação de pessoa pobre). Assina abade Manoel de Sequeira.

Rio Torto: 01-09-1816, faleceu, criança, (o nome não é legível). Assina Manoel Sequeira.

Mozinhos: 19-11-1816, faleceu José Aguiar (o termo é quase ilegível) assina Manoel Sequeira.

Rio Bom: 03-09-1817, faleceu João da Silva, viúvo, de Maria da Soledade. Ab. Manoel sequeira.

Rio Bom: 02-10-1817, faleceu Júlia, criança, filha legítima de António Felis (Félix) e de Maria Bernarda. Ab. Manoel Figueiredo.

Rio Bom: 17-10-1817, faleceu Maria, criança (resto texto do termo ilegível). Ab. Manoel Figueiredo.

Rio Bom: 18-10-1817, faleceu Maria, criança, filha legítima de Felis (Félix) e de sua mulher Teresa Maria, naturais do Rio bom. Ab. Manoel Figueiredo.

Mozinhos: 15-01-1818, faleceu Manoel, criança, filho natural de Maria (pai incógnito). Ab. Manoel Figueiredo.

Rio Bom: 21-03-18, faleceu Manoel Ramos, casado com Anna da Costa. Ab. Manoel Figueiredo.

Mozinhos: 04-11-1819, faleceu Teresa Maria, solteira. Ab. Manoel Figueiredo.

Rio Bom: 08-08-1820, faleceu Luís Manoel, criança, apresentado por Manoel António e Maria, do Rio Bom. Ab. Manoel Figueiredo.

Rio Bom: 14-03-1821, faleceu Maria Amélia, menor, exposta por Anna Rosa, viúva, do Rio Bom. Ab. Manoel Figueiredo.

Rio Bom: 18-04-18-1821, faleceu António Ribeiro, viúvo de Rosa Maria, ela do Souto. Ab. Manoel Figueiredo.

Rio Bom: 06-12-1821, faleceu Maria, menor, filha de Francisco e de sua mulher Maria do Carmo. Ab. Manoel Figueiredo.

Trancosã: 21-05-1822, faleceu Joana Martins, filha legítima de José Martins e de sua mulher Brizida Martins. Ab. Manoel Figueiredo.

Rio Torto: 05-01-1823, faleceu Teresa Maria, mulher que foi de José Ribeiro, recebeu sacramentos. Ab. Manoel Figueiredo.

Mozinhos: 22-01-1823, faleceu Anna Rosa, mulher que foi de Manoel José, não recebeu sacramentos por ter morrido depressa. Ab. Manoel Figueiredo.

Mozinhos: 02-05-1823, faleceu Joana da Costa, solteira, filha de António da Costa e de Maria, não recebeu sacramentos por morte repentina. Ab. Manoel Figueiredo.

Rio Bom: 12-08-1823, faleceu Joaquina, filha natural de Anna Rosa (pai incógnito), do Rio Bom, viúva de Manoel Ramos, não recebeu sacramentos (menor?). ab. Manoel Figueiredo.

Rio Bom: 04-09-1823, faleceu Manoel, criança, filho de António Francisco e de sua mulher Maria Bernarda, do Rio Bom. Ab. Manoel Figueiredo.

Mozinhos: 30-11-1823, faleceu Anna Maria, criança, filha de Alexandre José e de sua mulher. Ab. Manoel Figueiredo.

Mozinhos: 27-03-1824, faleceu Manoel José, (…?) matrimónio com Maria Bernarda. Ab. Manoel Figueiredo.

Rio Bom: 09-06-1824, faleceu Lianor Clara, criança, exposta por Anna Antónia.

Rio Bom: 14-09-1824, faleceu Joaquim, menor, filho de Felis Manoel e de sua mulher Luísa.

Rio Bom: 27-09-1824, faleceu Angelica, menor, filha de Joaquim Manoel e de sua mulher Maria José. Ab. Manoel Figueiredo.

Rio Bom: 23-01-1825, faleceu Francisco, menor, filho de Felis Manoel e de sua mulher Luísa Maria. Ab. Manoel Figueiredo.

Rio Torto: 09-02-1825, faleceu José Ribeiro, viúvo de Teresa Maria, não recebeu mais do que o sacramento da extrema-unção por morrer de apoplexia… Ab. Manoel Figuei-redo.

Trancosã: 29-03-1826, faleceu João Manoel Sobral, casado que foi com Bernarda Maria, recebeu os sacramentos. Ab. Manoel Figueiredo.

Rio Bom: 02-08-1826, faleceu Félix Francisco, viúvo de Maria (..?). Ab. Manoel Figueiredo.

Rio Bom: 03-08-1826, faleceu José Lucas, menor, exposto por Anna Maria José, do Rio Bom. Ab. Manoel Figueiredo.

Rio Bom: 03-08-1826, faleceu Maria dos Anjos, menor, exposta por Maria Antónia. Ab. Manoel Figueiredo. (porventura estas duas crianças, falecidas no mesmo dia no Rio Bom cuja filiação não foi expressa poderiam ser gémeos).

Rio Bom: 25-08-1826, faleceu Izidoro, menor, exposto por Maria Antónia…

Rio Bom: 02-09-1826, faleceu José, menor, filho de Félix Manoel e de sua mulher Luí-sa. Ab. Manoel Figueiredo.

Rio Bom: 14-09-1826, faleceu Luís, menor, filho de Francisco Fonseca e de sua mulher Maria do Carmo. Ab. Manoel Figueiredo.

Mozinhos: 17-09-1826, faleceu Alexandre José, do Rio Bom e era casado com Maria José, morava nos Mozinhos. Ab. Manoel Figueiredo.

Mozinhos: 06-10-1826, faleceu João António que foi casado com Maria do Carmo. Ab. M. Figueiredo.

Trancosã: 02-11-1826, faleceu Isabel Maria, mulher que foi de Manoel José. Ab. M.F.

Trancosã: 28-06-1827, faleceu Manoel Fernandes, era casado com Antónia Joaquina.

Mozinhos: 21-10-1827, faleceu Maria Ignácia, solteira, era filha legítima de José António da Costa e de Antónia Maria. Ab. M.F.

Rio Bom: 09.08-1828 faleceu José, solteiro, filho de António Francisco e Maria Bernarda. Não recebeu sacramentos e morreu “com perda de sangue por causa de uma faca…” Ab. M.F.

Mozinhos: 20-10-1828, faleceu José António da Costa. Ab. M. F.

Mozinhos: 19-01-1829, faleceu João de Almeida, viúvo de Joana da Costa, só recebeu sacramentos, por morte repentina. Ab. M. F.

Mozinhos: 08-01-1830, faleceu  Bárbara Maria, viúva de Manoel Gregório, encontrada morta em sua casa. Ab. M. F.

Rio Torto: 26-05-1830, faleceu João (Amaro?), casado que foi com Maria de Jesus, de Ranhados. (o abade Manoel Figueiredo escreveu em jeito de rodapé: pobre).

Trancosã: 31-09-1830, faleceu João Manoel, marido que foi de Leonarda Maria, ambos da Trancosã…

Mozinhos: 23-12-1830, faleceu Lionor (menor), filha de Pedro Aguiar e de sua mulher Anna Maria, do lugar dos Mozinhos…

Rio Bom: 20-08-1831, faleceu Júlio (menor), filho de António Francisco e de Maria Bernarda, do Rio Bom…

Mozinhos: 05-10-1831, faleceu Teresa (menor), filha de Manoel e de Anna Maria…

Mozinhos: 10-10-1831, faleceu Manoel (menor), filho de Sebastião da Costa e de Teresa Maria…

Rio Bom: 29-11-1831, faleceu Umbelina (menor), filha de José António e de, sua mulher, Teresa Angelica…

Rio Bom: 14-01-1832, faleceu José Nascimento, casado que foi com Angelica Maria…

Rio Bom: 25.10-1832, faleceu Maria (menor), filha de Jerónimo de Assunsam e de Anna Maria…

Rio Bom: 09-10-1833, faleceu Anna Luiza que foi casada com José Rodrigues, do Rio Bom…

Mozinhos: 18-12-1833, faleceu Luísa, filha de João, viúvo de Maria (?)…

Trancosã: 15-01-1834, faleceu Leonarda Maria, casada que foi com João Manoel…

Mozinhos: 05-08-1834, faleceu António, filho de João (?), viúvo de Maria José, dos Mozinhos…

Rio Bom: 22-09-1834, faleceu Anna (menor), filha de Joaquim Manoel e de Maria José, do Rio Bom…

Rio Bom: 23-09-1834, faleceu José (menor), filho de Jerónimo de Assunsam e de sua mulher Anna Maria…

Trancosã: 01-11-1834, faleceu Padre José António Martins, do lugar da Trancosã, recebeu todos os sacramentos e foi sepultado nesta igreja de San Pedro do Souto, junto ao altar…

 Mozinhos: 03-11-1834, faleceu Anna Maria, mulher que foi de Francisco António Freixo…

Rio Bom: 18-02-1835, faleceu Angelica Maria, viúva que foi de José do Nascimento…

Trancosã: 31-08-1835, faleceu Maria José, casada que foi com Manoel Martins…

Trancosã: 27-09-1836, faleceu Manoel Martins, viúvo de Maria José…

Mozinhos: 10-02-1837, faleceu Antónia Maria, viúva de José António, recebeu só sacramento de extrema-unção… 

Mozinhos: 08-10-1837, faleceu Maria Proença, solteira, filha de Maria Proença, não recebeu sacramentos por via de morte súbita…

Trancosã: 09-10-1837, faleceu José Maria, casado que foi com Anna Martins, de morte repentina…

Rio Bom: 20-11-1837, faleceu Félix Manoel, casado que foi com Luísa Maria, do Rio Bom…

Mozinhos: 23-11-1837, faleceram António Joaquim e António, irmãos (menores), (gémeos?), filhos de João Manoel e de Maria (?), este termo de óbito ostenta selo…

Mozinhos: 14-02-1838, faleceu Manoel José, casado que foi com Maria Joana…

Rio Bom: 19-08-1838, faleceu João (menor), filho de Francisco Fonseca e de Maria do Carmo, do Rio Bom…

Trancosã: 14-10-1838, faleceu Maria de Jesus, casada que foi com Manoel António, não recebeu sacramentos por morte repentina…

Rio Bom: 31-10-1838, faleceu Maria (menor), filha de Francisco Fonseca e de Maria do Carmo, do Rio Bom…

Trancosã: 11-05-1839, faleceu Sebastião Martins, solteiro…

Mozinhos: 20-05-1839. Faleceu Teresa de Jesus, mulher que foi de Sebastiam…

Rio Bom: 23-08-1839, faleceu João Manoel, casado com Anna Maria…

Mozinhos: 05-11-1839, faleceu Anna Maria que foi casada com João Manoel…

Trancosã: 27-11-1839, faleceu Maria (Assunsam?), mulher que foi de Bernardo José…

Trancosã/Pereiros: 01-01-1840, “Luísa Teresa, solteira, filha de Luís Sobral e de Anna Teresa foi encontrada malinada no caminho da Trancosã para os Pereiros, não recebeu sacramentos por ter morrido repentinamente e foi sepultada nos Pereiros…”

 Mozinhos: 02-01-1840, “Aos dois dias de Janeiro de mil oitocentos e quarente, fale-ceu da vida presente Anna Maria, mulher que foi de Pedro de Aguiar dos Mozinhos, recebeu todos os sacramentos…” Ab. Manoel Figueiredo.

Rio Bom: 23-05-1840, faleceu Maria Bernarda, mulher que foi de António Francisco…

Mozinhos: 03-10-1840, faleceu Manoel, filho de João Manoel e de sua mulher, Anna Maria, não recebeu sacramentos porque estando com bexigas não foi chamado o confessor em tempo…

Mozinhos: 10-01-1841, faleceu Sebastiam de Proença, casado que foi com Teresa Josefa, não recebeu sacramentos por ter morrido repentinamente…

Trancosã: 04-06-1841, faleceu Teresa de Jesus, mulher que foi de José António, da Risca, não recebeu sacramentos por ter morrido de repente, por queda de uma amoreira…

Rio Bom: 01-08-1841, faleceu Francisco, filho de José Rodrigues e da sua mulher Anna Luísa do Rio Bom, não recebeu sacramentos por ter morrido apressadamente…

Mozinhos: 30-10-1841, faleceu Manoel de Aguiar, solteiro, filho legítimo de Pedro de Aguiar, dos Mozinhos, recebeu somente o sacramento da confissão por ter morrido “andando de pé”…

Rio Bom: 05-12-1841, faleceu António José, filho de Manoel José e de sua mulher Antónia José, viúva…

Trancosã: 25-07-1842, faleceu António (menor), filho de António Cláudio e da sua mulher Joana Maria…

Rio Bom: 15-09-1842, faleceu Maria (Cassilda?), mulher de Francisco de Almeida, de Bebeses, moradores no Rio Bom…

Trancosã: 07-01-1843, faleceu Bernardo José, casado que foi com Maria Assunsam…

Mozinhos: 07-01-1843, faleceu Francisco (menor), filho de João Manoel e de sua mulher Valentina Maria…

Trancosã: 19-03-1843, faleceu Francisco (menor), filho legítimo de José Manoel e de sua mulher Maria Cândida…

Mozinhos: 25-04-1843, faleceu Francisco (menor), filho natural de Francisca, viúva…

Trancosã: 28-06-1843, faleceu Manoel José, casado que foi com Isabel Maria…

Rio Bom: 04-08-1843, faleceu Anna Maria que foi mulher de Jerónimo de Assunsam…

Rio Torto: 23-08-1843, faleceu António (menor), filho de Luís (Carvalha?) e de sua mulher Maria Madalena…

Rio Bom: 29-11-1843, faleceu José Rodrigues, “morreu de apoplexia”, não recebeu sacramentos…

Trancosã: 12-12-1843, faleceu Luísa (menor), filha de José Ramos e de sua mulher Antónia…

Trancosã: 23-06-1845, faleceu Bernarda, viúva que ficou de João Manoel Sobral - por se encontrar demente (louca) só recebeu extrema-unção…

Rio Bom: 05-08-1845, faleceu Francisco, filho de Francisco Fonseca e de sua mulher Maria do Carmo do Rio Bom, não recebeu os sacramentos por ter morrido “aSacinado” (assassinado) …

Mozinhos: 09-10-1846, faleceu Valentina de Jesus, mulher que foi de João Manoel Gomes, não recebeu sacramentos por ter sido tardiamente chamado o abade…

Trancosã: 18-02-1847, faleceu João Martins, “pobre” (indigente), casado que foi com Margarida de Jesus, recebeu o sacramento da penitência e nada mais por “não dar tem-po”…

Trancosã: 29-08-1847, faleceu Maria (menor), filha de António Cláudio e de sua mulher Joana Fernandes…

Trancosã: 09-09-1847, faleceu Anna Branca, mulher que foi de José Maria Fernandes…

Trancosã: 03-10-1847, faleceu Maria de Jesus (menor), filha de António José e de sua mulher Maria Delfina…

Trancosã: 03-10-1847, faleceu José (menor), filho natural de Anna Joaquina Fernandes (eventualmente de pai incógnito, como é costume o uso de filho natural) …

Trancosã: 19-04-1848, faleceu Maria, “criança” (menor como vinha sendo usual a ter-minologia, sempre que o óbito narrava o falecimento de crianças), filha de Luís Fernandes e de sua mulher Umbelina Maria…

Trancosã: 02-08-1848, faleceu Antónia de Almeida, mulher que foi de José Ramos, só recebeu o sacramento de extrema-unção “por ter perdido o juízo”…

Trancosã: 17-08-1848, faleceu José Ramos, casado que foi com Antónia de Almeida “e recebeu os necessários sacramentos“…

Trancosã: 22-08-1848, faleceu Francisco, irmão natural de (Jacinta?), era solteiro, “segundo dizem, não recebeu sacramentos por não chamarem a tempo) …

Rio Bom: 11-09-1848, faleceu Maria (criança), exposta por Antónia das Neves, do Rio Bom (surgem em alguns registos de óbito a expressão exposta, julgamos que se trata de crianças filhas de outrem e levadas a enterro por terceiros) …

Rio Bom: 26-09-1848, faleceu da presente vida Emílio (criança), exposto por Antónia das Neves do Rio Bom,” para constar faço este termo”… Ab. José Sequeira…

Rio Bom: 29-11-1848, faleceu José, solteiro, filho de Manoel Beselga e de sua mulher Antónia das Neves…

Mozinhos: 01-12-1848, faleceu Maria do Carmo, viúva, dos Mozinhos, não recebeu sacramentos “por não darem parte”…

Rio Bom: 07-12-1848, faleceu Maria, filha de Manoel Rodrigues Beselga e de sua mulher Antónia das Neves, do Rio Bom…

Rio Bom: 06-01-1849. Faleceu António (criança), filho de António Diogo e de sua mulher Maria Teresa…

Rio Bom: 03-02-1849, faleceu Maria (criança),” exposta com Maria José do Rio Bom”…

Rio Bom: 15-02-1849, faleceu Jerónimo de Assunção, viúvo de Anna da Costa “só recebeu extrema-unção por falta de juízo”…

Rio Bom: 24-02-1849, faleceu Joaquim Manoel, casado com Maria José, não recebeu os sacramentos “por perder os sentidos antes de os receber”…

Rio Bom: 05-03-1849, faleceu Anna (menor), filha de Joaquim Manoel Grelo e de sua mulher Balbina de Jesus…

Rio Bom: 22-03-1849, faleceu Maria (criança) exposta com Maria Silva do Rio Bom…

Mozinhos: 31-03-1849, faleceu João Manoel “não recebeu sacramentos por se ter desobrigado do crisma, havia oito dias… (neste registo de óbito, o sacerdote expressa a sua hostilidades perante o defunto, por práticas em vida).

Rio Bom: 05-09-1849 faleceu João (criança), filho de Silvano Manoel e de Emília Maria…

Rio Bom: 06-09-1849, faleceu Emília Maria, mulher de Silvano Manoel, da Póvoa e residente no Rio Bom, “não recebeu sacramentos por não chamarem a tempo” (deste registo depreende-se que se tratou de uma morte de parto, visto que no dia anterior se deu conta da sua criança morta…)

Trancosã: 10-12-1849, faleceu Maria José, mulher que foi de Manoel Tomaz…

 Mozinhos: 23-03-1850, faleceu “Francisco António, viúvo de Anna Maria dos Mozinhos e no dia seguinte seu corpo foi sepultado, recebeu os necessários sacramentos e para constar fiz este termo, dia e mês, era e assigno, Cura José Lopes” 

Rio Bom: 27-05-1850, faleceu Manoel de Jesus (menor), filho de Francisco António…

Trancosã: 14-07-1850, faleceu (…?) “e foi sepultada huma criança, foi baptizada e logo morreu, era filha de Lino Fernandes da Trancosã”… Ab. José Lopes.

Rio Torto: “em o dia e mês supra citado” faleceu Alexandre, inocente, (criança). Filho de Manoel Peralta… (neste registo o Padre José Lopes volta a referir que se fez o enterro dentro da igreja…).

Mozinhos: 23-10-1850, faleceu Maria José Prata… “no dia seguinte foi sepultado “ (deixou-se de fazer menção do lugar, refugiando-se no eufemismo de: “lugar do cos-tume”.

Mozinhos: 08-11-1850, faleceu Maria, inocente, (criança), filha natural de Maria, solteira…

Mozinhos: 30-09-1951, faleceu João, inocente (criança), filho de Francisco Prata… (aqui faz-se novamente referência à sepultura na igreja).

Trancosã: 08-05-1852, faleceu Balbina, solteira… (o abade volta afazer referência à igreja como local de sepultura).

Trancosã: 04-03-1853, faleceu Maria, inocente, filha António José e de sua mulher e no dia seguinte foi sepultada no lugar do costume…

Rio Torto: 26-10-1853 faleceu Maria Henriqueta, inocente, filha de Manoel Peralta e de sua mulher, sepultada no lugar do costume…

Trancosã: 03-08-1854, faleceu Dionísio Sobral, casado que foi com Josefa, não recebeu sacramentos por via de morte repentina…

Rio Torto: 21-05-1855, faleceu Manoel Peralta, casado que foi com Escolástica, não recebeu sacramentos por via de morte repentina…

Rio Bom: 11-08-1855, faleceu João António (menor), exposto em Vila Nova de Foz Côa e filho de Maria do Carmo do Rio Bom, sepultado no lugar do costume, no Sou-to…

Mozinhos: 18-08-1855, faleceu Maria Teresa, solteira, recebeu sacramentos…

Trancosã: 27-08-1855, faleceu Francisco Fernandes, casado que foi com Maria Angeli-ca…

Mozinhos: 30-08-1855, faleceu Anna Teresa, casada que foi com João Manoel Bastos…

Rio Bom: 08-09-1855, faleceu Teresa de Jesus, inocente, filha de Sebastião da Fonseca do Rio Bom…

Mozinhos: 09-10-1855, faleceu Maria da Conceição, inocente, filha de Francisco Prata e de sua mulher Anna Joaquina…

Rio Torto: 21-08-1856, faleceu António, inocente, filho de Camilo…?

Mozinhos: 26-08-1856, faleceu Ana, inocente, filha de Francisco Prata…?

Trancosã: 12-10-1856, faleceu (?), criança, filha de Lino Fernandes, foi baptizada em sua casa, morreu e foi sepultada na igreja de São Pedro do Souto… (Padre José Lopes).

Rio Torto: 12-12-1856, faleceu José, inocente, filho de Escolástica Maria (o seu marido, Manoel Peralta tinha morrido em Maio e 1855) …

Rio Bom: 17-01-1857, faleceu António Anselmo, exposto por Maria do Carmo, do Rio Bom…

Rio Bom: 17-05-1857, faleceu António São Tiago, exposto em Penela e dado a Maria dos Santos, do Rio Bom, sepultado no Souto, igreja de São Pedro…

Trancosã: 08-08-1857, faleceu Maria Angelica, viúva que foi de Francisco Fernandes, de Penedono… sepultada no lugar do costume…

Rio Torto: 23-12-1857, faleceu Joaquim, criança, filha de Maria Escolástica…

Trancosã: 16-05-1858, faleceu António Cláudio, inocente, filho de José Ramos e de sua mulher Francisca Proença…

Rio Bom: 24-08-1858, faleceu Francisca Joaquina, inocente, filha de António Bernardo e de Maria de Jesus…

Rio Torto: 25-07-1860, “Aos vinte e cinco dias do mês de Julho do anno de mil oito centos e seSenta, pelas des oras da noute em sua casa do Rio Torto desta freguesia do Souto concelho de Penedono, Destricto Euclesiastico da Meda, diocese de Lamego, faleceo João Ribeiro, Moleiro, de idade de setenta e seis anos casado com Luísa Rosa parochiano desta freguesia, filho de João Ribeiro e de Theresa Lopes, nepto paterno de António Ribeiro, e Theresa, digo, e Rosa Amaro, e materno de António Cortez e Joana Lopes, não fez testamento, e não deixou filhos, e para constar fiz este ASento em duplicado que aSigno, Era EcT supra Aabb. José Lopes”.

Trancosã: 10-09-1860, Maria Cândida, casada que foi com José Manoel Chaquiço, faleceu pelas 5 horas da manhã na sua casa 220 na Trancosã, de 65 anos, filha de Francisco Fernandes e de Maria Angelica. Não há quem diga como se chamavam os seus avós paternos, nem os maternos. Ficou-lhe um filho, recebeu sacramentos…

Rio Bom: 06-11-1860, Manoel da Costa, viúvo de Maria Joaquina, com testamento, faleceu no Rio Bom pelas 9 horas da noite. Era jornaleiro, filho de Sebastião da Costa e de (Eufamiana?), tinha 77 anos, não há conhecimento dos ascendentes paternos, nem dos maternos, não deixou filhos, recebeu todos os sacramentos.

Rio Bom: 28-11-1860 - Manoel Beselga, viúvo de Antónia das Neves. “ Em o dia vinte e oito do mês de Novembro do anno de mil oitocentos e sessenta, pelas cinco oras da tarde em o Rio Bom desta freguesia de Sam Pedro do Souto, Districto Euclesiastico da Meda Diocese de Lamego, faleceo Manoel José Bezelga, viúvo de Antonia das Neves, parochiano desta freguesia, filho de José António Bezelga e de Joana Cortez, não á quem diga como se chamavam seos avós paternos, nem maternos, deixou dois filhos, recebeo os devidos sacramentos e não fez testamento (…), Ab. José Lopes”.

Rio Torto: 08-01-1861, faleceu João Bernardo (inocente), às 5 horas, de 2 anos e ste meses, filho de José da Santa Maria e de Ana de Jesus, neto paterno de Luís Manoel e de Ana Joaquina; neto materno de Maria Efigénia e avô incógnito…

Rio Bom: 18-02-1861, faleceu Ana Maria Grela, viúva de João Manoel Freire, às 6 horas, moleira, de 68 anos, filha de Manoel José e de Angelica Maria; desconhecidos mais ascendentes paternos e maternos, deixou 6 filhos…

Trancosã: 22-09-1861, faleceu Bernarda, de 9 anos, pelas 8 horas, filha de Dionísio Sobral e de Josefa Adelaide; neta paterna de José Bento e de Luísa Rosa; neta materna de José Maria e de Maria Branca; morreu repentinamente, sem sacramentos…

Rio Bom: 22-01-1862, faleceu, afogado no Rio Bom, Joaquim Grelo, de 49 anos, apareceu de madrugada, casado com Balbina de Jesus, filho de João Manoel Freire e de Ana Maria; neto paterno de Manoel Freire e de Rosa Bernarda; neto materno de Manoel Fernandes Caanho e de Angelica Maria; deixou 5 filhos…

Mozinhos: 18-06-1862, faleceu Ana Grila, pelas 4 horas, na casa 193, casada com José Nascimento, tinha 38 anos, natural de Ranhados, filha de João Soeiro, jornaleiro, e de Maria do Rosário, naturais de Ranhados; não deixou filhos e foi sepultada na igreja paroquial do Souto…

Mozinhos: 18-06-1862, faleceu  José Bento, casado com Luiza do Espírito Santo. Às 8 horas, na casa nº 195, Mozinhos. Tinha 52 anos, filho de Francisco António, natural de Freixo de Numão, jornaleiro, e de Anna Maria, deixou filhos e foi sepultado na igreja do Souto… - abb. José Lopes.

Mozinhos: 22-03-1863, às 17 horas, faleceu Luiz António, de 10 meses, filho de Fran-cisco Prata, jornaleiro, casado com Anna Joaquina…

Mozinhos: 31-07-1864, às 8 horas, faleceu Maria, de 17 anos, solteira, sem filhos, era filha de Francisco António, jornaleiro, e de Anna Joaquina, recebeu todos os sacramen-tos…

Trancosã: 27-08-1864, às 19 horas, faleceu Anna Joaquina, de 15 dias, filha de Lino Fernandes e de Umbelina de Jesus, proprietários, sepultada na igreja do Souto…

Rio Bom: 31-10-1864, às 5 horas, faleceu João Manoel, de 2 anos, filho natural de Ter-sa de Jesus, solteira, sepultada na igreja do Souto…

Mozinhos: 25-01-1865, às 7 horas, faleceu Maria da Glória, inocente, na casa nº 160, dos Mozinhos, de 3 anos, filha de João Bastos, carpinteiro, natural de Ourozinho, e de Luiza Alexandrina, natural da Ferronha…

Trancosã: 17-09-1865, às 8 horas, faleceu Umbelina de Jesus, na casa nº 196, da Tran-cosã, tinha 38 anos, casada com Lino Fernandes, filha de Joaquim Novais e de Maria Genoveva, deixou 5 filhos…

 Mozinhos: 01-10-1865, Maria José. “ Em o primeiro do mez de Outubro do anno de mil oitocentos sessenta e cinco, as cinco horas da tarde na caza do numero cento e oitenta e sete da quinta dos Mozinhos desta freguesia do Souto, Dioceze de Lamego, faleceo um individo do sexo feminino tendo recebido todos os sacramentos da Santa Madre Igreja, seu nome Maria José de idade de setenta e oito anos viúva de Alexandre José natural e moradora nesta mesma freguesia, filha legítima de Manoel Gregório, e de Bárbara Maria, também naturais desta freguesia, a qual não fez testamento e deixou três filhos, foi sepultada na igreja paroquial da mesma freguesia do Souto e para constar mandei lavrar em duplicado este aSento que aSigno Era supra Abb. José Lopes.”

Rio Bom: 23-11-1865, às 6 horas, faleceu Anna de Jesus, filha de Annacleto da Silva e da Piedade, moleiros do Rio Bom.

Rio Bom: 17-12-1865, às 4 horas, na casa 170 do Rio Bom, faleceu José Anriques, de 1 ano, filho de João Florindo e de Anna de Jesus, jornaleiros…

Rio Bom: 18-12-1865, às 18 horas, na casa 172 do Rio Bom, faleceu Manoel da Assup-çam, de 1 ano, filho de António Joaquim Rodrigues e de Balbina de Jesus, casados, moleiros…

Rio Bom: 28-02-1866. “Aos vinte e oito dias do mês de Fevereiro do ano de mil oito-centos e sessenta e seis, às 6 horas da tarde do dia vinte e oito em Rio Bom no sítio denominado chão do vermelho foi encontrada dentro do rio afogada morta (é limite desta mesma freguesia) Maria Barbara de idade de oito anos, natural e moradora no povo dos Mozinhos desta freguesia do Souto, filha de Joaquim Grelo e de Balbina de Jesus, moleiros…”. 

Mozinhos: 07-05-1866: faleceu José António da Costa, solteiro, às 3 horas da manhã, casa nº 190, dos Mozinhos, de 48 anos, natural e morador no referido local, filho de António Manoel da Costa e de Joana Assunção, naturais dos Mozinhos, proprietários; recebeu sacramentos e foi sepultado na igreja paroquial…

Rio Bom: 03-05-1866, faleceu José Joaquim, às 4 horas da tarde (16h.), na casa nº 172, do Rio Bom, de 2 anos, filho de António Joaquim Rodrigues, moleiro, e de Balbina, naturais do Rio Bom, foi sepultado na igreja paroquial do Souto.

Rio Torto: 19-09-1866, às 7 horas da tarde (19h), faleceu Luísa Rosa, de 83 anos, viúva de João Ribeiro, natural da Granja, ignoram-se-lhe os ascendentes, profissão de moleira; não deixou filhos…

Rio Bom: 09-10-1866, faleceu Ana Joaquina, filha de Sebastião da Silva e de Maria dos Santos, moleiros, às 5 da manhã, na casa nº 173, do Rio Bom, de 2 anos de idade.

Mozinhos: 13-08-1867, às 4 horas da manhã, na casa nº 182, dos Mozinhos, faleceu um indivíduo do sexo masculino, de nome João António, de ano e meio, filho de António Manuel Aguiar, jornaleiro, natural de Alcarva.

Trancosã: 22-07-1868, às 9 horas da manhã, na casa nº 194 da Trancosã, faleceu um indivíduo do sexo masculino de nome António Cláudio, da idade de 10 anos, filho de José Ramos e de Francisca Joaquina, jornaleiros.

Mozinhos: 22-02-1869, às 3 horas da tarde (15h), na casa nº 176, rua da capela, nos Mozinhos, faleceu um indivíduo do sexo masculino, de nome Albino da Ressurreição, de 3 anos, de idade, filho legítimo de Manoel Joaquim, natural da Ferronha, jornaleiro, e de Maria Machado, natural da freguesia.

Mozinhos: 15-03-1869, às 4 horas da tarde (16h), na casa nº 182, da quinta dos Mozi-nhos, faleceu um indivíduo do sexo masculino, de nome Gregório Augusto, de 2 anos, filho de Manoel de Aguiar e de Anna Teresa, naturais dos Mozinhos, proprietários.

Mozinhos: 19-03-1869, faleceu Joaquim do Espirito Santo, filho natural de Luísa Igná-cia, solteira. Às 3 da tarde (15h), na casa nº 209 da quinta dos Mozinhos, tinha 8 meses de vida.

Trancosã: 13-05-1869, faleceu José Manoel de Bastos, viúvo de Maria Cândida, às 6 horas horas da manhã, na casa nº 189, da Trancosã; tinha 84 anos, filho de João Manoel e de Leonarda Maria, não fez testamento e deixou um filho, foi sepultado na igreja paroquial.

Trancosã: 09-07-1869, faleceu Maria Angelica, na casa nº 196, da Trancosã; tinha 17 anos, solteira, natural e moradora no referido lugar; filha de Lino Fernandes e de Umbelina de Jesus, proprietários.

Mozinhos: 10-07-1869, às 4 horas da manhã, na casa nº 166, nos Mozinhos, faleceu, tendo recebido sacramentos, um indivíduo do sexo feminino, de nome Maria Albina, de 4 anos, filha de João da Cruz, natural da Ferronha, alfaiate, e de Ana Aguiar, natural dos Mozinhos.

Rio Torto: 22-07-1869, às 10 horas da noite (22h), na casa nº 211, do Rio Torto, faleceu um indivíduo do sexo masculino (tendo recebido tão somente o sacramento de extrema-unção, por causa da moléstia não dar tempo para receber mais), de nome José de Santa Maria Ribeiro, de 60 anos, casado que foi com Anna Amaral, filho de Luís Ribeiro e de Anna, naturais do Ourozinho, moleiros, deixou 2 filhos.

Mozinhos: 07-07-1870, às 4 horas da tarde (16h), na casa nº 185, dos Mozinhos, faleceu Manoel de Jesus, de 6 anos, filho de Manoel António da Costa e de Leonor Maria, proprietários.

Mozinhos: 09-08-1870, às 9 horas da manhã, na casa nº 185 da manhã, faleceu Virgínia, de 7 anos, filha de Manoel António da Costa e de Leonor Maria, propriotários.

Souto: 15-08-1870 – Padre José Lopes – “Aos quinze dias do mês de Agosto do anno de mil oitocentos e setenta às dez horas da tarde, na casa número vinte e dois, na rua do castelo, freguesia do Souto, concelho de Penedono, Diocese de Lamego, faleceu, tendo recebido sacramento da extrema-unção um indivíduo do sexo masculino, por nome José Lopes de idade cincoenta e sete anos, perbitero, filho legítimo de João Manoel Lopes e de Joana Maria de Sobral, proprietários, naturais de Alcarva da freguesia de Ranhados; não fez testamento e foi sepultado na igreja parochial desta freguesia e para constar lavrei em duplicado o presente assento que assignei. Era ect. Supra. Pe. António Manuel da Fonseca Martinho”.

Rio Bom: 21-11-1870, à 1 hora da tarde (13h), faleceu Manoel, de 3 anos, filho de António Bernardo Grelo e de Maria do Nascimento do Rio Bom.

Rio Bom: 10-12-1870, às 2 horas da tarde (14h), filha de Sebastião José da Silva e de Maria dos Santos, moleiros, do Rio Bom.

Rio Bom: 15-01-1871, às 4 horas da tarde (16h), faleceu Francisco de Bastos, de 70 anos, viúvo de Teresa Dionísia, de Arcas, criado de servir do moleiro António Joaquim Rodrigues, residente no dito lugar do Rio Bom; filho de Agostinho José Bastos e de Luísa Teresa Aguiar, naturais de Ourozinho, não fez testamento, nem deixou filhos: assina o Encomendado António Manuel Martinho.

Rio Torto: 30-08-1871, às 3 horas da tarde (15h), faleceu Francisco Paulo, de 2 anos, natural e morador no Rio torto, filho de António do Nascimento, natural das Antas, e de Maria da Luz, natural de Ranhados, moleiros, moradores no dito lugar do Rio Torto: assina abb. José Júlio de Almeida Proença.

Mozinhos: 04-09-1871, às 11 horas da manhã, faleceu, numa casa sem número dos Mozinhos, Ana de Jesus, de 40 anos, casada com Manuel Joaquim de Bastos, proprietários, natural da Póvoa, moradora nos Mozinhos, filha de Jerónimo de Sousa e de Rosa Joaquina (já falecidos), naturais da Póvoa; não recebeu sacramentos “por desleixo da família”, não fez testamento, deixou filhos. Foi sepultada na igreja paroquial por falta de cemitério. Abb. José Júlio de Almeida Proença.

Mozinhos: 25-09-1871, às 6 horas da manhã, numa casa sem número, no lugar dos Mozinhos, faleceu Maria, de 11 meses, filha de Manuel Joaquim de Bastos, proprietário, e de Ana de Jesus, já defunta, naturais e moradores nos Mozinhos, foi sepultada na igreja por falta de cemitério público.

Rio Bom: 27-11-1871, às 11 horas da noite (23h), numa casa sem número, dos moinhos do Rio Bom, faleceu Maria da Silva, de 70 anos, viúva de Francisco da Fonseca Soares, moleiros, natural e moradora no Rio Bom, filha legítima de João Silva e de Joaquina Margarina, já defunta, naturais do dito lugar; não fez testamento, deixou filhos e foi sepultada na igreja paroquial, por falta de cemitério.

Rio Bom: 19-12-1871, às 8 horas da manhã, “num dos moinhos do Rio Bom”, faleceu José Maria, de 2 meses, filho de Sebastião José da Silva e de Maria dos Santos, naturais e moradores no Rio Bom, sepultado na igreja, por falta de cemitério.

Rio Bom: 18-01-1872 “Aos dezoito dias do mez de Janeiro do anno de mil oito centos e setenta e dois, às onze horas da noute, numa casa do Riobom desta freguesia do Souto, concelho de Penedono, diocese de Lamego, faleceu, sem sacramentos por negligência da família que não recorreu a tempo, um individuo do sexo masculino, por nome António Joaquim Rodrigues, casado com, digo, de idade de cincoenta e quatro anos, casado com Balbina Rosa, moleiro, natural e morador do dito Riobom, desta freguesia; filho legítimo de José Rodrigues e Anna Luísa, já defunctos, naturais desta freguesia. Não fez testamento, deixou filhos, e foi sepultado na igreja parochial por falta de cemitério. E para constar lavrei em duplicado este assento, que assigno. Era ect supra. Abb. José Julio de Almeida Proença”.

Rio Bom: 17-02-1872, às 11 horas da noite (23h), “num moinho do Rio Bom”, faleceu (Aniocno?) de Assenção, de ano e meio, filho de António Joaquim Rodrigues, já defunto, e de Balbina Rosa, moleira, naturais do Rio Bom.

Mozinhos: 01-06-1872, às 4 horas da manhã, numa casa dos Mozinhos, faleceu Francisco António, de 63 anos, casado com Ana Joaquina, jornaleiro, filho de João Vieira e de Maria José, dos Mozinhos; não recebeu sacramentos por aviso tardio, não deixou filhos.

 Mozinhos: 19-08-1872, às 9 horas da noite (23h), faleceu João António, de 75 anos, casado com Maria Teresa, proprietário, natural e morador nos Mozinhos, filho de Francisco Freixo e de sua mulher Ana Maria de Aguiar, já defunta, aquele natural de Freixo e esta dos Mozinhos, deixou filhos. Paraco António Manuel Fonseca Martinho.

Rio Bom: 02-12-1872, à uma hora da manhã, “numa casa do Rio Bom”, faleceu um indivíduo do sexo masculino, sem nome. De 24 meses de vida, filho de José Bernardo da Costa e de Maria Rita, moleiros, recebidos na freguesia da Póvoa.

Risca: “Aos dez dias do mês de Março de mil oitocentos e setenta e três, na Risca, logar d´esta freguesia do Souto, concelho de Penedono, bispado de Lamego, faleceu, havendo recebido todos os sacramentos, pela uma hora da noite, tendo d´idade sessenta e cinco anos aproximadamente, um individuo do sexo feminino, pelo nome Leonor Manina natural e moradora n´esta freguesia, há meses entravada, filha legítima de José António e Maria Theresa naturais da freguesia do Souto, moleiros, a qual era solteira, deixou uma filha de maior idade, e não fez testamento, sendo sepultada dentro da igreja parochial. E para constar lavrei em duplicado este assento, que assigno. Era ect supra. O Pe Luís Clemente de Sequeira.”

Rio Torto:10-01-1874, faleceu, pelas 5 horas da manhã, de 24 meses de vida, um indi-viduo, sem nome, baptizado em casa, filho de Francisco António Peralta, natural desta freguesia, “soldado do Regimento Nove”, e de Rita de Jesus, natural da freguesia da Póvoa, moleira, ambos moradores no Rio Torto.

Rio Bom: 22-01-1874, faleceu “ pela 1 hora da noite”, Sebastião José, tendo a idade de “aproximadamente quarenta anos”, moleiro, natural e morador do Rio Bom, casado com Maria Silva, filho de Francisco Silva e de Maria Silva, ela da Granja, ambos já falecidos, moleiros, deixou 4 filhos.

Trancosã: 05-09-1874. Faleceu Maria Joaquina, de 15 dias de vida, filha de António Joaquim de Bastos e de Maria José, naturais, ele da freguesia do Souto e ela de Cambres, moradores na Trancosã, jornaleiros.

Rio Bom: 27-03-1875, faleceu só com sacramento da penitência, António Júlio, de 11 anos, filho de António Bernardo Grelo e de Maria do Nascimento, naturais, ele do Rio Bom, ela da Póvoa, moradores no Rio Bom, moleiros.

Rio Torto: 30-04-1875, faleceu Joaquim Manuel, de 2 anos, filho natural de Teresa de Jesus, natural de Ranhados, solteira, moleira, no Rio Torto.

Rio Torto:18-12-1875, faleceu, pelas 5 horas e 30 minutos da manhã, Manuel Henriques, de 6 anos, filho de Francisco Vieira Peralta e de Luísa Rosa, naturais, ele de Cedovim, ela de Ranhados, moradores em Ranhados, moleiros.

Rio Bom: 21-12-1875, faleceu Maria Cristina, de 58 anos, natural e moradora no Rio Bom, casada com Francisco Manuel da Costa, moleira, filha de Manuel José Beselgo e de Antónia das Neves, naturais, ele da Beselga, ela do Rio Bom, moleiros, deixou 4 filhos.

Rio Torto: 21-01-1876, faleceu Maria Adelaide, de 4 anos, filha de Manuel Henriques Vieira e de Maria Antónia, naturais, ele de Ranhados, ela de Cedovim, moradores no Rio torto, moleiros.

Rio Torto: 29-01-1876, faleceu Manuel José Fonseca, de 60 anos, natural de Ranhados, moleiro, morador no Rio Torto, casado com Ana de S. José, filho de Manuel José da Fonseca e de mãe desconhecida, já falecidos, deixou 4 filhos.

 Mozinhos: 18-08-1876, faleceu, pela meia-noite (24h), Claudina de Jesus, de 8 meses de vida, filha de Francisco Manuel d´Aguiar e de Teresa de Jesus, naturais, ele dos Mozinhos, ela da Póvoa, proprietários, moradores nos Mozinhos.

Mozinhos: 07-09-1876, faleceu, pelas 6 horas da tarde (18h), Maria de Deus, de 55 anos, natural e moradora nos Mozinhos, “vivendo pobremente”, filha de João António e de Ana da Granja, naturais, ele dos Mozinhos, ela da Granja, já falecidos.

Rio Bom: 21-11-1876 – “Aos vinte e um dias do mês de Novembro, do anno de mil oitocentos e setenta e seis, no Rio Bom, do logar d´esta freguesia de S. Pedro do Souto, concelho de Penedono, bispado de Lamego, se depositou o cadáver d´um individuo do sexo masculino, por nome José Augusto, o qual faleceu pelas duas horas da tarde sem sacramentos, por aparecer morto em razão d´um desastre em terreno da freguesia da Póvoa, concelho e bispado supra citados, natural e morador n´esta minha freguesia, moleiro, de vinte anos d´idade, pouco mais ou menos; filho legítimo d´António Grelo e Maria do Nascimento, naturais d´esta freguesia e ella da mencionada freguesia da Póvoa, moradores n´esta freguesia, moleiros, o qual era solteiro e foi sepultado dentro da igreja parochial. E para constar lavrei em duplicado este assento que assigno. Era ect. Supra. Abb. Luís Clemente de sequeira.”

Mozinhos: 11-02-1877, faleceu  Leonor do Nascimento, de 50 anos, “pouco mais ou menos”, casada com Manuel da Costa Peixeira, proprietária, natural e moradora dos Mozinhos, filha legítima de Alexandre José e de Maria José, naturais dos Mozinhos, já falecidos, jornaleiros, deixou 2 filhos.

Rio Torto: 07-04-1877, faleceu, pelas seis horas da manhã, Escolástica Maria, de 60 anos, aproximadamente, casada, em segundas núpcias, com Camillo de Lelis, natural de lugar desconhecido e moradora no Rio Torto, ignora-se-lhe a ascendência; não fez testamento e foi sepultada dentro da igreja paroquial do Souto. 

Rio Torto: 29-09-1877, faleceu, pelas 2 horas da manhã, Olinda de Jesus, de cinco anos e meio, filha de Francisco António e de Rita de Jesus, ele do Rio Torto, ela da Póvoa, moleiros.

Mozinhos: 04-10-1877, faleceu, pelas 6 horas da tarde (18h), com todos os sacramentos, João Manuel de Bastos, de 70 anos, “aproximadamente”, casado, em segundas núpcias, com Luísa Alexandrina, natural de Ourozinho, proprietário, morador nos Mozinhos, ignoram-se-lhe os ascendentes e deixou uma filha.

Rio Torto: 0711-1877, faleceu, pelas 9 horas da noite (21h), Ramiro, de 12 meses, filho de António do Nascimento e de Maria da Luz, naturais, ele das Antas, ela de Ranhados, moradores no Rio Torto.

Mozinhos: 30-11-1877, faleceu Maria, de 10 meses de vida, filha de Francisco Manuel de Aguiar e de Teresa de Jesus, naturais, ele dos Mozinhos, ela da Póvoa, proprietários.

Rio Bom: 05-01-1878, faleceu António Bernardo Grelo, pelas 10 horas da noite (22h), sem sacramentos, por ter morrido repentinamente, de 60 anos, moleiro, casado com Maria de Jesus, natural do Rio Bom, filho de João Manuel e de Ana Maria, deixou 2 filhos.

Mozinhos: 30-01-1878, faleceu, pelas 3 da tarde (15h), sem sacramentos, Luísa Teresa Sobral, de 70 anos, viúva de José Bento Aguiar, natural dos Mozinhos, “governata da sua casa”, filha de João Manuel e de Bernarda, já falecidos, naturais desta freguesia, deixou 3 filhos.

Rio Torto: 28-02-1878. Faleceu, pelas 5 horas da manhã, Armindo, de 5 meses, filho de João António Vieira e de Ana Joaquina, moleiros, naturais de Ranhados, moradores no Rio Torto.

Rio Torto: 20-06-1878, faleceu, pelas 11 horas da manhã, João, de vinte anos, filho de Francisco António e de Rita de Jesus, ele natural do Rio Torto, ela da Póvoa, moleiros.

 Mozinhos: 24-06-1878, faleceu, pelas 7 horas e 30 minutos, da manhã, Ana de Jesus, de 30 anos, natural da Póvoa, moradora nos Mozinhos, proprietária, casada com Manuel de Jesus Aguiar, filha de Joaquim António da Costa e de Josefa Maria, naturais da Póvoa, proprietários, não deixou filhos.

Rio Torto: 23-05-1879, faleceu, pelas 12 horas, Luís Maria, de 10 meses de vida, filho de Francisco Peralta, natural de Cedovim, e de Maria S. José, natural de Ranhados, moleiros, moradores no Rio Torto.

Trancosã: 17-05-1879, faleceu, pelas 4 horas da tarde (16h), Lodovino António, de 25 anos, natural e morador na Trancosã, solteiro, filho de Lino Fernandes, proprietário, viúvo de Balbina de Jesus.

Mozinhos: 28-03-1879, faleceu José, de 22 meses de vida, filho de João Evangelista e de Inácia Joaquina, naturais, ele dos Mozinhos, ela de Alcarva, proprietários, moradores nos Mozinhos.

Mozinhos: 23-08-1879, faleceu, pelas 5,30 horas, da manhã, Maria Cândida, de 19 meses de vidas, filha de Francisco Manuel Aguiar e de Teresa de Jesus, proprietários, naturais, ele dos Mozinhos, ela da Póvoa.

Mozinhos: 22-09-1879, faleceu, pelas 6,30 horas da manhã, Manuel, de 2 anos de idade, filho de António Joaquim de Aguiar e de Maria de Jesus, naturais, ele dos Mozinhos, ela de Ranhados, jornaleiros, moradores nos Mozinhos.

Mozinhos: 14-10-1879, faleceu, pelas 9 horas da manhã, Maria, de 5 anos de idade, filha de António Manuel Aguiar e de Ana Joaquina, naturais, ele dos Mozinhos, ela de Ranhados, jornaleiros.

Mozinhos: 30-10-1879, faleceu, “durante a noite”, Ana Joaquina, de 50 anos, viúva de Francisco Vieira, jornaleira, natural e moradora nos Mozinho, filha de João António e de Ana da Granja, não deixou filhos.

Rio Torto: 05-11-1879, faleceu, pelas 5 horas da manhã, Cipriano, de 2 anos, filho de Manuel Cabral e de Rosa Joaquina, jornaleiros, naturais e moradores no Rio Torto.

Mozinhos: 15-11-1879, faleceu, pelas 5 horas da tarde (17h), João, de 7 anos, filho de António Joaquim de Aguiar e de Maria de Jesus, ele dos Mozinhos, ela natural de Ranhados, jornaleiros, moradores nos Mozinhos.

Trancosã: 14-12-1879, faleceu, pelas 7,30 horas da manhã, Maria de Jesus, de 17 anos, solteira, natural e moradora na Trancosã, filha de José Ramos Fernandes e de Francisca Joaquina, jornaleiros.

Trancosã: 17-12-1879, faleceu, pelas 9 horas da noite (21h), Guilhermina, de 19 dias de vida, filha de António Joaquim Coelho e de Ana Joaquina, proprietários.

Mozinhos: 27-12-1879, faleceu, pelo meio-dia (12h), António, de 28 meses de vida, filho de João Manuel da Costa e de Ana do Espirito Santo, jornaleiros, moradores nos Mozinho.

Rio Torto: 19-01-1880, faleceu, às 4 horas da manhã, Aurélio dos Santos, “de um ano e meio”, filho de pai incógnito e de Antónia Serafina, solteira, “governante de casa”, natural do Rio torto, “foi enterrado na igreja por não haver cemitério”. Assina o Enco-mendado Francisco Manuel da Costa

Trancosã: 30-01-1880, às 10 horas da noite (22h), faleceu Maria Joaquina, de 6 meses de vida, filha de António Joaquim Costa, natural de Foz Côa e de Antónia Joaquina Martins, governanta da sua casa, natural da Trancosã.

Mozinhos: 21-02-1880, faleceu  Manuel António da Costa Peixeira, às 9 horas da manhã, lavrador, morador nos Mozinhos, natural da freguesia, casado com Luísa Mar-garida, tinha 56 anos, era filho de Francisco Manuel da Costa, lavrador, da freguesia, e de Luísa Maria Peixeira, do Souto, deixou 2 filhos. Páraco Encomendado Francisco Manuel da Costa.

Mozinhos: 01-03-1880, às 10 horas da manhã, faleceu  Maria da Assunção, de 70 anos, casada com Joaquim António de Aguiar, tecedeira, natural de Bebeses, filha de António José Correia, proprietário, e de Maria do Espírito Santo, governata da sua casa, naturais de Bebese, deixou 2 filhos.

Rio Torto: 19-05-1880, às 6 horas da tarde (18h), faleceu Maria Adelaide, de 16 meses de vida, filha de João António Vieira, moleiro, e de Ana Joaquina, ambos naturais de Ranhados, moradores no Rio Torto.

Rio Torto: 13-08-1880, pelas 5 horas da manhã, numa casa do Rio Torto, faleceu “um individuo do sexo feminino, que não tinha nome por ter morrido poucas horas antes de chegar e ainda não tinha sido baptizado”, filha de Joaquim Macieira e de Leonor Rosa, moleiros, foi sepultada dentro da igreja por não haver cemitério.
Trancosã: 09-11-1880, pelas 9 horas da noite (21h), faleceu Lino de Jesus, viúvo de Umbelina de Jesus, jornaleiro, de “sessenta e tantos anos”, filho de Francisco Fernandes e de Maria Angelica, naturais da Trancosã, deixou filhos e foi sepultado dentro da igreja. Assina Paraco Ignácio de Almeida.

Rio Torto: 28-11-1880, pelas 2 horas da tarde (14h), numa casa do Rio Torto, limite da freguesia, faleceu António do Nascimento, tomamdo o sacramento da extrema-unção, casado com Maria da Luz, jornaleiro, de “quarenta e tantos anos”, filho de Francisco do Nascimento e de Helena Maria, naturais das Antas; deixou filhos, não fez testamento e foi sepultado dentro da igreja.

Mozinhos: 18-01-1881, pelas 8 horas da tarde (20h), no lugar dos Mozinhos, limite da freguesia, faleceu José de Deus, solteiro, jornaleiro, de 20 anos, natural desta freguesia, filho de António Manuel de Aguiar e de Ana Joaquina, não fez testamento, nem deixou filhos, foi sepultado dentro da igreja.

Rio Torto: 24-01-1881, pelas 7 horas da tarde (19h), “numa casa de moinhos sito no lugar do Rio Torto, limite desta freguesia de Sâo Pedro do Souto, faleceu um indivíduo do sexo masculino que nome não tinha por não ter sido baptizado solenemente, de desassete dias de idade”, filho de Francisco António Peralta e de Rita de Jesus, moleiros.

Mozinhos: 05-02-1881, faleceu Francisco Carlos, de 4 meses de vida, filho de António Manuel d´Aguiar e de Ana Joaquina, residentes nos Mozinhos.

Rio Torto: 17-02-1881, pelas 2 horas da tarde (14h) “numa casa dos moinhos do Rio Torto”, faleceu Lucinda da Ressurreição, de Francisco António Peralta Vieira e de Maria S. José, moleiros, residentes no Rio Torto.

Trancosã: 03-03-1881, pelas 4 horas da manhã, faleceu António Cláudio Martins, casa-do com Joana Maria Fernandes, proprietários, de 70 anos, natural da freguesia (Barca?) de Jales, Vila Pouca, diocese de Braga, filho de António Martins Rendeiro e de Maria Rita, o qual fez testamento e deixou filhos, foi sepultado dentro da igreja.

Mozinhos: 26-04-1881, pelas 4 horas da manhã, faleceu Silvina, de 4 meses de vida, filha de João Evangelista e de Ignácia Joaquina, jornaleiros, residentes nos Mozinhos.

Mozinhos: 18-08-1881, pelas 9 horas da manhã, faleceu  Joaquim António d´Aguiar, viúvo de Maria d´Assunpção, proprietário, de 66 anos, natural e residente nos Mozinhos, filho de Francisco António d´Aguiar e Ana do Pedro, residentes nos Mozinhos. Não fez testamento e deixou filhos, foi sepultado dentro da igreja. Paraco Ignácio d´Almeida.

Rio Torto: 27-08-1881, pelas 10 horas da tarde (22h), “numa casa dos moinhos do Rio Torto, faleceu Manuel, de mês e meio de vida, filho natural de Maria Rita, natural da Saboza das Antas, concelho de Sernancelhe, residente na freguesia na qualidade de criado de servir”, foi sepultado dentro da igreja.


1 comentário:

  1. Como tudo isso nao fosse pouco, ainda vieram tirar as torneiras das fontes. Esquecendo-se que nas quintas existem idosos sem canalização em casa, ficando assim sem um local para ir buscar água.

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