Luís Manuel de Sousa
Peixeira, natural de Mozinhos, Souto de Penedono, 1957, licenciado em História
e Mestre em Estudos Regionais e Autárquicos, pela Faculdade de Letras da
Universidade de Lisboa.
Actividades exercidas:
litógrafo; investigador; programador cultural; arquivista; museólogo;
bibliotecário.
Tendo residido: Mozinhos;
Luanda; Benguela; Caracas; Lisboa; Molda; Mindelo (Cabo Verde); Almada; Loures;
Odivelas; Viseu.
Publicou: Da Mestiçagem à Coboverdianidade – registos de uma
sociocultura; Penedono no contexto da Reconquista - das origens à afirmação
concelhia; Trancosã; Do Tempo da Outra Senhora; Trinta e Três Poemas inteiros;
Feiras e Mercados de Odivelas; O Legado de Nhô Filili; Mozinhos; Douro Sul –
apontamentos; Lisboa Cidade Colonizada. Participou nas colectâneas; Enigmas; entre o Sono e o Sonho;
Três Quartos de um Amor.
Distinções: Prémio Investigação ANIMARTE, 2010, Viseu; Menção
Honrosa, 1ª Prémio Literário, Sernancelhe, 2018.
Sinopse
Lisboa Colonial Colonizada
Ficção, narrativa do quotidiano lisboeta, colocando em cena
os agentes e os cenários de Lisboa das décadas após o desfecho da Segunda
Guerra Mundial, a vigência e o términos da Guerra Colonial. São retalhos do
quotidiano social e antropológico de Portugal no rescaldo da descolonização;
trata-se de gestos e sentimentos de gerações que despem as roupagens de
colonizadores, já enfiando o carapuço da submissão à CEE.
À laia das crónicas de Fernão Lopes, século XIV, este romance
enche as ruas, as praças, travessas e vielas de povo comum, gravitando e
vivendo na mais autêntica originalidade. Todavia, do século XX, cuja
interculturalidade e mestiçagem conferem outro colorido. Sem, no entanto, se
descaracterizar relativamente ao seu processo histórico. Pois, para tal, o
autor se socorre de analepse, metáforas, descrições e discursos directos, para
que cada personagem se apresente revestida de densidade psicológica, no tecido
social urbano idiossincrático…
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