Alvorecer
Monachu,
Mozinhos, monge…
Lugar,
ermo, mosteirinho…
Alma,
espírito, perto, longe…
Pássaro
noctívago, arredio vizinho…
Orar,
laborar, frugal mantimento
Zelador
ermita, obstinado
Cama
de pedra, sofrimento
Beneditino
negro, isolado
Flagela-se
o frade ermita
No
mosteirinho do século dez
Junto
à ribeira gravita
Onde
julga o mundo de lés a lés.
Luís de Sousa Peixeira – Mozinhos -
Viseu
Dália
Asteraceae
/herbácea/Planta/Nome/ Menina
Flor
encantada/ Lasciva/Amorosa
Permanente/Onírica/Celeste
sorriso
Do
México/ Dos campos/ Giestas Maias
Heroína/Hieróglifos/Imprensa
escrita/Encadernação
Das
alturas/Desce e sobe na imaginação fértil
Acorde/Instrumentos
de sopro/ Pícaros
Meia
Laranja/ Campo de Ourique/ Praça/ Rua/Erva
Lisboa/Liberdade/Sonho/Amanhecer
Saxofone/
Bolero/ Valsa/ Tango da vida/Eterna
Taje
camoniana/ Circe petrarquiana/Imaculada/Idolatrada
Para
sempre/Menina dos outros/insistentemente em mim/Inquebrantável
Viva
na memória dos nossos encontros idos, ausente…
Ainda
agora e sempre deixa que sorria na lembrança
Partistes
ficando sem saber dos desvelos
Não busco o passado, nem contemplo o presente,
recordo, comprazido…
Já
se não vislumbra a tua doce e sensual presença entre gráficos acabamentos
Nem
exalo, nem ouço os odores e os trotes offset
No
entanto, vives ainda… Enquanto eu for alma e carne no mistério do sentir…
Dália
Só
para ti, pérola da cidade vazia nas manhãs insones
Distante
e tão perto do sentimento
Tão
junto ao peito que clama por ti
Menina
na lonjura dos passos perdidos buscando-te
Errante
sem descanso, retorno improvável
Ruas
e vielas tristes, praças da Lisboa das utopias
Sob
cada semblante carregado descubro o teu sorriso
Os
teus lábios túrgidos, sublimes que beijo na ausência
Em
cada olhar absorto, turvo, enxergo os teus olhos lindos, vivos
Na
memória dos momentos de esperança de um povo quase inteiro
Bebo
ainda de saudade o que ficou por celebrar contigo, Amor…
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