Antes de 25 de Abril de 1974, nomeadamente na década de 1960, era assim um professor déspota, absentista que se ocupava das burocracias da câmara para a qual não foi eleito, mas escolhido pelos informantes regionais da PIDE e abandonava os seus alunos, fechando-os à chave na sala. Carregava sobre eles com varas de marmeleiro, batendo-lhes na cabeça e em todo o corpo: crianças nas mãos de um agressor que tratava muito mal sobretudo os alunos provenientes das quintas da freguesia que depois de palmilharem 4, 5 e mais quilómetros, o Valter agredia à paulada e humilhava perante os outros, como se fossem criminosos. No final do ano lectivo, reprovava-os, assim, sem mais nem menos...
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