sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Mozinhos - História (Penedono) algumas fontes e outras notas de rodapé

  Chancelaria de Dom Afonso V, liv. 20, fl 17, doc. 3, Lisboa, 08-01-1440.
  Chancelaria de Dom Manuel I, Liv. 34, fl. 43, doc. 211, Setúbal, 13-05-1496.
  Nível de descrição
Documento simples Documento simples
Código de referência
PT/TT/CHR/K/28/121-547
Tipo de título
Formal
Datas de produção
1497-06-12 A data é certa a 1497-06-12 A data é certa
Dimensão e suporte
342 linhas.
Extensões
342 Livros
  Cota atual
Chancelaria de D. Manuel I, liv. 28, fl. 121
  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/CC/1/70/16
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1541-07-04 a 1541-07-04
DIMENSÃO E SUPORTE
1 doc.
LOCALIDADE
Penedono
CONDIÇÕES DE ACESSO
Documentação sujeita a autorização para a consulta e a horário restrito.
COTA ATUAL
Corpo Cronológico, Parte I, mç. 70, n.º 16

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/CHR/K/17/55-223V
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1499-04-08 a 1499-04-08
DIMENSÃO E SUPORTE
25 linhas.
EXTENSÕES
25 Livros
ÂMBITO E CONTEÚDO
El-rei o mandou por D. Pedro de Castro do seu Conselho e Vedor da sua fazenda. Vicente Carneiro a fez.
COTA ATUAL
Chancelaria de D. Manuel I, liv. 17, fl. 55v

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/CHR/K/15/65-200V
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1514-05-23 a 1514-05-23
ÂMBITO E CONTEÚDO
El-rei a mandou pelo doutor Rui Boto, etc. Gonçalo Fernandes a fez.
COTA ATUAL
Chancelaria de D. Manuel I, liv. 15, fl. 65v

 NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA COTA ATUAL
Chancelaria de D. Manuel I, liv. 25, fl. 24v
PT/TT/CHR/K/25/24-79V
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1516-02-27 a 1516-02-27
DIMENSÃO E SUPORTE
44 linhas.
EXTENSÕES
44 Livros
ÂMBITO E CONTEÚDO
 Outorga devida a petição apresentada pelo beneficiário que alegou ser apto para o ofício e ser solicitado para tal, não o podendo fazer por não licença para tal.. El-rei o mandou pelo doutor Rui Boto, do seu Conselho e chanceler-mor de seus reinos e senhorios. Álvaro Dias a fez.

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/CHR/K/25/25-80
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1516-03-10 a 1516-03-10
DIMENSÃO E SUPORTE
25 linhas.
EXTENSÕES
25 Livros
ÂMBITO E CONTEÚDO
Substitui no cargo a Afonso Anes, afastado por erros cometidos. Outorga condicionada a inquirição judicial que demonstre a existência de irregularidades no desempenho do ofício por parte do anterior titular. Afonso Gomes a fez.
COTA ATUAL
Chancelaria de D. Manuel I, liv. 25, fl. 25

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/CHR/K/34/43-211
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1496-05-13 a 1496-05-13
DIMENSÃO E SUPORTE
18 linhas.
EXTENSÕES
18 Livros
ÂMBITO E CONTEÚDO
 O beneficiário haverá de mantimento anual cinquenta e cinco reais e um preto por cada milheiro até à quantia de mil reais. El-rei o mandou por D. Diogo Lobo do seu Conselho e Vedor da fazenda. Pero Lopes a fez.
COTA ATUAL
Chancelaria de D. Manuel I, liv. 34, fl. 43

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/CHR/K/39/102-488V
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1518-05-11 a 1518-05-11
DIMENSÃO E SUPORTE
23 linhas
EXTENSÕES
23 Livros
ÂMBITO E CONTEÚDO
E pagou 1.500 reais de ordenado. El-rei o mandou pelo Conde do Vimioso vedor de sua fazenda etc. Gaspar Gomes a fez.
COTA ATUAL
Chancelaria de D. Manuel I, liv. 39, fl. 102v

  TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1501-06-23 a 1501-06-23
DIMENSÃO E SUPORTE
54 linhas.
EXTENSÕES
54 Livros
ÂMBITO E CONTEÚDO
Vicente Carneiro a fez.
COTA ATUAL
Chancelaria de D. Manuel I, liv. 4, fl. 33

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/CHR/K/44/20-129V
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DESCRITIVAS
11/1506
DIMENSÃO E SUPORTE
9 linhas.
EXTENSÕES
9 Livros
ÂMBITO E CONTEÚDO
El-rei o mandou pelo D. Pedro de Castro do Conselho e vedor da Fazenda. Gaspar Rodrigues a fez.
COTA ATUAL
Chancelaria de D. Manuel I, liv. 44, fl. 20v

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/CHR/K/44/4-21
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1517-12-16 a 1517-12-16
DIMENSÃO E SUPORTE
16 linhas.
EXTENSÕES
16 Livros
ÂMBITO E CONTEÚDO
O beneficiário terá de mantimento anual 60 reais por milheiro do que as sisas renderem até perfazer 3.000 reais, à custa dos rendeiros ou, caso não os haja, à custa do rei. Jurou na Chancelaria e pagou de ordenado 1.000 reais a Jorge de Oliveira, recebedor, que foram carregados em receita. El-rei o mandou pelo barão de Alvito do Conselho e vedor da Fazenda. Jorge Fernandes a fez.
COTA ATUAL
Chancelaria de D. Manuel I, liv. 44, fl. 4

 NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/CHR/K/45/75-287V
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1501-03-26 a 1501-03-26
ÂMBITO E CONTEÚDO
Fora preso por contra ele querelar Violante Mendes, dizendo que lhe levara de sua casa uma sua filha, chamada Brites Mendes, e que a repelara e roubara de sua casa muito ouro, prata e roupa de cama e de vestir, e que lhe fora desempenhar umas jóias de prata da casa de Fernão Gonçalves da Meda; e assim outras muitas cousas que achara em sua casa, lhe levara com a dita sua filha, com a qual dormira carnalmente, sendo casada, e a emprenhara, sendo sua comadre. E que estando preso no lugar de Ranhados, requerera aos juizes que o levassem à alçada, perante o bacharel João Vaz, que Deus haja, que então estava em Trancoso, perante o qual se processara tanto a bem do feito que por a dita causa e por 3 fugidas da cadeia do castelo de Penedono, fora contra ele dado sentença que fosse puvricamemte açoutado pela vila com baraço e pregão e fosse degredado por um ano para a cidade de Tânger. A qual execução pública com baraço e pregão pela vila fora logo nele feita, segundo sentença de livramento, escrita em pergaminho. E ele, suplicante, fora cumprir o degredo, de que tinha servido um ano e meio, segundo instrumento de certidão, feito e assinado por Fernão Gil, tabelião em Tânger, aos 25 de Janeiro de 1501. No qual se continha que o almirante, capitão na cidade, mandara ao tabelião que perguntasse certas testemunhas acerca do tempo que o suplicante estivera na cidade, pelo que o tabelião dera juramento a António Pegado, cavaleiro, e a João Martins, de Loulé, morador na cidade, e a Martim Vaz, os quais disseram que estivera na cidade entre 19 a 20 meses. Enviando pedir a el-rei lhe desse remissão e o relevasse e houvesse por relevado da serventia de 1 ano e 8 meses que lhe faltava cumprir. El-rei, vendo se assim era e aí mais não havia, vista a sentença de livramento e a certidão do tempo servido, e um parece com o seu passe, o houve por relevado da serventia contanto pagasse 3.500 rs. para a Piedade Diogo Lasso a fez.
COTA ATUAL
Chancelaria de D. Manuel I, liv. 45, fl. 75v

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/CHR/K/46/33-114V
TIPO DE TÍTULO
Atribuído
DATAS DE PRODUÇÃO
1501-06-22 a 1501-06-22
ÂMBITO E CONTEÚDO
Enviou dizer por sua informação que, sendo Juiz ordinário na dita vila, viera a cair uma igreja. E sendo ele mestre e fazedor, também ajudava na obra da dita igreja. E ajudando assim, por os servidores da obra não servirem tam diligentemente, com pedra e o necessário, como cumpria, com menencória, dissera - pesar de Deus que tam mal servem. E se estivesse acerca deles fazê-los-ia servir e andar. O que dissera contra ordenações e defesas em contrário feitas, pelo que andava amorado. Enviando o suplicante pedir, por razão da palavra que contra nosso Senhor dissera, el-rei, vendo o que dizia e visto um parece com o seu passe, lhe perdoou contanto pagasse 1.000 rs. para a Piedade João Alves a fez.
COTA ATUAL
Chancelaria de D. Manuel I, liv. 46, fl. 33v

 NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/CHR/K/8/97-540
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1511-11-10 a 1511-11-10
DIMENSÃO E SUPORTE
10 linhas.
EXTENSÕES
10 Livros
ÂMBITO E CONTEÚDO
Substitui nesse ofício Simão Fernandes, que ao mesmo renunciou, segundo um instrumento feito por si em Cevadim, a 28 de Outubro de 1511. Pagou de dízimo 800 reais a Diogo da Maia. El-rei o mandou por dom Martinho de Castelbranco, do seu conselho e vedor da fazenda. Afonso Figueira a fez.
COTA ATUAL
Chancelaria de D. Manuel I, liv. 8, fl. 97

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/CHR/N/001/0011/16002
TIPO DE TÍTULO
Atribuído
DATAS DE PRODUÇÃO
1581-04-17 a 1598-09-13
DIMENSÃO E SUPORTE
1 doc.; papel
HISTÓRIA CUSTODIAL E ARQUIVÍSTICA
Documento descrito no índice Portugal, Torre do Tombo, Chancelaria de D. Filipe I: Índice dos próprios L66,f.23(PT/TT/ID/1/66).
Este Instrumento de Descrição Documental, não datado, foi substituído pelo catálogo em linha, em,2010.
COTA ATUAL
Chancelaria de D. Filipe I, liv. 11, f. 160v.
IDIOMA E ESCRITA
Português
EXISTÊNCIA E LOCALIZAÇÃO DE CÓPIAS
Cópia microfilmada. Portugal, Torre do Tombo, mf. 556, mf. 556A
NOTAS
Nota ao elemento de informação “Código de referência”: os dois últimos dígitos do código de referência referem-se ao número de registos do fólio mas não indicam a sua sequência.
Nota ao elemento de informação “Datas”: as datas do documento reportam-se às datas extremas do reinado de D. Filipe I, uma vez que o IDD referido no elemento de informação “História custodial e arquivística” não indica a data do documento.

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA PT/TT/FRA/06.02/00054
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DESCRITIVAS
[1500-1700?]
DIMENSÃO E SUPORTE
1 doc.; papel
CONDIÇÕES DE ACESSO
Documentação sujeita a autorização para a consulta e a horário restrito.
COTA ATUAL
Fragmentos, cx. 6, mç. 2, n.º 54
http://digitarq.arquivos.pt/Controls/vaultimage/?id=79EB49E3B1D7AE186CA08011101CCA2D&r=0&ww=1000&wh=600

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/GAV/9/1/24
TIPO DE TÍTULO
Atribuído
DATAS DE PRODUÇÃO
1543-05-04  a
DATAS DESCRITIVAS
Lisboa
DIMENSÃO E SUPORTE
1 doc. (4 f.); papel
ÂMBITO E CONTEÚDO
Tem vestígio de selo de chapa.
COTA ATUAL
Gavetas, Gav. 9, mç. 1, n.º 24
COTA ANTIGA
Maço 21
IDIOMA E ESCRITA
Português e latim.
UNIDADES DE DESCRIÇÃO RELACIONADAS
Relação sucessora:
Portugal, Torre do Tombo, Reforma das Gavetas, liv. 14, f. 53

 NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/GAV/9/4/11
TIPO DE TÍTULO
Atribuído
DATAS DE PRODUÇÃO
1538-06-12  a
DATAS DESCRITIVAS
Lamego
DIMENSÃO E SUPORTE
1 doc. (2 f.); papel
COTA ATUAL
Gavetas, Gav. 9, mç. 4, n.º 11

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/GAV/9/5/17
TIPO DE TÍTULO
Atribuído
DATAS DE PRODUÇÃO
1525-07-31
DIMENSÃO E SUPORTE
1 doc. (2 f.); papel
HISTÓRIA CUSTODIAL E ARQUIVÍSTICA
Tem uma cópia cosida ao documento.
COTA ATUAL
Gavetas, Gav. 9, mç. 5, n.º 17

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/RGM/A/001/0004/04201
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1663-03-09  a 1663-03-09
ÂMBITO E CONTEÚDO
Carta. Tabelião do Público e Judicial da vila de Penedono.
COTA ATUAL
Registo Geral de Mercês, Mercês (Chancelaria) de D. Afonso VI, liv.4, f.201

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/RGM/A/001/0012/316760
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1659-05-15  a 1659-05-15
ÂMBITO E CONTEÚDO
Carta. Mercê do Ofício de Escrivão das Sisas da vila de Penedono.
COTA ATUAL
Registo Geral de Mercês, Mercês (Chancelaria) de D. Afonso VI, liv.12, f.203v

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/RGM/A/001/0019/316795
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1674-05-02 a 1674-05-02
ÂMBITO E CONTEÚDO
Alvará. Propriedade do Ofício de Escrivão das Sisas da vila de Penedono. Filiação: António Ribeiro.
COTA ATUAL
Registo Geral de Mercês, Mercês (Chancelaria) de D. Afonso VI, liv.19, f.130

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/RGM/A/001/326616
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1669-08-23 a 1669-08-23
ÂMBITO E CONTEÚDO
Alvará. Contador, Inquiridor e Distribuidor da vila de Penedono para pessoa que com ela casar.
COTA ATUAL
Registo Geral de Mercês, Mercês (Chancelaria) de D. Afonso VI, liv.12, f.31v

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/RGM/A/001/327222
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1667-08-25 a 1667-08-25
ÂMBITO E CONTEÚDO
Alvará. Propriedade do ofício de Escrivão da Câmara e Almotaçaria da vila de Penedono, para seu filho mais velho.
COTA ATUAL
Registo Geral de Mercês, Mercês (Chancelaria) de D. Afonso VI, liv.8, f.326v

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/RGM/Q/0010/341858
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1647-02-12 a 1647-02-12
ÂMBITO E CONTEÚDO
Carta. Licença para poder renunciar os ofícios de Tabelião do Público Judicial e Notas da vila da Penedono, na pessoa que casar com uma de suas filhas.
COTA ATUAL
Registo Geral de Mercês, Mercês da Torre do Tombo, liv. 10, f. 126
  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/RGM/Q/0012/344622
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1646-04-14 a 1646-04-14
ÂMBITO E CONTEÚDO
Carta. Juiz dos Órfãos da vila de Penedono.
COTA ATUAL
Registo Geral de Mercês, Mercês da Torre do Tombo, liv.12, f. 229-230v

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/RGM/Q/0018/345669
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1651-05-02 a 1651-05-02
ÂMBITO E CONTEÚDO
Carta. Procurador do Número da vila de Penedono.
COTA ATUAL
Registo Geral de Mercês, Mercês da Torre do Tombo, liv. 18, f. 430v-431

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/RGM/E/001/107184
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1778-03-05 a 1778-03-05
ÂMBITO E CONTEÚDO
Carta. Alcaidaria Mor de Penedono.
COTA ATUAL
Registo Geral de Mercês de D. Maria I, liv.5, f. 69

 NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/RGM/H/199162
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1843-11-22 a 1843-11-22
ÂMBITO E CONTEÚDO
Alvará. Subrrogação de bens livres para outros de vínculo, instituídos nos concelhos de Meda, Penedono, Pesqueira e Fozcôa.
COTA ATUAL
Registo Geral de Mercês, D.Maria II, liv.26, fl.10-19

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/RGM/I/228331
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1859-01-10 a 1859-01-10
ÂMBITO E CONTEÚDO
Carta. Tabelião do extinto Julgado de Trevães, incorporado no Julgado de Penedono na comarca de S. João da Pesqueira.
COTA ATUAL
Registo Geral de Mercês, D.Pedro V, liv.15, fl.49v

 NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO-CG/A/008-001/4193
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1613 a 1613
DIMENSÃO E SUPORTE
26 f.; papel.
ÂMBITO E CONTEÚDO
Pretendente a notário, clérigo de missa, natural do lugar do Freixo, termo de Numão, bispado de Lamego, filho de Domingos Lopes, natural do mesmo lugar, e de Domingas da Fonseca, natural de Penedono; neto paterno de Diogo Lopes e de Leonor Afonso; e neto materno de Pêro Martins do Pereiro e de Ana Martins da Fonseca, todos moradores em Freixo de Numão.
CONDIÇÕES DE ACESSO
Retirado da leitura.
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Oficio, Conselho Geral, Habilitações, Baltasar, mç. 1, doc.

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/GAV/9/8/30
TIPO DE TÍTULO
Atribuído
DATAS DE PRODUÇÃO
1564-05-12
DIMENSÃO E SUPORTE
1 doc. (10 f.); papel
HISTÓRIA CUSTODIAL E ARQUIVÍSTICA
Este documento encontra-se cosido entre os f. 12 e 13 da sua cópia.
ÂMBITO E CONTEÚDO
Inclui uma petição de D. António [filho do infante D. Luís] a solicitar a inquirição de testemunhas e o respectivo despacho.
Tem selo de chapa.
CONDIÇÕES DE ACESSO
Retirado da consulta.
COTA ATUAL
Gavetas, Gav. 9, mç. 8, n.º 30

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/MF-DGFP/E/002/00111
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1817 a 1931
DIMENSÃO E SUPORTE
1 proc.; papel
ÂMBITO E CONTEÚDO
O Convento foi extinto em 11 de Maio de 1906.
A última religiosa Ana Casimira do Sagrado Coração de Jesus (filha de Pedro Pereira e de Maria Delfina, natural de Sande, Lamego) faleceu em 10 de Maio de 1906, com 91 anos de idade.
Contém processos de avaliação de prazos, bens foreiros, inventários de descrição do Convento e anexos, incluindo a história da sua fundação (1588), autos de inventário de bens foreiros, descrição e avaliação de alfaias e objectos precioso, livros e documentos, entre outros (1858), capitais mutuados sendo abadessa Lourença Alexandrina.
Integra termos de entrega dos objectos, listas para arrematação de foros (impressas), mapas de bens e rendimentos, o jornal "Correio de Lamego" (1893), entre outros.
Os bens que pertenceram ao extinto Convento de Moimenta da Beira foram incorporados no das Chagas de Lamego.
Integra informação sobre os conventos de Barrô e de Moimenta da Beira.
Por Decreto de 13 de Julho de 1895, o edifício do Convento e cerca, foram concedidos para o estabelecimento do Seminário diocesano.
Os livros e documentos foram entregues à Biblioteca Nacional e ao Arquivo Nacional da Torre do Tombo (1908).
Reúne documentação da Câmara Municipal de Moimenta da Beira.
A documentação menciona bens situados nos concelhos de Resende, Armamar, Moimenta da Beira, Castro Daire, Penedono, Pesqueira, Sátão, Sernancelhe, Sinfães, Tabuaço, Tarouca, Vila Nova de Paiva, entre outros.
COTA ATUAL
Ministério das Finanças, Convento das Chagas de Lamego de Viseu, cx. 2058 a 2060
COTA ORIGINAL
IV/A/68 (1) a IV/A/69 (15) - caixa 154, 154-A, 154-B
NOTAS
Em 2008, a descrição foi elaborada por Maria Filomena de Sequeira Carvalho (Torre do Tombo) a partir da consulta do documento.

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/MF-DGFP/E/002/00113
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1856 a 1927
DIMENSÃO E SUPORTE
1 proc.; papel
ÂMBITO E CONTEÚDO
O Convento foi extinto em 24 de Agosto de 1873, por morte da última religiosa Maria do Carmo Guedes Pinto de Amorim.
Contém processos de avaliação de foros e prazos, inventário de bens (prédios rústicos) do suprimido Convento, listas de foros para arrematação (impressas), descrição das alfaias e objectos de serviço de culto ou não, capitais mutuados, padrões de juro, mapa das dívidas activas e passivas, despesa, descrições do Convento e propriedades urbanas e rurais livres de foro ou pensão, sendo abadessa D. Clara Maria do Carmo (1857), entre outros.
Integra a relação das jóias (oro, prata e pedras preciosas) do extinto Convento (1876).
Contempla certidões, relações de foros, censos para venda, inventários do suprimido Convento (mobília, imagens, prazos, foros) elaborado por António Cardoso da Silva, escrivão da Fazenda, Sernancelhe (1888-1889).

A documentação menciona bens situados nos concelhos de Viseu, Sernancelhe, Peso da Régua (distrito de Vila Real), Tabuaço, Trancoso, Fornos de Algodres, Penedono, Pesqueira, Aguiar da Beira (distrito da Guarda), Meda, Moimenta da Beira, Vila Nova de Foz Coa, Vouzela, entre outros.
COTA ATUAL
Ministério das Finanças, Convento de Nossa Senhora da Ribeira de Sernancelhe de Viseu, cx. 2064
COTA ORIGINAL
IV/B/ (1) a IV/B/34 - caixa 157
NOTAS
Em 2008, a descrição foi elaborada por Maria Filomena de Sequeira Carvalho (Torre do Tombo) a partir da consulta do documento.

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Unidade de instalação
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/MI-DGAPC/D/2/450
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1943 a 1943
DIMENSÃO E SUPORTE
30 proc.; papel
ÂMBITO E CONTEÚDO
Orçamentos ordinários; inspecção às C.M. de Santa Comba Dão, Viseu, Penedono, Tabuaço; etc.
CONDIÇÕES DE ACESSO
A consulta dos processos não é imediata pois têm de ser sujeitos a tratamento arquivístico prévio. Documentação posterior a 1954 está sujeita a reserva de comunicação.
COTA ATUAL
Ministério do Interior, Direcção Geral da Administração Política e Civil, NT 753(Inc. 2002)
COTA ORIGINAL
Liv. n.º 90 (X-3/2 a X-4/7)

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/MI-GM/4-41/67
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1933-11-08 a 1933-11-11
DIMENSÃO E SUPORTE
1 f.
EXTENSÕES
1 Folhas
CONDIÇÕES DE ACESSO
Reserva de comunicação de acordo com o previsto no ponto 3, do artigo 17º, do Decreto-Lei n.º 16, de 23 de Janeiro 1993.
COTA ATUAL
Ministério do Interior, Gabinete do Ministro, Mç. 462, [pt. 26/3]

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/MI-GM/4-60/95
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1931 a 1931
DIMENSÃO E SUPORTE
286 f.
EXTENSÕES
286 Folhas
ÂMBITO E CONTEÚDO
Armamar, Carregal do Sal, Castro d'Aire, Lamego, Mangualde, Moimenta da Beira, Mortágua, Nelas, Oliveira de Frades, Penalva do Castelo, Penedono, Resende, Santa Comba Dão, S. João da Pesqueira, S. Pedro do Sul, Satão, Sernancelhe, Sinfães, Tabuaço, Tarouca, Tondela, V. N. de Paiva, Viseu e Vouzela.
CONDIÇÕES DE ACESSO
Reserva de comunicação de acordo com o previsto no ponto 3, do artigo 17º, do Decreto-Lei n.º 16, de 23 de Janeiro 1993.
COTA ATUAL
Ministério do Interior, Gabinete do Ministro, Mç. 455, [pt. 41/1

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Unidade de instalação
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/UN-A/A/9-263/1
TIPO DE TÍTULO
Atribuído
DATAS DE PRODUÇÃO
1934 a 1958
COTA ATUAL
União Nacional cx. 53 mç. 147A
TIPO U.I.
Outro

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/SNI-DGE/1/5634
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1958 a 1958
DIMENSÃO E SUPORTE
23 p.
ÂMBITO E CONTEÚDO
Comédia em um acto a representar em Penedono.
Tipologia e suporte: Documento impresso
COTA ATUAL
Secretariado Nacional de Informação, Direcção Geral dos Serviços de Espectáculos proc. 5634
  Humberto Baquero Moreno, A Acção dos Almocreves, pag. 10, citando Gabinete de Hist. Da Cidade do Porto, liv. 5 de Vereação, fols.31-32
  ANTT, liv. 1 de Odiana, fol. 242
  A H de Oliveira Marques, A Sociedade Medieval Portuguesa, 1ª ed. Lx, 1964.
  Jorge Macedo in Dicionário de História de Portugal.
  ANTT, Chanc. D. João I, liv. 5, fols. 116 v. -121
  ANTT, Chanc. D. Manuel I, liv. 31, fol. 125
  Arq. Hist. Câmara Mun. de Lisboa, liv. 1º de cortes, doc. 29, fol. 118
  Jorge de Macedo, Almocreve.
  ANTT Chanc. D. Afonso V, liv. 15, fol.172
  ANTT Chanc. D. Afonso V, liv. 1, fol.78
  Gab. Hist. Da Cidade do Porto, liv. 3, perf. Doc. 82
  ANTT, Chanc. D. Afonso V, liv. 13, fol. 88
  ANTT, Chancelaria de D. Duarte. Liv. 1, fol. 16 v.
  Virgínia Rau, Feiras Medievais Portuguesas – Subsídio para o seu Estudo, Editorial Presença, p. 33

  Virgina Rau, op. Cit.
  Chancelaria de D. Dinis, Liv. I. fol. 182 V.
  Chancelaria de D. Dinis, liv. II. Fol. 73
  Virgínia Rau, Op. Cit., p.52
  Viterbo, Elucidário, I, 441-442
  Chanc. De D. Afonso V, liv. Xxxv, fol. 100v
  Chanc. De D. Dinis, liv. II, fol. 59.
  Chanc. De D. Dinis, liv. III, fol. 119
  Chanc. De D. João I, liv. III, fol. 177 v
  António Matos Reis, História dos Municípios, Livros Horizonte, Lisboa, 2007
  Pinto, Américo Cortez, Diónisos – poeta e Rey, Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, Lisboa, 1982
  À margem: Freguesia de S. Pedro.
  À margem: 2.
  À margem: 3
  Fundo, António José Pinto de, Elites e Finanças: o concelho de Penafiel na reforma liberal (1834-18519
  Oliveira, Manuel Ramos, Celorico da Beira e o seu concelho, através da História e da tradição, Câmara Municipal de Celorico da Beira, 1997.
  Pinho Leal, Op.Cit.
  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/RGM/J/180759
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1887-06-18 a 1887-06-18
ÂMBITO E CONTEÚDO
Carta. Pároco de S. Miguel das Antas concelho de Penedono.
COTA ATUAL
Registo Geral de Mercês de D. Luís I, liv. 4, f. 130v

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/RGM/J/190869
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1876-05-09 a 1876-05-09
ÂMBITO E CONTEÚDO
Carta. Pároco da Igreja de S. Miguel de Antas, concelho de Penedono.
COTA ATUAL
Registo Geral de Mercês de D. Luís I, liv. 28, f. 247v

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/RGM/J/292998
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1884-06-18 a 1884-06-18
ÂMBITO E CONTEÚDO
Carta. Pároco de S. Miguel das Antas, concelho de Penedono.
COTA ATUAL
Registo Geral de Mercês de D. Luís I, liv. 45, f. 13v

  Estatuto legal
Documentação pública
História custodial e arquivística
Em cumprimento do disposto na Lei da Extinção, os cartórios do Conselho Geral e das inquisições foram depositados na Biblioteca Pública de Lisboa, onde estiveram até 1823. Ficaram depois guardados no armazém que servira para o expediente da censura dos livros, da Mesa do Desembargo do Paço, mas ainda sob custódia da Biblioteca Pública. Após várias diligências do visconde de Santarém, guarda-mor da Torre do Tombo, para obter autorização da transferência da documentação dos referidos cartórios, em 1824, foi ordenado que passassem para a Torre do Tombo, o que aconteceu no ano seguinte pela ordem de 27 de Junho de 1825 do Ministério do Reino. Os cartórios do Conselho Geral e da Inquisição de Lisboa foram então incorporados, os das inquisições de Coimbra e de Évora, por seu turno, só dariam entrada na Torre do Tombo em 1836.
No âmbito do Projecto Inquisição de Lisboa on-line, ao abrigo do protocolo de cooperação estabelecido entre a REN - Redes Energéticas Nacionais SGP, S.A. e o Estado Português, através da Direcção-Geral de Arquivos (DGARQ), que decorreu de 2007 a 2010, os registos descritivos de todo o subfundo Inquisição de Lisboa passaram a estar disponíveis online.
O mau estado de conservação de um conjunto de documentos não permitiu que se completassem alguns registos descritivos, impedindo a reprodução em formato digital antes da intervenção do serviço de restauro estar concluída. Não tem sido possível recuperar todos os documentos pelo seu avançado estado de degradação.
Âmbito e conteúdo
A documentação contempla os cartórios do Conselho Geral e dos tribunais de Lisboa, Coimbra, Évora, Porto e Lamego. Da Inquisição de Tomar apenas há um livro que foi incorporado juntamente com o cartório do convento de Tomar.
Sistema de organização
Classificação orgânica-funcional
Condições de acesso
Comunicável sem restrições legais.
Existem restrições de acesso e de horário para os documentos que se encontram na Casa Forte sem reprodução em suporte alternativo.
Condições de reprodução
Constantes no regulamento interno que prevê algumas restrições tendo em conta o tipo dos documentos, o seu estado de conservação ou o fim a que se destina a reprodução, analisado, caso a caso, pelo serviço de reprografia, de acordo com as normas que regulam os direitos de propriedade do IAN/TT e a legislação sobre direitos de autor e direitos conexos. Documentação pública.
Instrumentos de pesquisa
Guias e roteiros:
AZEVEDO, Pedro A. de; BAIÃO, António - "Cartórios do Santo Ofício". in O Arquivo da Torre do Tombo: sua história, corpos que o compõem e organização. Lisboa: Livros Horizonte, 1989. p. 62-71.(Fac-Símile). Reprodução fac-similada da edição de 1905.
PORTUGAL. Instituto dos Arquivos Nacionais / Torre do Tombo. "Tribunal do Santo Ofício da Inquisição". in Guia de Fontes Portuguesas para a História de África. Elaborado por Isabel Castro Pina, Maria Leonor Ferraz de Oliveira Silva Santos. Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações Portuguesas, Fundação Oriente, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2000. 3.º vol..ISBN 972-27-1017-6. p. 73-74. Publicado sob os auspícios da Unesco e Conselho Internacional de Arquivos.
PORTUGAL. Instituto dos Arquivos Nacionais / Torre do Tombo. "Tribunal do Santo Ofício da Inquisição". in Guia de Fontes Portuguesas para a História da América Latina. Elaborado por Isabel Castro Pina, Maria Leonor Ferraz de Oliveira Silva Santos, Paulo Leme. Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações Portuguesas; Fundação Oriente; Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001. 2.º vol.. ISBN 972-27-1055-9. p. 211-212. Publicado sob os auspícios da Unesco e Conselho Internacional de Arquivos.
PORTUGAL. Instituto dos Arquivos Nacionais / Torre do Tombo. "Tribunal do Santo Ofício da Inquisição". in Guia de Fontes Portuguesas para a História da Ásia. Elaborado por Fernanda Olival, Isabel Castro Pina, Maria Cecília Henriques, Maria João Violante Branco. Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações Portuguesas, Fundação Oriente, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1998. 1.º vol.. ISBN 972-27-0903-8. p. 119. Publicado sob os auspícios da Unesco e Conselho Internacional de Arquivos.
PORTUGAL. Instituto dos Arquivos Nacionais / Torre do Tombo. Direcção de Serviços de Arquivística - "Tribunal do Santo Ofício". in Guia Geral dos Fundos da Torre do Tombo: Instituições do Antigo Regime, Administração Central (1). Coordenação: José Mattoso [et al.], elaboração: Maria do Carmo Jasmins Dias Farinha, fotografia: José António Silva. Lisboa: IAN/TT, 1998. vol. 1. (Instrumentos de Descrição Documental). ISBN 972-8107-42-0. p. 341-345. Acessível na DGLAB, ID L602.
SERRÃO, Joel; LEAL, Maria José da Silva; PEREIRA, Miriam Halpern - "Tribunal do Santo Ofício". in Roteiro de Fontes da História Portuguesa Contemporânea: Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Col. Ana Maria Cardoso de Matos, Maria de Lurdes Henriques. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Científica, 1984. vol. 2. p. 341-345. Acessível na DGLAB, ID L534.
Inventários:
FARINHA, Maria do Carmo Jasmins Dias - Os Arquivos da Inquisição. Lisboa: ANTT, 1990. 348 p.. (Instrumentos de Descrição Documental). Acessível no IAN/TT, IDD (L.561).
Catálogos:
PORTUGAL. Torre do Tombo|Arquivo Nacional da Torre do Tombo - Digitarq [em linha]. Lisboa: TT, 2007-2014. Disponível em:
http://antt.dgarq.gov.pt/pesquisar-na-torre-do-tombo/Digitarq/Pesquisa básica ou pesquisa avançada.
Existência e localização de cópias
Portugal, Torre do Tombo - cópia de consulta, em microfilme, de 1731 documentos (códices, processos de habilitação e crime); em formato digital, de imagens de documentos disponíveis em http://ttonline.iantt.pt/tesouros.htm
Portugal, Torre do Tombo, Colecções de Cópias - cópia autêntica de bulas e outros documentos relativos ao diferendo entre a Cúria Romana e a Coroa Portuguesa sobre a nomeação e apresentação do cargo de Inquisidor Geral do Reino de Portugal.
Unidades de descrição relacionadas
Relação antecessora: Portugal, Torre do Tombo, Real Mesa Censória.
Relação genérica: Portugal, Biblioteca da Ajuda, Colecção "Rerum Lusitanicarum"; Portugal, Biblioteca Nacional, Manuscritos Avulsos; Portugal, Torre do Tombo, Cartas Missivas da Colecção de Cartas; Portugal, Torre do Tombo, Colecção Moreira; Portugal, Torre do Tombo, Corpo Cronológico; Portugal, Torre do Tombo, Gavetas; Portugal, Torre do Tombo, Série Preta.
Relação sucessora: Portugal, Torre do Tombo, Real Mesa Censória.
Outras entidades detentoras de fontes relacionáveis:
Portugal, Arquivo Distrital de Évora;
Portugal, Arquivo do Tribunal de Contas;
Portugal, Biblioteca Pública de Évora;
Portugal, Biblioteca Pública Municipal do Porto;
Brasil, Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, Av. Rio Branco, 219, 3º andar - Centro. CEP 20040-008 - Rio de Janeiro.
Notas de publicação
AMIEL, Charles - "Les Archives de Inquisition Portugaise: regards et réflexions". Paris: [s.n.], 1979. p. 421-443. Sep. Arquivos do Centro Cultural Português de Paris, 14.
BAIÃO, António - Episódios dramáticos da Inquisição Portuguesa. Lisboa: Seara Nova, 1936-1940. 3 vols.
- A Inquisição em Portugal e no Brasil. Subsídios para a sua história. Lisboa: Archivo Historico Portuguez, 1906. 288, [81] p.
BETHENCOURT, Francisco - "Cronologia". in PORTUGAL. Biblioteca Nacional - A Inquisição em Portugal (1536-1821): catálogo da exposição organizada por ocasião do 1º Congresso Luso-Brasileiro. 1ª ed..Lisboa: Biblioteca Nacional, 1987. p. 13-31.
- "Declínio e extinção do Santo Ofício". [s.l.: s.n., 1987]. p. 77-85. Separata da Revista de História Económica e Social.
- "A Igreja". in História de Portugal: No Alvorecer da Modernidade. dir. José Mattoso; coord. Romero Magalhães. Lisboa: Círculo de Leitores, 1993. 3º vol.. ISBN 972-42-0798-6. p. 149-164.
- "Inquisição e controle social". [Lisboa : s.n., 1987]. p. 5-18. Separata da Revista História e Crítica, 14.
BRAGA, Maria Luísa - A Inquisição em Portugal, primeira metade do século XVIII. O Inquisidor Geral D. Nuno da Cunha de Athayde e Mello. Prefácio de Jorge Borges de Macedo. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Científica, 1992. 359 p..
DIAS, Graça; DIAS, José Sebastião da Silva - Os primórdios da Maçonaria em Portugal. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Científica, 1986. 4.º vol.
FARINHA, Maria do Carmo Jasmins Dias - "A Madeira nos Arquivos da Inquisição". Funchal: DRAC, 1989-1990. 2.º vol. Separata das Actas do I Colóquio Internacional de História da Madeira. Funchal, 1986.
HERCULANO, Alexandre - História da origem e estabelecimento da Inquisição em Portugal. 2.ª ed..Lisboa: Imprensa Nacional, 1859-1864. 3.º vol.
MAGALHÃES, Joaquim A. Romero de - "E assim se abriu judaísmo no Algarve". Coimbra: Imp. de Coimbra, 1981. Separata da Revista da Universidade de Coimbra
MAGALHÃES, Joaquim A. Romero de - "Em busca dos tempos da Inquisição". [s.l. : s.n.], 1987. p. 191-228. Separata da Revista de História das Ideias
NOVINSKY, Anita - Cristãos-novos na Bahia. São Paulo: Universidade de S. Paulo, 1972. XVIII, 238 p.. (Estudos; nº 9).
PEREIRA, Isaías da Rosa - "Documentos para a História da Inquisição em Portugal: século XVI". Porto: Cartório Dominicano Português, 1987.
PEREIRA, Isaías da Rosa - Documentos para a História da Inquisição em Portugal: século XVI. Lisboa: Cáritas Portuguesa, 1987. 1.º vol.
PORTUGAL. Biblioteca Nacional - A Inquisição em Portugal (1536-1821): Catálogo da exposição organizada por ocasião do 1º Congresso Luso-Brasileiro sobre Inquisição. 1.ª ed.. Lisboa: B.N., 1987. 291, [6] p., [8] f.: il.. Biblioteca Nacional. Catálogo; n.º 20.
PORTUGAL. Biblioteca Nacional - Inventário do Arquivo Histórico da Biblioteca Nacional (1796-1950). Elab. por Maria Madalena A. de Moura Machado Garcia e Lígia de Azevedo Martins. Lisboa: Biblioteca Nacional, 1996. 448 p. (Fundos da Biblioteca Nacional. Arquivos; n.º 3). ISBN 972-565-240.
PORTUGAL.Instituto dos Arquivos Nacionais / Torre do Tombo - TT Online [em linha]. Lisboa: IAN/TT, 2005- . [consult. 31 Ag. 2006]. Actualização diária.Tesouros da Torre do Tombo. Disponível em http://ttonline.iantt.pt/tesouros.htm . Imagens digitais de documentos do Tribunal do Santo Ofício.
RÉVAH, I. S. - Études Portugaises. Paris: Fundação Calouste Gulbenkian; Centro Cultural Português, 1975.
- La censure inquisitoriale portugaise au XVIe siècle: étude accompagné de la reproduction en fac-simile des index. Lisboa: [s.n.], 1960- . 1.º vol..(Monografias).
SÁ, Artur Moreira de - Índices de livros proibidos em Portugal no século XVI. Apresentação, estudo introdutório e reprodução facsimilada por Artur Moreira de Sá. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Científica, 1983. 849, [5] p..Fac-similes de 1547-1597.
SANTOS, Maria Helena Carvalho dos - Inquisição: comunicações apresentadas ao 1.º Congresso Luso-Brasileiro sobre Inquisição. Org. Sociedade Portuguesa de Estudos do Século XVIII; Coord. Maria Helena Carvalho dos Santos. Lisboa: Universitária Editora: S.P.E. 1989-1990. 3.º vol.: il.
SARAIVA, António José - A inquisição portuguesa. 4.ª ed. [Mem Martins]: Europa-América, imp. 1965.
- António José - Inquisição e Cristãos-novos. 4ª ed. Porto: Inova, 1969. 319 p.. Civilização Portuguesa; nº 2.
TAVARES, Maria José Pimenta Ferro - Judaísmo e Inquisição: estudo. 1.ª ed.. Lisboa: Presença, 1987. 199, [17] p.. (Biblioteca de textos universitários; n.º 86).
  Nível de descrição
Documento composto
Código de referência
PT/TT/TSO-CG/A/008-002/1155
Tipo de título
Formal
Datas de produção
1732 A data é certa a 1744 A data é certa
Dimensão e suporte
62 f.; papel.
Extensões
62 Folhas
Âmbito e conteúdo
Pretendente a familiar, natural da vila de Barcos, bispado de Lamego, filho de Gaspar Cardoso Pereira, natural de Antas de Penedono, e de Maria de Azevedo de Miranda e Vasconcelos, natural de Barcos; neto paterno de Domingos Rodrigues e de Maria Pinto; e materno de Pedro de Almeida de Carvalho e de Júlia de Miranda.
Casado com Brites Josefa Teles de Meneses, filha de João Pereira de Sampaio e de Maria de Vasconcelos; neta paterna de Manuel de Mascarenhas e de Mariana Teles; e materna de João Correia de Vasconcelos e de Teodora Pinto.
Inclui a habilitação de genere de Bernardo de Almeida Castro da Silva, datada de 1698, requerida pela Inquisição de Coimbra.
Condições de acesso
Retirado da leitura.
Cota atual
Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações Incompletas, doc. 1155
Caraterísticas físicas e requisitos técnicos
Muito mau estado.

  Nível de descrição
Documento composto
Código de referência
PT/TT/TSO-IC/025/01766
Tipo de título
Atribuído
Datas de produção
1625-08-27 A data é incerta a 1627-09-01 A data é incerta
Dimensão e suporte
62 f.; papel
Âmbito e conteúdo
Estatuto social: cristão-velho
Idade: 36 anos
Crime/Acusação: impedir o recto ministério do Santo Ofício
Cargos, funções, actividades: vivia de sua fazenda
Naturalidade: Antas, Penedono, bispado de Lamego
Morada: Antas, Penedono, bispado de Lamego
Pai: Gaspar Cardoso, escrivão dos orfãos
Mãe: Maria de Proença
Estado civil: casado
Cônjuge: Leonor Pinto
Data da apresentação: 27/08/1625
O processo não contém sentença.
Condições de acesso
Retirado da consulta
Cota atual
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 1766
Idioma e escrita
Português
Notas
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística

  Nível de descrição
Documento composto
Código de referência
PT/TT/TSO-IC/025/09872
Tipo de título
Formal
Datas de produção
1574-05-12 A data é certa a 1574-09-30 A data é certa
Âmbito e conteúdo
Estatuto Social: Cristã-Nova
Crime/Acusação: Blasfémias
Naturalidade: Antas de Penedono
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Viseu
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Viseu
Pai: Francisco Rodrigues, Mercador
Mãe: Ana Fernandes
Estado Civil: Casada
Nome do Cônjuge: Diogo Rodrigues, Tratante
Data da Prisão: 12/05/1574
Data da Sentença: 13/09/1574
Outros Dados: M.M.C., MANCHADO, 1 FOLHA SOLTA; FOI PASSADO À RÉ TERMO DE IDA E PENITÊNCIAS EM 1574-09-30.
Cota atual
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 9872
Caraterísticas físicas e requisitos técnicos

Notas
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.
  Memórias Paroquiais, 1758.

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/RGM/H/204419
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1839-11-11 a 1839-11-11
ÂMBITO E CONTEÚDO
Carta. Escrivão do Juízo de Paz do distrito de Bezelga no julgado de Penedono.
COTA ATUAL
Registo Geral de Mercês, D.Maria II, liv.11, fl.160v-161

  Nível de descrição
Documento composto
Código de referência
PT/TT/TSO-IL/028/11181
Tipo de título
Formal
Datas de produção
1745-07-14 A data é incerta a 1745-10-02 A data é incerta
Dimensão e suporte
68 fl.; papel
Âmbito e conteúdo
Estatuto social: cristão-velho
Idade: 55 anos
Crime/Acusação: superstição
Cargos, funções, actividades: lavrador
Naturalidade: Bezelga, termo de Penedono
Morada: Portalegre
Pai: Nicolau Fernandes, oficial de alfaiate
Mãe: Lúzia Fernandes
Estado civil: casado
Cônjuge: Domingas Pires
Data da prisão: 14/07/1745
Sentença: auto-da-fé de 26/07/1745. Açoitado pelas ruas de Lisboa "citra sanguinis efesionem", degredo por tempo de cinco anos para as galés de sua Majestade, instrução na fé, penas e penitências espirituais, pagamento de custas.
Cota atual
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Lisboa, proc. 11181
   vol. 9, nº 189, p. 1235 a 1236
Transcrição
(fl. 1235) <Castainço> n.º 70
   NÍVEL DE DESCRIÇÃO; Documento simples; CÓDIGO DE REFERÊNCIA; PT/TT/CHR/K/45/19-73;TIPO DE TÍTULO; Formal; DATAS DE PRODUÇÃO;1501-02-19 a 1501-02-19; ÂMBITO E CONTEÚDO: E Afonso Gil e Grimanesa Fernandes, pai e mãe de Isabel, e esta, lhe perdoaram, segundo um público instrumento de perdão, feito e assinado por João Rodrigues, tabelião no couto de Leomil, a 1 de Fevereiro de 1501. Enviando o suplicante pedir, el-rei, visto o perdão das partes e um parece com o seu passe, lhe perdoava contanto pagasse 2.500 rs. Para a Piedade Luís Fernandes, por Francisco Dias, a fez. COTA ATUAL: Chancelaria de D. Manuel I, liv. 45, fl. 19.
  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO-CG/A/008-002/4328
TIPO DE TÍTULO
Atribuído
DATAS DE PRODUÇÃO
1752 a 1752
DIMENSÃO E SUPORTE
8 f.; papel
EXTENSÕES
8 Folhas
HISTÓRIA CUSTODIAL E ARQUIVÍSTICA
Em 2011, a descrição passou a incluir no título o cargo requerido pelo habilitando. Em âmbito e conteúdo a informação passou a apresentar-se estruturada. O critério adoptado respeita a cota original que ordena alfabeticamente os documentos pelo nome do primeiro habilitando masculino.
ÂMBITO E CONTEÚDO
Naturalidade: Castainço, termo de Penedono, comarca de Pinhel
Morada: Lisboa
Pai: Manuel Martins
Mãe: Isabel de Anciães
Avô paterno: Francisco Martins
Avó paterno: Maria Fernandes
Avô materno: Manuel de Anciães
Avó materno: Isabel Fernandes
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações Incompletas, doc. 4328

  Nível de descrição
Documento composto
Código de referência
PT/TT/TSO-IC/025/07970
Tipo de título
Formal
Datas de produção
1630-02-26 A data é certa a 1631-08-18 A data é certa
Âmbito e conteúdo
Estatuto Social: Cristã-Nova
Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia; Apostasia
Naturalidade: Castainço
Situação Geográfica (Naturalidade): Penedono - [Bispado de Lamego]
Morada: Viseu
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Viseu
Pai: Manuel Mendes Rebelo, Rendeiro
Mãe: Guiomar Feijó
Estado Civil: Viúva
Nome do Cônjuge: Bartolomeu Gomes, Mercador
Data da Prisão: 26/02/1630
Data da Sentença: 17/08/1631
Data do Auto de Fé: 17/08/1631
Outros Dados: M.M.C., MANCHADO, FOLHAS SOLTAS, RETIRADO DA LEITURA; FOI PASSADO À RÉ TERMO DE SOLTURA E SEGREDO EM 1631-08-18.
Cota atual
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 7970
Caraterísticas físicas e requisitos técnicos

Notas
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística

  Nível de descrição
Documento composto
Código de referência
PT/TT/TSO-IC/025/08779
Tipo de título
Formal
Datas de produção
1584-11-25 A data é certa a 1585-02-23 A data é certa
Âmbito e conteúdo
Estatuto Social: Cristã-Nova
Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia; Apostasia
Naturalidade: Fonte de Arcada
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Castainço
Situação Geográfica (Morada): Penedono - Bispado de Lamego
Código Idade: 15 Para 16 Anos
Pai: Manuel Garcia
Mãe: Branca Henriques
Estado Civil: Solteira
Data da Prisão: 21/07/1584
Data da Sentença: 25/11/1584
Data do Auto de Fé: 25/11/1584
Outros Dados: M.M.C., 8 FOLHAS SOLTAS; FORAM PASSADOS À RÉ TERMOS DE SOLTURA E SEGREDO EM 1584-11-26 E DE IDA E PENITÊNCIAS EM 1585-02-23.
Cota atual
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 8779
Caraterísticas físicas e requisitos técnicos

Notas
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística
  Memórias paroquiais, vol. 17, nº 102
Transcrição
  NÍVEL DE DESCRIÇÃO - Documento composto; CÓDIGO DE REFERÊNCIA - PT/TT/AOS/D-C/1/9/4;
TIPO DE TÍTULO - Formal; DATAS DE PRODUÇÃO - 1956 a 1960; DIMENSÃO E SUPORTE - f. 30-36; CONDIÇÕES DE ACESSO - Documentação pública nos termos do ponto 1, do artigo 1º, do Decreto-Lei nº 33, de 31 de Janeiro de 1985, o Arquivo de Salazar foi declarada, na universalidade dos bens móveis que o integram, coisa dominial única, constituindo propriedade do Estado.
O Decreto-Lei nº 77, de 18 de Abril de 1981, estabeleceu que a consulta pública do Arquivo de Salazar só devia ser permitida após a realização de trabalhos que garantissem o tratamento e a sua total preservação e nunca antes de decorridos 25 anos sobre a morte do seu antigo titular.
No entanto, o Decreto-Lei nº 33, de 31 de Janeiro de 1985, ao assumir que a referida proibição de consulta pública, estipulada pelo Decreto-Lei nº 77 de 1981, radicava unicamente na necessidade de salvaguardar o tratamento e conservação dos documentos, determinou que a Comissão do Livro Negro sobre o Regime Fascista, que havia sido criada pelo Decreto-Lei nº 110, de 26 de Maio de 1978, acedesse livremente a todos os documentos constantes do Arquivo Salazar, através dos seus membros ou de pessoal devidamente credenciado pela mesma entidade. Ainda segundo o Decreto-Lei nº 33 de 1985, a referida Comissão podia reproduzir no Livro Negro do Fascismo em Portugal quaisquer documentos que constassem do Arquivo de Salazar, desde que não ficasse prejudicada a preservação dos documentos.
Ao consignar a transferência do Arquivo de Salazar para a Torre do Tombo, o Decreto-Lei nº 279, de 9 de Agosto de 1991, preconizou um regime de acessibilidade semelhante ao já estipulado no Decreto-Lei nº 77, de 18 de Abril de 1981. Porém, o artº 3º, do Decreto-Lei nº 279 de 1991, previu o acesso ao Arquivo, a título excepcional, antes de decorrido o prazo de 25 anos sobre a morte de Salazar, mediante a apresentação de requerimento pelo interessado, em que demonstrasse motivo relevante para a consulta. O requerimento devia ser autorizado pelo membro do Governo responsável pela área da Cultura, após parecer do director da Torre do Tombo ou do director da Biblioteca Nacional, enquanto o bem arquivístico se encontrasse nesta instituição.
A partir de 1993, o acesso ao Arquivo de Salazar passou a reger-se pelo disposto no artigo 47º, do Decreto-Lei nº 16, de 23 de Janeiro de 1993, tendo sido considerado que, em matéria de comunicabilidade de bens arquivísticos, este Decreto-Lei não prejudicava o estabelecido no artigo 3º, do Decreto-Lei nº 279, de 9 de Agosto de 1991.
A partir de 27 de Julho de 1995, cumprido o prazo de vinte e cinco anos sobre a morte de Salazar, a restrição para o acesso que a lei impunha, o Arquivo ficou aberto à consulta pública.
COTA ATUAL
Arquivo Salazar, EC-20, cx. 81, pt. 4

 
NÍVEL DE DESCRIÇÃO - Documento composto; CÓDIGO DE REFERÊNCIA - PT/TT/AOS/D-M/29/39/14; TIPO DE TÍTULO
Formal; DATAS DESCRITIVAS - [Post. a 1955]; CONDIÇÕES DE ACESSO - Documentação pública nos termos do ponto 1, do artigo 1º, do Decreto-Lei nº 33, de 31 de Janeiro de 1985, o Arquivo de Salazar foi declarada, na universalidade dos bens móveis que o integram, coisa dominial única, constituindo propriedade do Estado.
O Decreto-Lei nº 77, de 18 de Abril de 1981, estabeleceu que a consulta pública do Arquivo de Salazar só devia ser permitida após a realização de trabalhos que garantissem o tratamento e a sua total preservação e nunca antes de decorridos 25 anos sobre a morte do seu antigo titular. No entanto, o Decreto-Lei nº 33, de 31 de Janeiro de 1985, ao assumir que a referida proibição de consulta pública, estipulada pelo Decreto-Lei nº 77 de 1981, radicava unicamente na necessidade de salvaguardar o tratamento e conservação dos documentos, determinou que a Comissão do Livro Negro sobre o Regime Fascista, que havia sido criada pelo Decreto-Lei nº 110, de 26 de Maio de 1978, acedesse livremente a todos os documentos constantes do Arquivo Salazar, através dos seus membros ou de pessoal devidamente credenciado pela mesma entidade. Ainda segundo o Decreto-Lei nº 33 de 1985, a referida Comissão podia reproduzir no Livro Negro do Fascismo em Portugal quaisquer documentos que constassem do Arquivo de Salazar, desde que não ficasse prejudicada apreservação dos documentos. Ao consignar a transferência do Arquivo de Salazar para a Torre do Tombo, o Decreto-Lei nº 279, de 9 de Agosto de 1991, preconizou um regime de acessibilidade semelhante ao já estipulado no Decreto-Lei nº 77, de 18 de Abril de 1981. Porém, o artº 3º, do Decreto-Lei nº 279 de 1991, previu o acesso ao Arquivo, a título excepcional, antes de decorrido o prazo de 25 anos sobre a morte de Salazar, mediante a apresentação de requerimento pelo interessado, em que demonstrasse motivo relevante para a consulta. O requerimento devia ser autorizado pelo membro do Governo responsável pela área da Cultura, após parecer do director da Torre do Tombo ou do director da Biblioteca Nacional, enquanto o bem arquivístico se encontrasse nesta instituição. A partir de 1993, o acesso ao Arquivo de Salazar passou a reger-se pelo disposto no artigo 47º, do Decreto-Lei nº 16, de 23 de Janeiro de 1993, tendo sido considerado que, em matéria de comunicabilidade de bens arquivísticos, este Decreto-Lei não prejudicava o estabelecido no artigo 3º, do Decreto-Lei nº 279, de 9 de Agosto de 1991.
A partir de 27 de Julho de 1995, cumprido o prazo de vinte e cinco anos sobre a morte de Salazar, a restrição para o acesso que a lei impunha, o Arquivo ficou aberto à consulta pública.
COTA ATUAL
Arquivo Salazar, PC- 76c, cx. 651, pt. 14
  Memórias paroquiais, vol. 26, nº 54, p. 423 a 428
Transcrição
  Nível de descrição
Documento composto
Código de referência
PT/TT/TSO-IC/025/02910
Tipo de título
Formal
Datas de produção
1628-11-10 A data é certa a 1629-05-07 A data é certa
Âmbito e conteúdo
Outros Nomes: Beatriz da Fonseca
Estatuto Social: 1/2 Cristã-Nova
Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia; Apostasia
Naturalidade: Penedono
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Stª Comba Dão
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Coimbra
Pai: Pedro Afonso, Lavrador
Mãe: Antónia Fernandes
Estado Civil: Viúva
Nome do Cônjuge: Jorge Francisco, Vivia de Sua Fazenda
Data da Prisão: 10/11/1628
Data da Sentença: 06/05/1629
Data do Auto de Fé: 06/05/1629
Outros Dados: M.C.; FOI PASSADO À RÉ TERMO DE SOLTURA E SEGREDO EM 1629-05-07.
Cota atual
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 2910
Caraterísticas físicas e requisitos técnicos: Má
Notas
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controlo de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.

  Nível de descrição
Documento composto
Código de referência
PT/TT/TSO-IC/025/02953
Tipo de título
Formal
Datas de produção
1568-06-02 A data é certa a 1569-07-24 A data é certa
Âmbito e conteúdo
Estatuto Social: Cristã-Nova
Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia; Apostasia
Naturalidade: Penedono
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Torre de Moncorvo
Situação Geográfica (Morada): Arcebispado de Braga
Código Idade: + Ou - 40 Anos
Pai: Gabriel Rodrigues
Mãe: Isabel Rodrigues
Estado Civil: Viúva
Nome do Cônjuge: Álvaro Nunes
Data da Prisão: 02/06/1568
Data da Sentença: 24/07/1569
Data do Auto de Fé: 24/07/1569
Outros Dados: M.C.
Cota atual
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 2953
Caraterísticas físicas e requisitos técnicos: Má
Notas
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controlo de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.

  Nível de descrição
Documento composto
Código de referência
PT/TT/TSO-IC/025/03875
Tipo de título
Formal
Datas de produção
1606-05-05 A data é certa a 1606-12-29 A data é certa
Âmbito e conteúdo
Estatuto Social: Cristão-Velho
Idade: 56 anos
Crime/Acusação: proposições heréticas
Estatuto Profissional: lavrador
Naturalidade: Penedono
Situação Geográfica (Naturalidade): bispado de Lamego
Morada: Penedono
Situação Geográfica (Morada): bispado de Lamego
Pai: Luís Afonso, lavrador
Mãe: Lucrécia Gonçalves
Estado Civil: casado
Nome do Cônjuge: Maria Luís
Data da prisão: 11/04/1606
Data da Sentença: 29/07/1606
Por despacho??? de 29 de Dezembro de 1606 o réu foi repreendido e condenado a pagar meia arroba de velas.
Outros Dados: R.C.; O RÉU NÃO FOI A AUTO-DE-FÉ PÚBLICO; FOI-LHE PASSADO TERMO DE REPREENSÃO EM 1606-12-29.
Cota atual
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 3875
Caraterísticas físicas e requisitos técnicos: Razoável
Notas
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controlo de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística

  Nível de descrição
Documento composto
Código de referência
PT/TT/TSO-IC/025/05728
Tipo de título
Formal
Datas descritivas
07/07/1654
Âmbito e conteúdo
Estatuto Social: [Cristão-Velho]
Crime/Acusação: Blasfémia
Naturalidade: [Penedono]
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Penedono
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Data da Sentença: 07/07/1654
Outros Dados: R.C; 1ª DATA: 1654-04-14; TERMO DE ADMOESTAÇÃO EM 26-7-1754
Cota atual
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 5728
Notas
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controlo de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.

  Nível de descrição
Documento composto
Código de referência
PT/TT/TSO-IC/025/09362
Tipo de título
Formal
Datas de produção
1592-07-27 A data é certa a 1601-01-23 A data é certa
Âmbito e conteúdo
Estatuto Social: Cristão-Velho
Crime/Acusação: Proposições heréticas e blasfemas
Estatuto Profissional: Lavrador
Naturalidade: Alcarva
Situação Geográfica (Naturalidade): Penedono - Bispado de Lamego
Morada: Quinta de Argozelo Ou Quinta de Arcozelo
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Código Idade: [51]
Pai: Afonso Pires, Almocreve
Mãe: Catarina Pires
Estado Civil: Casado
Nome do Cônjuge: Maria Gonçalves
Data da Apresentação: 27/07/1592
Data da Sentença: 23/01/1601
Outros Dados: M.M.C., MANCHADO, 2 FOLHAS SOLTAS; O RÉU, QUANDO SE APRESENTOU, TINHA 42 ANOS DE IDADE; MAIS TARDE, FOI SENTENCIADO.
Cota atual
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 9362
Caraterísticas físicas e requisitos técnicos: Má
Notas
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controlo de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.

  Nível de descrição
Documento composto
Código de referência
PT/TT/TSO-IC/025/10391
Tipo de título
Formal
Datas de produção
1671-06-14 A data é certa a 1671-06-25 A data é certa
Âmbito e conteúdo
Estatuto Social: Parte de Cristã-Nova
Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia; Apostasia
Naturalidade: Penedono
Situação Geográfica (Naturalidade): [Bispado de Lamego]
Morada: Torre de Moncorvo
Situação Geográfica (Morada): Arcebispado de Braga
Pai: Pedro Faião, Sapateiro
Mãe: Isabel Francisca
Estado Civil: Viúva
Nome do Cônjuge: Gaspar Barbosa, Alfaiate
Data da Prisão: 06/08/1669
Data da Sentença: 14/06/1671
Data do Auto de Fé: 14/06/1671
Outros Dados: R.C., MANCHADO; Nº PROVISÓRIO: N. MÇ. 18, Nº 4; FORAM PASSADOS À RÉ TERMOS DE SOLTURA E SEGREDO EM 1671-06-16 E DE IDA EM 1671-06-25.
Cota atual
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 10391
Caraterísticas físicas e requisitos técnicos: Razoável
Notas
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controlo de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.

  Nível de descrição
Documento composto Documento composto
Código de referência
PT/TT/TSO-IL/028/02010
Tipo de título
Formal
Datas de produção
1565-06-20 A data é certa a 1566-09-24 A data é certa
Dimensão e suporte
140 fl.; papel
Âmbito e conteúdo
Estatuto social: cristão-novo
Idade: 43 anos
Crime/Acusação: judaísmo
Cargos, funções, actividades: tratante, curtidor
Naturalidade: Arcos, bispado de Lamego
Morada: São João da Pesgueira
Estado civil: casado
Cônjuge: Filipa Rodrigues, cristã-nova
Data da prisão: 08/08/1665
Sentença: 24/09/1566, ser posto a tormento a arbítrio dos inquisidores.
O réu fugiu dos cárceres em 03/11/1566. Volta a fugir em 19/11/1566. Foi capturado em Penedono por Jorge Martins. Gaspar Francisco informou que o fugitivo se encontrava em Sevilha.
Cota atual
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Lisboa, proc. 2010

  Nível de descrição
Documento composto
Código de referência
PT/TT/TSO-IL/028/05144
Tipo de título
Formal
Datas de produção
1553-03-29 A data é certa a 1555-05-15 A data é certa
Dimensão e suporte
201 fl.; papel
Âmbito e conteúdo
Idade: 70 anos
Crime/Acusação: proposições heréticas, não cumprir as suas obrigações sacerdotais
Cargos, funções, actividades: clérigo de missa, abade da igreja de São Pedro, Penedono, licenciado
Naturalidade: Trancoso
Morada: Penedono
Mãe: Catarina Afonso
Estado civil: solteiro
Sentença: auto-da-fé de 05/11/1554. Na Mesa, abjuração de veemente, duzentos cruzados para obras pias, recolhido num mosteiro que lhe seria assinado por um ano ou mais tempo que parecesse aos inquisidores onde faria penitência de suas culpas mandado reformar a sua vida e emendar-se, pagamento de custas.
O ré já tinha sido penitenciado pela inquisição de Lamego, onde abjurara de leve suspeito na fé. Apresentou uma petição ao inquisidor-geral para o perdão do resto da pena no Mosteiro e obteve licença para residir na sua igreja.
Cota atual
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Lisboa, proc. 5144
Processo de Francisco Cardoso
Nível de descrição
Documento composto Documento composto
Código de referência
PT/TT/TSO-IL/028/05145
Tipo de título
Formal
Datas descritivas
01/08/1543
Dimensão e suporte
57 fl.; papel
Âmbito e conteúdo
Crime/Acusação: proposições heréticas
Cargos, funções, actividades: licenciado, abade da igreja de São Pedro, Penedono, sacerdote de missa
Naturalidade: Trancoso
Morada: Penedono
Mãe: Catarina Afonso
Estado civil: solteiro
Autos que vieram da Inquisição de Lamego param a Inquisição de Lisboa para serem juntos ao processo 5144, do mesmo réu.
Cota atual
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Lisboa, proc. 5145
Notas
Nota ao elemento de informação "Título": Título formal "Autos de Francisco Cardoso."
  Nível de descrição
Documento composto
Código de referência
PT/TT/TSO-IL/028/08905
Tipo de título
Formal
Datas de produção
1757-10-22 A data é incerta a 1763-02-08 A data é incerta
Dimensão e suporte
443 fl.; papel
História custodial e arquivística
Contêm o fólio 135 A.
Âmbito e conteúdo
Idade: 58 anos
Crime/Acusação: heresia, sacrilégio e superstição
Cargos, funções, actividades: sacerdote e confessor do cabido de São Pedro
Naturalidade: Prova, termo de Penedono, bispado de Lamego
Morada: Guarda
Pai: Manuel Domingues, que vivia de sua fazenda
Mãe: Isabel Fernandes
Estado civil: casado
Cônjugue: Brites Lopes da Costa, meia cristã-nova
Data da prisão: 22/10/1757
Sentença: auto-da-fé de 23/12/1759. Abjuração em forma, suspenso para sempre de poder confessar, degredado por cinco anos para o reino de Angola, e ficou proibido de entrar na cidade da Guarda, penas e penitências espirituais.
O réu foi sacristão da sé da Guarda.
Cota atual
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Lisboa, proc. 8905.

  Nível de descrição
Documento composto documento composto
Código de referência
PT/TT/TSO-IC/025/03392
Tipo de título
Formal
Datas de produção
1690-11-23 A data é certa a 1691-03-12 A data é certa
Âmbito e conteúdo
Estatuto Social: 1/4 de Cristã-Nova
Crime/Acusação: Judaísmo
Naturalidade: Arnas
Situação Geográfica (Naturalidade): Sernancelhe - Bispado de Lamego
Morada: Prova
Situação Geográfica (Morada): Penedono - Bispado de Lamego
Pai: Jerónimo da Rocha, Tendeiro
Mãe: Maria de Matos
Estado Civil: Casada
Nome do Cônjuge: Sebastião de Melo, Sem Ofício
Data da Prisão: 23/11/1690
Data da Sentença: 17/10/1694
Data do Auto de Fé: 17/10/1694
Outros Dados: R.C.; A RÉ FALECEU NOS CÁRCERES DA INQUISIÇÃO, EM 1691-03-12.
Cota atual
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 3392
Caraterísticas físicas e requisitos técnicos: Razoável
Notas
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controlo de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.
  Memórias paroquiais, vol. 28, nº 115, p. 771 a 776
Transcrição
  Nível de descrição
Documento composto
Código de referência
PT/TT/TSO-IC/025/01991
Tipo de título
Atribuído
Datas de produção
1669-07-10 A data é certa a 1671-06-26 A data é certa
Dimensão e suporte
83 f.; papel
Âmbito e conteúdo
Estatuto social: parte de cristão-novo
Idade: 63 anos
Crime/Acusação: judaísmo
Cargos, funções, actividades: vivia de sua fazenda
Naturalidade: Orense, Galiza
Morada: Penela da Beira, bispado de Lamego
Pai: Miguel Lopes, parte de cristão-novo, mercador
Estado civil: viúvo
Cônjuge: Maria Mendes, parte de cristã-nova
Data da prisão: 29/07/1669
Sentença: auto-de-fé de 14/06/1671. Confisco de bens, abjuração em forma, cárcere e hábito penitencial perpétuo, instrução na fé, penitências espirituais.
Por despacho de 26/06/1671, foi dada licença ao réu para ir acabar de cumprir a penitência na vila de Penela da Beira, que lhe foi assinada por cárcere, cumprindo-a com o hábito penitencial sobre os seus vestidos.
O réu foi casado primeira vez com Ana Rodrigues, parte de cristã-nova.
Cota atual
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 1991
Existência e localização de cópias
Cópia em formato digital.
Nota ao elemento de informação "Âmbito e conteúdo": os elementos informativos da genealogia encontram-se referidos no f. 37v.

  Nível de descrição
Documento composto
Código de referência
PT/TT/TSO-IC/025/02818
Tipo de título
Formal
Datas de produção
1685-05-07 A data é certa a 1685-05-08 A data é certa
Âmbito e conteúdo
Estatuto Social: 1/2 Cristão-Novo
Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia; Apostasia
Estatuto Profissional: Escrivão do Judicial de Serventia
Naturalidade: Penela da Beira
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Ranhados
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Pai: Francisco Lopes, Mercador
Mãe: Ana Rodrigues
Estado Civil: Casado
Nome do Cônjuge: Ana Rodrigues
Data da Apresentação: 07/02/1670
Data da Sentença: 07/05/1685
Outros Dados: R.C.; FOI OUVIDO, SENDO-LHE, NO MESMO DIA, PASSADO TERMO DE IDA; NOTIFICADO, APRESENTOU-SE, PELA 2ª VEZ, EM 1685-05-04 E FOI RECONCILIADO; NÃO FOI A AUTO-DE-FÉ PÚBLICO; FOI-LHE PASSADO TERMO DE IDA, PENITÊNCIAS E SEGREDO EM 1685-05-08.
Cota atual
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 2818
Caraterísticas físicas e requisitos técnicos
Razoável
Notas
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controlo de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO-IC/025/04252
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1671-06-14  a 1671-06-26
ÂMBITO E CONTEÚDO
Estatuto Social: Cristã-Nova
Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia; Apostasia
Naturalidade: Penela da Beira
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Penela da Beira
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Pai: Henrique Mendes, Rendeiro
Mãe: Domingas de Lucena
Estado Civil: Casada
Nome do Cônjuge: Manuel Lopes, Trapeiro
CARATERÍSTICAS FÍSICAS E REQUISITOS TÉCNICOS

NOTAS
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivísticaData da Prisão: 14/02/1670
Data da Sentença: 14/06/1671
Data do Auto de Fé: 14/06/1671
Outros Dados: M.C., FOLHAS SOLTAS; FORAM PASSADOS À RÉ TERMOS DE SOLTURA E SEGREDO EM 1671-06-16 E DE IDA E PENITÊNCIAS EM 1671-06-26.
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 4252

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO-IC/025/04593
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1671-06-14  a 1671-06-26
ÂMBITO E CONTEÚDO
Estatuto Social: 3/4 de Cristão-Novo
Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia; Apostasia
Estatuto Profissional: Trapeiro
Naturalidade: Penela da Beira
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Penela da Beira
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Pai: Francisco Lopes, Mercador
Mãe: Ana Rodrigues
Estado Civil: Casado
Nome do Cônjuge: Maria Henriques
Data da Prisão: 14/02/1670
Data da Sentença: 14/06/1671

Data do Auto de Fé: 14/06/1671
Outros Dados: M.M.C., MANCHADO; FORAM PASSADOS AO RÉU TERMOS DE SOLTURA E SEGREDO EM 1670-06-16 E DE IDA EM 1671-06-26.
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 4593
CARATERÍSTICAS FÍSICAS E REQUISITOS TÉCNICOS

NOTAS
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO-IC/025/05247
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1725-06-21  a 1728-05-09
ÂMBITO E CONTEÚDO
Estatuto Social: Cristão-Novo
Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia; Apostasia
Estatuto Profissional: Tratante
Naturalidade: Penela da Beira
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Penela da Beira
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Pai: António Soares de Mendonça
Mãe: Maria Mendes de Abreu
Estado Civil: Solteiro
Data da Apresentação: 21/06/1725
Data da Prisão: 25/09/1725
Data da Sentença: 09/05/1728
Data do Auto de Fé: 09/05/1728
Outros Dados: R.C., FOLHAS SOLTAS; MAIS TARDE, FOI PRESO E RECONCILIADO; FOI-LHE PASSADO TERMO DE SOLTURA E SEGREDO EM 1728-05-10; EM 1728-05-21, CONFESSOU MAIS CULPAS; EM 1728-05-22, FOI-LHE PASSADO TERMO DE IDA E PENITÊNCIA.
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 5247
CARATERÍSTICAS FÍSICAS E REQUISITOS TÉCNICOS
Razoável
NOTAS
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO-IC/025/05689
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DESCRITIVAS
16/11/20-20/11/1619
ÂMBITO E CONTEÚDO
Estatuto Social: Cristão-Novo
Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia e apostasia
Estatuto Profissional: Sem Ofício/Vivia de Sua Fazenda
Naturalidade: Penela da Beira
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Penela da Beira
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Pai: Domingos Fernandes

Mãe: Isabel Rodrigues
Estado Civil: Viúvo
Nome do Cônjuge: Leonor Henriques
Data da Prisão: 29/11/1618
Outros Dados: M.C; MANCHADO; A DATA DE SENTENÇA ENCONTRA-SE INCOMPLETA; AUTO DE FALECIMENTO EM 20-11-1619.
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 5689
EXISTÊNCIA E LOCALIZAÇÃO DE CÓPIAS
Cópia microfilmada. Portugal, Torre do Tombo, mf.7554, Item 5
NOTAS
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO-IC/025/05707
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DESCRITIVAS
16/03/30-29/03/1620
ÂMBITO E CONTEÚDO
Estatuto Social: Cristão-Novo
Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia e apostasia
Estatuto Profissional: Tratante
Naturalidade: Penela da Beira
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Penela da Beira
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Código Idade: 42 Ou 43 Anos
Pai: Álvaro Dias
Mãe: Leonor Henriques
Estado Civil: Casado
Nome do Cônjuge: Maria Henriques
Data da Prisão: 29/11/1618
Data da Sentença: 29/03/1620
Data do Auto de Fé: 29/03/1620
Outros Dados: R.C; TERMO DE SOLTURA E SEGREDO EM 30-03-1620.
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 5707
EXISTÊNCIA E LOCALIZAÇÃO DE CÓPIAS
Cópia microfilmada. Portugal, Torre do Tombo, mf.7554, Item 4
NOTAS
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO-IC/025/06856
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1725-12-03 a 1728-05-13
ÂMBITO E CONTEÚDO
Estatuto Social: Cristão-Novo
Crime/Acusação: Judaísmo
Estatuto Profissional: Sem Ofício; Soldado de Cavalaria Na Província da Beira
Naturalidade: Penela da Beira
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Penela da Beira
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Pai: José de Andrade, Lavrador
Mãe: Ana Henriques
Estado Civil: Solteiro

Data da Prisão: 03/12/1725
Data da Sentença: 13/05/1728
Outros Dados: R.C.; FOI PASSADO AO RÉU TERMO DE SOLTURA E SEGREDO EM 1728-05-13.
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 6856
CARATERÍSTICAS FÍSICAS E REQUISITOS TÉCNICOS
Razoável
EXISTÊNCIA E LOCALIZAÇÃO DE CÓPIAS
Cópia microfilmada. Portugal, Torre do Tombo, mf.7554, Item 2
NOTAS
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO-IC/025/08212
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1724-12-15  a 1725-06-10
ÂMBITO E CONTEÚDO
Estatuto Social: Cristão-Novo
Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia; Apostasia
Estatuto Profissional: Mercador
Naturalidade: Trancoso
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Viseu
Morada: Penela da Beira
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Pai: Vicente de Gamboa, Mercador
Mãe: Isabel do Monte
Estado Civil: Casado
Nome do Cônjuge: Isabel Navarro (2º Casamento)
Data da Prisão: 15/12/1724
Data da Sentença: 10/06/1725
Data do Auto de Fé: 10/06/1725
Outros Dados: M.C.; O RÉU FOI CASADO, PELA 1ª VEZ, COM ISABEL LUÍSA; FORAM-LHE PASSADOS TERMOS DE SOLTURA E SEGREDO EM 1725-06-11 E DE IDA E PENITÊNCIAS EM 1725-06-20; DEPOIS DE RECONCILIADO, CONFESSOU MAIS CULPAS EM 1725-06-21.
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 8212
CARATERÍSTICAS FÍSICAS E REQUISITOS TÉCNICOS

NOTAS
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO-IC/025/08971
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1618-11-29  a 1620-03-30
DIMENSÃO E SUPORTE
1 doc. (f.); papel
ÂMBITO E CONTEÚDO
Estatuto Social: Cristã-Nova
Idade: 33 anos
Crime/Acusação: Judaísmo
Naturalidade: Linhares

Morada: Penela da Beira
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Pai: Simão Nunes
Mãe: Leonor Rodrigues
Estado Civil: Casada
Nome do Cônjuge: António Dias, Sapateiro
Data da Prisão: 29/11/1618
Data da Sentença: 29/03/1620
Data do Auto de Fé: 29/03/1620
Outros Dados: M.M.C., COM AS 2 ÚLTIMAS FOLHAS SOLTAS; FOI PASSADO À RÉ TERMO DE SOLTURA E SEGREDO EM 1620-03-30.
Sentença: em 29/03/1620, ABJURAÇÃO DE VEEMENTE SUSPEITA NA FÉ; CÁRCERE A ARBÍTRIO; PENAS E PENITÊNCIAS ESPIRITUAIS.
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 8971
NOTAS
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO-IC/025/09085
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1620-03-29  a 1623-04-08
ÂMBITO E CONTEÚDO
Estatuto Social: Cristão-Novo
Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia; Apostasia
Estatuto Profissional: Sapateiro
Naturalidade: Penela da Beira
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Penela da Beira
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Pai: Álvaro Dias
Mãe: Leonor Henriques
Estado Civil: Casado
Nome do Cônjuge: Clara de Oliveira (2º Casamento)
Data da Prisão: 29/11/1618
Data da Sentença: 29/03/1620
Data do Auto de Fé: 29/03/1620
Outros Dados: M.C.; O RÉU FOI CASADO, PELA 1ª VEZ, COM ANA LOPES; FOI-LHE PASSADO TERMO DE SOLTURA E SEGREDO EM 1620-03-31; EM 1623-04-08, FOI-LHE LEVANTADO O CÁRCERE E TIRADO O HÁBITO PENITENCIAL, COMUTADOS EM PENITÊNCIAS ESPIRITUAIS.
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 9085
CARATERÍSTICAS FÍSICAS E REQUISITOS TÉCNICOS

NOTAS
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO-IC/025/09903
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1734-11-22  a 1739-11-08
ÂMBITO E CONTEÚDO
Estatuto Social: Parte de Cristã-Nova
Crime/Acusação: Judaísmo; Heresia; Apostasia
Naturalidade: Freixo de Numão
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Penela da Beira
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Pai: Luís Pereira, Sapateiro
Mãe: Maria Henriques
Estado Civil: Solteira
Data da Prisão: 22/11/1734
Data da Sentença: 08/11/1739
Data do Auto de Fé: 08/11/1739
Outros Dados: M.C., MANCHADO; FORAM PASSADOS À RÉ TERMOS DE SOLTURA E SEGREDO EM 1739-11-09 E DE IDA E PENITÊNCIAS EM 1739-11-17; EM 1740-01-05, A RÉ FOI INFORMADA DE QUE LHE COMUTAVAM O DEGREDO EM SILVES EM DEGREDO NO BISPADO DE MIRANDA.
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 9903
CARATERÍSTICAS FÍSICAS E REQUISITOS TÉCNICOS

NOTAS
Este registo foi migrado de uma base de dados Oracle, disponibilizada ao público em Setembro de 1995 no Serviço de referência do IAN/TT. Estão previstas acções de controle de registos duplicados, bem como de adequação das informações constantes em alguns campos às normas e orientações de descrição arquivística.
  Processos: 2001/1(296)
  Memórias paroquiais, vol. 30, nº 245, p. 1861 a 1868
Transcrição
  Não obstante o vasto espólio a que temos vindo a fazer referência, nomeadamente à igreja de São Pedro do Souto na qual foram efectuados os baptimos, casamentos e óbitos aqui transcritos, importa também aflorar algo que é memória e factos documentais relativamente a algumas capelas.
Se a fonte arquivística nos traz algumas indicações relativas à capela de São Sebastião, da Lapa e do Espirito Santo, já no que toca a Nossa Senhora da Piedade, Santa Bárbara e a São Francisco, praticamente nada existe de substancial.
Assim, tentaremos aqui deixar tudo que encontrámos de fontes coevas e memórias colectivas, transmitidas de geração em geração.
No entanto, para melhor se entender comecemos pois pelo necessário enquadramento histórico. De facto, Souto de Penedono foi propriedade de Leomil como então era descrito, Souto de Leomil para ser distinguido dos outros soutos, que abundavam no território.
A vila e couto de Leomil cuja jurisdição, D. João III confirmou a D. Guiomar, passou, depois, para o senhorio dos marqueses de Marialva. Depois da morte de D. Guiomar Coutinho, sem sucessão, e com a consequente extinção da casa de Marialva, em 9 de Dezembro de 1534, o padroado das igrejas transitou para a posse da coroa. Foi, desse modo, em 1536, transferido para a Universidade de Coimbra.
A coroa cedeu os direitos de padroado, nomeadamente da igreja de Penela da Beira, Sendim, Paredes, Freixo de Numão, Antas e Penedono.
Em 1841 faziam parte da diocese de Lamego 240 paróquias, entre elas, 12 de São João da Pesqueira, 10 da Meda e 8 de Penedono. O padroado de Souto de Penedono manteve-se na casa de Marialva até à morte do último conde, passando então para o infante D. Luís, por direito de herança do seu irmão.
Ainda regressado a Leomil, salientemos, entre os notáveis, personagens no campo da cultura, como o jesuíta António do Soveral, nascido em 1563, leccionou letras humanas e retórica em Braga, em Coimbra e em Évora; Freire Dionísio dos Anjos, filho de Luís Tavares e de Helena Ferreira, professou o instituto dos eremitas de Santo Agostinho, leccionou ciência escolástica, em 1606 colaborou na corte, em Lisboa.
No início do século XVIII a capela do Desterro, em Penedono, tinha como administradores o capitão Manuel Filipe e João Rodrigues de Matos, de Leomil, constituindo, entre os seus encargos, o de dar pousada aos peregrinos.
Na capela da Senhora do Carmo, Penedono, em Novembro de 1729, celebrou-se o casamento de Miguel Carlos de Vasconcelos de Almacave (Lamego) com D. Antónia Teresa Pinto Cabral, filha de José Cardoso Amaral, do Souto e residente em Penedono.
Teodósio da Fonseca Coutinho, de Marialva, casou, em Penedono, com Maria Henriques Aguiar que foram depois pais de Feliciana Maria Coutinho que casou com José de Aguiar Donas Boto, do Vilarouco, em 1729.
Em 1750 a paróquia de São Pedro de Penedono contava 50 fogos, 90 “pessoas de comunhão”, 28 de menor idade; Alcarva 50 vizinhos; prova 106; Ourozinho 70; Póvoa 100; Antas 120; Beselga 130; Castainço 100; Granja 70; São Salvador 67 fogos, 185 “de sacramento” e 23 menores; Ferronha 50 fogos, 120 adultos e 4 menores; Ado Bispo 15 fogos, 30 adultos, 12 menores. O abade de São Salvador provia Granja e Castainço; Beselga era do seminário de Lamego.
As encomendas das paróquias eram feitas a mestres de fora, residentes, temporariamente, no local de execução, a título de exemplo, citemos, em 1720, em Penedono, os pedreiros: Domingos Afonso, oficial, natural de Senfins, Valença do Minho; Domingos Cunha, natural de Formariz, Paredes de Coura. Carpinteiros: Sebastião Francisco, de Guimarães, trabalhava em Penedono, desde 24 de Setembro, de 1692. Ainda no decorrer do século XVII, há referências de entalhadores residentes em Arcas.
Ora, partindo do princípio de que as capelas das Mercês, actual Nossa Senhora da Piedade, da Trancosã, e a capela de Santa Bárbara, dos Mozinhos, datam, no mínimo do século XVII, será lícito deduzir que terão sido os mestres pedreiros, carpinteiros e entalhadores responsáveis pelas obras, nomeadamente, a da capela da Trancosã, magnifica talha dourada. Já no que se refer aos óleos pintados em tábuas de carvalho, porventura poderão ter sido as famosas oficinas de Ferreirim cuja proveniência datam dos tempos de Vasco Fernandes (Grão Vasco) cujo maneirismo marcou decisivamente a região, como, sem dúvida, Freixo de Espada à Cinta, conhecida como a vila mais manuelina de Portugal. Uma coisa é certa, a capela de Nossa Senhora da Pedade apresenta um programa iconográfico singular na região, muito em similitude com Lamego e quiçá a região do Oeste minhoto. Já sabemos que a capela foi propriedade do morgado da Torre de Moncorvo, Francisco António, o que nos garantirá a razão de tamanho investimento financeiro para a época e, por outro lado, a existência, na Trancosã, de rendeiros originários de Jales (entre Minho e Trás-os-Montes) e de Cambres (Lamego) provenientes de terras do antigo couto de Leomil. Em 1814 faleceu Maria Brites, mulher do respectivo ermitão, cargo que Manuel Aguiar desempenhava na capela de Nossa Senhora da Piedade, em 1746, entretanto, a capela ainda foi pertença de João Osório de Vieira. Em arquivo não descortinámos documentações que nos auxilie acerca de intervenções nas respectivas capelas, apenas sabemos que já existiam em 1700, por descrição de pároco da diocese de Lamego, da decrição de 1758, em memórias paroquiais e uma alusão a gasto de 5000 reis no registo de despesas da Junta da Paróquia do Souto, por iniciativa do então presidente, Luís Augusto Sobral, da Risca (finais do século XIX). Em relação à capela de Santa Bárbara, no Mozinhos, para além das atrás citadas referências de 1700 e das respectivas memórias paroquiais, há, ainda a memória, não documentada, da eventual intervenção do casal Joaquim António Aguiar (Freixo) e Teresa de Jesus Costa, cuja inscrinção se apresentava no tecto do forro de madeira policromado.
No entanto, tanto uma como outra, foram alvo de profunda transformação no final da década de 1990, que lhe arrancou traços de séculos de história, na sua estrutura arquitectánica e iconográfica. A intervenção foi de tal modo que não podemos estabelecer um plano comparativo, dado que não foram feitos quaisquer registos antes das obras de remodelação.
De forma sucinta, podemos adiantar, de memória, que a capela de Nossa Senhora da Piedade apresentava um chão lajeado e paredes de xisto e passou a ostentar chão de mosaico e paredes de granito (imagine-se num lugar de xisto), a estatuária julgo ser, actualmente, réplica de originais (sabe-se lá onde terão ido parar), os ex-votos parece que foram guardados e alguns dos magnífi-cos óleos dos caixões e de quadros parietais também julgo serem réplicas. As portas e demais madeiras deram lugar ao alumínio, resta a belíssima talha dourada e alguns quadros originais.
Em relação à capela de Santa Bárbara, da tal intervenção de Joaquim António Aguiar não ficou praticamente nada: o tecto foi alteado, a madeira pintada do forro e da parede do altar desapareceram, a ara do altar foi arrancada e substituída por cimento, o soalho deu lugar a mosaico e o mobiliário apodreceu com a voracidade do tempo, quando a preservação não é aplicada, e, como não poderia deixar de ser, a madeira vestuta da porta desapareceu, agora uma insignificante e triste portinha de alumínio dá para as vistas da Póvoa e de Valongo e, mais perto, para a antiga capelinha de São Francisco que já nada deixa mirar. Entre a capela de Santa Bárbara, no cume do monte, nos Mozinhos, e o cerro do monte onde se situou a capelinha de São Francisco, de fronte, na meia encosta, da margem direita da ribeira (rio Bom), intrigantes marcas cavadas nas fragas esperam por alguém capaz de descodificar. São covinhas e traços perpetrados por mão humana cuja datação e leitura não se apresenta ao nosso alcance.
Como nota final, importa esclarecer que pelo facto de nos registos paroquiais as ditas capelas não surgirem como lugar de cerimónia, nomeadamente de baptismos e de casamentos, não significa que aí não tenham tido lugar, pois os sucessivos párocos registavam no livro como efectuados na igreja de São Pedro do Souto, mas para omitir, oficialmente, já que para que tal cerimónia se efectuasse seria necessária uma autorização do respectivo bispo. Ora isso acarretava delongas, burocracias e despesas inconvenientes. Para evitar isso os respectivos padres faziam, à revelia, cerimónias nas capelas, registando-as como decorridas na matriz. Basta lembrarmo-nos que no século XIX o padre Martins era originário da Trancosã e que a família Freixo (Aguiar) deixou por demais vestígios na capela de Santa Bárbara, para memória ficou um simples documento de Francisco Manuel Aguiar de pagamento de impostos, guardado até aos nossos dias na capela. Se nos focarmos na descrição da cerimónia de baptismo de Manuel Jesus Aguiar (meados do século XIX) seremos levados a pensar que só teria sentido no seio da família e naturalmente na capela que administravam. Da capelinha de São Francisco, infelizmente, nada resta de estrutura local: só que se lembra ainda dos muretos e das histórias e lendas terá uma ideia. Todavia, do tempo dos anos de 1920, chegaram-nos firmações de que aí residiu um eremita, zelador da capela e há a certeza de que a estatueta de São Francisco foi levada para Bebeses e permanece, degolada numa casa, no bairro da soalheira; inicialmente esteve na fonte comunitária e o meu estimado amigo Fernando, por acaso, com uma bolada, de brincadeira jevenil, degolou-a. Da primitivíssima capela de Covas (local da fundação da povoação dos Pereiros) restaram pias baptismais, actualmente junto à porta principal da sua matriz, da capelinha de São Francisco resta a estueta, ao deus dará…
  Memórias paroquiais, vol. 35, nº 232, p. 1653 a 1658
Transcrição
  Descrição recolhido on-line
  NÍVEL DE DESCRIÇÃO 189
 Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/GAV/9/1/20
TIPO DE TÍTULO
Atribuído
DATAS DE PRODUÇÃO
1530-05-31  a
DATAS DESCRITIVAS
Souto
DIMENSÃO E SUPORTE
1 doc. (2 f.); papel
HISTÓRIA CUSTODIAL E ARQUIVÍSTICA
Tem uma cópia junto ao documento.
COTA ATUAL
Gavetas, Gav. 9, mç. 1, n.º 20
IDIOMA E ESCRITA
Português e latim.
EXISTÊNCIA E LOCALIZAÇÃO DE CÓPIAS
Portugal, Torre do Tombo, Gavetas, Gav. 9, mç. 1, n.º 20A.
UNIDADES DE DESCRIÇÃO RELACIONADAS
Portugal, Torre do Tombo, Reforma das Gavetas, liv. 14, f. 43V

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/GAV/9/1/20A
TIPO DE TÍTULO
Atribuído
DATAS DE PRODUÇÃO
1772-12-19  a
DIMENSÃO E SUPORTE
1 doc. (3 f.); papel
HISTÓRIA CUSTODIAL E ARQUIVÍSTICA
Este documento encontra-se junto ao original.
COTA ATUAL
Gavetas, Gav. 9, mç. 1, n.º 20A
IDIOMA E ESCRITA
Português e latim.
EXISTÊNCIA E LOCALIZAÇÃO DE ORIGINAIS
Portugal, Torre do Tombo, Gavetas, Gav. 9, mç. 1, n.º 20.
  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/GAV/9/5/27
TIPO DE TÍTULO
Atribuído
DATAS DE PRODUÇÃO
1595-11-09  a
DATAS DESCRITIVAS
Trancoso
DIMENSÃO E SUPORTE
1 doc. (38 f.); papel
ÂMBITO E CONTEÚDO
Inclui os traslados dos autos de posse dos padroados das seguintes igrejas, capela e reitoria:
- Igreja de Santa Maria de Avelãs da Ribeira, termo de Trancoso;
- Igreja de Santa Maria de Alverca, termo de Trancoso;
- Capela de São Miguel, vila de Trancoso;
- Igreja de Santa Maria, vila de Moreira;
- Igreja de Santa Maria, vila de Casteição;
- Igreja de São Salvador, vila de Penedono;
- Igreja de São Pedro, vila de Penendono;
- Igreja de São Pedro, vila do Souto;
- Reitoria do lugar de vale de Ladrões, termo da vila de Marialva;
- Igreja de Santiago, vila de Marialva;
- Igreja de São Lourenço, lugar de Souro Pires, termo da vila de Pinhel;
- Igreja de Santa Maria de Atalaia, vila de Pinhel.
Portugal, Torre do Tombo, Reforma das Gavetas, liv. 15, f. 85 v

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/JFF/A/002/0004/00015
TIPO DE TÍTULO
Atribuído
DATAS DE PRODUÇÃO
1818 a 1818
DIMENSÃO E SUPORTE
1 doc.; papel
ÂMBITO E CONTEÚDO
Autor:
- Naturalidade: Souto de Penedono.
- Morada: Trancoso.
COTA ATUAL
Feitos findos, Juízo dos Feitos da Fazenda, mç. 4, n.º 15
PS. Há quem afirme que a capela da Senhora da Piedade da Trancosã era, então, propriedade de João Osório Veiga Cabral, no entanto, no extenso documento (75 folhas) não descurtinámos qualquer referência, fica o desafio para que outros possam desvendar o mistério. O que a documentação nos mostra é de que a a Trancosã teria 1 morador, em 1537; a capela já existia em 1700, foi pertença de Francisco António, morgado de Torre de Moncorvo; foi também propriedade de João Osório de Vieira; Maria Brites, mulher do ermitão, faleceu em 1714; Manuel Aguiar, em 1746, era zelador (ermitão).
  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento composto
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/MI-DGAPC/E/3/207/17
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1941-03-23 a 1941-05-30
DIMENSÃO E SUPORTE
9 fl.; papel
EXTENSÕES
9 Folhas
CONDIÇÕES DE ACESSO
A consulta dos processos não é imediata, têm de ser sujeitos a tratamento arquivístico prévio
COTA ATUAL
Ministério do Interior, Direcção Geral da Administração Política e Civil, processo X-8/1, NT 1871 (Inc. 2002)
COTA ORIGINAL
Liv. nº. 88-A (X-8/1)

  NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/RGM/C/0006/36696
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1714-10-03  a 1714-10-03
ÂMBITO E CONTEÚDO
Carta. Escrivão dos Órfãos das vilas de Penedono, Souto e Valongo de Azeite. Filiação: Lourenço Cabral Camelo.
COTA ATUAL
Registo Geral de Mercês, Mercês de D. João V, liv. 6, f.395v

  Aqui fica, integralmente, transcrita uma escritura de empréstimo cuja hipoteca poderia representar transferência fundiária, como sucedeu frequentemente na região, justificando-se, assim, um empobrecineto de uns e enriquecimento de outros; o que justifica a formação de médios e grandes latifundiários que ainda nos dias de hoje descendentes atribuem a outras causas, nomeadamente nobiliárquicas. Neste caso a dívida foi paga até Novembro de 1909, mas no caso, por exemplo dos lameiros e regadios do moleiro João Manuel Grelo a Francisco Manuel Aguiar, a hipoteca retumbou na perca do património exarado a favor de Francisco Manuel Aguiar, mesmo sendo compadres. Na transcrição acima, António Manuel Ferreira era marido de Maria da Assunção Aguiar, e, portanto, genro de Francisco Manuel Aguiar e de Teresa de Jesus Costa. Há também as escrituras de compra e venda como, por exemplo, de um lameiro e umas fragas com castanheiros no Rio Bom, segundo a qual Luís Augusto Sobral e Maria da Alegria Carvalho, casados, proprietários, e moradores na Risca venderam ao moleiro Manuel António da Silva, por trezentos mil reis, o que representa, por vezes alguma ascenção social, nomeadamente de moleiros e proprietário de cearas, gados, vinhas e de olivais.
  Este documento pretende ilustrar a ascenção social de um individuo desprovido de qualquer propriedades e que através da emigração, sem passaporte, para o Brasil conseguiu dinheiro soficiente para adquirir pr´dios rústicos de relativa valia.
  Importa aqui fazer menção desta escritura de compra e venda no sentido e ilustrar a decadência dos moleiros do Rio Bom face à concorrência das moagens mecânicas que retiram freguezes aos moleiros dos engenhos de água, mais limitados no tempo anual de laboração e também de menor rendimento. Os últimos moinhos em laboração foram os dos Grelos e da Natividade/ Francisco António Freixo, na entrada da década de 1960. Ainda permaneceram por mais alguns anos um moinho da Ribeira da Póvoa (do Nascimento, familiar de Lúcia do Rio Bom) e o moleiro Mendes do Rio Torto.

Código de referência
PT/TT/RGM/H/204418
Tipo de título
Formal
Datas de produção
1851-03-21 A data é incerta.
Âmbito e conteúdo
Carta. Pároco da Igreja de S. Pedro do Souto de Penedono.
Cota atual
Registo Geral de Mercês, D.Maria II, liv.37, fl.46-47
  Carta. Pároco da Igreja de S. Pedro do Souto de Penedono
Nível de descrição
Documento simples Documento simples
Código de referência
PT/TT/RGM/J/289744
Tipo de título
Formal
Datas de produção
1871-03-29 A data é incerta.
Âmbito e conteúdo
Carta. Pároco da Igreja de S. Pedro do Souto de Penedono.
Cota atual
Registo Geral de Mercês de D. Luís I, liv. 21, f. 224v
  Luís Clemente de Sequeira
Código de referência
PT/TT/RGM/J/291378
Tipo de título
Formal
Datas de produção
1872-11-21 A data é incerta.
Âmbito e conteúdo
Carta. Pároco da Igreja de S. Pedro do Souto de Penedono.
Cota atual
Registo Geral de Mercês de D. Luís I, liv. 24, f. 125v
  1886-10-14 A data é incerta
Âmbito e conteúdo
Carta. Pároco da Igreja de S. Pedro de Souto de Penedono.
Cota atual
Registo Geral de Mercês de D. Luís I, liv. 35, f. 105v
  Carta. Pároco da Igreja de S. Pedro do Souto de Penedono.
Datas 1892-03-10
Código de referência PT/TT/RGM/L/0003/261554
Cota atual Registo Geral de Mercês de D. Carlos I, liv. 3, fl.181
  Emigração: António Joaquim Escudeiro, natural de Penela da Beira, casado, proprietário, em 1912, foi licenciado como agente de emigração, ou seja, angariador oficial de trabalhadores para laborarem no estrangeiro a mando de terceiros. Assim consta em declaração reconhecida notarialmente e confirmado pela seguinte declaração da companhia da Mala Real Inglesa. “Nós abaixo assinados, agentes no Porto, da Companhia da Mala Inglesa, declaramos que Sur. António Joaquim Escudeiro é nosso correspondente em Penela da Beira, concelho e Penedono, para a venda de bilhetes da passagem para os nossos vapores da referida companhia”
Porto, 23 de Abril de 1912
  Na guerra colonial (1959/1974) morreram directamente nas frentes de batalha contra os guerrilheiros autónes independitas, do concelho de Penedono: António Joaquim Cabral (Penedono), Delfim Ramos (Penedono), Edmaro António Rodrigues (Antas), Francisco José Azevedo (Granja), José Augusto Rafael (Ferronha) e José João Aguiar (Penela da Beira). Registaram-se vários feridos e outros com sequelas fatais. No entanto, dos Mozinhos só partiparam Adérito Aguiar e Manuel Ferro, já que Alcides Dinis de Sousa foi refractário; do Rio Torto terão participado pelo menos dois e do Rio Bom há registo de Francisco Freixo que regressou como deficiente, relativamente capacitado para a sua viada activa. Trata-se de um número reduzido se considerarmos que durante a guerra colonial houve um registe de cerca de 9200 mortos e cerca de 30000 feridos, só do continente e ilhas adjacentes; do vizinho concelho de São João da Pesqueira registaram-se, pelo menos, 12 mortes, um dos quais (Luís Vasco Fernandes) natural dos Pereiros, povoação próxima dos Mozinhos e da Trancosã. Do concelho de Sernancelhe, 16 motos; de Vila Nova de Foz Côa, 19 mortos; do concelho da Mêda, 12 vítimas mortais.
  Os peritos: Manuel do Espirito Santo Amaral; Francisco da Ressurreição; Manuel de Jesus Fonseca; (o secretário) Manuel António de Andrade e Costa. Presidente da Junta: Luís Augusto Sobral (morador na Risca); vice-presidente: Manuel de Jesu de Carvalho; vogal: Joaquim do espirito Santo Pesqueira.

  Alunos na Escola do souto:1872 – 26, Até Maio; a partir de Maio 32 – Professor: Joaquim Albano da Silva
1873 – 32, no total – 2 a partir de Dezembro; saíram 4 por causas diversas, para 1874 prosseguem 28.
Na Escola da Póvoa:1873 – 29, 22 entraram em Dezembro, 7 continuaram do ano anterior – professor: Luís António Manuel Ribeiro

  Presidente da Junta – José Rodrigues Veloso; vogal – Francisco Manuel de Aguiar (proprietário, morador nos Mozinhos, casado com Teresa de Jesus Costa, filho de Joaquim António Aguiar e de Maria da Assunção Costa, irmão de Manuel de Jesus Aguiar); vogal – Quirino Augusto de Andrade e Costa.
  Gabinete Germano Fernandes, Vila da Ponte, 10 de Novembro de 1909.
  Julgamos que a relação apresentada compreenderá a área total do território da freguesia (Arcas, Mozinhos, Rio Bom, Rio Torto, Risca, Souto e Trancosã). Em rlação ao território concelhio, correspoderá às então freguesias de Antas, Beselga, Castainço, Granja, Ourozinho, Penela, Penedono, Póvoa e Souto.
  * Idivíduos ausentes deste inventário, mas então existentes, apenas acrescentamos estes de um role alargado que, por qualquer razão, não foram recenseados.
  Os elementos aqui citados foram, segundo a acta em referência, escolhidos para vogais da Junta da Paróquia, critérios não especificados, mas exarados em acta. Manuel de Jesus Aguiar era morador dos Mozinhos, filho de Joaquim António Aguiar e de Maria da Assunção Costa (esta de Bebezes) e irmão de Francisco Manuel Aguiar, ambos nascidos e aí residentes e casados com duas irmãs de Bebeses (Maria das Candeias e Teresa de Jesus, filhas de Joaquim António da Costa e de Josefa Maria).

  Desta lista, elaborada pela administração do município de Penedono, estarão em falta vários elementos residentes nos locais em apreciação (masculinos adultos como na época assim se procedia, ou seja, mulheres, crianças e jovens de menoridade não eram arroladas para efeitos de recenseamento). Onde de se lê José Joaquim Macieira dos Mozinhos, deve-se entender José Joaquim Macena, como repetidamente surge nos assentos de baptismo dos seus filhos. Este censo data de Novembro de 1880, ano em que tinham falecido, entre outros, Manuel António da Costa Peixeira (21-02-1880), casado em primeiras núpcias com Leonor do Nascimento, da qual deixou dois filhos (António da Bernardo da Costa Peixeira, casado com Antónia Margarida Vasconcelos, e Maria dos Anjos da Costa Peixeira, casada com o tal José Joaquim Macena, natural de Custóias) e, entretanto, casado em segundas núpcias com Luísa do Nascimento, da freguesia da Póvoa, porventura, de Bebeses ou do Rio Bom, margem esquerda. Importa aqui referir que várias famílias dos Mozinhos se cruzaram com as de Bebeses e do Rio Bom, mas que surgem agregados à freguesia da Póvoa, por via das suas habitações e respectivos moinhos se situarem na dita margem esquerda do Rio Bom; por exemplo as famílias de apelido Felix, Descalço, Costa e Freixo, nomeadamente. Joaquim António Aguiar, viúvo nesta data, também não consta, apesar de ter falecido posteriormente, ou seja, em 18-08-1881, era pai dos referidos Francisco Manuel Aguiar e Manuel de Jesus Aguiar. Há ainda de referir que João António Aguiar (Freixo), irmão de Joaquim António Aguiar e de José Bento Aguiar, casado, também não foi considerado e porventura residiria nos moinhos do Rio Bom ou nos Mozinhos, morreria mais tarde com 76 anos. José Ramos Costa Peixeira, irmão de Manuel António da Costa Peixeira, naturais do Souto, filhos de Francisco António Costa e de Maria Luísa Peixeira, casado com Umbelina de Jesus, do Rio Bom, está apresentado como jornaleiro, no entanto, todos os registos de baptismo dos respectivos filhos o descrevem como pastor, ora no Rio Bom, ora nos Mozinhos, um dos seus filhos surge posteriormente como morador e pastor da quinta do Beselgo, Rio Bom.

  Atente-se na discrepância de números apresentados nesta amostra fornecida pela administração do concelho e enviada, à data, para o governo civil distrital, actualmente no respectivo arquivo. Para que se tenham verificado tamanhas distâncias de valores finais seriam plausíveis grandes alterações climatéricas cujos efeitos se repercutissem na produção final, dado que o número de oliveiras plantadas e em plena produtividade não se altera assim de ano para ano. Haveria na época, pelo menos, dois lagar em laboração em cada freguesia, talvez no Souto existissem três e ainda um no lugar da Risca. Julgamos que na época a citada administração concelhia funcionava com elevada incapacidade técnica e incompetência operativa, pois julgamos que a generalidade dos actos apresenta essa indicação: uns pecam por defeito e outros por omissão.

  A análise dos dados fornecidos e aqui reproduzidos leva-nos a julgar que, pelo menos os relativos a determinados anos civis, se tenham feito estimativas no lugar de levantamentos objectivos no terreno. Pois, não nos parecem credíveis as oscilações de cabeças de gado lanigere no território. Por outro lado, importa frisar que nas freguesias serranas do Sul a produção de lã preta tenha sido substancialmente superior à branca e, ao invés, nas da beira douro, a Norte, se tenha verificado o contrário. Sabemos que a lã preta tinha mais procura para os tecidos grosseiros de burel cujos pisões abundavam para as bandas de Sátão, Estrela, Montemuro e Caramulo, daí o preço também superior. A partir dos territórios a Norte da Granja e, sobretudo, nas áreas das freguesias da Póvoa e do Souto, o terreno mais acidentado, a vegetação e os hábitos e as culturas agrícolas complementares à pastorícia eram menos propícias a ovelhas e menos procurado o burel. Nas margens das ribeiras e do Rio Torto, a pegar com o concelho de São João da Pesqueira, o xisto tomou o lugar do granito e o carrasco, a urgueira e o rosmano predominam no lugar do pousio do território concelhio a Sul. Embora a ovelha faça parte do quotidiano do camponês do Rio Torto, Bebeses, Rio Bom, Póvoa, Mozinhos, Risca, Trancosã e Pereiros e a lã seja precisosa para as tecedeiras de Bebeses e dos Mozinhos, preferindo, no entanto, a branca nos seus teares manuais, e a cabra o animal melhor adaptado às encostas e à vegetação.

  A relação destes produtos guardada no Arquivo Distrital de Viseu, mostra uma grande confusão gráfica e uma enorme falta de precisão de informação, porventura, terá sido em Penedono por alguém muito pouco familiarizado com a vinha e os lagares. Como é sabido, no concelho, o vinho e a aguardente provinham das áreas das freguesias da Póvoa e do Souto. Nessa relação é feita menção de vinho verde e vinho maduro, mas não nos parece ter sido produzido ali vinho verde. Mais uma vez julgamos que se trará de estimativa, pelo menos à produção relativa a um dos anos civis. Em relação ao hipotético vinho verde, talvez se trate do chamado vinho americano, ou seja, vinho produzido a partir de bacelos, isto é, plantas selvagens, não enxertadas, até há poucos anos da actualidade, chamados porta enxerto, introduzidos como combate à floxera que grassou as vinhas particularmente na região do Douro.

  A nível de produção geral dos concelhos julgamos que se verificam bastantes omissões e imprecisões na caracterização dos géneros, nas quantidades e nas medidas de aferição: o feijão deverá compreender algumas variedades, a castanha está ausente e parece-nos relevante nas áreas de Penedono, Penela, Granja, Castainço e Ourozinho. A batata, em 1904, talvez já tivesse, a par do centeio, um maior incremento nas zonas de Penedono, Antas, Ourozinho e Arcas…
  António Peixeirinha refere-se a António Bernardo da Costa Peixeira, filho de Manuel António da Costa Peixeira, natural do Souto, que foi casar com Leonor do Nascimento dos Mozinhos e aí fixou residência. Manuel de Jesus Sobral era filho de Maria Alegria de Carvalho e de Luís Augusto Sobral, este faleceu em Abril de 1912, o facto de Manuel de Jesus Sobral constar como proprietário, ainda em vida do seu pai, deve-se ao facto de lhe ser doada a Quinta do Vale dos Mozinhos, pelo seu progenitor, como consta na escritura de partilha respectiva, em 1912. Por outro lado, deve salientar-se a escassa lista de homens moradores nas quintas da freguesia do Souto. De facto, desconhecesse o critério da selecção, dado que, nesta época, e até cerca de 1940, todos estes lugares estavam pejados de habitantes. No Rio Bom todos os Moinhos se encontravam em plena laboração e florescia o nascimento da última geração de moleiros que no Rio Bom se fixou. Recorde-se que neste registo, apenas fazemos mensão dos moradores do Rio Bom adstritos à freguesia do Souto, ou seja, os que residiam na margem direita; da outra margem, pertenciam à freguesia da Póvoa e eram inscritos como moradores do lugar de Bebeses. Nesse sentido, da margem esquerda havia na época: quatro moinhos onde morava (por volta de 1930) o casal António Freixo/ Natividade da Purificação, esta filha de João Manuel Grelo e de Maria do Carmo Marques, e outros moleiros de apelido Costa, no total de quatro moinhos, servidos por um açude e um desvio directo do caudal; mais a jusante mais moradores cujo último moleiro se designa por moinho do mouco; seguindo-se o casal Manuel de Jesus Grilo e Cândida Grelo, esta irmã de Natividade da Purificação, ao que consta, um moinho e cortelhos, galinheiro e casa de habitação doada como dote de casamento por João Manuel Grelo e Maria do Carmo Marques; mais a jusante os moinhos e habitações do moinho do Chega à Riba e, por último, os moinhos dos Freixos, bem como casas de habitação, palhais e cortelhos concumentantes a outra habitação e pelo menos dois moinhos da margem esquerda, porventura, a última família a abandonar o Rio Bom, já nos finais da década de 1960.
  Importa, a este propósito, questionar as razões da selecção apresentada em plena vigência do sistema fascista salazarista em que as eleições apenas pretendiam iludir internacionalmente o panorama político, já que não eram autorizados concorrentes alheios ao sistema. No conjunto de uma população que rodaria, porventura, as 10 000 almas, foram recenseados apenas 400 (número redondo); foram excuídos todos os assalariados e indigentes, mulher só professoras primárias; mesmos os homens proprietários ou acólitos do regime, foram em grande parte excluídos cujas razões não são claras, talvez segundo o critério dos seleccionadores.

  João Manuel Grelo, casado com Maria do Carmo Marques, moleiros, ele natural do Rio Bom, ela de Custoias.
  Filho de Manuel de Jesus Aguiar e de Maria das Candeias Costa, sobrinho de Francisco Manuel Aguiar e de Teresa de Jesus Costa.
  No Souto não existia actividade industrial, porventura, José Proença, seria merceeiro, pois para além de agricultores havia o ferrador, o ferreiro, o moleiro, mas como complementar ao amanho das terras.
  Julgamos que era ferrador/ferreiro de forja artesanal.
  José Joaquim de Sousa, natural da Póvoa, morador nos Mozinhos, casado com Filomena Aguiar, avô materno do autor.
  Moleiro, a jusante de Arcas.
  Moleiro, a jusante de Ranhados onde foi constrida a barragem actual.

 Os moinhos das duas margens do Rio Bom foram em maior número, no entanto, esta foi a relação elaborada pelos serviços da Câmara Municipal de Penedono e enviada para o Governo Civil de Viseu, em 1938. Todos os moinhos do Rio Bom, Ribeira da Póvoa/Ponte da Veiga e Rio Torto eram movidos a água, a partir de açudes e diques construídos nos respectivos leitos. Cada moleiro, particularmente no Rio Bom, possuía mais do que um engenho. Utilizavam geralmente uma mó para moer o trigo, outra para o centeio. Em certos casos, como, por exemplo, Francisco António Freixo/ Natividade Grelo, tinham ainda uma mó para o grão (grão de bico e garrobas) e outra para o milho, estes detinham três moinhos (um apetrechado com duas mós) em cadeia cuja levada percorria os engenhos de cima a baixo, desviada a água por um açude a montante e a meio curso por um dique, juntando-se no terceiro moinho e retomando logo o leito ao acabar de mover o engenho do quarto moinho (o primeiro e cimeiro foi de outros moleiros), rente ao rio. Embora esta relação de 1938 refira os moinhos aqui expostos, havia no conjunto das habitações de anteriores engenhos moradores que se dedicavam à agricultura, à pastorícia e às jornas, nomeadamente na quinta da Retorta, destaque-se os do moinho do Bento, do Chega à Riba e os do Freixo, estes nas duas margens, perto dos Mozinhos. No total dos núcleos que se dedicaram à actividade da moagem, no Rio Bom, ficaram conhecidos os nomes dos últimos moleiros/moradores: Manuel Joaquim Gomes/Dolorosa (margem direita, freguesia do Souto, próximo da quinta de Arcas); Lúcia (margem direita); Caldeirão (margem direita); Natividade/ Francisco António Freixo (margem esquerda), freguesia da Póvoa, lugar de Bebese), este faleceu em 1956, mas a viúva manteve-se ainda na década de 1960, falecendo em 1997; Mouco (margem direita); Grelos (margem direita) [João Manuel Grelo/ Maria do Carmo Marques], pais de natividade e de Cândida, mulher de Manuel de Jesus Grilo, o bento; Bento (margem esquerda); Chega à Riba (margem esquerda); Freixos (ambas as margens) [Joaquim Freixo/Mafalda]. No Rio Torto existiram vários engenhos, a jusante dos acima citados, quase todos destruídos com cheias da década de 1960. Na Ribeira da Póvoa, até mais tarde ficaram na memória colectiva mais tardia os moinhos do Guerra, do Mocho e do Nascimento (este o último a deixar de laborar e familiar da família do Rio Bom, a Lúcia).
  As autoridades consideravam acto criminoso, por isso intimavam as grávidas, ilibando desse facto os homens que as engravidavam, geralmente, ou em grande medida, eram proprietários das terras que abusavam das suas assalariadas; quantas vezes coagiam as mais pobres e desprotegidas.
  Uma das meninas, de pai incógnito (considerada ilegítima).
  A menina considerada ilegítima, pelo facto de ser filha de pais não casados pela igreja.
  Arquivo Diocesano de Lamego (dado o mau estado dos documentos relativos aos nascimentos, casamentos e óbitos, dos séculos XVII e XVIII, importa aqui dar conta da larga ocupação nestas quintas: Mozinhos Rio Bom, Rio Torto, Risca e Trancosã, bem como Arcas).
  Este registo poderá ligar-se à família de Maria Lopes, a moleira que em 1728 foi condenada pelo tribunal da inquisição, do qual damos conta mais andiante.
  Trisavô do autor, casou com Maria da Assunção Costa, de Bebeses, pais de Manuel de Jesus Aguiar e de Francisco Manuel Aguiar, bisavô do autor.
  Umbelina de Jesus, casou com José Ramos da Costa Peixeira, do Souto, irmão de Manuel António da Costa Peixeira, foram pastores, entre o Rio Bom e os Mozinhos, entre vários filhos, foram pais de Estrela do Carmo Peixeira.
  Leonor do Nascimento, trisavó do autor; casou com Manuel António da Costa Peixeira, do Souto, filho de Francisco António Costa e de Maria Luísa Peixeira.
  António, filho de José Bento Aguiar Freixo, neto de Francisco António Freixo e de Ana Joaquina Aguiar; padrinho Joaquim Antóno Aguiar (Freixo), irmão de José Bento Aguiar Freixo.
  Aqui, é de notar as designações de mãe solteira, (filho natural) e não pai incógnito, como na geralidade dos registos condizentes, o facto de se referir a Nicolau Veiga e a Manuel Veiga, poderá indicar que se tratava de uma família de relevo local e, assim, o abade condescender no tratamento narrativo. Lembremos que na Trancosã existiu um indivíduo de nome João Osório Veiga Cabral que em 1818 teve capacidade para questionar a autoridade régia em matéria fiscal. Porventura, estaria associado à capela de Nossa Senhora da Piedade, na Trancosã. Ainda relativamente a eventual elite da quinta da Trancosã, vinculada ou não aos Veiga (curiosamente com origens galegas), note-se a família de apelido Martins com várias ramificações de alianças matrimoniais, supostamente, em torno da aglutinação patrimonial; não olvidar também a quetão do registo de óbito de1-11- 1834, o qual informa da morte do Padre José António Martins, natural da Trancosã e sepultado na igreja de São Pedro do Souto, em lugar descriminado. Visto que, na segunda metado do século XX, foram exumadas e trasladadas as ossadas, não é, hoje, possível identificar o respectivo sepulcro, no interior da dita igreja.
  Atente-se a este assento de baptismo de Manuel de Jesus Aguiar filho de Joaquim António de Aguiar e de Maria da Assunção Correia e irmão que com ficou na idade adulta, nos Mozinhos, Francisco Manuel de Aguiar. Não era habitual os padres tomarem o lugar de padrinhos e muito menos de se juntarem, uns como padrinhos e outros como testemunhas na mesma cerimónia, é caso único nesta freguesia. De facto, Joaquim António Aguiar (Rodrigues ou Freixo por parte paterna) ficou associado à capela de Santa Bárbara do Mozinhos, há memória de que teria sido ele o promotor da sua edificação, todavia, descobrimos, no arquivo da diocese de Lamego que a dita capela de Santa Bárabara já existia, por volta de 1700. Assim sendo, poder-se-á admitir que Joaquim António de Aguiar terá, pelo menos, promovido obras de restauro e melhoramento, pois, o tecto falso de madeira, pintado de coloridas paisagens e cenas paradisíacas e edílicas imagens bíblicas, ostentava o seu nome e data. Por incúria dos intervenientes nos finais dos anos do século XX, tudo foi arrancado e modicado, sem que tivessem o cuidado de fotografar antes da intervenção desastrosa. Joaquim António era filho de Francisco António Rodrigues, de Freixo de Numão, e de Ana Joaquina Aguiar, dos Mozinhos; neto materno de Pedro de Aguiar, de Ariola, e de Ana Maria, dos Mozinhos; Bisneto paterno de Joam Rodrigues da Cruz e de Euêmia Aguiar, de Ariola; bisneto materno de Manuel Jorge e de Ana Ribeiro, dos Mozinhos. Ainda a avó do autor deste texto, Filomena Aguiar, filha de Francisco Manuel Aguiar e de Teresa de Jesus Costa, tal como Maria de Lourdes Aguiar Fonseca, neta de Manuel de Jesus Aguiar e de Maria das Candeias Costa, afirmavam categoricamente que tinham sido os seus ascendentes os promotores da capela de Santa Bárbara e, de facto, era essa família que cuidava e respondia pela capela de Santa Bárbara. Mais se afirmava que nos tempos de Joaquim António Aguiar e de Maria da Assunção Correia e, posteriormente, na época dos respectivos filhos Manuel de Jesus Aguiar e Francisco Manuel Aguiar, ambos herdeiros e moradores nos Mozinhos, a conviência com os sacerdotes locais era frequente e as casas sempre abertas a a ofertas e “camesainas”. Seja como for, na verdade o padre Inácio da igreja de São Pedro do Souto baptizou como padrinho e deu nome a filhos de Francisco Manuel Aguiar e de Teresa de Jesus Costa. Há ainda uma questão em aberto cujas provas não são fáceis de demonstrar, ou seja, o património vasto de Francisco Manuel Aguiar e de Manuel de Jesus Aguiar, ao que julgamos, já transmitido de seus pais. É, oralmente, transmitido que era bens do padroado que transitaram para a família, através de aquisição, em asta pública, na comarca da Mêda, após a Revolução Liberal de 1834. Ao que apurámos, documentalmente, Francisco Manuel Aguiar procedia empréstimos pecuniários, mediante hipotecas, foi assim que o seu compadre João Manuel Grelo, moleiro do Rio Bom, casado com Maria do Carmo Marques, perdeu para Francisco Manuel Aguiar uma propriedade no Rio Bom, composta por lameiro, olga, mato e oliveiras, junto do moinho e residência do dito casal de moleiros. Mais tarde, por herança, foi para a filha do casal dos Mozinhos, Maria da Assunção Aguiar, cujo marido, António Manuel Ferreira, natural da Póvoa e morador nos Mozinhos, na última casa, no caminho para os Pereiros, também exercia o papel de emprestador de dinheiro com garantia de hipoteca, disso fazemos prova neste trabalho.
  Aqui, apareceu Maria Escolástica, em vez de Escolástica Maria, mas julgamos que o primeiro nome seria mesmo Escolástica por surgir assim em mais registos, também Ana Chancoa está, por vezes,
Canchoa, mas também nos parece correcto: Chancoa.
  A alusão ao facto de se ter procedido ao baptismo por leigo em casa, dever-se-ia pressupor morte iminete, ou seja, o bebé deveria aparentar morte imediata e assim se baptizava para que não falecesse sem sacramento.
  Francisco Manuel Aguiar que ficou com o seu irmão Manuel de Jesus Aguiar, casando na capela de Santo Amaro de Bebeses com Teresa de Jesus Costa, irmã da primeira e sengunda mulheres de Manuel Jesus Aguiar, respectivamente, Ana do Anjos Costa e Maria das Candeias Costa, ambos se fixar, residiram, foram vogais da Junta da Paróquia do Souto e faleceram nos Mozinhos.
  Luís Augusto Sobral, em idade adulta fixou-se morador na Risca, casou com Maria da Alegria Carvalho, chegou a presidente da Junta da Paróquia do Souto, sendo, entre outras deligências, responsável por obras de reparação da capela de Nossa Senhora da Piedade, da Trancosã (5000reis) e pela colocação do actual portão do cemitério do Souto que tinha sido inaugurado em 1884. Reuniu vasto património rural e faleceu em 1912, na Risca.
  Neste registo foi escrito em data incerta, no canto inferior esquerdo, porventura, pelo Padre José lopes ou, posteriormente, por alguém com acesso directo aos assentos o seguinte: Se é vivo reside na Horta, concelho de Foz Côa.
  De referir que, nesta época a madrinha, Maria da Luz Novas Ferreira, assinou o documento, sinónimo de escolarizada, caso muito raro em Portugal cuja grafia ainda se apresenta mais equilibrado do que a do seu marido, Manuel António Pesqueira, de qualquer modo ambos bastante incipientes. Atentemos aos ascendentes maternos e ao facto de todos serem então proprietários, demonstrando a existência de camponenses de certas posses económicas e instrução superior na região, eventualmente, associados à edificação da capela de Nossa Senhora da Piedade, exemplar único na região, se atendermos à talha dourada e à obra pictórica dos caixotões, bem como a toda a riqueza do interior da ermida que dizem ter sido vandalizada e roubada em várias peças valiosas, nomeadamente em paramentos e utensílios dos sacramentos religiosos. De resto, trata-se de acusações fundadas dado que não faria sentido uma capela daquele nível sem todos os requisitos. As acusações, veladas, eram dirigidas à conivência de sacerdotes da paróquia do Souto, no século XIX ou início do XX de onde não terão lapidado mais devido à intervenção de moradores, mas já depois do desaparecimento da família Martins, da qual havia um padre, ali falecido e sepultado na igreja do Souto e ainda a referência a José Joaquim Martins (1874, viúvo 31 anos), emigrado para o Brasil, com passaporte. Mais atrás, démos conta de registos de outros elementos desta família, rendeiros na Trancosã, chegados de Jales, região de Vila Real, daí, eventualmente, as influências da ormentação encomendada para a capela de Nossa Senhora da Piedade, provavelmente, datada dos finais do seculo XVIII.
  De referir que aparece primeiro, no canto superior direito o apelido do pai como sendo de Aguiar e, na descrição do assento foi exarado Araújo. No entanto, julgamos que se tratou de um lapso do padre visto que o apelido da família era e continua Aguiar.
  Faleceu no Rio Bom, no dia seis de Abril, de mil novecentos e quarenta e dois, deixou, entre outros os filhos: Isaura dos Prazeres Grelo, Cândida de Jesus Grelo, Natividade da Purificação Grelo e Otília Grelo, e ainda a sua mulher, Maria do Carmo Marques, natural de Custoias.
  Faleceu, na freguesia do Souto, concelho de Penedono, no dia vinte e cinco de Agosto, de mil novecentos e quarenta e cinco.
  Note-se neste registo que o escriba omite o nome do marido que abandona a mulher, bem como se limita a fazê-lo em relação aos ascendentes, os padrinhos apenas são referido pelo nome e estado civil, como era hábito, as mães solteiras tinha um tratamento, de algum modo, discriminatório.
  Faleceu em Penela da Beira, viúva, no dia 29 de Janeiro, de mil novecentos e quarenta e nove.
  Terá falecido, quiçá juntamente com a progenitora, pois o pai, Manuel de Jesus Aguiar, veio, posteriormente, a casar com a cunhada, mais nova, irmã de Ana de Jesus Costa, Maria das Candeias Costa.
  Faleceu em Lisboa no dia seis de Janeiro de mil novecentos e quarenta e um.
   Casou no Registo Civil de São João da Pesqueira com Maria Natércia (..?) Fernandes, de Chosendo e faleceu em Vila Nova de Gaia, 16 de Julho, de 1958.
  Faleceu a 8 de Fevereiro de 1944; de notar que o padrinho de baptismo assinou o termo, um dos primeiros a saber escrever na freguesia.
  Eventualmente, o baptizado, Joaquim e a sua mãe, Ana de Jesus Costa, terão falecido, pois Manuel de Jesus Aguiar casou, posteriormente, com a sua cunhada, Maria das Candeias Costa, portanto, irmã de Ana de Jesus Costa, da criança não temos mais informação. Entretanto, Manuel de Jesus Aguiar e Maria das Candeias Costa tiveram uma filha, a quem deram o nome de Ana de Jesus que também faleceu em idade infantil ou juvenil, ou seja, deram à filha o nome da tia e primeira mulher do pai, supostamente.
  Atente.se ao facto de José António de Sobral assinar o termo de baptismo, na qualidade de padrinho, com caligarfia excelente, mesmo sendo descrito com prifissão de jornaleiro.
  Casou com António Freixo, do Rio Bom, onde foram moradores (moinho dos freixos), deixou, pelo menos os filhos: Luísa, Mabília e Joaquim Freixo, este aí residiu, depois de ter casado com Mafalda, de Fonte de Arcada.
  “Averbamentos: enviuvou ontem por falecimento de seu marido José António Proença, anno corrente do registo de óbito nº 120, hoje efectuado nesta conservatória, Penedono 15 de Dezembro de 1956, o (..?) Rua”. “nº 2 faleceu na freguesia do Souto – município de Penedono, pelas dezassete horas do dia sete de Abril do corrente ano. (…) dez de Abril de mil novecentos e sessenta ..”
  Faleceu no Souto a 2 de Fevereiro de 1944.
  Casou com Beatriz dos Anjos, natural dos Pereiros, filha de (?) António e de Mariana Emilia, na igreja dos Pereiros, no dia 1 de Maio, de 1905, falecida a 20 de abril, de 1961; ele faleceu, na Trancosã 13 de Junho, de 1972.
  De notar que o padrinho e avó materno, de Bebese, assinou o assento de baptismo, usando excelente caligrafia. Luísa faleceu na freguesia de registo, segunto averbamento da conservatória de Penedono, a 2 de Junho de 1952. Deixou, pelo menos 3 filhos: Adelaide (casada com José Sousa, do Rio Bom); Maria de Lourdes – Marquinhas, casada 1º casamento com Joaquim Aguiar, mãe de Anselmo e de César, 2º casamento com Augusto Aguiar; Luiz Maria, casado com Maria da Assunção Aguiar, emigrados para o Rio de Janeiro (Brasil).
  Relativamente a estes 2 assento (35;37), trata-se de primos por ambas as parte – 2 filhos de Joaquim António de Aguiar e de Maria da Assunção casaram com 2 irmãs, filhas de Joaquim António da Costa e de Josefa Maria, de Bebeses. No entanto, no Reg. 35, o pároco Inácio assina juntamente com o padrinho materno de ambos, Joaquim António da Costa, e escreve que a madrinha só não o faz por não saber escrever, todavia, no assento 37, o padre escreveu que os padrinhos não sabem escrever, por isso só ele assina: há equívoco numa das afirmações do baptizante, até por que a caligrafia do 1º é perfeita e distinta da do pároco.
  Trata-se do baptismo do avô do autor desta investigação. Porém, já o avô do baptizando surge, por vezes, com o apelido de Peixeira, assim, como o pai deste (António Bernardo da Costa). Porventura Peixeira advém do lado materno de Manuel António Costa que casara nos Mozinhos com Leonor do Nascimento. Certo é que a partir do baptismo deste baptizando (Manuel de Jesus) o apelido Peixeira passou a efectivo, desaparecendo o de Costa. Manuel de Jesus Peixeira casou com Deolinda Abrunhosa, do Vale da Vila e faleceu nos Mozinhos em Dezembro de 1956. Emigrara para o Brasil (12 nos) e deixou 5 filhos.
  Faleceu na freguesia de Ourozinho e m Dezembro de 1957 (Reg.122).
  Casou com José de Sousa Correia e faleceu em Junho de 1964.
  Faleceu em 16 de Novembro, de 1954, na freguesia do Souto de Penedono.
  Casou com Manuel Joaquim na igreja do Souto no dia 5 de Agosto de 1901, enviuvou em seis de Outubro de 1948. Faleceu no dia 5 de Outubro, de 1968, no Souto.
  Faleceu em 8 de Fevereiro de 1940.
  Julgamos que terá havido, da parte do escrivão, engano na data, pelo que este registo (11) ter-se-á efectuado a 18 Fevereiro de 1884.
  Faleceu no dia 1 de Junho, de 1952, nos Mozinhos, deixando 2 filhos e mulher onde todos residiam.
  Faleceu em Penela da Beira, dia 27 de Agosto de 1943.
  Casou civilmente com Maria Joaquina, de 25 anos, filha de Francisco da Paula Sobral e de Josefa. Faleceu no lugar da Risca, freguesia do Souto, em 10 de Abril de 1963.
  Casou com Carlos Augusto Abrunhosa, enviovando em 3 de Janeiro de 1952; faleceu no Souto a 26 de Janeiro de 1968.
  Casou na Igreja da Póvoa, 14-2-1903, com José dos Santos, enviovou, em Lisboa, Novembro, de 1958, falecento em 1975.
  Viria a falecer em data indeterminada; em 1894 já não existia pelo que foi baptizada uma segunda menina, atribuindo-lhe o mesmo nome de Filomena, já na vigência de outro pároco, o padre Joaquim Manuel Guerra, sendo, então padrinhos o avô (viúvo) materno e Luísa do Nascimento, da Póvoa. Casou com José Joaquim de Sousa, da Póvoa, faleceu nos Mozinhos, em Dezembro de 1973, dois dias após o seu marido e deixou 4 filhos, sendo o autor desta investigação neto (filho de Luísa de Jesus Sousa).
  Por qualquer eventualidade, ou facto anómalo, no assento, o referido procurador não assinou o documento.
  Casou no Souto em 1910 com Luís Maria, enviuvou em 1944 e faleceu na mesma freguesia em 1973. Os padrinhos, pastores, eram moradores dos Mozinhos (José Ramos da Costa Peixeira e Umbelina de Jesus, aquele natural do Souto e esta da freguesia da Póvoa).

  Faleceu em 25 de Dezembro de 1953, nos Mozinhos.
  Casou com José da Fonseca Pereira, na igreja do Souto, no dia 20 de outubro de 1906; enviuvou em 4 de Janeiro de 1938; faleceu no Souto em 21 de Março de 1948; os avós (paternos e maternos) residiram nos Mozinhos, sendo os maternos pastores, eventualmente, provenientes do Souto; o padrinho, José Ramos da Costa Peixeira, parente de Manuel António da Costa Peixeira, terá ido para os Mozinhos a quando o casamento deste com Leonor do Nascimento.
  Casou, em segundas núpcias, em 7 de Julho de 1945, com José Augusto Abrunhosa, de Penedono, na igreja desta localidade. Faleceu em 3 de Janeiro, de 1963, pelas 16 horas, em Penedono.
   Com 28 anos, casou, na conservatória dos registos civis, de São João da Pesqueira, com António Joaquim, natural dos Mozinhos, filho de Joaquina da Conceição e de pai incógnito, em 28 de Fevereiro, de 1919. Enviuvou em 1948, dia 1 de Junho, em Luanda (Angola). Faleceu nos Pereiros, dia 22 de Fevereiro, de 1965, pelas 8 horas.

  Faleceu na Risca, em 7 de Novembro de 1936. Deixou os filhos: Joaquim Patrício, Branca, Luís Augusto, Francisco, Arnaldo de Jesus, Judite e Adelina.
  Averbamento: casou com Sebastião Augusto lopes, na igreja da paróquia da Póvoa, no dia 2 de Dezembro de 1905; enviuvou em Dezembro de 1912; Casou (2ª núpcias) com Joaquim Maria Marra, no dia 2 de Julho, de 1915; voltou a enviuvar em 26 de Julho, de 1942; faleceu na Póvoa em Fevereiro de 1978?.
  Casou com Deolinda Abrunhosa (Souto) e faleceu, nesta localidade, em 21 de Julho de 1955, deixou uma filha: Candidinha Aguiar e quatro netos.
  Aos 30 anos, casou com Efigénia da Conceição, natural do Souto, filha de Silvestre José e de Maria do Carmo, na Conservatória de São João da Pesqueira, no ano de 1919; Faleceu, na freguesia da Conceição de Luanda (Angola), em 1948.
  Faleceu, na Casa de Portugal, no Rio de Janeiro (Brasil), em 13 de Fevereiro, de 1967.
  Casou com José Joaquim, em 1908, na igreja de Ranhados e faleceu, viúva, em Ranhados, 1976.
  Adoptou o apelido Custoias, pelo que ficou conhecido e, assim, transmitiu aos seus descendentes, em detrimento dos apelidos de família: Peixeira, por parte da mãe; Macena, por parte do pai. Originário de Custoiias.
  .(note-se que foi a segunda filha do mesmo nome, visto que tinha tido uma irmã baptizada em 1886, esta afilhada do Padre Inácio de Almeida e de Filomena Adelaide do Carmo Almeida, do Souto; teve mais irmãos, mas só chegaram a adultos, constituindo família: Inácio, Júlio, Maria da Assunção e Filomena. Refira-se que apesar do padre Joaquim Guerra afirmar neste assento que os padrinhos não sabiam escrever, isso não corresponde à verdade, dado que Joaquim António da Costa, repectivo avô, tinha baptizado, assinando correctamente outros assentos dos quais tinha sido também padrinho).
  Terá falecido na menoridade, já que não há notícia dela enquanto adulta.
  Pelo exposto no texto, tratar-se-á, naturalmente, de gémeos (registos 22, 23).
  Faleceu naquela data e na referida freguesia, mas no lugar do Rio Bom. Trata-se da margem esquerda do Rio Bom, cerca de 200 metros a jusante do lugar onde nasceu, os moinhos dos Grelos, estes na margem direita e, por isso, da freguesia do Souto. De facto, Cândida casou com Manuel de Jesus Grilo e foram morar para o Rio Bom, ao que consta para lugar pertencente à família dos Grelos; terá sido dote de casamento. Ali residiram e faleceram, deixando quatro filhos: lugar em ruínas e conhecido por moinho do bento, atributo aos dotes de Manuel de Jesus Grilo, curandeiro. Aqui fica,integralmente, o depoimento dado em nota escrita pelo neto Alfredo, de Manuel de Jesus Grilo e de Cândida de Jesus Grelo:” A vida de Manuel Bento – Baptizado pelo senhor arcebispo de Lamego, Manuel Grilo nasceu em Fonte Arcada, concelho de Sernancelhe, em 1906, de uma família pobre e humide, agricultores, pois, com 5 anos apenas, estava em casa, e lá, por acaso, ouviu uma criança a chorar, perguntou, há mal e nada saberá, tornou o choro, e mal veio à porta, encontrou uma criança num cesto, embrulhada num farrapo, admirado, ficou por lhe colocarem ali a criança, talvez uma mãe solteira. Pois não se soube quem era a mãe do bebé. Manuel recolheu o bebé, cuidando dele até aos 10 anos. Depois foi levado para uma instituição, aí deram-lhe o nome de Marcolino, estudou e enriqueceu. Manuel tinha premonições, com 17 anos começou a tratar de maleitas, como, por exemplo, carbúnculo e, assim, tornou-se famoso como curandeiro. O moleiro João Manuel Grelo, do Rio Bom, levou a sua filha Cândida ao médico, mas, sem sucesso, a filha piorava, já acamada, até que, ouviu dizer que em Fonte Arcada havia um curandeira milagroso e incentivaram-no a levá-la lá. Entretanto, Manuel de Jesus Bento, por premonição, desabafou com a sua mãe: vem aí uma rapariga bastante mal, mas eu vou curá-la. A senhora, espantada, pois não enxergava ninguém, nem perto, nem à distância, perguntou: como sabes, se não há aí ninguém? Vai ver brevemente. Posto isto, surgiu o moleiro do Rio Bom com a filha Cândida, montado num jumento, em equilíbrio periclitante, e disse à mãe do bento: informaram-me que aqui curavam a minha filha. Manuel, o bento, chegou, pegou na mão de Cândida, e ordenou: desce, não tenhas medo, fizeram o que tinham que fazer, já voltarás a pé para o Rio Bom, estás curada, o mal que que te atacou já virou costas. Logo ali, e na presença dos demais, Manuel, o bento, afirmou: já encontrei a mulher da minha vida, despedindo-se do moleiro João Manuel Grelo que regressou ao Rio Bom com a filha caminhando, normalmente. A fama do bento, alastrou-se ainda para lá do rio Douro, para lá do Távora e a procura chegava cada vez de mais longe e em maior número. Para tratar doentes acamados levavam-no de cavalo e de outras montadas e ele ia curar, sem hesitação, recebia o que lhe queriam pagar, geralmente, azeite, criação e outros géneros de produção doméstica, de acordo com a vontade e as possibilidades dos doentes. Queimava carbúnculos com chaves em brasa, recomendada determinada dieta e, em três dias, o sucesso era garantido. Casou, de facto, com Cândida, pouco depois do ocorrido episódio, foi morar para o Rio Bom, numa casa com anexos e moinho, já desactivado, logo a ajusante dos moinhos dos Grelos, uma hortas e umas parcas courelas, tudo a título de dote de casamento. Continuou a tratar e trabalhava à jorna na quinta da Retorta, até à morte de Cândida que o deixou viúvo com três filhos menores. Entretanto, foi denunciado como charlatão por motivos alheios ou por invejas dos clínicos da região, a vida piorou imenso, teve de andar furagido da guarda republicana e voltou a curar, livremente, por acção de um indivíduo influente, de Trevões, que por gratidão, testemunhou a seu favor. Em Arcas tratou um acamado por efeitos de rezas e mezinhas cuja cura tinha sido abandonada pelo médico de Penedono, dada a situação clínica efectiva. O pretígio de Manuel Bento, ressurgiu com vigor quando o enfermo se recompôs e apareceu em Penedono e o médico, espantado, o reencontrou saudável, depois do ter dado como praticamente morto (…) entretanto continuou no Rio Bom e acabou por falecer num cazinhoto, em Bebeses (…).”
Aqui fica a pequena resenha do neto, porém outros episódios e mais se poderia aqui narrar acerca de Bento que andava quase sempre descalço, mesmo ceifanda feno sobretudo nas margens do Rio Bom, até a montante da quinta de Arcas, tratou de pessoas e de animais e cabou pobre de acordo com a sua vida em Fonte Arca e no Rio Bom…












  Faleceu enquanto bebé ou adulcente, não havendo mais referência dele.
  Este registo apresenta poucos elementos, não sabemos as causas.
  Casou com indivíduo da povoação do Souto, por violência doméstica, foi obrigada a fugir para Lisboa onde acabaria por viver, deixando então um filho aos cuidados da sua mãe Maria Virgínia, nos Mozinhos; conseguindo posteriormente levá-lo consigo. Faleceu na Rua Nova do Loureiro, em Lisboa.
  Casou com Maria de Lurdes, em 1926; faleceu em 1949, na freguesia do Socorro, em Lisboa.
  Casou com Manoel, em 1925, enviovou em 1995 e faleceu, em 1999, em São Paulo, Brasil.
  Casou com Joaquim Pinho Júnior, em 1940 e faleceu em 1984, nos Olivais, Lisboa.
  Apesar de enunciada a assinatura, os padrinhos não assinaram, efectivamente, dechece-se a razão.
  Apesar de ausência de informação, pelo exposto, tratar-se-á de gémeos.
  Terá falecido na infância ou ainda juvenil, pois não há referência de Luís da Jesus Ferreira como adulta. António Ferreira e Maria da Assunção Aguiar apenas deixaram uma filha, Cassilda.
  Casamentos: primeiro à esquerda entre noivos de Bebeses e do Rio Bom, em 1742; segundo, à direita, a seis de Fevereiro de 1743, casamento de Manuel Gomes, filho de pais sem matrimónio (Bartolomeu Gomes e Maria Pais, da Granja) e de Maria Rodrigues, dos Mozinhos, filha Legitima, isto é, do matrimónio entre José Martins e Maria Rodrigues, dos Mozinhos; terceiro, a vinte e três de Maio, de 1743, o assento de casamento de Manuel Martins, filho legítimo de José Martins e de Maria Rodrigues, dos Mozinhos, com Maria de Aguiar, filha de Manuel Aguiar e de Catarina Francisca, da Trancosã. Eventualmente, deste último casamento, entre Manuel Martins e Maria Aguiar terá nascido Pedro Aguiar, casado com Ana Maria, de Arcas, pais de Ana Joaquina, casado com Francisco António Rodrigues (Freixo) por ser natural de Freixo de Numão e assim adoptou o apelido, em detrimento do de Rodrigues; Pedro Aguiar que faleceu em 1815. Do casamento entre Francisco António Rodrigues (Freixo) e Ana Joaquina Aguiar ficaram, nomeadamente, João António Freixo (ascendente de Francisco António Freixo que casou Natividade da Purificação Grelo, do Rio Bom, e também de António Francisco Freixo casado com Luísa do Nascimento Costa Peixeira, dos Mozinhos, residentes que foram no Rio Bom), José Bento Aguiar Freixo (ascendente de um dos membros do casal Antoninho (do Vale) e Maria Augusta, ambos casados e moradores entre Mozinhos e quinta do Vale dos Mozinhos) e Joaquim António Aguiar (casado com Maria da Assunção Correia, de Bebeses, pais de Francisco Manuel Aguiar e de Manuel de Jesus Aguiar). A tradição oral conta que o casal Joaquim António de Aguiar e Maria da Assunção Correia foram os mandantes da reconstrução da capela de Santa Bárbara dos Mozinhos, no entanto, descobrimos que a capela já existia nos Mozinhos por volta de 1700. Talvez Joaquim António Aguiar tivesse mandado efectuado obras de melhoramento e alterações substanciais.
  Em 10 de Junho de 1839, casamento entre José Bento Aguiar Rodrigues (Freixo), dos Mozinhos, e Luísa do Espirito Santo Sobral, da Trancosã. José Bento, irmão de João António e de Joaquim António, os três viveram nos Mozinhos, julgamos que João António Freixo se terá fixado nos moinhos do Rio Bom, certo é que todos faleceram nos Mozinhos com relativa longevidade, João António morreu viúvo, com 76 anos e Joaquim António Aguiar também enviovou, neste caso de Maria da Assunção Correia, morrendo cerca de um ano após dela, em 1880, deixou dois filhos: Francisco Manuel Aguiar e Manuel de Jesus Aguiar.
  Casamentos (1º documento): Francisco António Sobral e Maria das Candeias, em 15 de Fevereiro, de 1847, ele da Risca, ela de Penela, progenitores de Luís Augusto Sobral o qual viria a casar com Maria Alegria Carvalho, do Souto; documento segundo, casamento entre Joaquim António Aguiar Rodrigues (Freixo), dos Mozinhos, com Maria da Assunção Correia, de Bebeses, em 22 de Junho de 1847. Joaquim António de Aguiar era irmão de pelo menos de José Bento Aguiar Freixo e João António Aguiar Freixo que casaram respectivamente com Luísa do Espirito Santo Sobral, da Trancosã, e Maria Teresa, dos Pereiros.
  Em 2 de Outubro de 1848, casamento entre José Manuel, de Bebeses, e Teresa Josefa, do Rio Bom.

  Aos treze dias do mês de Janeiro de 1849, na igreja de São Pedro do Souto, celebrou-se o casamento de João António Aguiar Rodrigues (Freixo) com Maria Teresa; ele filho de Francisco António Rodrigues (Freixo), de Freixo de Numão e de Ana Joaquina Aguiar, dos Mozinhos, ela filha de Manuel António e de Teodora Maria, dos Pereiros.

  Em 21 de Junho de 1854, casamento de José Ramos da Costa Peixeira, do Souto, com Umbelina de Jesus, do Rio Bom, casal que se fixou nos Mozinhos, pastores.

  A seis de Outubro de 1856, registo de casamento entre Joaquim António, viúvo de Teresa Inácia, e Balbina Rosa, importa atender ao facto de então se verificarem avultadas mortes de mulheres durante ou pós parto, sem qualquer cuidados ou condições técnicas, de higiene e de saúde, numa sociedade onde o povo perante o governo do reino e as administrações locais, só tinha deveres a cumprir e nenhum direito ou regalia social. Geralmente, morriam mães e filhos, mesmo que estes nascessem saudáveis, visto que não haveria quem os amamentasse e cuidasse minimamente.

  Em 26 de Janeiro, de 1857, o registo do casamente entre António Manuel Aguiar, de Alcarva, morador nos Mozinhos, e Ana Joaquina Bastos, dos Mozinhos, foram pais de Gerarda Augusta Aguiar (15-11-1869).
  Pedro Aguiar, casado com Ana Maria, de Arcas, pais de Ana Joaquina Aguiar (ou Ana do Pedro, como por vezes foi referida) que casou com Francisco António Freixo, de Freixo de Numão, penta avós do autor dete estudo.
  Bárabara Maria, casada com Manoel Gregório pais de Maria José, casada com Alexandre José, da Póvoa; estes pais de Leonor do Nascimento, casada com Manuel António da Costa Peixeira, do Souto; por sua vez, pais de António Bernardo da Costa Peixeira, casado com Antónia Margarida Martins Vasconcelos, do Souto; respectivamente pais de Manuel de Jesus Peixeira, casado com Deolinda Abrunhosa, do Vale de Vila, falecidos respectivamente em 1956 e 1994(?), deixando cinco filhos: José Maria Peixeira, Belto (Humberto, segundo registo civil), Maria Adelaide Peixeira, Francisco dos Santos e Belmira de Jesus Peixeira.
  Mãe de Joaquim António de Aguiar e avó de Francisco Manuel Aguiar e de Manuel de Jesus Aguiar.
  Mulher de Pedro Aguiar, mãe de Ana Joaquina, e de Manuel de Aguiar (falecido em 30-10-1841), avó de Joaquim António Aguiar, a sua filha já tinha falecido nesta altura (1834).
  Francisco António Rodrigues (Freixo), viúvo de Ana Joaquina Aguiar, esta, filha de Pedro Aguiar e de Ana Maria, pai de Joaquim António Aguiar. (neste registo de óbito fica omitido o local onde terá sido enterrado, pois, até esta data, sempre se mencionava o interior da igreja de São Pedro do Souto, sabendo que as directrizes administrativas do reino ditavam já a obrigatoriedade de se sepultar os mortos fora das igrejas, sabendo, ainda que o cemitério do Souto só seria inaugurado por volta de 1884, certamente que os corpos continuavam a ser sepultados, segilosamente, no interior da igreja…).
  José Bento Aguiar Freixo, irmão de Joaquim António de Aguiar.
  Maria José, mãe de Leonor do Nascimento que casou com Manuel António da Costa Peixeira, este natural do Souto, irmão de José Ramos da Costa Peixeira, por sua vez, casou com Umbelina de Jesus do Rio Bom e pastor.
  Esta menina de 8 anos, afogada no Rio Torto, Maria Bárbara, era filha de Joaquim Grelo, do Rio Bom, também falecido por afogamento, em 1866, no Rio Bom, encontrado de madrugada. O local descrito, Chão Vermelho, é actualmente propriedade do autor deste trabalho e situa-se junto da margem esquerda do Rio Torto, na passagem (por poldres) para Horta, Costoias, Numão e outras localidades do Douro, via Trancosã.
  Irmão de Joaquim António Aguiar; neto de Pedro Aguiar e de Ana Maria.
  Porventura o primeiro filho de Francisco Manuel Aguiar e de Teresa de Jesus Costa que, apesar de vários filhos, só deixaram quatro: Maria da Assunção Aguiar, Inácio Luís Aguiar, Filomena Aguiar e Júlio Augusto Aguiar.

  Deixou o filho António Bernardo da Costa Peixeira, casado com Antónia Margarida Vasconcelos, do Souto, e a filha Maria dos Anjos Peixeira, casada com José Joaquim Macena, de Custoias.

  No entanto, o registo de baptismo de 4-12-1847, refere o seguinte, quanto aos ascendentes de Escolástica Maria:”baptizou-se Francisco, filho legítimo de Manuel Tavares e de Escolástica Maria, aquele de Cedovim, esta de Terrenho, residentes, na freguesia do Souto (Rio Torto); neto paterno de Sebastião Tavares e de Ana Chancoa, de Cedovim; neto materno de Manuel António da Silva e de Teresa de Jesus, do Terrenho; foram padrinhos João António Manso e Maria Joaquina, de Ranhados; testemunharam Apolinário José Vieira, de Ranhados…”
  O viúvo, Manuel de Jesus Aguiar, filho de Joaquim António de Aguiar e de Maria Assunção Correia, irmão de Francisco Manuel Aguiar, cunhado de Teresa de Jesus Costa, de Bebeses, esta, irmã da falecida Ana de Jesus Costa. Casou, posteriormente, com Maria das Candeias Costa, isto é, o viúvo, Manuel de Jesus Aguiar, casou com a cunhada e, desta, ficaram os filhos: Joaquim António Aguiar, Luísa Aguiar (casou com Bernardino Fonseca, alfaite do Souto, pais de Luiz Maria Fonseca, Adelaida Fonseca, Maria de Lurdes Fonseca), Virgínia Aguiar (casou com Carlos Augusto Abrunhosa, pais de Manuel Abrunhosa e de Joaquim Abrunhosa), entre outros que, eventualmente, emigraram para o Brasil.
  Terá sido casado em segundas núpcias, dado que tinha sido casado com Leonor do Nascimento (falecida em 7-4-1877), com quem terá tido os filhos António Bernardo da Costa Peixeira e Maria dos Anjos Peixeira, entre outros que faleceram em idade menor e é trisavô paterno do autor deste texto.
  Deixou vivos os filhos: Francisco Manuel Aguiar, casado com Teresa de Jesus Costa, e Manuel de Jesus Aguiar, casado com Maria das Candeias Costa, isto é, os seus dois filhos casaram com irmãs respectivamente, filhas de Joaquim António da Costa e de Josefa Maria, proprietários e moradores em Bebese. É trisavó materna do autor deste estudo.
  Eventualmente, terá sido signatário da reconstrução da capela de Santa Bárbara, nos Mozinhos, há memória do seu nome na madeira do respectivo tecto, entretanto, extraído, sem nota devida. Se não foi o responsável ou o mandante da reconstrução, terão sido os seus pais: Francisco António Freixo (aqui descrito como Francisco António de Aguiar, por lapso do pároco) e Ana Joaquina Aguiar (Francisco Freixo/ Ana do Pedro, filha de Pedro Aguiar, como ficaram mais conhecidos). Deixou os filhos: Francisco Manuel Aguiar (bisavô do autor deste texto) e Manuel de Jesus Aguiar, ambos casaram com mulheres (irmãs) de Bebeses e fixaram residência nos Mozinhos e, ainda, foram vogais da Junta da Paróquia do Souto.

Em 1886, o administrador do concelho de Penedono enviou a relação de cemitérios então ali existentes. Refere que o cemitério das Antas é o mais antigo e não precisa a data da sua inauguração; em Castainço não havia cemitério à data, pelo que os enterramentos eram efectuados no interior da respectiva igreja; excepto a paróquia do Souto, as restantes freguesias tinham o respectivo cemitério público a partir do ano de 1877. O Souto só passou a deter o seu cemitério público com o regulamento aprovado a partir de 1884.
Entretanto, recolhemos a seguinte nota: “(…) tenho a honra de levar ao conhecimento de V.ª que hontem, 23 do corrente, fui com o sub-delegado de saúde deste concelho à freguesia do Souto, a requisição da Junta da Parochia da mesma freguesia, designar, e demarcar o terreno para o cemitério público, pois, que nenhum havia n´aquella freguesia, como de facto designei e marquei com o dito sub-delgado, com todas as formalidades da lei e circular nº 3 de 6 de Fevereiro de 1872. (…)”.
 
MAÇO 34
NÍVEL DE DESCRIÇÃO
 Unidade de instalação
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/TSO/0034
TIPO DE TÍTULO
Formal
DATAS DE PRODUÇÃO
1585  a 1816
DIMENSÃO E SUPORTE
84 doc. (233 f.); papel
HISTÓRIA CUSTODIAL E ARQUIVÍSTICA
Em 2010, perante a desorganização encontrada dentro desta unidade de instalação, em virtude da documentação não se apresentar separada em capilhas, os documentos foram separados e acondicionados, tendo as capilhas sido numeradas sequencialmente - que podem conter documentos simples, ou documentos compostos ou macetes - tal como foram os respectivos conteúdos (desde que apresentassem dois ou mais fólios escritos e estivessem desprovidos de foliação original) de modo a possibilitar o mínimo de controlo físico.
Contém documentos truncados.
Este trabalho foi desenvolvido por Maria Filomena de Sequeira Carvalho (Torre do Tombo).
ÂMBITO E CONTEÚDO
Contém documentação pertencente ao Conselho Geral, à Inquisição de Lisboa, de Coimbra, de Évora, de Luanda (Angola) e de Goa.
Compreende certidões – do Fisco da Inquisição de Coimbra -, requerimentos (de Francisco José de Carvalho, médico e familiar do Santo Ofício, do procurador do marquês do Lavradio), bem como a portaria e correspondência do Fisco de Lisboa, e lista de deputados ordinários do Santo Ofício.
Reúne consultas – do Conselho da Fazenda acerca do Alvará das Confiscações, entre outros -, e o alvará régio de 28 de Maio de 1643.
Contempla a carta e cópia do breve de Sua Santidade (1649), a cópia de cartas da Sagrada Congregação, assinadas pelo cardeal Francisco Barberino, o "Papel em que se mostra que o Santo Ofício tem obrigação de recorrer ao Papa", o "Papel que não podia Sua Majestade assinar", pareceres, consulta da Inquisição de Lisboa, "Certidões para não poderem ser censurados os ministros do Santo Ofício", e a cópia da resposta do Cabido de Viseu (1682).
Integra a "Instructio pro formandis/ processibus in causis strigum, / sortilegiorum, et malefeciorum" (1657), bem como documentos relativos a: "De peccato nefando", "Se no Santo Ofício se pode e deve proceder contra o sodomita defunto", entre outros.
Reúne documentos alusivos a Manuel de Brito e Meneses, fidalgo e juiz de Fora, nomeadamente certidão de diligências do Fisco, entre outros.
Inclui o requerimento de frei Bernardo de São José, cantor mor no Mosteiro de Alcobaça, a solicitar autorização para imprimir o calendário da sua reza para o ano 1710, e licença dada por frei Paulo Boaventura (1709).
Contém correspondência enviada e expedida para a Inquisição de Coimbra e de Lisboa, alguma acerca do apuramento do número de familiares existentes na vila de Marialva e seu termo, outra sobre a criação dos familiares na vila de Penedono e seu termo, bem como traslados - de culpas de presos evadidos da cadeia de Bragança para Galiza - que foram mandados aos inquisidores de Coimbra, por ordem do bispo de Miranda (1585), inclui lacre.
Compreende a certidão do grau de bacharel e da licenciatura em Filosofia passada a pedido de João de Távora Leitão Souto Maior, pelo secretário da Universidade de Coimbra (1777).
Contém o parecer da Inquisição de Lisboa, acerca da consulta do Conselho da Fazenda sobre a dívida de Rodrigo Álvares - preso nos cárceres - a Luís Vaz de Resende, requerente, relativamente à carga transportada em navios fretados, com destino à ilha de São Miguel (1627).
Integra o índice de testemunhas denunciantes (poderá eventualmente, pertencer a um processo crime da Inquisição), inquirições, visitação, denúncia do crime de bestialidade, rascunho sobre as injúrias ocorridas no altercado entre o inquisidor de Coimbra e um réu, e ainda a lista das pessoas despachadas para poderem sair no primeiro auto.
Contempla a cópia da censura feita ao folheto intitulado "Sentença de Proscrição que contra D. Bacalhau alcançou D. Sardinha" incluindo o formulário para ser remetido ao Desembargo do Paço (1816), correspondência de Manuel Correia da Fonseca enviada a frei Joaquim Carvalho, e o parecer deste último, acerca dos nove volumes da “Histoire de la Revolution” do autor Fantin Desodoards.
Inclui ainda a carta de José da Silveira Zuzarte para Manuel Correia da Fonseca - a informar que a Mesa do Desembargo do Paço manda remeter as obras pedidas pelo Tribunal do Santo Ofício -, bem como pareceres sobre "Cours de Moral á l’usage des jeunes demoiselles", "Cours d’education" por Hubert Wandelaincourt, entre outros.
Contém o requerimento a solicitar a impressão do "Diálogo entre o Gato e o Rato", e também o requerimento de Joaquim de Pina a solicitar licença de impressão da comédia "Eneas no Lacio em Grilhões de Amor prisioneiro", e as licenças dadas por frei Francisco de Sales, do Convento da Santíssima Trindade de Lisboa (1804).
Inclui documentos de receita e despesa: receita das mercadorias da portagem do Porto (1684-1685), arrendamento de um casal feito a António Mendes da Costa, recibos, quitações, declarações de rendeiros do pagamento da dívida de foro, contrato de venda de bens na vila de Santa Marinha, despesa das obras das casas da Inquisição de Évora – féria dos carpinteiros, rol das tintas -, carta de Amorim para João Colaço Ramalho sobre despesa, entre outros.
Integra o orçamento relativo à reparação do edifício da Inquisição de Coimbra, apresentado por Mateus Vicente de Oliveira, por ordem da Inquisição de Lisboa (1761).
Contém o requerimento de frei António da Nazaré, no Convento de Santo António da Figueira, relativamente ao testamento de Jerónimo de Bastos, cónego na Sé de Coimbra, bem como licença requerida (1647).
Compreende a certidão de cursos académicos passada ao requerente Luís de Azurara, filho de Gaspar Lobo de Azambuja, natural da vila de Montemor-o-Velho, pela Universidade de Coimbra (1654, bem como a certidão tirada no Brasil, por António Fernandes Biscaínho sobre um pouco de açafrão que levou de Francisco Soeiro de Albergaria, o qual ardeu e se perdeu (1656).

Reúne minutas de formulários da "Forma de ratificar", do relatório dos réus presos que se pratica na primeira audiência, das inquirições tiradas no Santo Ofício, bem como apontamentos genealógicos de Joaquim e de sua mulher Delfina Cândida, entre outros.
Integra a declaração sobre o recebimento de uma carta do comissário do Santo Ofício para ser enviada ao padre António Correia, pároco do Presídio de Moxima, em Luanda (1793).
Contempla ainda, requerimentos do padre frei Bernardo de Nossa Senhora e Meneses, deputado do Santo Ofício da Inquisição de Goa, e certidão passada pelo notário Matias Damião da Silveira, em Goa (1800).
COTA ATUAL
Tribunal do Santo Ofício, mç. 34


  Processo de Maria Lopes
Nível de descrição
Documento composto
Código de referência
PT/TT/TSO-IC/025/00061
Tipo de título
Formal
Datas de produção
1728-02-19 A data é certa a 1728-05-20 A data é certa
Dimensão e suporte
74 f.; papel
Âmbito e conteúdo
Estatuto social: cristã-velha
Idade: 35 anos
Crime/Acusação: heresia
Naturalidade: Rio Torto, freguesia de Souto de Penedono, bispado de Lamego
Morada: Rio Torto, freguesia de Souto de Penedono, bispado de Lamego
Pai: Daniel Rodrigues, moleiro
Mãe: Maria Lopes
Estado civil: casada
Cônjuge: Gaspar Rodrigues, moleiro
Data da prisão: 02/03/1728
Sentença: auto-de-fé de 09/05/1728. Abjuração de veemente, degredo para o couto de Castro Marim, por três anos, instrução na fé católica, penitências espirituais, pagamento de custas.
Cota atual
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 61
 
Neste trabalho foram seguidas as regras de transcrição do padre Avelino Jesus da Costa: Normas gerais de transcrição e publicação de textos modernos, 3ª ed., Braga, 1993.
- Foram actualizadas as maiúsculas e minúsculas
- Desdobraram-se as abreviaturas sem fazer especificação das letras omissas
- Separaram-se as palavras indevidamente unidas utilizando o apóstrofe para as elisões
- Manteve-se a grafia do y
- Colocou-se (…) para assinalar todas as dúvidas resultantes, quer por falta de nitidez do original quer por dificuldades de leitura.
- Utilizou-se [ ] quando foram introduzidos elementos que não se encontram no documento mas se tiram pelo sentido da palavra ou frase.
- Colocou-se (sic) após algumas palavras com grafia incorrecta, significando que a palavra foi transcrita exactamente como está no documento.
- Colocou-se entre < > as palavras entrelinhadas ou escritas à margem do documento.
- Colocou-se (?) a seguir a qualquer palavra de leitura duvidosa
- Suprimiram-se as consoantes duplas iniciais
- Manteve-se a numeração romana
  NOTA: pontuação existente no documento original.
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